BIODIREITO E TRANSGENERIDADE: A VIVÊNCIA EDUCACIONAL DAS MULHERES TRANS SOB A ÓTICA DOS DIREITOS HUMANOS CAMILA PINA BRITO UESB EMILLE VASCONCELOS DO ROSÁRIO UNIME MARISTELA MARTINS DE SOUSA ALMEIDA UESC RESUMO Este trabalho objetiva discutir, por meio de pesquisa bibliográfica, acerca do impacto da transfobia institucional na vivência educacional das mulheres trans. Para tanto, traçará uma discussão acerca das identidades de gênero dissociada da perspectiva patologizante, apresentará a realidade jurídica das pessoas trans no Brasil e relacionará com a vivência educacional da referida população para, por fim, defender que o Direito a Educação tem sido negado às mulheres trans. Palavras-chave: transfobia institucional; identidade de gênero; realidade jurídica. 1 INTRODUÇÃO A educação, segundo determinação constitucional, é um direito de todos e dever do Estado e da família e deve ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho 1 (BRASIL, 1988). A responsabilidade do Estado não se encerra na garantia do acesso isonômico à educação, é seu dever promover um ensino de qualidade, que, por meio do respeito (art. 53, II, da Lei n. 8.069/1990) às pluralidades, garanta a permanência de todas e todos nas escolas (BRASIL, 1990). 1 Artigo 205 da Constituição Federal de 1988.
Parcela significativa da população tem sido privada da educação (acesso e permanência), apesar do reconhecimento por parte dos ordenamentos internacionais e brasileiro da sua importância, enquanto direito humano, fundamental e social 2. Por meio de pesquisas qualitativas e recolhimento de dados provenientes de diversas ONG s, secretarias de estado e órgãos públicos, Ceccon e Mori (2013) constataram que 5% das travestis e transexuais permanecem nas escolas. Sem formação educacional e profissional, a prostituição é o único meio de sobrevivência vislumbrado por 90% das mulheres trans. Tão alto índice de evasão/expulsão escolar não pode ser ignorado. Não faltam relatos dos sofrimentos vividos pelas mulheres trans nos espaços escolares, as/os professoras/es e colegas que se recusam a adotar os nomes sociais, a agressões diárias, proibição de utilização do banheiro feminino e ameaças (e concretização) de estupro nos banheiros masculinos. Enquanto isso, o Estado permanece omisso, os legisladores não promulgam lei que puna crimes motivados pela identidade de gênero; o uso do nome social nas escolas e nas universidades estaduais não é obrigatório; as organizações médicas tratam a transexualidade como um transtorno mental (CID 10 F 64.0); as decisões judiciais condicionam a modificação do prenome no Registro Civil a critérios normativos; não são desempenhadas políticas públicas eficazes voltadas para a população trans. Em uma atitude que Berenice Bento 3 denominaria de cidadania a conta gota, o Ministério da Educação anunciou que as/os candidatas/os transgêneras/os poderão usar o nome social no ENEM de 2014, para tanto, disponibilizou-se um número para o qual a pessoa trans deveria ligar e manifestar o desejo de ser identificada pelo nome social. Contabilizou-se que cerca de 70 candidatas trans solicitaram a aplicação do direito, um número baixo, levando-se em consideração que se trata de uma seleção nacional, o que não é uma surpresa, uma vez que o percentual de pessoas trans no ensino superior é baixíssimo. Diante da obscuridade a que está imersa as realidades trans, desenvolver-se-á este trabalho, com o objetivo de, a partir da discussão acerca de suas vivências no ambiente formal de educação, buscar compreender como os tratamentos jurídico e médico dados à transgeneridade, a que denominaremos de transfobia institucional, nega para essas mulheres, 2 Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 3 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=z6om-bougwo.
não apenas o direito à educação, mas também o direito a viver de forma plena a sua humanidade. 2 GÊNERO EM TRÂNSITO A declaração feita por um profissional perante a tela de um aparelho de ultrassonografia de que o ser em formação refere-se a uma menina ou a um menino é um ato performativo que inaugura o encadeamento de ações que terão o poder de construir alguém como um sujeito de sexo e de gênero (LOURO, 2013, p. 32). Tal declaração será ratificada inúmeras vezes por porta-vozes do Estado para que a performance adquira um efeito naturalizado. O gênero pode ser compreendido enquanto escolha, porém não se trata de uma decisão plenamente livre. A limitação da escolha está no anúncio estatal reiterado que define o ser humano enquanto macho/homem ou fêmea/mulher (BUTLER, 2010). O sujeito pode buscar a ressignificação das normas existentes, subverter o gênero que lhe foi imposto como conseqüência imediata do sexo designado, contudo tal desvio implicará em punições morais, sociais e legais. (LOURO, 2013), onde a partir de então ele será hierarquicamente inferior na medida em que se afasta do homem cisgênero masculino branco cristão. A definição social dos órgãos sexuais está longe de ser apenas um registro de propriedades naturais, diretamente expostas à percepção. Ao se disseminar, na Idade Média, a ideia de que a vagina representava um falo invertido, consolidou-se o pensamento científico de oposição entre o positivo e o negativo, o direito e o avesso, o superior e o inferior ; e o princípio masculino foi tomado como medida de todas as coisas (BORDIEU, 2002). Nessa perspectiva, goza de menos compreensão social a pessoa que recusa o privilégio do masculino em prol de um processo de autoidentificação como mulher em uma sociedade em que ser homem é visto como a maior dádiva biológica. As pessoas trans representam as maiores contestadoras do condicionamento determinista do gênero ao sexo, uma vez que, por meio de suas autoidentificações, que podem
ou não envolver transformações corporais, visam viver e ser identificadas como pessoas do sexo oposto ao designado. Nas palavras de Bento (2012, p. 39): A transexualidade e outras experiências de trânsito entre os gêneros demonstram que não somos predestinados a cumprir os desejos de nossas estruturas corpóreas. O sistema não consegue a unidade desejada. Há corpos que escapam ao processo de produção dos gêneros inelegíveis, e ao fazê-lo se põem em risco porque desobedecem as normas de gênero; ao mesmo tempo revelam as possibilidades de transformação dessas mesmas normas. A identidade de gênero, assim como as demais dimensões da vida humana, tem forte controle da Medicina e do Direito, que vem sendo os espaços catalisadores da demanda trans (VENTURA, 2010, p. 17). 2 REALIDADE JURÍDICO-SOCIAL DAS MULHERES TRANS A pluralidade vislumbrada nos seres humanos também ocorre entre as pessoas trans, contudo a demanda que se destaca em tal grupo refere-se à possibilidade de viver de acordo com o gênero com o qual se compreende, que destoa do sexo que lhes fora designado ao nascer. Para tanto, é necessária a adoção e recepção pela comunidade de um prenome consonante com a aparência alcançada. Ocorre que a alteração no registro civil depende de autorização judicial, que, para ser conseguida, a pessoa trans deve passar por uma cirurgia de readequação de sexo. A mudança de sexo não depende apenas da vontade da pessoa, é necessário declaração médica confirmando que ela é portadora de um transtorno psíquico (o transexualismo) que persiste por, no mínimo, dois anos, para que tenha acesso aos procedimentos hormonais e cirúrgicos, entre os quais, inclui-se a transgenitalização (VENTURA, 2010). Observa-se ainda maior dificuldade de alteração no registro civil do sexo que, para o ordenamento pátrio é um elemento indisponível e, portanto, de natureza imutável. Ou seja, após passar por dois processos a pessoa trans mas será mantida em uma zona discriminatória ao ter em seu registro um sexo divergente do prenome e da sua aparência ou constar de forma expressa na sua certidão de nascimento o termo feminino/masculino por transexualismo (VENTURA, 2010, p. 21).
Recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul inovou com o entendimento de que, independente de realização de cirurgia de transgenitalização, as mudanças do nome e do sexo no registro civil devem ser asseguradas as pessoas reconhecidas socialmente como transgêneras (CONSULTORJURÍDICO, 2014). 4 A ausência de regulamentação mantem a população trans em grande insegurança jurídica. Em que pese à decisão do TJ/RS, nota-se que os direitos são garantidos, ainda que limitadamente, às/aos transexuais oficiais, que são as/os que adotam o discurso patológico e se submetem aos procedimentos médicos e legais, às/aos demais, aquelas/es que não tem interesse ou acesso a uma cirurgia de transgenitalização, nega-se qualquer possibilidade da vivência da personalidade e da cidadania. A sociedade é binária, ou seja, as estruturas são voltadas para homens e mulheres cisgêneras 5, aos corpos que atravessam a fronteira da biologia não são oferecidos espaços de conforto. Os banheiros, as enfermarias, por exemplo, são rigidamente divididos em feminino e masculino, e as/os transgêneras/os não são bem-vindas/os em nenhum dos lados. O reconhecimento social da identidade da pessoa é fundamental para construção da sua autoestima, dignidade e cidadania, trata-se do elemento mais importante de identificação, tratando-se, portanto, de um direito humano. As pessoas trans, ao migrarem da categoria em que foram inseridas originariamente para outra com a qual se identificam, optam por um nome social a ser utilizado nas relações cotidianas, em contraponto ao nome civil. No Brasil, existem diversas regulamentações com o objetivo de garantir o respeito ao nome social da pessoa trans nos órgãos públicos, resultado da atuação dos movimentos sociais trans e LGBT, bem como de grupos sensíveis à luta. Cita-se a Portaria Conjunta SAEB/SJCDH n. 001, aprovada em 2012, que garante aos servidores baianos a utilização do nome social nos atos, procedimentos e processos da Administração Pública Direta, autárquica e fundacional (COUTINHO, 2012). 4 Disponível em: < http://s.conjur.com.br/dl/tj-rs-libera-alteracao-registro.pdf>. 5 Um indivíduo é dito cisgênero (do latim cis = do mesmo lado) quando sua identidade de gênero está em consonância com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer, ou seja, quando sua conduta psicossocial, expressa nos atos mais comuns do dia-a-dia, está inteiramente de acordo com o que a sociedade espera de pessoas do seu sexo biológico. Dessa forma, o individuo cisgênero é alguém que está adequado ao sistema bipolar de gêneros, em contraste com o transgênero, que apresenta algum tipo de inadequação em relação a esse mesmo sistema (LANS, 2013).
3 VIVÊNCIAS TRANS NOS ESPAÇOS FORMAIS DE EDUCAÇÃO No que se refere aos espaços educacionais, o Conselho Estadual da Educação, em 2011, aprovou o parecer que concede às/aos transexuais e travestis a utilização do nome social no ambiente escolar de ensino fundamental, médio, bem como nas universidades estaduais; direito este estendido às pessoas cisgêneras portadoras de nomes incomuns (NOTICIASTERRA, 2011). Contudo, o referido parecer trata-se de uma orientação da política estadual no que concerne ao tema, padecendo ainda de legislação que determine o respeito ao nome social. Os Direitos Sexuais passaram a compor a pauta dos Direitos Humanos, isto é, o exercício de forma digna e plena da sexualidade, orientação sexual e identidade de gênero. No Brasil, não se pode dizer que as pessoas trans tem exercido o direito a sua identidade de forma digna. Além de uma série de atitudes sociais discriminatórias, o silêncio do Estado diante dessa parcela da população (ausência/deficiência de leis e políticas públicas) pode ser encarado como o exemplo mais grave de transfobia. A transfobia institucional, discriminação empreendida pelas estruturas de poder, é a principal responsável pelo afastamento das pessoas trans dos espaços formais, sendo-lhes negado de forma velada o acesso a direitos humanos e fundamentais, como a educação, o que se faz sentir através do alto índice de evasão escolar da população trans e do pequeno número nos cursos de graduação e pós-graduação. Importante problematizar o termo evasão escolar, uma vez que se observa um desejo de eliminar e excluir aqueles que contaminam o espaço escolar, o que faz com que Berenice Bento, prefira utilizar o termo expulsão, enquanto, Luma Nogueira de Andrade, intitula, sob o mesmo fundamento, de evasão involuntária (ANDRADE, 2012). Oferecer dados acerca da vivência escolar das pessoas trans é uma tarefa ainda delicada. A transgeneridade está envolta em uma profunda obscuridade, há grande confusão entre os conceitos de identidade de gênero e orientação sexual 6 que, nas palavras de Ceccon e Mori (2013) virou uma sentença de invisibilidade aos transexuais. 6 Identidade de gênero - o(s) gênero(s) que uma pessoa reivindica ou percebe em si mesma, e que pode(m) ou não estar de acordo com as premissas pênis-homem e vagina-mulher, incluindo aí pessoas cuja genitália não se restringe ao binário de pênis e vagina. Orientação sexual refere-se à atração emocional, romântica, sexual e afetiva que uma pessoa possa ter por outra. As diferentes orientações sexuais se referem, geralmente, ao sexo
A vivência das mulheres trans sofrerá variação de acordo com o grupo racial ao qual pertencer, a opressão é vivida pelas mulheres trans negras de forma interseccional, recaindo sobre as mesmas o racismo, a misoginia, a transfobia e o classismo, o que tem impactos, tanto nos níveis de escolaridade, quanto nas possibilidades de participação no mundo do trabalho. As mulheres trans, assim como as negras, suportam a sua hipersexualização, objetos do prazer alheio, muitas vezes compreendidas como sinônimo de profissional do sexo, cuja humanização e capacidade intelectual precisam ser constantemente provadas, ou seja, a vivência educacional também lhes é negada. Tratando-se de mulheres trans negras, forma-se a teia de opressões em que, ao lado da transfobia e do sexismo, opera o racismo, o que faz da sobrevivência no espaço acadêmico uma tarefa extremamente penosa. 4 CONCLUSÃO Em que pese o reconhecimento do ambiente escolar como um dos mais difíceis para pessoas transgêneras, pois a rejeição, que também se vislumbra nos demais setores da sociedade, é vivida diariamente durante anos, não se pode apontar os professores e colegas como os únicos vilões da história. É preciso compreender que se os/as professores/as se negam a chamar as/os alunas/os trans pelo nome social, grande parte da responsabilidade é do Estado ao se omitir na criação/aprovação de normas que obriguem o uso do nome social nas escolas, criminalizem a prática da transfobia ou estabeleçam Políticas Públicas de tolerância à diversidade. Enquanto o Estado invisibilizar o grupo mais marginalizado dentre todos, a prática educacional vivida pelas pessoas trans será a da pedagogia do insulto e o único espaço que lhes será socialmente oferecido será o armário. desta pessoa-desejada (homo, hetero, bi, ou assexuais). A orientação sexual é independente da identidade de gênero que uma pessoa pode ter embora possa haver interações entre elas.
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