FIGURA 18 -! Estação Total Utilizada no Levantamento Topográfico. FIGURA 19 -! Área de Alagamento, Antigo Rio Carahá. Fonte: Acervo do Autor (2016)

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL NÍKOLAS RICARDO PLATCHEK CALOMENO

Prof. Dr. Luciano dos Santos Rodrigues EV-UFMG. Contato: Telefone: (31)

IDENTIFICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO. NÚMERO DE CADASTRO DA ENTIDADE NO MUNICÍPIO (Preenchido de acordo com o Relatório de Números Cadastrais / IBGE)

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ESGOTO DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2016

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS 2015

RELATÓRIO TÉCNICO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DO ESGOTO SANITÁRIO

GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO - GALEÃO. Pedro Masiero Jr.

Introdução ao Tratamento de Esgoto Sanitário. Daniel Costa dos Santos Professor DHS/PPGERHA/UFPR 2017

Química das Águas - parte 3b

Saneamento Urbano II TH053

PROJETO TÉCNICO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DO ESGOTO SANITÁRIO

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

9 Tanques sépticos e tratamentos complementares

CC-MD-18 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO ETE Escola Lygia Maria

05/06/2012. Petróleo e Gás Prof. Sabrina

Tratamento de Efluentes Sanitários em Regiões Turísticas: alternativas para alta e baixa temporada

ATIVIDADES INDUSTRIAIS. Sempre que julgar necessário a FMMA solicitará informações, estudos ou informações complementares.

PROCESSO DE TRATAMENTO

Steven David Sodek. Engenheiro Civil MEng CEng MICE MAUÁ 11/06/13

17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro. Aproveitamento Energético com Biogás Beatriz Blauth Schlobach

DESEMPENHO DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO PELO PROCESSO DE LODOS ATIVADOS OPERANDO POR BATELADA

Química das Águas - parte 3

TRATAMENTO DO EFLUENTES

BLOCO 05 SISTEMA DE COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO DO DISTRITO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DA ENTIDADE

Documento Síntese da 1ª Oficina de Trabalho sobre Operação de Tratamento de Esgotos Sanitários da Câmara Temática de Tratamento de Esgotos da ABES

MOGI MIRIM RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO MUNICÍPIO DE

AGÊNCIA DE ÁGUA PCJ PARECER TÉCNICO Nº: 02/2007. Assunto: SOLICITAÇÃO DE ABATIMENTO DO VALOR DBO IDENTIFICAÇÃO

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

Aula 21 Sistemas individuais de tratamento de esgotos

Sistemas de Esgotamento Sanitário do Município de Cariacica. Região Metropolitana da Grande Vitória/ES ANEXO IV OBRAS DA CESAN

Aluna do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Cerro Largo/RS 3

BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO. Rodrigo Amado Garcia Silva. Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD

Influência das condições operacionais na eficiência de Estações de Tratamento de Esgotos.

Sistemas de Esgotamento Sanitário. Ernani de Souza Costa Setembro de 2016

HYPOCAL ALTERNATIVA VIÁVEL AO CLORO GÁS NO TRATAMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº XXX ANEXO INVESTIMENTOS DA CORSAN

O PROJETO CIDADE DO POVO. Rio Branco - AC, 26 de julho de 2012

TRATAMENTO DE LODO GERADO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

, ou

PHA 3203 ENGENHARIA CIVIL E O MEIO AMBIENTE. Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de Souza

, ou

Purificação das águas: tratamento de esgoto

AVALIAÇÃO DA APLICABILIDADE DE UM SISTEMA ALAGADO CONSTRUÍDO DE ESCOAMENTO VERTICAL PARA O TRATAMENTO DE LODOS DE CAMINHÕES LIMPA-FOSSA

03 - EFLUENTES LÍQUIDOS

TIPO DE REATORES

AMERICANA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R3 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades

SAAE Serviço autônomo de Água e Esgoto. Sistemas de Tratamento de Esgoto

ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO POR ZONA DE RAÍZES (ETE)

SENAI SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO CNPJ: / MEMORIAL DESCRITIVO

Tratar os efluentes significa reduzir seu potencial poluidor através de processos físicos, químicos ou biológicos, adaptando-os aos padrões

Conceitos básicos de um sistema de esgotamento sanitário

TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (LOB1225) G Aula 6 Níveis, operações e processos de tratamento de esgotos

BIOFIBER. ETEs COMPACTAS VERTICAIS

MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO MPS MÓDULO 09.5 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE SANEAMENTO SUSTENTABILIDADE

SALTO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R2 Não Conformidades

Eficiência Operacional: Estações de Tratamento de Esgoto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO

SANEAMENTO BÁSICO RURAL "SISTEMAS DE TRATAMENTO POR ZONA DE RAIZES (WETLANDS) PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E EXEMPLOS DE SISTEMAS" Altair Rosa

INFORMATIVO TÉCNICO MULTIBIODIGESTOR L

8 Tratamento de efluentes líquidos

SANTA BÁRBARA D OESTE

Quem Somos. Localizada em Brasília, a empresa dispõe de toda a estrutura necessária para atender seus clientes em todo o território nacional.

(Publicado no Minas Gerais em 11 de maio de 2011) São requisitos para habilitar um município a receber o Prêmio ICMS Melhor Performance:

MUNICÍPIO DE SETE LAGOAS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo

3.6 LEOPOLDINA Sistema Existente de Abastecimento de Água

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL JORGE EMANUEL BATISTA MUNIZ

ATIBAIA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R2 Não Conformidades

SISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO SANITÁRIO

Aula 5: Química das Águas Parte 3b

Aula 5: Química das Águas Parte 3b

II-480 PANORAMA DA COBERTURA DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS DE UM MUNICÍPIO NO ESTADO DE MATO GROSSO

REUSO DE ÁGUA. Otimizando custos e gerando economia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ESGOTO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

CONCEITOS GERAIS E CONCEPÇÃO DE ETEs

EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS

Marina Andrada Maria Pesquisadora em Tecnologia, DSc

Avaliacao do Corrego Campestre Apos a Implantacao da ETE do Municipio de Lins-SP. Ferreira Rina, Carlos

I ENCONTRO DAS ÁGUAS. 13 a 15 de maio de Campo Grande MS

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO. Eng.º EDUARDO PEREIRA LUIZ DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

CATÁLOGO DE PRODUTOS. Indústria MEIO AMBIENTE. (71)

CONTRIUIÇÕES INDEVIDAS DE ÁGUAS PLUVIAIS EM TRECHO DE REDE DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO AFLUENTE À ETE MANGABEIRA EM JOÃO PESSOA-PB

G A N A I N D S O L U Ç Õ E S A M B I E N T A I S C A T Á L O G O D E P R O D U T O S

1) Conceitos e definições:

- Terreno argiloso com baixa permeabilidade; - Lençol freático com nível alto; - Pequena área disponível para a construção do sistema de tratamento.

Utilização de fossas séticas individuais

Tratamento de esgotos

CONHEÇA O CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA QUE VOCÊ CONSOME

QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO

Aula 5: Química das Águas Parte 3b

I-092 APLICAÇÃO DE BIO ATIVADOR DE MICROORGANISMOS NO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS ARUANÃ GOIÂNIA

TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA. Nº. 016/ 2012 CREA/MG E FUNASA Setembro/2013

WETLANDS CONSTRUÍDOS HORIZONTAIS APLICADOS NO TRATAMENTO DESCENTRALIZADO DE ESGOTOS

Prescrições Técnicas de Serviços Data:

Gerenciamento do Chorume Custos

COPASA PPP SES DIVINÓPOLIS

Transcrição:

31 FIGURA 18 -! Estação Total Utilizada no Levantamento Topográfico FIGURA 19 -! Área de Alagamento, Antigo Rio Carahá

32 FIGURA 20 -! Verificação de Estação Elevatória de Esgoto 5.1.5!Estação de Tratamento de Esgoto ETE Caça e Tiro De acordo com a LAGES (2013), hoje a Estação de tratamento Caça e Tiro é a principal do sistema de esgoto do município. Ela contempla o esgoto dos bairros: Centro, Petrópolis, São Cristóvão, Habitação, Várzea e Sagrado Coração. A tecnologia alemã adotada é exemplo para toda região, recebendo inúmeras visitas no mês que o estágio foi realizado, incluído grandes empresas da região com seus engenheiros responsáveis, e representantes de cidades vizinhas. Durante o mês de setembro a estação não estava em pleno funcionamento, estando 3 dos 8 aeradores parados para manutenção dos motores. No final do estágio foi possível acompanhar a colocação do motor com auxilio de caminhão com guindaste, e também a complicada colocação das correntes dos aeradores com auxílio de guindaste e da equipe especializada da empresa. Figura 31. O corpo receptor da ETE Caça e Tiro é o Rio Caveiras, a jusante da captação de água bruta para consumo do município. Localizada nos fundos da ETE. De acordo com o plano de saneamento a classificação do Rio é II, porém a alguns anos não é

33 refeito a classificação do rio, Figura 30. A qualidade do tratamento deste tipo de estação é extremamente eficiente, cogita-se fazer a desinfecção total da água após o termino das novas unidades no local, as quais retomaram as obras em setembro, pela mesma empresa que esta executando a ETE Araucária. FIGURA 21 -! Reator Vista interna aerador ativado e desativado FIGURA 22 -! Estação Elevatória de Esgoto Bruto - Desarenador

34 FIGURA 23 -! Gradeamento Mecanizado Fora de Funcionamento FIGURA 24 -! Adensadores de Lodo e Árvore morta devido contaminação do solo

35 FIGURA 25 -! Adensador de lodo Vista externa Superior FIGURA 26 -! Leitos de secagem

36 FIGURA 27 -! Peças utilizadas na manutenção dos motores e correntes FIGURA 28 -! Motores dos aeradores sem e com manutenção

37 FIGURA 29 -! Descarga de esgoto tratado sem e com problema FIGURA 30 -! Corpo Receptor do esgoto tratado da ETE Caça e Tiro

38 FIGURA 31 -! Colocação das correntes para ativação dos aeradores parados Foi acompanhado também o funcionamento de outras estações de tratamento com métodos diferentes, como a ETE Rodobens.

39 5.1.6!Estação de Tratamento de Esgoto ETE Rodobens Moradas Lages A SEMASA assumiu a responsabilidade sob esta estação de tratamento que atende o loteamento Moradas Lages, o tratamento desta estação não possui grande eficiência, muitas vezes chegando a piorar os relatórios laboratoriais na sua saída após o tratamento, devido a distância do local, a sua manutenção acaba ficando bastante cara, devido a necessidade de ir até o local coletar amostra para exames laboratoriais e troca do galão de 5 litros de hipoclorito utilizado para a desinfecção. Para diminuir uma viagem ao dia foi realizado ajuste técnico utilizando uma caixa d água de 200 litros e diminuído a concentração de cloro, devido o corpo receptor desta estação ser o Rio Ponte Grande, e o resíduo de cloro não pode ser detectado no rio. Foi realizado exames diários para saber a quantidade de cloro necessária. A bomba injetora de antiespumante estava em manutenção. FIGURA 32 -! Estação de Tratamento Moradas Lages

40 FIGURA 33 -! Recipiente de 200l para Desinfecção 5.1.7!Estação de Tratamento de Esgoto ETE Lourival BET De acordo com o Plano Municipal de Saneamento está unidade é responsável pelo tratamento de 134 residências, chegando a mais de 600 pessoas, ela possui uma estação elevatória a qual envia o efluente, para o tanque séptico primário, que envia para o filtro anaeróbio secundário que consiste em um Reator Biológico onde o esgoto é depurado por microorganismos anaeróbios e um meio filtrante (brita 5) e por ultimo ocorre o tratamento terciário através de uma área que utiliza o Sistema Wetland, uma zona de raízes. Este tipo de tratamento pode ser bastante eficiente, porém foi observado que durante todo período de estágio, o tratamento secundário estava com problemas de entupimento devido estar em sua capacidade total, e o terciário realizado pelas raízes também estava saturado e as plantas responsáveis pelo tratamento estavam em péssimas condições devido geadas e a falta de manutenção. É válido evidenciar o problema social, o local é invadido indevidamente por crianças, as quais utilizam o local como entretenimento, as famílias e a empresa já foram notificadas até mesmo pelo Ministério Público, e foram tomadas atitudes de

41 orientação das famílias para que essa situação não ocorresse, porém continua comum a invasão do local, colocando essas pessoas em risco, mesmo elas sabendo que se trata de esgoto. Esta unidade será desativada quando a ETE Araucária for concluída. FIGURA 34 -! ETE Lourival BET

42 5.1.8!ETE Promorar A ETE- Promorar não é capaz de tratar como projetada o esgoto local, esta unidade está presente no local desde a época que a CASAN era responsável pelo saneamento, ela deveria ter dois motores e pás aeradoras, porém hoje ela possui apenas um, o qual esta sendo utilizado apenas para reduzir o mal cheiro, na figura 35 podemos observar a espuma formada no local devido detergentes domésticos, na figura 6 deste trabalho demonstra o extravasamento de esgoto que ocorre após o tratamento sem eficiência, o corpo receptor deste esgoto é um afluente do Rio Carahá, existe hoje um prazo estabelecido pelo ministério publico para desativação do Valo de Oxidação, os efluentes serão transportados para ETE Araucária. Foi acompanhado durante o estágio a verificação do melhor caminho possível para rede devido a área ser montanhosa, cotas bastante elevadas. A unidade hoje funciona apenas em horário comercial, devido os ruídos gerados pelos equipamentos e reclamações da vizinhança local. FIGURA 35 -! Valo de Oxidação com espuma, coleta pela manhã