Parâmetros Assistenciais em Fonoaudiologia

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Transcrição:

Parâmetros Assistenciais em Fonoaudiologia Brasília 2017

1. Histórico Parâmetros Assistenciais em Fonoaudiologia O Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia recebe, frequentemente, questionamentos sobre o número de fonoaudiólogos necessários aos serviços e a quantidade de procedimentos possíveis a serem realizados no período de trabalho, assim como, de que forma proceder para definir uma quota diária de atendimentos. Diante disso, em 2012, foi criado um grupo de trabalho com conselheiros do CFFa e de cada Conselho Regional para estabelecer parâmetros assistenciais em Fonoaudiologia. Após a elaboração da minuta, que recebeu sugestões dos conselheiros federais e regionais, foi à consulta pública no período de 18 de junho a 18 de julho de 2015 e solicitou-se o parecer das sociedades científicas da classe. A compilação das sugestões, da consulta pública e das contribuições da Academia Brasileira de Audiologia (ABA), da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), da Associação Brasileira de Motricidade Orofacial (ABRAMO) e do Instituto Brasileiro de Fluência (IBF), resultou no presente documento, que tem como objetivo nortear a organização dos serviços de modo a compatibilizar padrões considerados, pela classe fonoaudiológica, como adequados a cada procedimento, respeitando a complexidade que envolve a intervenção e a estrutura disponível, para assegurar a qualidade do atendimento. 2. Definições e Critérios Entende-se por Parâmetros Assistenciais os padrões utilizados para orientar a quantidade de atendimentos no cuidado e na assistência à saúde. Este documento estipula a quantidade adequada de procedimentos fonoaudiológicos, considerando o número de clientes a serem atendidos por um período de 6 (seis) horas, ou o tempo necessário para a realização de cada procedimento, também considerando este período. Para o estabelecimento do período de trabalho foi considerada a car- 03

ga horaria semanal de 30 horas. Em caso de períodos de trabalho diferentes, deverá o profissional, por meio de regra de três simples, calcular o quantitativo de clientes a serem atendidos. Na hipótese de estabelecer número fracionário de clientes, o profissional deverá arredondar este número para o menor valor. Cabe ao fonoaudiólogo, respeitando critérios de risco e as condições do cliente, definir os casos que exijam a flexibilização dos parâmetros estabelecidos neste documento, desde que não acarrete prejuízo à qualidade do serviço prestado. Salienta-se que o fonoaudiólogo não deverá exceder ou reduzir o número de atendimentos para a obtenção de vantagens ou para o cumprimento de metas de produtividade desprovidas de fundamentação técnica e legal, zelando sempre pela qualidade e humanização da assistência prestada. Na rotina de trabalho o profissional pode realizar diferentes procedimentos em um mesmo período, considerando a qualidade da assistência prestada e a demanda de cada serviço. Os Parâmetros Assistenciais em Fonoaudiologia foram estabelecidos considerando os procedimentos fonoaudiológicos em diferentes âmbitos como ambulatorial, hospitalar e domiciliar. As ações realizadas nestes âmbitos referem-se a procedimentos que podem ser realizados em diferentes locais como: Unidades Básicas de Saúde (UBS), Estratégia da Saúde da Família (ESF), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Centro Especializado em Reabilitação (CER), ambulatório, hospital, domicílio, instituições de longa permanência, instituições educacionais, empresas, entre outros. Vale salientar que o quantitativo dos procedimentos descrito neste documento contempla, também, a área de saúde ocupacional, perícia e as atividades voltadas à promoção da saúde. Quando necessário, no estabelecimento dos Parâmetros Assistenciais em Fonoaudiologia, foi considerada a faixa etária (Neonatal, Infantil, Adulto, Idoso), visto que a duração do procedimento pode ser diferenciada de acordo com a idade do cliente. Destaca-se que, diante da especificidade de cada caso, novos horários de consultas, exames e demais ações poderão ser agendados para conclusão do procedimento. 04

Foram considerados, ainda, os seguintes aspectos: 2.1. Leis trabalhistas; 2.2. Peculiaridades do tipo de atendimento e de procedimento (atendimento ambulatorial, hospitalar, domiciliar, saúde escolar, acolhimento, triagem, consulta, exames, avaliação, sessão/terapia, orientação, monitoramento, grupos educativos e grupos terapêuticos); 2.3. Complexidade do procedimento; 2.4. de profissionais nas unidades assistenciais; 2.5. Conciliação das necessidades do profissional com as da comunidade para garantir a qualidade do atendimento; 2.6. Tempo de execução das atividades subsidiárias: planejamento das atividades, registro de atendimento, emissão de pareceres, laudos, declarações e atestados; 2.7. Tempo dispendido na preparação do cliente para o procedimento e para orientação a pais/familiares/responsáveis e cuidadores; 2.8. Tempo de deslocamento do profissional até o local onde será realizado o procedimento; 2.9. O respeito às normas e aos cuidados de biossegurança; 2.10. A necessidade de cooperação com os serviços de controle de infecção hospitalar na prevenção de infecções cruzadas e na manutenção da higiene de todos os ambientes de trabalho. O atendimento, nos serviços público e privado, não pode ser diferenciado, pois todos os cidadãos devem receber o mesmo tipo de assistência, respeitando a dignidade e os direitos humanos. 05

Este estudo também foi embasado em regulamentações sobre parâmetros assistenciais de outras profissões e do Ministério da Saúde, bem como em bases de dados da literatura nacional e internacional. Para facilitar a compreensão, os parâmetros estipulados foram dispostos em fluxogramas. 3. Objetivos 3.1 Orientar e nortear o fonoaudiólogo na organização de seu trabalho, quantificando os procedimentos com base em padrões que garantam a qualidade e a excelência do atendimento; 3.2 Oferecer subsídios aos gestores para o planejamento e monitoramento das ações, controle da quantidade e qualidade dos serviços, a partir das necessidades locais da população; 3.3 Garantir à população qualidade no cuidado e na assistência à saúde; 3.4 Proporcionar à população subsídios para participação no controle social. 4. Fluxogramas Os Parâmetros Assistenciais em Fonoaudiologia estão representados em fluxogramas (anexos) e dispostos da seguinte forma: 4.1 Consulta; 4.2 Avaliação; 4.3 Exames; 4.4 Terapia/Sessão; 4.5 Atividades voltadas à promoção de saúde; 4.6 Implante Coclear. 06

RESOLUÇÃO CFFa nº 488, de 18 de fevereiro de 2016. Dispõe sobre aprovação do documento que estipula os Parâmetros Assistenciais em Fonoaudiologia, e dá outras providências. O Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), no uso das atribuições que lhe conferem a Lei nº 6.965/81, o Decreto nº 87.218/82 e o Regimento Interno do CFFa; Considerando a Lei nº 6.965, de 9 de dezembro de 1981, que regulamenta a profissão de fonoaudiólogo; Considerando a Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso; Considerando a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente; Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes; Considerando a Portaria MS nº 963, de 27 de maio de 2013, que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); Considerando a Portaria MS nº 2.809, de 7 de dezembro de 2012, que estabelece a organização dos Cuidados Prolongados para retaguarda à Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) e às demais Redes Temáticas de Atenção à Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); Considerando a Portaria MS nº 665, de 12 de abril de 2012, que dispõe sobre os critérios de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgência aos Clientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), no âmbito do Sistema Único de Saúde, institui o respectivo incentivo financeiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC; Considerando a Portaria MS nº 1.459, de 24 de junho de 2011, que institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde, a Rede Cegonha; Considerando a Portaria MS nº 930, de 10 de maio de 2012, que define as diretrizes e os objetivos para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido grave ou potencialmente grave e os critérios de classificação e habilitação de leitos de Unidade Neonatal no âmbito do Sistema Único de Saúde; 07

Considerando a Portaria MS nº 793, de 24 de abril de 2012, que Institui a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Considerando a Portaria Anvisa nº 453, de 1 de junho de 1998, que aprova o regulamento técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em todo território nacional; Considerando a RDC Anvisa nº 7, de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva; Considerando a Classificação Brasileira de Procedimentos em Fonoaudiologia; Considerando a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos; Considerando a Tabela de Procedimentos, Medicamentos, e Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS; Considerando o Código de Ética da Fonoaudiologia; Considerando o parecer elaborado pelo Instituto Brasileiro de Fluência (IBF); Considerando o parecer elaborado pela Associação Brasileira de Audiologia (ABA); Considerando os pareceres elaborados pela SBFa e pela Abramo; Considerando a literatura científica sobre atuação e procedimentos fonoaudiológicos; Considerando o resultado da consulta pública realizada pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), no período de 18 de junho a 18 de julho de 2015; Considerando as deliberações das reuniões do Grupo de Trabalho sobre Parâmetros Assistenciais; Considerando a decisão do Plenário do CFFa durante a 1ª Reunião da 145ª Sessão Plenária Ordinária, realizada no dia 18 de fevereiro de 2016, R E S O L V E : Art. 1º Aprovar o documento que estipula os Parâmetros Assistenciais em Fonoaudiologia, que consta em anexo a esta resolução. Art. 2º O fonoaudiólogo não deverá exceder ao número de atendimentos estipulado no documento para a obtenção de vantagens financeiras ou para o cumprimento de metas de produtividade desprovidas de fundamentação técnica e legal, zelando sempre pela qualidade e humanização da assistência prestada. 08

Art. 3º Esta Resolução entre em vigor na data de sua aprovação. Art. 4º Revoga as disposições em contrário, em especial a Resolução CFFa nº 419/2012. Bianca Arruda Manchester de Queiroga Presidente Solange Pazini Diretora Secretária 09

Fluxograma Consulta Parâmetros Assistenciais Consulta Domiciliar Hospitalar Ambulatorial Anamnese/ Entrevista, Triagem, Avaliações, Orientação e Acolhimento Seleção, Indicação e adaptação de AASI Neonatal 0 a 28 dias Lactente 29 dias a 23 meses e 29 dias Infantil 2 anos a 11 anos 11 meses e 29 dias Adolescente/ Adulto 12 anos a 59a 11m 29 dias Idoso A partir de 60 anos Neonatal 0 a 28 dias Lactente 29 dias a 23 meses e 29 dias Infantil 2 anos a 11 anos 11 meses e 29 dias Adolescente/ Adulto 12anos a 59a 11m 29 dias Triagem auditiva (Teste da Orelhinha) Orientação PEATE Automático Orientação Acolhimento Avaliação e Orientação Protocolo da Avaliação de Frênulo de Língua em Bebês Acolhimento Avaliação e Orientação Acolhimento Avaliação e Orientação Acolhimento Avaliação e Orientação Avaliação e Orientação Acolhimento Avaliação e Orientação Acolhimento Avaliação e Orientação Acolhimento Avaliação e Orientação Acolhimento Avaliação e Orientação 8 clientes/período 12 clientes/período 18 bebês /período 12 bebês/período Até 8 bebês/período 12 bebês/período Até 8 bebês/período Até 8 clientes/período 8 clientes/período 6 clientes/período Até 5 bebês/período Até 3 bebês/período Até 3 clientes/período Até 3 clientes/período Idoso A partir de 60 anos Avaliação e Orientação Até 3 clientes/período 10

Avaliação de Linguagem Parâmetros Assistenciais Avaliação fonética fonológica 45min/cliente Oral Avaliação sintático semântica Avaliação pragmática 45min/cliente 45min/cliente Avaliação fluência 45min/cliente Avaliação lexical 45min/cliente Avaliação da fonoarticulação 45min/cliente Avaliação dos aspectos cognitivos da linguagem 45min/cliente Avaliação da compreensão 45min/cliente Avaliação de Linguagem Escrita Avaliação da organização perceptiva auditiva Avaliação da leitura Avaliação do letramento Avaliação da escrita 45min/cliente 45min/cliente 45min/cliente 45min/cliente Avaliação psicomotora 45min/cliente Comunicação Alternativa 45min/cliente Libras 45min/cliente 11

Avaliação de Motricidade Orofacial Parâmetros Assistenciais Avaliação de Motricidade Orofacial Avaliação Miofuncional do Sistema Estomatognático Postura Sensibilidade Mobilidade Tonicidade Morfologia Respiração Mastigação Deglutição Sucção Fala 60min/cliente 60 min/cliente 12

Voz Parâmetros Assistenciais Análise Perceptivo Auditiva Análise Vocal Análise da Função da Produção Vocal 40min/exame Exames Vocais Análise da Dinâmica Pneumofonoarticulatória Parâmetros clínicos 40 min/exame Análise Acústica Parâmetros ocupacionais 30 min/exame Parâmetros periciais 60 min/exame 13

Exames I Parâmetros Assistenciais Análise acústica da voz e da fala 40 min/exame Avaliação endoscópica da deglutição (FEES) 40 min/exame Prova de função respiratória completa (espirometria) 15 min/exame Eletroglotografia 30 min/exame Exames I Eletromiografia de superfície 60 min/exame Medida de pico de fluxo expiratório 10 min/exame Videodeglutograma ou videofluoroscopia Quantitativo Até 24 horas/ semanais 1h20/ exame*não exceder a dose equivalente anual de 150 msv para extremidades e 50 msv para cristalino Eletrognatografia 40 min/exame 14

Exames II Parâmetros Assistenciais Ultrassonografia de Língua 30 min/exame Rinometria 30 min/exame Faringometria 40 min/exame Algometria 20 min/exame Exames II Rinomanometria 20 min/exame Estesiometria 10 min/exame Avaliação da Força de Mordida 10 min/exame Avaliação quantitativa de língua, lábios e bochechas - IOPI 20 min/exame 15

Exames III Parâmetros Assistenciais Antroposcopia 30 min/exame Avaliação Quantitativa do Olfato 10 min/exame Avaliação Quantitativa do Paladar 10 min/exame Exames III Nasometria Avaliação Endoscópica da Função Velofaríngea 30 min/exame 30 min/exame Avaliação Goniométrica 10 min/exame Medida de Aeração Nasal 10 min/exame Antropometria 30 min/exame Videofluoroscopia da Função Velofaríngea 10 min/exame 16

Exames IV Parâmetros Assistenciais Exames IV Exame Neuropsicomotor Evolutivo 45 min/exame 17

Exames Audiológicos I Parâmetros Assistenciais 01 Audiometria Logoaudiometria Tonal Limiar de Detecção da Voz - LDV Limiar de Reconhecimento da Fala - LRF/ SRT Índice de Reconhecimento da Fala - IRF 10 min/exame 20 min/exame Triagem 10 min/triagem Audiometria Tonal com altas frequências Limiar de Detecção da Voz - LDV 20 min/triagem Exames Audiológicos I Audiometria infantil Logoaudiometria Avaliação do comportamento auditivo Índice de Reconhecimento da fala - IRF Limiar de Reconhecimento da fala - LRF/ SRT 15 min/exame 30 min/exame Tonal Limiar 20 min/exame 02 Audiometria Tonal Condicionada Triagem 60 min/exame 20 min/triagem 20 min/exame 03 Timpanometria 05 min/exame Imitânciometria Pesquisa do Reflexo Estapediano Pesquisa de Função Tubária Pesquisa do Fenômeno de Túlio 10 min/exame 05 min/exame 05 min/exame 18

Exames Audiológicos II Parâmetros Assistenciais Weber 05 min/exame 04 Rinne 05 min/exame Testes Acumétricos Schwabach 05 min/exame Bing 05 min/exame Exames Audiológicos II 05 Avaliação do Comportamento Auditivo 30 min/exame 06 Avaliação do Processamento Auditivo 120 min/exame 19

07 Exames Audiológicos III Parâmetros Assistenciais Sisi 10 min/exame Provas Supraliminares Tony Decay Test Reger 10 min/exame 15 min/exame Metz 10 min/exame 08 Fowler 15 min/exame Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes Produto de Distorção 15min/exame 15 min/exame Exames Audiológicos III 09 PEA Automático Curta Latência (Peate Clique) Com sedação Sem sedação Com sedação Sem sedação 60 min/exame 60 min/exame 60 min/exame 60 min/exame Curta Latência (Peate Frequência Específica) Com sedação Sem sedação 120 min/exame 120 min/exame Média Latência 60 min/exame Longa Latência 60 min/exame 10 Eletrococleografia com eletrodo de conduto / extratimpânico Estado Estável Com sedação Sem sedação 120 min/exame 120 min/exame 45 min/exame 20

Exames Audiológicos IV Parâmetros Assistenciais 11 Potencial Evocado Miogênico Vestibular 60 min/exame Exames Audiológicos IV Pesquisa de Nistagmo Espontâneo Pesquisa de Nistagmo Semi-espontâneo 12 Eletronistagmografia Vectoeletronistagmografia Prova do Rastreio Pendular Pesquisa do Nistagmo Optocinético 1h30 min/exame Prova Rotatória Pendular Decrescente Prova Calórica 21

Terapia / Sessão Parâmetros Assistenciais Terapia/ Sessão Individual 8 clientes/período Ambulatorial Terapia/ Sessão Grupo 2 a 3 pacientes/grupo/ 45 min 4 a 5 pacientes/grupo/ 60 min 6 a 8 pacientes/grupo/ 90 min Oficina Terapêutica (Saúde Mental) Até 5 grupos/período Neonatal 0 a 28 dias Até 10 bebês/período Lactente 29 dias a 23 meses e 29 dias Até 10 bebês/período Terapia/Sessão Hospitalar Infantil - 2 anos a 11 anos 11 meses e 29 dias Adolescente/Adulto 12 anos a 59 a 11m 29 dias Idoso A partir 60 anos Até 7 clientes/período Até 7 clientes/período Até 6 clientes/período Neonatal 0 a 28 dias Até 4 bebês/período Lactente 29 dias a 23 meses e 29 dias Até 4 bebês/período Domiciliar Infantil - 2 anos a 11 anos 11 meses e 29 dias Até 4 clientes/período Adolescente/Adulto 12 anos a 59a 11m 29 dias Até 5 clientes/período Idoso A partir 60 anos Até 5 clientes/período 22

Atividades voltadas à promoção de saúde Parâmetros Assistenciais Até 4 grupos/período Atividades voltadas à promoção de saúde Até 8 clientes/período 23

Implante Coclear Parâmetros Assistenciais Entrevista com os pais 20 min/procedimento Implante coclear unilateral lactente e infantil Avaliação do processador da fala Avaliação do AASI contralateral Realização do molde auricular Audiometria em campo livre e/ou audiometria com reforço visual com um dispositivo Avaliação da percepção auditiva da fala Telemetria de impedância Telemetria de respostas neurais Timpanometria e pesquisa do reflexo estapediano eliciado eletricamente Pesquisa dos níveis máximos e mínimos de estimulação elétrica e balanceamento Follow up dos mapeamentos Ativação dos eletrodos Potencial evocado auditivo cortical Adaptação e verificação do AASI contralateral por meio de medidas objetivas e subjetivas Orientação fonoaudiológica 10 min/procedimento 07 min/procedimento 15 min/procedimento 20 min/procedimento 50 min/procedimento 10 min/procedimento 40 min/procedimento 40 min/procedimento 30 min/procedimento 15 min/procedimento 20 min/procedimento 60 min/procedimento 40 min/procedimento 50 min/procedimento Orientação familiar 25 min/procedimento 24

Implante Coclear Bilateral Parâmetros Assistenciais Entrevista com os pais 20 min/procedimento Avaliação do processador da fala Audiometria em campo livre e/ou audiometria com reforço visual com um dispositivo Avaliação da percepção auditiva da fala Telemetria de impedância 15 min/procedimento 45 min/procedimento 100 min/procedimento 12 min/procedimento Implante coclear bilateral lactente e infantil Telemetria de respostas neurais Imitanciometria e pesquisa do reflexo estapediano eliciado eletricamente Pesquisa dos níveis máximos e mínimos de estimulação elétrica e balanceamento Follow up dos mapeamentos Ativação dos eletrodos Potencial evocado auditivo cortical Orientação fonoaudiológica Orientação familiar 60 min/procedimento 60 min/procedimento 50 min/procedimento 30 min/procedimento 40 min/procedimento 90 min/procedimento 50 min/procedimento 25 min/procedimento 25

Implante Coclear Unilateral Parâmetros Assistenciais Implante coclear unilateral adolescente - adulto - idoso Entrevista com os pais ou paciente Avaliação do processador da fala Avaliação do AASI contralateral Realização do molde auricular Audiometria em campo livre e/ou audiometria com reforço visual com um dispositivo Avaliação da percepção auditiva da fala Telemetria de impedância Telemetria de respostas neurais Timpanometria e pesquisa do reflexo estapediano eliciado eletricamente Pesquisa dos níveis máximos e mínimos de estimulação elétrica e balanceamento Follow up dos mapeamentos Ativação dos eletrodos Potencial evocado auditivo cortical Adaptação e verificação do AASI contralateral por meio de medidas objetivas e subjetivas Orientação fonoaudiológica 20 min/procedimento 10 min/procedimento 07 min/procedimento 10 min/procedimento 10 min/procedimento 30 min/procedimento 05 min/procedimento 30 min/procedimento 20 min/procedimento 25 min/procedimento 10 min/procedimento 20 min/procedimento 45 min/procedimento 25 min/procedimento 50 min/procedimento Orientação familiar 25 min/procedimento 26

Implante Coclear Bilateral Parâmetros Assistenciais Entrevista com os pais ou paciente Avaliação do processador da fala Audiometria em campo livre e/ou audiometria com reforço visual com um dispositivo Avaliação da percepção auditiva da fala Telemetria de impedância 20 min/procedimento 15 min/procedimento 25 min/procedimento 80 min/procedimento 10 min/procedimento Implante coclear unilateral adolescente - adulto - idoso Telemetria de respostas neurais Imitanciometria e pesquisa do reflexo estapediano eliciado eletricamente Pesquisa dos níveis máximos e mínimos de estimulação elétrica e balanceamento Follow up dos mapeamentos Ativação dos eletrodos Potencial evocado auditivo cortical Orientação fonoaudiológica Orientação familiar 50 min/procedimento 35 min/procedimento 40 min/procedimento 20 min/procedimento 30 min/procedimento 70 min/procedimento 50 min/procedimento 25 min/procedimento 27

Referências Bibliográficas BRASIL, Lei Nº 10741 de 01 de outubro de 2003. Estatuto do Idoso. Disponível em http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/98301/estatuto-do-idoso- -lei-10741-03. Acessado em 05/02/2015.. Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acessado em 05/02/2015.. Lei Nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acessado em 05/02/2015.. Lei 7394/85 de 29 de outubro de 1985, que regula o Exercício da Profissão de Técnico em Radiologia. BRASIL, Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 293 de 21 de setembro de 2004, que fixa e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de Enfermagem nas unidades assistenciais das instituições de saúde e assemelhados. Disponível em http://www.cofen.gov.br/resoluo- -cofen-2932004_4329.html. Acessado em 02/08/2014. BRASIL, Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Resolução Nº 387 de 08 de junho de 2011, que fixa e estabelece os Parâmetros Assistenciais Fisioterapêuticos nas diversas modalidades prestadas pelo fisioterapeuta. Disponível em http://www.coffito.org.br/site/index.php/ home/resolucoes-coffito/466-resolucao-n-387-2011- fixa-e-estabelece-os-parametros-assistenciais-fisioterapeuticos-nas-diversas-modalidades- prestadas- -pelo-fisioterapeuta-e-da-outras-providencias.html. Acessado em 02/08/2014. BRASIL, Conselho Federal de Fonoaudiologia. Resolução nº 419 de 01 de setembro de 2012, que dispõe sobre os parâmetros referentes ao número de atendimentos fonoaudiológicos por jornada de trabalho. D i s - ponível em http://www.fonoaudiologia.org.br/legislacaopdf/res%20 419-2012%20Parametros%20n%20%20atendimentos%20%283%29%20OK. pdf. Acessado em 02/08/2014.. Resolução nº 415 de 12, de maio de 2012, que dispõe sobre o registro de informações e procedimentos fonoaudiológicos em prontuários. Disponível em http://www.fonoaudiologia.org.br/legislacaopdf/res.%20 CFFa%20n.%20415-2012%20Prontuarios.pdf. Acessado em 02/08/2014.. Resolução nº 246, de 19 de março de 2000, que dispõe sobre a competência do Fonoaudiólogo, quando no exercício de sua profissão, para solicitar exames e avaliações complementar. Disponível em http://www.fono- 28

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de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgência aos Clientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), institui o respectivo incentivo financeiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC.. Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011, que institui no âmbito do Sistema Único de Saúde a Rede Cegonha. Disponível em http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html. Acessado em 05/02/2015.. Diretrizes de Atenção à Triagem Auditiva Neonatal. Brasília, 2002. Disponível em http://b. vsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_ triagem_auditiva_neonatal.pdf. Acessado em 02/08/2014.. Portaria ANVISA nº 453, de 01 de junho de 1998, que aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em todo território nacional. Disponível em http://www.saude.mg.gov. br/images/documentos/portaria_453.pdf. Acessado em 02/08/2014.. RDC ANVISA nº 7, de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/ res0007_24_02_2010.html. Acessado em 02/08/2014. BRASIL, Ministério da Saúde, SIGTAP. Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS. Disponível em http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/ app/sec/inicio.jsp. Acessado em 02/08/2014. MARCHESAN, I.Q. Tratado das Especialidades em Fonoaudiologia, São Paulo: Guanabara Koogan, 2014. PEREIRA, L.D. SCHOCHAT, E. Processamento Auditivo - manual de avaliação. São Paulo: Lovise. 1997. PERNANBUCO, L.A.; SILVA,H.J.; SOUZA, L.B.R.; MAGALHÃES JR., H.V.; CAVALCANTI, R.V.A (org.). Atualidades em Motricidade Orofacial. RAHAL, A.; MOTTA, A.R.; FERNANDES, C. G.; CUNHA, D. A.; MIGLIORUCCI, R.R.; BERRETIN-FELIX, G. (Org.) Manual de Motricidade Orofacial. 1. ed. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2014. 128p. TEASELL R, FOLEY N, SALTER K, BHOGAL S, JUTAI J, SPEECHLEY, M. Evidence- based review of stroke rehabilitation: executive summary, 12th edition. Topics in Stroke Rehabilitation, v. 16 n. 6, p. 463-488, 2009. 30

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