QUALIDADE FISIOLÓGICA E SANITÁRIA DE SEMENTES DE COENTRO TRATADAS COM MICRONUTRIENTES, BIOCONTROLADOR E POLÍMERO 1

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QUALIDADE FISIOLÓGICA E SANITÁRIA DE SEMENTES DE COENTRO TRATADAS COM MICRONUTRIENTES, BIOCONTROLADOR E POLÍMERO 1 MÜLLER, J. 2 ; PEDROSO, D. 3, MUNIZ, M. 2,4 ; JUNGES, E. 2 ; DUTRA, C. 4 ; SANTOS, R. 2 ; BASTOS, B. 4 ; SILVA, G. B. P. 2 1 Trabalho de Pesquisa _UFSM 2 Curso de Pós Graduação em Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil 3 Dr a em Agronomia 4 Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil E-mail: juceli.muller@yahoo.com.br; danibioufsm@hotmail.com; marlove@smail.ufsm.br; manujunges@hotmail.com; claudiaaiesec@yahoo.com.br; ricardoijui@hotmail.com; bru.bastos@gmail.com; gerardabeatriz@hotmail.com. RESUMO O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito, sobre a germinação e a sanidade, do recobrimento de sementes de coentro com micronutriente, biocontrolador e polímero. Os produtos utilizados foram: Quimifol Seed 78 (45% composto pelo micronutriente zinco); Agrotrich plus (biocontrolador à base de Trichoderma spp.) e o polímero Collorseed - Rigran, resultando nos seguintes tratamentos: testemunha (sementes sem recobrimento); Agrotrich plus ; Quimifol Seed 78 ; Agrotrich plus + polímero; Quimifol Seed 78 + polímero; Agrotrich plus + Quimifol Seed 78 e Agrotrich plus + Quimifol Seed 78 + polímero. Após a aplicação dos tratamentos foi determinado o teor de água das sementes, a germinação e a qualidade sanitária de dois lotes da espécie. Verificou-se então que, os tratamentos com o biocontrolador e o micronutriente, e estes associados ao polímero, apresentaram aumento do potencial germinativo. Contudo, não houve tratamento considerado eficiente no controle de patógenos associados às sementes de coentro. Palavras-chave: Coriandrum sativum, Trichoderma spp., Zinco, Recobrimento de sementes. 1. INTRODUÇÃO O coentro é uma olerícola da família Apiaceae, sendo uma hortaliça amplamente consumida como condimento no Norte e Nordeste do Brasil. É provável que, em valor de mercado, seja a segunda hortaliça folhosa em importância para o Brasil, perdendo somente para a alface (WANDERLEY JÚNIOR, 2008). As sementes, assim como as folhas são usadas como condimentos na culinária e como especiaria de caráter curativo em alguns lugares, além disso, é utilizado como uma excelente fonte de fibras dietéticas, ferro, magnésio e manganês. A instalação da lavoura de coentro se dá através das sementes, portanto, para isso, são requeridas sementes de qualidade que permitam uma emergência rápida e uniforme, e consequentemente plântulas mais vigorosas, resultando assim em uma área homogênea, com plantas sadias e com maior produtividade. 1

A qualidade das sementes é determinada pela interação dos componentes genético, físico, fisiológico e sanitário das mesmas. Atenção maior é dada aos atributos fisiológicos e sanitários, pois o estabelecimento do estande e o início do desenvolvimento da lavoura são considerados os primeiros indicadores visíveis do desempenho da semente após a semeadura, sob o ponto de vista do produtor rural (FILHO, 2009). A qualidade fisiológica é avaliada principalmente pelo teste de germinação, que tem por objetivo determinar o potencial máximo de germinação de um lote de sementes, o qual pode ser usado para estimar o valor para semeadura em campo (BRASIL, 2009). Já a qualidade sanitária é avaliada pelos testes de sanidade, que indicam a presença ou não de patógenos nas sementes, seja superficialmente ou internamente. Patógenos estes que podem ser transmitidos pelas sementes e servir de inóculo inicial para o desenvolvimento da doença no campo, reduzindo o valor comercial da cultura. Os resultados destes testes podem indicar a necessidade do tratamento de sementes visando o controle de doenças originadas com as sementes. O tratamento de sementes pode ser recomendado para o controle de patógenos que são tanto veiculados e/ou transmitidos via semente, como aqueles patógenos que podem afetar a semente por ocasião da germinação ou desenvolvimento inicial da planta (MACHADO, 2000). O objetivo principal é a possibilidade de diminuir a quantidade de inóculo inicial associado às sementes, permitir a germinação mesmo de sementes infectadas, controlar patógenos transmitidos pela semente e proteger as sementes dos fungos de solo (FERNANDES, 2010). Produtos químicos e biológicos são utilizados no tratamento das sementes para o controle de diferentes patógenos, assim como alguns produtos contendo micronutrientes necessários ao desenvolvimento da cultura já estão disponibilizados no mercado. O tratamento biológico é um método não poluente e que confere efeito residual mais prolongado (MACHADO, 2000). Várias pesquisas mostram a utilização de Trichoderma spp., Pseudomonas spp., Bacillus spp., entre outros microrganismos, no tratamento de sementes. A utilização de Trichoderma spp. tem alcançado bons resultados no controle de fitopatógenos, por este antagonista ser capaz de proteger as plantas ou as sementes por meio de diferentes mecanismos de ação, como parasitismo, antibiose, competição e indução de resistência (LUCON, 2009). O tratamento com micronutrientes com o objetivo de aumentar a produtividade, tem apresentado resultados significativos, principalmente em regiões e propriedades com elevados níveis tecnológicos e de manejo da cultura (AVILA et al, 2006). Segundo Albuquerque (2010), os micronutrientes agem ativando, ou são componentes de várias enzimas, o que proporciona benefícios à germinação das sementes, quando as mesmas são submetidas a tratamentos com esses elementos. Alguns micronutrientes, como o zinco (Zn), 2

o cobalto (Co) e o molibdênio (Mo) são exigidos em pequenas quantidades pelas plantas, mas a deficiência desses ou de qualquer outro, pode causar reduções no desenvolvimento, no crescimento e, consequentemente, no rendimento das culturas, nas quais desempenham funções importantes (OHSE, 2000). Juntamente com os produtos químicos e biológicos, fungicidas, inseticidas, herbicidas, micronutrientes, entre outros, há a utilização dos polímeros no tratamento de sementes. Essa técnica é utilizada para facilitar a penetração e fixação do produto ativo, caso seja usado conjuntamente com outros ingredientes, o que melhora a sua distribuição nas sementes e reduz as quantidades utilizadas de produtos químicos e os problemas de poluição ambiental (PIRES, 2004). O mesmo autor afirma que o revestimento ainda proporciona uma cobertura durável, permeável à água, e com a possibilidade de aplicação em sementes de diferentes formas e tamanhos, sem afetar seu processo germinativo. A utilização de métodos e tecnologias de produção como o tratamento com micronutrientes, bioprotetores ou recobrimento de sementes com polímeros, agrega valor às mesmas, e isso, nos mercados mais competitivos, vem se tornando uma exigência. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de coentro, tratadas com micronutriente, Trichoderma spp. e polímero. 2. METODOLOGIA O trabalho foi realizado no Laboratório de Fitopatologia do Departamento de Defesa Fitossanitária, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS. Foram utilizados dois lotes, um de alto e outro de baixo vigor, de sementes de coentro (cultivar Verdão). A classificação dos lotes em alto e baixo vigor foi determinada após análise de germinação das sementes recebidas. Primeiramente, as sementes foram desinfestadas com hipoclorito de sódio a 1%, por 1 minuto, seguido de álcool 70% por mais 1 minuto e três lavagens com água destilada e esterilizada, também por 1 minuto cada. Após a desinfestação, as sementes foram postas a secar em temperatura ambiente. Após a completa secagem, as sementes foram submetidas aos tratamentos: T1 testemunha (sementes sem tratamento); T2 semente + Agrotrich plus ; T3 sementes + zinco; T4 sementes + Agrotrich plus + polímero; T5 sementes + zinco + polímero; T6 sementes + Agrotrich plus + zinco; T7 sementes + Agrotrich plus + zinco + polímero. Após o tratamento, realizado com dosagens de acordo com os fabricantes de cada produto, as sementes foram colocadas para secar em temperatura ambiente, durante 48 horas, quando então foram submetidas às seguintes determinações e testes: - Teor de água: o teor de água das sementes foi determinado com base no peso úmido, pelo método de estufa a alta temperatura, de acordo com as Regras para Análise de 3

Sementes (BRASIL, 2009). Utilizou-se 1g de peso úmido de sementes, colocadas em estufa a uma temperatura constante de 105ºC, com oscilações possíveis de ± 3ºC, durante um período de 24 horas. Após esse período, as subamostras secas foram pesadas novamente. - Germinação: conduzida com 200 sementes para cada tratamento, distribuídas em quatro repetições de 50. As sementes foram semeadas em rolo de papel, umedecido com água destilada e esterilizada, equivalente a 2,5 vezes o peso do papel seco. Os rolos foram mantidos em germinador (20-30ºC), com fotoperíodo de 12 horas. As contagens foram realizadas aos sete e 14 dias após a semeadura, segundo os critérios estabelecidos pelas Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009). Os resultados foram expressos em porcentagem de plântulas normais, avaliando-se também a porcentagem de plântulas anormais e de sementes mortas na segunda contagem. - Primeira contagem: realizada conjuntamente com o teste de germinação, composta pela porcentagem de plântulas normais presentes aos sete dias após o início do teste. - Análise sanitária: realizada pelo método do papel filtro ou Blotter Test. Utilizou-se uma amostra de 200 sementes, dividida em quatro repetições de 50, colocadas em caixas plásticas do tipo "gerbox", previamente desinfestadas com álcool e hipoclorito (1%), sob duas folhas de papel filtro, umedecidas com água destilada e esterilizada. As sementes foram incubadas a 20-30ºC, com 12 horas de regime de luz, durante 24 horas. Em seguida, para a inibição da germinação, foram submetidas ao método do congelamento por 24 horas. Após esse procedimento, foram então incubadas a 20-30ºC por sete dias, com 12 horas de regime de luz conforme metodologia proposta por Brasil (2009). As análises foram realizadas com o auxílio de lupa e microscópio óptico para observação das estruturas morfológicas dos fungos, os quais foram identificados ao nível de gênero, com o auxílio da bibliografia especializada de Barnett; Hunter (1998), determinando-se a porcentagem de sementes infestadas por fungos. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado, e os dados foram analisados utilizando-se um esquema bifatorial 2x7, dois lotes de sementes e sete tratamentos. A comparação das médias foi realizada através do teste de Tukey a 5% de probabilidade, empregando-se o Software Sistema de Análises Estatísticas SANEST (ZONTA et al., 1986). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Inicialmente, as sementes de coentro foram avaliadas quanto ao teor de água. A tabela 01 mostra que os valores encontrados ficaram entre os índices ideais para sementes de hortaliças, ou seja, entre 5 e 7% (PESKE, 2009). O teor de água adequado das sementes permite o armazenamento das mesmas, de modo a conservar as suas características ideais 4

de germinação, vigor e sanidade, impedindo, ou diminuindo a possibilidade de desenvolvimento de microrganismos deteriorantes. Tabela 01 Teor de água de dois lotes de sementes de coentro (Coriandrum sativum) com alto (A) e baixo (B) vigor, submetidas à diferentes tratamentos. Santa Maria, 2012. Teor de Água (%) A B Média T1 6 6 6 a* T2 6 7 6 a T3 7 6 7 a T4 8 6 7 a T5 7 7 7 a T6 7 7 7 a T7 7 7 7 a Média 7 A 7 A CV (%) 0,55 *Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. T1 testemunha (sem tratamento); T2 Agrotrich (na dose de 25g/ha); T3 Quimifol Seed 78 (200 ml/100kg de sementes); T4 Agrotrich + Polímero (Collorseed - Rigran na dose 50 ml. kg-1); T5 Quimifol Seed 78 + Polímero; T6 Agrotrich + Quimifol Seed 78 ; T7 Agrotrich + Quimifol Seed 78 + Polímero. Na tabela 02 encontram-se os dados referentes à primeira contagem, germinação e plântulas anormais de coentro. Verifica-se que no lote A, a testemunha (T1) apresentou valores significativamente inferiores aos demais tratamentos, tanto na primeira contagem como na germinação, apresentando também elevada porcentagem de plântulas anormais. Além disso, na variável primeira contagem, o tratamento com Agrotrich (T2), Quimifol Seed 78 (T3) e os dois produtos com o polímero (T7), obtiveram bons resultados. De acordo com Rezende et. al. (2009), a maior parte do Zn nas sementes é encontrada em corpos protéicos, principalmente na forma de sais, sendo que no momento da germinação, eles são rapidamente hidrolisados. Além disso, segundo descrições do produto Quimifol Seed 78, este tende a uniformizar o stand de produção, favorecendo indiretamente a germinação das sementes. Tem-se ainda que, segundo Yagi (2006), o recobrimento de sementes com polímeros proporciona uniformidade de aplicação e possibilita o contato imediato do Zn com as primeiras raízes emitidas, suprindo, dessa forma, a necessidade deste micronutriente. Já no lote B, o tratamento conjunto de Agrotrich e zinco - Quimifol Seed 78 - (T6) foi o que apresentou os piores resultados, na primeira contagem e na germinação, não 5

ocorrendo diferenças significativas entre os tratamentos na determinação das plântulas anormais. Neste caso, a ação conjunta dos dois produtos pode ter sua função neutralizada. Tabela 02 Primeira contagem de germinação, germinação e porcentagem de plântulas anormais de coentro (Coriandrum sativum) com alto (A) e baixo (B) vigor, submetidas à diferentes tratamentos. Santa Maria, 2012. Primeira contagem (%) Germinação (%) Plântulas Anormais (%) A B A B A B T1 21 ca* 17 aa 21 ca 20 aba 31 aa 21 ab T2 63 aa 20 ab 66 aa 22 ab 9 cb 18 aa T3 63 aa 17 ab 66 aa 16 abb 12 bcb 24 aa T4 41 ba 8 abb 44 ba 8 bcb 23 aa 17 aa T5 55 aba 13 abb 57 aba 13 abcb 21 aba 26 aa T6 42 ba 1 bb 46 ba 2 cb 22 aba 26 aa T7 63 aa 21 ab 66 aa 21 abb 10 cb 21 aa CV (%) 2,55 2,45 1,98 *Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. T1 testemunha (sem tratamento); T2 Agrotrich (na dose de 25g/ha); T3 Quimifol Seed 78 (200 ml/100kg de sementes); T4 Agrotrich + Polímero (Collorseed - Rigran na dose 50 ml. kg-1); T5 Quimifol Seed 78 + Polímero; T6 Agrotrich + Quimifol Seed 78 ; T7 Agrotrich + Quimifol Seed 78 + Polímero. As sementes mortas (Tabela 03) foram avaliadas juntamente com o teste de germinação, não ocorrendo interação entre os tratamentos e os lotes de sementes de coentro para essa variável. Percebe-se o grande número de sementes mortas no Lote B, o qual se caracteriza por ser considerado um lote de baixo vigor. Na análise de sanidade (Tabela 04) é possível verificar a alta incidência do gênero Penicillium e Aspergillus nestas sementes, o que pode ter proporcionado este alto índice, visto que estes fungos são capazes de causar apodrecimento das sementes (REGO, 2009). Além disso, o lote B apresentou também a menor porcentagem de germinação na tabela anterior, o que reafirma a baixa qualidade do mesmo. 6

Tabela 03 Porcentagem de sementes mortas de coentro (Coriandrum sativum) com alto (A) e baixo (B) vigor, submetidas à diferentes tratamentos. Santa Maria, 2011. Sementes Mortas (%) A B Média T1 36 54 46 ab* T2 19 53 36 abc T3 16 54 35 abc T4 29 68 48 a T5 16 52 34 bc T6 25 68 46 ab T7 19 44 31 c Média 23 B 56 A CV (%) 3,06 *Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. T1 testemunha (sem tratamento); T2 Agrotrich (na dose de 25g/ha); T3 Quimifol Seed 78 (200 ml/100kg de sementes); T4 Agrotrich + Polímero (Collorseed - Rigran na dose 50 ml. kg-1); T5 Quimifol Seed 78 + Polímero; T6 Agrotrich + Quimifol Seed 78 ; T7 Agrotrich + Quimifol Seed 78 + Polímero. Na avaliação da sanidade das sementes, diversos fungos foram detectados, como Rhizopus spp., Phoma spp., Fusarium spp., Rhizoctonia spp., Ascochyta spp., entre outros, mas os principais foram Alternaria spp., Penicillium spp., Aspergillus spp., Mucor spp. e Verticillium spp. (Tabela 04) e Trichoderma spp. (Tabela 05). No Lote B (Tabela 04), observa-se o elevado desenvolvimento de Penicillium spp. nas sementes, sendo este considerado um fungo de armazenamento, assim como Aspergillus spp. e Mucor spp., também presentes nas amostras avaliadas. Os fungos do gênero Aspergillus e os do gênero Penicillium são os indicadores de deterioração em sementes e grãos causando danos no germe, descoloração, alterações nutricionais, perda da matéria seca e os primeiros estágios da deterioração microbiológica (MARCIA, 1998). São também considerados os principais responsáveis pela perda de viabilidade das sementes armazenadas quando o teor de umidade está acima do valor crítico, determinado conforme características de cada espécie (DHINGRA, 1985). A presença do gênero Verticillium nas sementes ocorreu com maior significância no tratamento com Quimifol Seed 78 + polímero, tanto no lote A, quanto no B. Este fungo causa murchas vasculares nas plantas, como no tomate e na berinjela, estando presente em solos contaminados (PEIL, 2003). 7

Tabela 04 Análise sanitária de sementes de coentro (Coriandrum sativum) com alto (A) e baixo (B) vigor, submetidas à diferentes tratamentos. Santa Maria, 2011. Alternaria Penicillium Aspergillus Mucor Verticillium (%) spp. (%) spp. (%) spp. (%) spp. (%) spp. A B A B A B A B A B T1 39 ca 0 ab 1 ab 100 aa 0 ab 62 aba 62 aa 15 bb 0 ba 0 ba T2 59 ba 0 ab 0 ab 100 aa 0 ab 28 ca 56 aba 15 bb 1 ba 1 ba T3 94 aa 0 ab 1 ab 100 aa 1 ab 58 aba 64 aa 5 cb 0 ba 0 ba T4 39 ca 0 ab 0 ab 99 aa 0 ab 33 bca 54 aba 8 bcb 5 ba 1 ba T5 86 aa 1 ab 1 ab 100 aa 1 ab 52 bca 31 ba 40 aa 22 aa 6 ab T6 89 aa 0 ab 1 ab 100 aa 0 ab 87 aa 43 aba 25 abb 0 ba 0 ba T7 81 aa 0 ab 0 ab 100 aa 0 ab 85 aa 65 aa 4 cb 5 ba 3 aba CV (%) 1,97 0,31 5,0 4,24 1,07 *Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. T1 testemunha (sem tratamento); T2 Agrotrich (na dose de 25g/ha); T3 Quimifol Seed 78 (200 ml/100kg de sementes); T4 Agrotrich + Polímero (Collorseed - Rigran na dose 50 ml. kg-1); T5 Quimifol Seed 78 + Polímero; T6 Agrotrich + Quimifol Seed 78 ; T7 Agrotrich + Quimifol Seed 78 + Polímero. Não houve interação significativa entre os tratamentos e os lotes com relação à incidência de Trichoderma spp. nas sementes de coentro, mesmo havendo alguns tratamentos contendo Trichoderma spp. na sua constituição, este não teve alta incidência. Talvez o espaço de tempo entre o tratamento e a avaliação não tenha permitido o total desenvolvimento e colonização deste fungo nas sementes, a fim de controlar os demais fungos presentes nas mesmas. Cada organismo patogênico ou não, apresenta um conjunto de características particulares, como temperatura e umidade ideal para seu desenvolvimento, que permitem ou não que o mesmo se estabeleça e colonize seu hospedeiro. Portanto, as condições de ambiente podem não ter favorecido o estabelecimento da espécie de Trichoderma durante esse período. Segundo Santos et al. (2000), condições ambientais favoráveis para microrganismos que se associam às sementes, são fundamentais para que os mesmos tornem-se ativos. 4. CONCLUSÃO Em sementes de coentro, os tratamentos isolados com Trichoderma spp. e zinco, e quando associados ao polímero, proporcionam aumento no potencial germinativo, em lotes de alto vigor. Além disso, nenhum tratamento foi considerado eficiente no controle de 8

patógenos associados às sementes de coentro e o uso do polímero não interfere na qualidade fisiológica e sanitária das sementes. 5. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, K. A. D. et al. Armazenamento e qualidade de sementes de tomate enriquecidas com micronutrientes e reguladores de crescimento. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 34, n. 1, p. 20-28, jan./fev., 2010. ÁVILA, M. R.; et al. Qualidade fisiológica e produtividade das sementes de milho tratadas com micronutrientes e cultivadas no período de safrinha. Acta Scientiarum Agronomy, v. 28, n. 4, p. 535-543, 2006. BARNETT, H. L.; HUNTER, B. B. Illustrated genera of imperfect fungi. St Paul, Minnesota: APS Press, 1998. 218p. BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Secretaria de Defesa Agropecuária Brasília: Mapa/ACS, 2009. 395p. DHINGRA, O. O. Prejuízos causados por microrganismos durante o armazenamento de sementes. Revista Brasileira de Sementes, vol. 7, nº 1, p. 139-146, 1985. FERNANDES, N. C. et al. Avaliação de Sementes de Milho (Zea mayz) Tratadas com Fungicidas, Inseticidas e Micronutrientes. Resumos... XXVIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, Goiânia, 2010. FILHO, J. M.; NOVEMBRE, A. D. L. C. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de hortaliças. In: NASCIMENTO, W. M. (Ed.). Tecnologia de sementes de hortaliças. Brasília, DF: EMBRAPA Hortaliças, 2009. P.137-151. LUCON, C. M. M. et.al. Bioprospecção de isolados de Trichoderma spp. para o controle de Rhizoctonia solani na produção de mudas de pepino. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.44, n.3, p.225-232, mar. 2009. MACHADO, J. C. Tratamento de sementes no controle de doenças. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. MARCIA, B. A.; LAZZARI, F. A. Monitoramento de fungos em milho em grão, grits e fubá. Ciência e Tecnologia de Alimentos. [online]. vol.18, n.4, p. 363-367, 1998. OHSE, S.; MARODIM, V; SANTOS, O. S.; LOPES, S. J.; MANFRON, P. A. Germinação e vigor de sementes de arroz irrigado tratadas com zinco, boro e cobre. Revista Faculdade Zootecnia Veterinária e Agronomia. Uruguaiana, v.7/8, n.1, p. 73-79, 2000. 9

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