António Dias Madureira A Cabinda: de Chinfuma a Simulambuco EDITORIAL ESTAMPA

Documentos relacionados
CP/ECEME/2007 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)

A ocupação africana e suas consequências

Ano Lectivo 2012/ ºCiclo 8 ºAno. 8.º Ano 1º Período. Unidade Didáctica Conteúdos Competências Específicas Avaliação.

A Expansão Portuguesa. Portugal e o Mundo nos séculos XV e XVI

Imperialismo Marco Abreu dos Santos.

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR (ES):

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS DISSERTATIVOS. História Prof. Guilherme

Continente Americano. (prof. Padovani 8º ano) LOCALIZAÇÃO

IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO

TV Brasil estreia série de documentários Nossa Língua nesta terça (12/7)

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A POSIÇAO DE ANGOLA. NA ARQUITECTURA DE PAZ E SEGURANÇA AFRICANA

A Hegemonia Europeia A Conferência de Berlim O Mapa Cor de Rosa. M Filipe Sousa 2012

RESENHA HISTORICO-MILITAR

COLÉGIO MONS. JOVINIANO BARRETO

Exames da Universidade Aberta - Julho 2010

1º ano. I. O Surgimento do Estado e a Organização de uma Sociedade de Classes

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro)

DIREITO CONSTITUCIONAL

Universidade Técnica de Angola

PROGRAMA DE HISTÓRIA 11ª Classe

A escravidão brasileira

Ricardina Bridges Solicitors Advogados

Departamento de Ciências da Natureza Sector de Geográfia ============== TEMAS PARA O EXAME DE ACESSO-2017

ÁFRICA: DA COLONIZAÇÃO A INDEPENDÊNCIA. Módulo 28 - Frente 03 (segunda parte) página 194 a 196 ( segunda parte)

A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA

PERCURSO 26 A África e o imperialismo europeu. Prof. Gabriel Rocha 8º ano - EBS

3º ANO / PRÉVEST PROF. Abdulah

O NOSSO PORTO. O NOSSO FUTURO.

P L A N I F I C A Ç Ã O A M É D I O P R A Z O H I S T Ó R I A

REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL 7 ANO

1. ZIMBOS Angola Ilha de Luanda Nácar

IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA Escola Básica Integrada c/ Jardim de Infância Fialho de Almeida, Cuba Ano Lectivo 2007/2008

FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL. Profº Gustavo Silva de Souza

EUROPA. o velho continente. Professora: Rilvania Flôr.

Atividade de Revisão Prova 1 cap. 01 Questões Objetivas. Utilize o mapa a seguir para auxiliar na resolução das questões de 1 a 4:

O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS PROF. FELIPE KLOVAN COLÉGIO JOÃO PAULO I

MARIA JULIETA DE MENEZES OCTÁVIO ou

HOMENS, DOUTRINAS E ORGANIZAÇÃO

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

07 - MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA

Acordo entre o Governo da República Portuguesa e o Governo do Reino de Espanha sobre Cooperação no Sector do Turismo

PEP/2006 3ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 4,0)

A Presença Estrangeira no Período Colonial. História C Aula 04 Prof. Thiago

Direito. Constitucional. Nacionalidade

Entre 1871 e 1914 a sociedade européia - liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade devido ao desenvolvimento industrial

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 5º ANO História e Geografia de Portugal

PEP/2006 6ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 4,0)

Apresentador: Jorge Correia

A expansão portuguesa do século XV

Potências marítimas: Novas (burguesia) Antigas (nobreza) Portugal Espanha Holanda Inglaterra França

A Guerra das Laranjas e a Questão de Olivença num contexto internacional

HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

PANIFICAÇÃO HISTÓRIA 8ºANO. Metas/descritores de desempenho

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

Luanda, 14 de Junho de 2016 EXCELÊNCIAS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO, SENHOR SECRETÁRIO-GERAL, SENHORES MINISTROS, DISTINTOS DELEGADOS,

REVISÃO I Prof. Fernando.

CENTRO DE ESTUDOS PSICOPEDAGÓGICOS DE MACEIÓ PROFª. MÔNICA GUIMARÃES GEOGRAFIA - 8º ANO

Sistemas de Ensino. Ana Nobre, Hélder Pereira, Ademiro do Rosário Teresa Vieira, António Chimuzu. Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique e Brasil

COLÉGIO SANTA TERESINHA

Aspectos Gerais. Velho Mundo: Berço da civilização ocidental (Democracia e Capitalismo) 10,5% da população mundial (superior a 745 milhões de hab.

Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites

2ª Revolução Industrial

A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII)

ÁFRICA NA CARTOGRAFIA PORTUGUESA (séculos XV-XX)

Disciplina: Formação Territorial do Brasil Carga horária total: 75 H

UDESC 2017/2 HISTÓRIA. Comentário

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

Os Imperialismos. Prof. Thiago História 1 Aula 35

INSTITUTO MACHADO DE ASSIS Seriedade, compromisso e competência.

PROFª CLEIDIVAINE DA S. REZENDE DISC. HISTÓRIA / 8º ANO

Dividir para dominar

TRATADO DE AMIZADE E COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DE CABO VERDE

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL

COLÉGIO SANTA TERESINHA

DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO OBJETIVOS GERAIS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS

AULA DADA, AULA ESTUDADA!!!

6º ANO BRASIL. 2º Horário: Ed. Física Conteúdo: Esportes: Handebol e futsal. Atividade: *** Tarefa: ***

UFSC. História (Amarela)

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL

Senhora Comissária responsável pelos Assuntos do Mar e Pescas,

TRATADO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA A REPÚBLICA DE CABO VERDE NO DOMÍNIO DA FISCALIZAÇÃO CONJUNTA ESPAÇOS MARÍTIMOS SOB SOBERANIA OU JURISDIÇÃO

Lionídio Gustavo de Ceita Presidente do Conselho de Administração

O NEOCOLONIALISMO EUROPEU

ACORDO DE AMIZADE E COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A UCRÂNIA

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Espanhol

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

BASES JURÍDICAS PARA O PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO. económico geral. das instituições

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês

REVISÃO PROVA TRIMESTRAL 3º TRIMESTRE GEOGRAFIA PROFESSOR GABRIEL

Formação e Consultoria Especializada

ACORDO QUADRO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA ISLÂMICA DA MAURITÂNIA

OFFICE OF THE SPECIAL ENVOY OF THE SECRETARY-GENERAL FOR THE GREAT LAKES REGION

PLANO DE ENSINO OBJETIVOS

O Novo Regime Fiscal dos Residentes Não Habituais

Fontes PERIÓDICOS. Annaes da Marinha e do Ultramar e do Exército, Lisboa, Caetano Simões Afra & C.ª, 1868.

CP/CAEM/2006 1ª AVALIAÇÃO SOMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)

AULA DE HISTÓRIA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. El Sal /02/2014

Territorias: Formação do Território rio Brasileiro

Transcrição:

António Dias Madureira y A 354117 Cabinda: de Chinfuma a Simulambuco EDITORIAL ESTAMPA 2001

ÍNDICE Agradecimentos 13 Abreviaturas 14 INTRODUÇÃO 15 I. CABINDA - DA ORIGEM AO SÉCULO XIX 19 A terra 19 O Homem 22 Definição do espaço 27 Primeiros contactos com os portugueses 28 Contactos com outros povos 30 Evolução política, social e económica 33 Evolução política e social 33 Evolução económica 37 Uma economia de subsistência 37 Cabinda, terra de escravos 38 Os europeus e o tráfico de escravos 40 Portugal e o comércio de escravos em Cabinda 41 A ocupação portuguesa 43 Início da ocupação portuguesa 43 Portugal expulsa os Ingleses 45 A necessidade de ocupação efectiva 46 A França e a liberdade de comércio 47 A acção política como meio de ocupação 48 Influências religiosas 52 Início da evangelização 52 7

Evangelização do enclave de Cabinda 54 A Missão de Lândana 58 A primeira missão portuguesa em Cabinda 60 II. ÁFRICA E AS GRANDES POTÊNCIAS 61 Disputa da África a sul do Equador 61 O nascimento das Sociedades de Geografia 64 O aparecimento da Sociedade de Geografia de Lisboa 65 Leopoldo II 67 Leopoldo II e a Associação Internacional Africana 67 Leopoldo II e o Comité de Estados do Alto Congo 69 Leopoldo II e os exploradores africanos 70 A questão de Ambriz, Molembo e Cabinda 74 A questão do Zaire 79 A Conferência de Berlim 83 Interpretações acerca da partilha de África 88 Teorias económicas 88 Teorias psicológicas 89 Teorias diplomáticas 90 Teorias da dimensão africana 91 m. CABINDA ENTRE OS ANOS DE 1882-1885 93 Importância económica 93 Sector primário 93 Sector secundário 95 O mar e a emigração 96 As vias fluviais 97 As casas comerciais 98 Importância económica 98 Importância política e social 102 O comércio de armas. 104 Protagonismos político-sociais 108 Cabinda e seus príncipes 108 Insígnias reais 110 Insígnias (ilimbu) dos membros do Governo, dos cortesãos, dos nobres, dos chefes 111

Privilégios dos príncipes 115 Castigos aplicados aos príncipes 117 Os europeus e os príncipes cabindas 117 Franques e Punas 120 Franques 120 Punas 120 Um nativo amigo de Portugal 121 O reconhecimento de Portugal 122 Padre António Maria Hipólito Carrie 123 O homem 123 O político ao serviço da França 124 O visconde de Cacongo 125 O homem, o político e o patriota 125 O reconhecimento de Portugal 126 Influências do sector missionário 127 Importância política e económica das missões 127 Antagonismos de natureza político-religiosa 128 Lândana - Uma missão ao serviço da França 130 Uma comunidade franco-indígena 130 Lândana e os interesses franceses 131 A Missão de Lândana vista pelos residentes 133 Lândana e os portugueses 134 Missionação portuguesa em Cabinda 135 Estabelecimento da Missão Portuguesa em Cabinda 137 IV. CABINDA E O ESPAÇO ANGOLANO 141 Limites geográficos 141 Administração 142 Emigração para Angola 146 Cabinda terra disputada 149 Tensão e intriga 149 Papel de Portugal 151 A pressão inglesa 152 Disputa luso-britânica 154 Ambições francesas 157 Outras ambições 158

V. CABINDA NA ÓRBITA DO DOMÍNIO PORTUGUÊS 161 Geografia e política externa 161 Cabinda e os acordos internacionais 162 Acordos com a Inglaterra 162 Acordos com a França e outros países 164 Cabinda e a política interna portuguesa 165 O século xix 165 A sociedade civil e as colónias 165 Apelos à ocupação 167 O clima como factor de ocupação 170 A afectividade como móbil de ocupação 171 Ocupação efectiva 172 Cabinda e os textos constitucionais 174 As forças navais como instrumento de soberania 176 Imporiância política das forças navais 176 As forças navais portuguesas 177 As comunicações marítimas 180 A língua como suporte de soberania 182 As bandeiras e os correios como símbolos de soberania.. 184 As bandeiras 184 Correios 186 VI. OS TRATADOS DE PROTECTORADO 189 As relações entre a Europa e a África nos finais do século xix 189 Os europeus e seus protectorados 192 Protectorados ingleses 195 Protectorados franceses 196 Stanley e os tratados 198 A necessidade de pedido e oferta de protecção 199 Os protectorados cabindas 200 Sua origem 200 Protectorado de Chinfuma 201 O protectorado de Chicambo e a fronteira norte 205 O protectorado de Simulambuco 208 Outros protectorados 211 10

Reacções estrangeiras 212 Porquê a protecção portuguesa? 213 Razões políticas e culturais 213 Importância do espaço angolano 218 Protectorados ou sobados 220 Ferreira do Amaral e os protectorados em Cabinda 223 Perspectivas envolventes dos tratados 227 Analogias e discrepâncias 227 Direitos e obrigações recíprocas 228 CONCLUSÃO < 233 FONTES E BIBLIOGRAFIA 241 A. Fontes 241 A.l. Fontes manuscritas 241 A.2. Fontes impressas 242 B. Bibliografia, 243 B.l. Bibliografia geral 243 B.2. Bibliografia específica 249 C. Revistas e periódicos 253 ANEXOS 257 Anexo I - Reinos a norte do rio Zaire 257 Anexo II - Limites ou faixa do statu quo 258 Anexo III - Materialização territorial dos tratados de protectorado 259 Anexo IV - Tratados 260 Tratado de Chinfuma (1883) 260 Tratado de Chicamba (1884) 265, Tratado de Simulambuco (1885) 267 Tratado de Futila (1885) 271 Tratado de Moanda (1885) 274 11