Cestódeos intestinais:



Documentos relacionados
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS CURSO: NUTRIÇÃO

Difilobotríase: alerta e recomendações

Cestódeos intestinais: Taenia sp. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes

Echinococcus granulosus. Profa Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www. profbio.com.br

Cestódeos intestinais: Taenia sp. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes

HIMENOLEPÍASE RA:

Nematóides mais comuns em Seres Humanos e Animais

Disciplina de Parasitologia

Ascaris lumbricoides. Fernanda Aparecida Gonçalves da Silva. Nutrição

Características Gerais

2ªsérie 2º período B I O L O G I A

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS

[VERMINOSES]

Nematódeos. - infecção oral. Classificação. Reino: Animalia Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda Ordem: Ascaridida Ascarididae Ascaris lumbricoides

Pesquisa Científica de Parasitologia em Rio dos Cedros-SC

OBJETIVOS DA PARASITOLOGIA

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral ANCILOSTOMÍASE. OLIVEIRA, Fábio FAGUNDES, Eduardo BIAZOTTO, Gabriel

Parasitoses - Ve V rminoses Prof. Tiago

Nematelmintos: Ancylostoma duodenale Necator americanus. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES

Questionário - Proficiência Clínica

DEFINIÇÕES AGENTE ETIOLÓGICO: HÁBITAT: INFECÇÃO: INFESTAÇÃO:

CESTÓIDES. Taenia solium Taenia saginata Hymenolepis nana Diphyllobothrium latum Dipylidium caninum

GASTROTRICHA (~430sp) ROTIFERA (1800 sp) NEMATODA (~12000 sp) Kynorhyncha (75 sp) Loricifera (?) Priapulida (18 sp)

NOÇÕES DE PARASITOLOGIA (3) PROF. C. FREDERICO

Filo Platyhelminthes. Planos de Simetria

Luana Cristina dos Santos

PARASITAse alimenta dos tecidos ou fluídos de outro, no caso, o HOSPEDEIRO. Ectoparasitas superfície externa do hospedeiro. Endoparasitas dentro do

25/03/2014. Vermes achatados dorsoventralmente; Vida livre e parasitas; Triblásticos; Acelomados; Protostômios; Simetria bilateral;

Introdução à Parasitologia

Características Gerais Classe Turbellaria Classe Trematoda Classe Cestoda. Platelmintos. Prof. Thiago Lins do Nascimento.

Projeto de Monitoria: Estudo Microscópico de Protozoários, Helmintos e Artrópodes.

Nematódeos parasitas do ser humano. Prof.: Chico Pires

BIOLOGIA MÓDULO II do PISM (triênio )

Colégio São Paulo. Disciplina: Ciências Profª. Marana Vargas 7º ano

Contaminação: água e alimentos contaminados com fezes de pessoas portadoras do vírus.

TEMA: VERMINOSES HUMANAS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SENA AIRES HELMINTOS

Primeiros animais/ primitivos; Seres aquáticos: mares, rios, tanques etc...

Principais parasitas em cães e gatos:

Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22. Animais de companhia: O verme do coração do cão

Biologia. Setor 1423 Móds. 03 a 06. Prof. Rafa

Projeto de Monitoria: Estudo microscópico de protozoários, helmintos e artrópodes. Aula Prática III: Protozoários Filo Apicomplexa.

PARTE II Zoonoses causadas por parasitas intestinais do cão e gato

CAPÍTULO 14 SISTEMA POLIEDRO DE ENSINO PROFESSORA GISELLE CHERUTTI

Acadêmicos AEMS/ Biomedicina; 2 Docente das Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS

Exercícios de Ciências

24/8/2009. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C.

Teníase e Cisticercose

Teníase e Cisticercose. Disciplina: Parasitologia Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

PROVA FORMAÇÃO DE AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS Prefeitura Municipal de Ouro Preto 1- Assinale a alternativa que define o que é epidemiologia.

[PARVOVIROSE CANINA]

Aula 06. Olá pessoal, hoje iremos conhecer um parasita muito frequente em nossa região a. Taenia. TAENIA sp. (Teníase e Cisticercose) Introdução

Trichomonas vaginalis. Profa Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes

Doença de Chagas ou Tripanossomíase Americana

PARASITISMO E SAÚDE HUMANA

Ozooplâncton de água doce é constituído predominantemente por Protozoa,

Classe Cestoda. Prof. Dra. Isabella Martins Parasitologia Veterinaria

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Cuidados a Ter com o seu Gato

Taenia spp Hymenolepis nana Diphyllobothrium latum

CARACTERÍSTICAS EMBRIONÁRIAS. Simetria bilateral Triblásticos Protostômios Acelomados Ametaméricos

Aula 4. Atividades. Mapeado o genoma do Schistosoma mansoni, parasito causador da esquistossomose

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS CURSO: NUTRIÇÃO

Biologia Professor Vianna 2ª série / 1º trimestre

PANORAMA DE PARASITOSES EM OVINOS NO BRASIL.

ESQUISTOSSOMOSE. Universidade Federal de São Paulo AMBULATÓRIO DE ESQUISTOSSOMOSE

Reino Animalia 0 (Metazoa) Filo Nematoda. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com

Agente Infectante. Vetor / Transmissão. Doença. Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares.

Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA

Profissional da Saúde

DOENÇAS CAUSADAS POR CESTODAS E TREMATODAS TENÍASE X CISTICERCOSE EQUINOCOCOSE X HIDATIDOSE FASCIOLOSE PLATINOSOMIASE

ARTRÓPODES PROF. MARCELO MIRANDA

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

Características dos Nematoides

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS

IMPORTÂNCIA E CONTROLE DAS HELMINTOSES DOS CÃES E GATOS

MICRONUTRIENTES: Vitaminas e Minerais

Cólera. Introdução: 1) Objetivo Geral

CAPILARIOSE HEPÁTICA: REVISÃO DE LITERATURA

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Os Platelmintos. Caracteristicas exclusivas

Marcos Tavares Dias Embrapa Amapá

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Prof Weber Ciências 7ºANO

39 Por que ferver a água antes de beber?

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite


Parasitologia - 2/ Relatório de Avaliação

Prevenção e conscientização é a solução. Ciências e Biologia

FASCIOLOSE NO BRASIL

Aula IV Protozoários Zoopatogênicos

Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202

ROTEIRO DE ESTUDO I ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4.º ANO/EF 2015

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos

Transcrição:

Cestódeos intestinais: k Hymenolepis nana Hymenolepis diminuta Diphyllobothrium latum Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br

Hymenolepis nana Reino: Animalia Filo: Platyhelminthes Classe: Cestoda Ordem: Cyclophyllidea Família: Hymenolepididae Gênero: Hymenolepis Espécie: H.nana, H.fraterna, H.diminuta

Hymenolepis nana Doença: himenolepiose Habitat: intestino delgado jejuno e íleo Via de transmissão : ingestão de ovos Formas evolutivas: verme adulto, ovo e larva cisticercóide Parasita monoxeno e heteroxeno Hospedeiro definitivo: homem HI: pulgas e carunchos de cereais

Morfologia Verme adulto: 3 a 5 cm com 100 a 200 proglotes Tamanho depende da infecção e da dieta a base de CH Progote com abertura genital do mesmo lado do estróbilo Pequeno numero de testículos (3 a 4). Morfologia idêntica a H. fraterna (pouco infectante para o homem)

Morfologia Escólex com 4 ventosas e um rostro retrátil armado com uma fileira de acúleos Diferencial entre H.nana e H.diminuta Após apólise ocorre o rompimento da proglote ainda no intestino

Hymenolepis nana Ilustração disponível em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/hymenolepiasis_il.htm

Hymenolepis nana Ilustração disponível em http://www.stanford.edu/class/humbio103/parasites2002/hymenolepsis/index.htm

Morfologia Ovo Ovo chapéu de mexicano medindo 40 a 50µm. Apresentam membrana externa delgada envolvendo o espaço claro Presença de membrana interna envolvendo a oncosfera Presença de mamelões em posição oposta de onde partem filamentos longos Presença de 3 pares de acúleos Meia vida dos ovos: 10 dias no ambiente

Ovos Presença de material granuloso Filamento polar Ilustração disponível em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/hymenolepiasis_il.htm

Corte histológico de proglote Ilustrações disponíveis em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/hymenolepiasis_il.htm

Ovos Ilustrações disponíveis em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/hymenolepiasis_il.htm

Larva cisticercóide Escólex invaginado e envolto por uma membrana Apresentam líquido em seu interior Medem aproximadamente 500 µm de diâmetro Ilustração disponível em http://www.ib.unicamp.br/dep_parasitologia/files/dep_parasitologia/helmintos.pdf

Ciclo biológico - monoxênico Ingestão de ovos eliminados pelas fezes Resistem 10 dias no ambiente Estômago: embrióforos são semi-digeridos Eclosão da oncosfera no intestino delgado Penetração nas vilosidades intestinais dando origem a larva cisticercóide em 4 dias

Ciclo biológico Evaginação da larva Migração para luz intestinal Fixação a mucosa intestinal Desenvolvimento na forma adulta em 20 dias 14 dias de vida Liberação de ovos nas fezes em um mês após a infecção.

Ciclo biológico Heteroxeno: Os ovos são ingeridos por larvas de artrópodes. Desenvolvimento da larva cisticercóide Ingestão de HI contendo larva cisticercóide Fraca imunidade

Ilustração disponível em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/hymenolepiasis_il.htm

Patologia Adultos: Não são necessariamente acompanhados por manifestações clínicas Crianças Depende da carga parasitária Diarreia, irritabilidade, prurido, agitação, dor abdominal, congestão da mucosa, infiltração linfocitária, pequenas ulcerações e perda de peso.

Transmissão Maior índice de transmissão em ambientes coletivos como escolas, asilos, orfanatos, etc. Transmissão inter-humana facilitada pela falta de higiene. Autoinfecção externa e interna Transmissão através de hospedeiro intermediário: Ingestão acidental de HI contendo cisticercóide que não confere desenvolvimento de imunidade

Diagnóstico parasitológico Pesquisa de ovos nas fezes: Método de sedimentação espontânea: Método de Hoffmann Quando negativo: repetição de exames pela irregularidade de eliminação dos ovos.

Epidemiologia Mais frequente em regiões com clima temperado ou subtropical Sul da Europa, Norte da África, Índia, Oriente Médio, América Latina, Argentina, Chile, Equador, México e Brasil Brasil: mais encontrado na região Sul Incidência maior nas regiões urbanas do que rurais Áreas com grande densidade populacional

Tratamento Praziquantel: Atua sobre as formas adultas e não sobre as larvas cisticercóides que se encontram na mucosa. Repetição de ciclo com intervalo de duas semanas Niclosamida

Controle Higiene pessoal e ambiental Tratamento coletivo Proteção dos alimentos

Hymenolepis diminuta Ciclo evolutivo: heteroxeno Hospedeiro definitivo: rato Raros casos de parasitismo humano Hospedeiro intermediário: larvas e adultos de pulgas, besouros, borboletas, mariposas, grilos, gafanhotos, ninfas e adultos de baratas

Verme adulto: Morfologia 10 a 60 cm Escólex com 4 ventosas desprovida de acúleos Ovos: Possuem 70 a 80 µm Dupla casca Desprovidos de filamentos polares

Hymenolepis diminuta Ilustração disponível em http://people.uvawise.edu/jrb/images/eggs.jpg

Hymenolepis diminuta

Ovos Ilustração disponível em http://people.uvawise.edu/jrb/images/eggs.jpg

Ovos Ilustrações disponíveis em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/hymenolepiasis_il.htm

Ovos Ilustrações disponíveis em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/hymenolepiasis_il.htm

Ovos

Ovos Diferença entre os ovos de H.nana e H. diminuta: Ovos de H.nana são menores que os ovos de H.diminuta Ovos de H.nana possuem filamentos polares enquanto os ovos de H.diminuta não possuem.

Larva cisticercóide Ilustração disponível em http://www.ym.edu.tw/par/html/parpic/helminthes/cestode/hymenolepis/hymenolepis_diminuta/hym-dim-cys.htm

Ciclo evolutivo Artrópodes ingerem os ovos. Eclosão dos ovos no intestino dos artrópodes. Invasão da oncosfera na hemolinfa e desenvolvimento da larva cisticercóide. Ingestão do hospedeiro intermediário pelo hospedeiro definitivo infectado com a larva cisticercóide. Evaginação e fixação do escólex no intestino do HD. Formação do verme adulto.

Transmissão Ingestão acidental de insetos parasitados em alimentos contaminados Parasitismo humano assintomático Pouco adaptada ao organismo humano Pode ser expulsa com a administração de tenífugo ou purgativo Eliminação do verme dois meses após a infecção Profilaxia: proteção dos alimentos contra ratos, camundongos e insetos

Ilustração disponível em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/hymenolepiasis_il.htm

Diphyllobothrium latum Reino: Animalia Filo: Platyhelminthes Classe: Cestoda Ordem: Pseudophyllidea Gênero: Diphyllobothrium Espécie: D. latum

Diphyllobothrium latum Doença: difilobotriose Habitat: intestino delgado Via de transmissão para o homem : ingestão de larva plerocercoide Formas evolutivas: ovos, coracídeo, larva procercóide, larva plerocercóide (esparganos) e verme adulto

Diphyllobothrium latum Parasito heteroxeno Hospedeiro definitivo: homem Hospedeiro intermediário: copépodes (Cyclops e Diaptomus ) e peixes de água doce

Copépode Diaptomus Ilustração disponível em http://www.sciencephoto.com/media/367285/view

Cyclops

Morfologia Adultos: 3 a 10 m podendo a chegar a 15m Longevidade de 20 anos Estróbilo com 3.000 a 4.000 proglotes Colo longo Escólex em forma de amêndoa. Mede 2 a 3 mm Não apresenta ventosas nem acúleos

Morfologia Apresentam duas fendas longitudinais: pseudobotrídeas ou bótrias Ausência de apólise Não há liberação de proglotes grávidas. Útero com presença de tocóstomo -orifício para ovoposição Atrofia e degeneração das proglotes que cessaram a atividade reprodutora

Diphyllobothrium latum Ilustração disponível em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/diphyllobothriasis_il.htm

Proglote Ilustração disponível em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/diphyllobothriasis_il.htm

Diphyllobothrium latum Ilustração disponível em nationalgeographicstock.com

Diphyllobothrium latum Ilustração disponível em http://www.sciencephoto.com/media/366289/enlarge

Morfologia Ovos: Elípticos medindo 60 µm x 45 µm Envolvidos por uma cápsula espessa Presença de opérculo em um dos pólos e pequeno tubérculo no outro pólo São eliminados cerca de 1 milhão de ovos diariamente Ovos liberados não são embrionados

Ovos Ilustração disponível em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/diphyllobothriasis_il.htm

opérculo tubérculo Ilustração disponível em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/diphyllobothriasis_il.htm

Ciclo evolutivo Ovos são liberados nas fezes. Formação do coracídeo dentro do ovo: 10 dias Abertura do opérculo e liberação do coracídeo na água. Ingestão dos coracídeos pelo copépode - HI : crustáceos do gênero Cyclops e Diaptomus O coracídeo perde o revestimento ciliado e através dos acúleos, ganha a cavidade geral do copépode

Ciclo evolutivo Transformação em larva procercóide Os crustáceos são ingeridos pelo 2. HI: Truta e salmão A larva procercóide no 2 hospedeiro, atravessa o intestino e instala-se nos tecidos Diferenciação em larva plerocercóide ou esparganos 3 meses 3 a 5 cm. Longevidade de anos O homem se infecta ao ingerir o peixe infectado.

Ciclo evolutivo Verme adulto: Crescimento de 30 proglotes /dia Após 1 mês: tênia adulta com aproximadamente 1,5 m Longevidade de 10 a 30 anos

Ilustração disponível em http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/imagelibrary/diphyllobothriasis_il.htm

Patologia Sintomas: Dos epigástrica( dor de fome), anorexia, náuseas, vômito, perda de peso e enfraquecimento. Alterações de caráter neurológico (SNC ou SNP), tóxico ou obstrutivo Desenvolvimento de anemia megaloblástica pela capacidade do parasita absorver a vitamina B12

Transmissão Humano: Ingestão de larva plerocercóide ou esparganos em peixe cru

Diagnóstico Ovos operculados e não embrionados detectados nas fezes cerca de cinco a seis semanas após ingestão da larva plerocercóide. Método de Sedimentação espontânea: Método de Hoffman Método de centrífugo-sedimentação: Ritchie modificado Método de contagem de ovos: Kato-Katz Pesquisa de proglotes: Exame macroscópico Tamisação

Tratamento Praziquantel Niclosamida Vitamina B12 nos casos de contagem de hemácias entre 500.000 a 2.000.000 mm 3

Epidemiologia Presença do parasitismo em locais de rios e lagos de água doce em países de clima frio ou temperado. Águas ricas em peixes e crustáceos Casos em áreas não endêmicas: transporte de peixes para consumo em regiões distantes Poluição das águas com dejetos humanos assegura a contaminação de pequenos artrópodes

Controle Cozimento da carne dos peixes Destino correto aos dejetos humanos antes de seu lançamento em águas de rios e lagos Inspeção sanitária do pescado Refrigeração adequada As larvas plerocercóides não resistem ao congelamento

Referência DE CARLI, Geraldo Attílio. Parasitologia Clínica.2.Ed.São Paulo: Ed. Atheneu, 2207. 906p NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11.Ed.São Paulo: Editora Atheneu, 2005. 494p. REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica. 3.Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.2010.391p. www.dpd.cdc.gov www.ym.edu.tw/par/html/parpic/helminthes/cestode/hymenolepis/hym enolepis_diminuta/hym-dim-cys.htm http://people.uvawise.edu/jrb/images/eggs.jpg www.stanford.edu/class/humbio103/parasites2002/hymenolepsis/index.h tm www.sciencephoto.com/media/367285/view