Nematódeos. - infecção oral. Classificação. Reino: Animalia Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda Ordem: Ascaridida Ascarididae Ascaris lumbricoides
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- Kátia Alcântara Costa
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1 Classificação Reino: Animalia Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda Ordem: Ascaridida Família: Ascarididae Espécie: Ascaris lumbricoides
2 Características gerais É o maior nematódeos do intestino do homem Geralmente não causa distúrbios intestinais graves Pode provocar alergias respiratórias, rias, pneumonia e até processos obstrutivos
3 Ovo de Ascaris lumbricoides
4 Larva infectante Ovo infectante de Ascaris lumbricoides
5 Fêmea Macho Vermes adultos de Ascaris lumbricoides
6 Biologia Morfologia Adulto: O parasito adulto tem corpo cilíndrico, sendo que a boca apresenta-se trilabiada ; Tamanho do verme adulto varia 5-30 cm; Ovo: Ovo arredondado com casca espessa, rugosa de aspecto mamilonado. Hospedeiro: homem
7 Biologia Ciclo (Monoxênico) Ovos são eliminados com as fezes: O embrionamento dos parasitos é feito no ambiente; a larva infectante permanece no interior do ovo; Ingestão do ovo com a larva infectante, eclosão intestinal e migração larval pelos vasos ou peritônio até os pulmões; Última muda larval no pulmão; larvas migram até a orofaringe e retornam ao intestino (jejuno) onde se tornam sexualmente maduros; Acasalamento dos parasitos adultos e ovipostura.
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9 Biologia PPP: dias Nutrição: adultos euritróficos Infectividade O embrionamento dos ovos pode levar 3 semanas; Ovos são viáveis veis por até um ano no ambiente, mas são muito lábeis (45 minutos) à exposição solar direta; A produção diária de ovos pode chegar a ovos; Não é incomum grande variação na ovipostura; Peri-domic domicílio é área importante de transmissão em áreas de alta endemicidade; A imunidade é efetiva para reduzir a população de parasitos a longo prazo; Número de parasitos no intestino é bastante variável. vel.
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11 Patologia Migração pulmonar Microhemorragias; Pneumonia eosinofílica lica; Pneumonia bacteriana secundária. Obstrução intestinal Volvos e intussuscepção intestinal Obstrução dos canais pancreático e biliar Localização errática Inflamação em olhos e ouvido médiom
12 Reação tecidual Larva
13 Larva Maturação pulmonar de A. lumbricoides
14 Perfuração intestinal por A. lumbricoides (adultos)
15 Localização errática - fígado Adulto
16 Localização errática - fígado Larva
17 Sinais e sintomas Dor abdominal; Eosinofilia (15 a 40%). Irritabilidade; Alternância e diarréia e constipação; Reações alérgicas (asma); Síndrome de Loeffler; Febre, tosse (estertores) e eosinofilia Anemia e emagrecimento; Visualização dos parasitos nas fezes ou até eliminado pela boca ou nariz;
18 Aumento de abdome compatível com ascaríase
19 Diagnóstico Relato de visualização direta do parasito Exame parasitológico de fezes (EPF) Métodos de sedimentação Tratamento* Benzimidazóis is Mebendazol, Albendazol Piperazina; óleo mineral Pamoato de Pirantel #
20 Tratamento medicamentoso * a terapêutica medicamentosa em casos de ascaríase evidente deve levar em conta a infecção por número elevado de parasitos; nesse caso a mortalidade dos vermes pode levar a quadros de toxemia e atopia graves; # o Pamoato de Pirantel provoca nos vermes espasmos intensos, seguidos de paralisia, sendo indicado o uso concomitante de substância que facilitem sua eliminação. Cuidado com o uso da Piperazina em disturbios neurológicos.
21 Ascaris
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23 Epidemiologia É o mais cosmopolita dos parasitos; Prevalência associada com a tricuríase; Inquéritos têm demonstrado ocorrência < que 10% em áreas endemes,, independente da faixa etária; Bastante freqüente ente nas áreas rurais e periferia das grandes cidades sem saneamento básico b adequado; Medidas de controle relacionadas com parasitos denominados de geo-helmintos.
24 Falta de saneamento Solo úmido e sem calçamento Exposição do corpo aos fatores de risco Fatores de risco peridomiciliares
25 Medidas de controle - saneamento básico
26 Classificação Reino: Animalia Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda Ordem: Ascaridida Família: Ascarididae Espécie: Toxocara canis
27 Características gerais É parasito natural do cão e do gato Não desenvolve ciclo completo no homem Provoca no homem a chamada Síndrome S da Larva Migrans Visceral (LMV)
28 Biologia Morfologia O parasito adulto lembra o A. lumbricoides, entretanto apresenta duas expansões laterais ou asas cefálicas; Tamanho do verme adulto varia 4-18 cm; Hospedeiro definitivo: Cão e gato Hospedeiro acidental: Homem
29 Toxocara canis adultos
30 Toxocara canis; detalhe da cabeça
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32 Biologia Ciclo (no hospedeiro acidental) O ciclo nos hospedeiros naturais é semelhante ao do A. lumbricoides no homem; entretanto, a infecção acidental do homem promove a migração errática das formas imaturas; Cães e gatos eliminam ovos pelas fezes; O embrionamento dos parasitos é feito no ambiente; a larva infectante permanece no interior do ovo; Ingestão acidental do ovo com a larva infectante, eclosão intestinal e migração errática da larva pelos vasos, peritônio e tecidos.
33 Biologia PPP:30-35 dias (No HD: Cão) Nutrição: adultos euritróficos Infectividade A produção diária de ovos pode chegar a 2 milhões ovos; Os ovos apresentam larvas infectantes em até 15 dias; Nos indivíduos duos adultos infectados por via oral ocorre dormência de larvas nos tecidos durante a migração; Ocorre passagem transplacentária ria de larvas infectantes da cadela para os filhotes; A imunidade geralmente impede que o ciclo pulmonar se complete, mas leva as larvas ao estado de dormência tecidual; A ingestão de roedores infectados com larvas de T. canis tb. promove a infecção do cão.
34 Patologia Migração errática é a característica da infecção por T. canis no homem; Os locais mais atingidos são fígado, f pulmões, cérebro, olhos e linfonodos; Formação de granuloma eosinofílico;
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36 Sinais e sintomas Manifestações podem demorar semanas ou meses, em função da carga parasitária; ria; Manifesta-se se mais freqüentemente entemente em crianças; as; Os sinais mais característicos são: febre, eosinofilia e hepatomegalia; Eosinofilia (14 a 80%). Pode ocorrer dor abdominal, adenopatia e manifestação respiratória, ria, lembrando a Síndrome S de Loeffler; Nos casos de migração pelo SNC podem surgir meningite e encefalite eosinofílicas e manifestações epileptiformes.
37 Diagnóstico Clínico (sugestivo) Eosinofilia elevada, febre e hepatomegalia Laboratorial Hemograma: eosinofilia superior a 35% Imunodiagnóstico stico: : ELISA para LMV EPF: sempre é negativo Tratamento Benzimidazóis is Tiabendazol Ivermectina Antiinflamatórios esteróides (junto com os antiparasitários rios nos casos oculares)
38 Epidemiologia É problema de âmbito mundial; A infecção na população de cães pode ser maior que 50%, mesmo em países Europeus, onde a controle das helmintíases de cães é maior; A prevalência de 2-3% 2 entre a população humana sugere infecção inaparente no passado; A faixa mais afetada da população compreende crianças as e adolescentes; O controle requer: Tratamento periódico da população de cães; Controle da população de cães sem dono; Proteção de caixas de areia em áreas públicas p de recreação.
39 ALONSO JM et al Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo 42(4).
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