MATOPIBA: expansão agrícola no cerrado

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Transcrição:

MATOPIBA: expansão agrícola no cerrado Israel D. SÃO ROMÃO 1 ; João Paulo F. de OLIVEIRA 2 RESUMO A produção agrícola expandiu-se para novas fronteiras encontrando nas áreas de cerrado oportunidade para inovar e avançar tecnologicamente. Com o objetivo de demonstrar essa expansão, realizou-se uma análise e coleta de dados da região Matopiba, delimitada pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da EMBRAPA, que abrange parte de quatro estados brasileiros e apresenta características socioespaciais diversas que fazem dessa região, um polo de grande produtividade de grãos e outros cultivos. Palavras chaves: Matopiba; Cerrado; EMBRAPA; Expansão agrícola. INTRODUÇÃO A expansão da cultura agrícola no Brasil tem adentrado de forma significativa o domínio dos cerrados, apresentando inovações tecnológicas no plantio e cultivo de grãos. Inicialmente, a expansão agrícola era concentrada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, devido ao desenvolvimento destas áreas. No entanto, notase o crescimento dessa produção expandindo-se para a região do cerrado, em busca de respostas para o aumento do consumo de alimentos, em virtude do crescimento da população brasileira (GOEDERT, 1989), e das demandas do mercado internacional. 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Poços de Caldas. Poços de Caldas/MG - E-mail: israel.pira@hotmail.com 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Poços de Caldas. Poços de Caldas/MG - E-mail: joaopaulo_filosofia@hotmail.com

A partir das características do quadro natural do cerrado e dados socioeconômicos de quatro mesorregiões, surge o Matopiba, uma região marcada pela expansão das atividades agrícolas em áreas de cerrado. Este trabalho tem como objetivo demonstrar a expansão agrícola e as relações socioeconômicas a partir da região delimitada e denominada Matopiba. MATERIAIS E MÉTODOS Para a realização deste trabalho, foi feita uma revisão bibliográfica, coleta e análise de dados e materiais cartográficos secundários desenvolvidos pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica - GITE, da Embrapa (MIRANDA et al., 2014), que propôs a delimitação territorial da Matopiba, termo que aglutina as iniciais dos estados que a compõe: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A delimitação espacial da região compreende as mesorregiões, estipuladas pelo IBGE, do sul Maranhense com 33% da área total do Matopiba, leste do Tocantins com 38%, sudoeste Piauiense com 11% e o extremo oeste baiano com 18%. Essas mesorregiões se subdividem em 31 microrregiões geográficas e 337 municípios, que totalizam 73 milhões de hectares (730.000 Km2) e 25 milhões de habitantes (MIRANDA, 2015), e na atualidade conta com um amplo programa de pesquisa, desenvolvimento e inovação para melhoramento genético, sistemas de produção, transferência de tecnologia, entre outros (MIRANDA, 2015). Por se tratar de uma área com significativa extensão territorial, e relevante diversidade ambiental e socioeconômica, realizou-se, também, uma coleta de dados ofertados pelo IBGE em ambiente virtual, que contemplam indicadores populacionais e econômicos agrupados para as mesorregiões geográficas. Além disso, fez-se, um levantamento e a análise de materiais cartográficos com as características naturais e ambientais, a fim de avaliar e espacializar as condições produtivas, socioambientais e demográficas regionais, bem como o crescimento da produção agrícola e das áreas cultivadas.

RESULTADOS E DISCUSSÕES A região do Matopiba apresenta considerável diversidade vinculada à agricultura, ao meio natural e às questões socioeconômicas, que por sua vez a caracterizam e a definem. O Matopiba abrange o bioma Cerrado, e o seu quadro natural estendese por três zonas climáticas: Tropical Brasil Central, Tropical Equatorial e Equatorial. Os solos, de forma geral, são caracterizados pela baixa fertilidade, mas com boa permeabilidade e porosidade. As bacias hidrográficas que compõem o território são: a do Tocantins, a bacia do Atlântico (sub-bacias Parnaíba, Itapicuru, Mearim, Gurupi e Pindaré) e a do São Francisco (MAGALHÃES; MIRANDA, 2014). Figura 1 Mesorregiões do IBGE que fazem parte do Matopiba. Fonte: EMBRAPA, 2014. O Matopiba apresenta, dentro dos seus limites territoriais, um complexo quadro agrário e socioambiental vinculado aos problemas fundiários do país, que no contexto regional, são agravados pela presença de Unidades de conservação, Assentamentos Rurais, Terras Indígenas e áreas Quilombolas, e

que levam a, não raramente, conflitos pela posse de terra, êxodo rural e outros. Estas questões, mesmo que incontornáveis, tornam a análise agrária determinante no processo de planejamento da delimitação territorial (FONSECA & MIRANDA, 2014). Apesar dos problemas fundiários e dos conflitos pela posse de terra, que divergem opiniões, o quadro agrícola expandiu-se nas áreas de cerrado por meio de técnicas de manejo, correção e melhorias na fertilidade do solo o que tornou a região viável para a agricultura, possibilitando a produção de grãos e outros produtos alimentícios com a utilização de tecnologias de ponta visando alta produtividade. A tabela 1 apresenta dados de produção nas quatro mesorregiões do Matopiba, em toneladas e porcentagens comparando-as com a totalidade produzida no Brasil. Tabela 1 Principais regiões produtoras de soja, milho 1 safra, algodão e feijão total da Bahia, Piauí, Maranhão e Tocantins. Fontes: IBGE e CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento, 2014. Visando identificar a produção de grãos criou-se o G75, que corresponde ao conjunto das microrregiões responsáveis por produzirem 75% da quantidade total produzida no Matopiba (MIRANDA, 2015). A dinâmica da expansão agrícola, suas perspectivas e projeções, refletem o quadro socioeconômico do Matopiba e o crescimento rápido da população. O florescimento da agricultura gerou uma transformação social, trazendo para a região emprego, aumento e concentração de renda. Porém, ao analisar a distribuição da produção por estabelecimento verifica-se uma realidade de concentração. Dentre os 250.238 estabelecimentos rurais, 80% são muito pobres e geram apenas 5,22% da renda bruta agrícola do Matopiba. Os de classe rica representam 0,42% o que

gera 59,78% da renda bruta, tornando evidente a concentração de renda (MIRANDA, 2015). Paralelo às transformações socioeconômicas tem destaque o desenvolvimento da infraestrutura, que vai desde a expansão das malhas energéticas, hidroviária, ferroviária, dutoviária e rodoviária já existentes que visam facilitar o fornecimento de matérias-primas necessárias à produção, até o transporte e o escoamento das safras (MIRANDA et al, 2014). O que gera também, um fluxo de circulação de pessoas para a região. Um exemplo de desenvolvimento de infraestrutura do Matopiba é a construção do terminal de grãos do Maranhão (Tegram), com capacidade de armazenamento de 500 mil toneladas de grãos provindos de modais ferroviários e rodoviários, que compartilha de um sistema de transporte que leva os grãos até o porto facilitando a exportação (EMAP, 2014). CONSIDERAÇÕES FINAIS A necessidade de aumentar a produção de alimentos em vista do crescimento da população brasileira, as demandas do mercado internacional, bem como a de avançar tecnologicamente, foi uns dos principais motivos para a expansão agrícola rumo à região do cerrado. Com as inovadoras técnicas de preparação, manejo e cultivo do solo foi possível tornar a região do cerrado um polo de expansão agrícola no Brasil. Em virtude das características socioambientais, expressas na região, foi proposta a delimitação territorial existente, denominada Matopiba, com atividade agrícola baseada em tecnologias modernas e de alta produtividade. Contudo, a região, além de movimentar a economia com a crescente produção de grãos, apresenta, entre os diversos estabelecimentos agrícolas, uma alta concentração de renda, e conflitos de posse de terras que evidenciam os problemas agrários existentes no país. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EMAP, Empresa Maranhense de Administração Portuária. O TEGRAM: Terminal de Grãos do Maranhão, Maranhão, 2014. Disponível em: <http://www.emap.ma.gov.br/porto-do-itaqui/planejamentodesenvolvimento/projetos-correntes>. Acesso em: 17 jun. 2015.

FONSECA, Marcelo Fernando; MIRANDA, Evaristo Eduardo de. MATOPIBA: Caracterização do Quadro Agrário, Campinas: EMBRAPA, dez. 2014. GARAGORRY, Fernando Luís; MIRANDA, Evaristo Eduardo de; MAGALHÃES, Lucíola Alves. MATOPIBA: Quadro Agrícola, Campinas: EMBRAPA, nov. 2014. GOEDERT; Wenceslau J. Região dos cerrados: Potencial Agrícola e Política para seu Desenvolvimento. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília v.24, n.1, p.17, jan. 1989. Disponível em: <https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/13716/7776>. Acesso em: 12 jun. 2015. MAGALHÃES, Lucíola Alves; MIRANDA, Evaristo Eduardo de. MATOPIBA: Quadro Natural, Campinas: EMBRAPA, dez. 2014. MIRANDA, Evaristo de. MATOPIBA Caracterização, Agendas e Agência, Campinas: EMBRAPA, mar. 2015. MIRANDA, Evaristo Eduardo de; MAGALHÃES, Lucíola Alves; CARVALHO, Carlos Alberto de. Um Sistema de Inteligência Territorial Estratégica para o MATOPIBA, Campinas: EMBRAPA, jun. 2014.