TRIBUTOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR PARTE I. Marcelo Alvares Vicente - 04/2014



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Transcrição:

TRIBUTOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR PARTE I Marcelo Alvares Vicente - 04/2014 1

Tributos sobre o comércio exterior Imposto de Importação Imposto de Exportação IPI PIS / COFINS Importação 2

Imposto de Importação Incidência Sobre a mercadoria estrangeira Considera-se estrangeira, para fins de incidência do imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao País, salvo se I - enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado; II - devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição; III - por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador; IV - por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou V - por outros fatores alheios à vontade do exportador. Sobre bagagem de viajante e Sobre bens enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito 3

Imposto de Importação Incidência Serão ainda considerados estrangeiros os equipamentos, as máquinas, os veículos, os aparelhos e os instrumentos, bem como as partes, as peças, os acessórios e os componentes, de fabricação nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia, e exportados para a execução de obras contratadas no exterior, na hipótese de retornarem ao País 4

Imposto de Importação Não incidência I - mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior; II - mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a reposição de outra anteriormente importada que se tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim a que se destinava, desde que observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda; III - mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida IV - mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de importação, observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda; V - embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegação para subsidiária integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesma empresa nacional de origem VI - mercadoria estrangeira destruída, sob controle aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional, antes de desembaraçada VII - mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída 5

Imposto de Importação Fato gerador entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro considera-se ocorrido o fato gerador I - na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo; aplica-se, inclusive, no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime suspensivo de tributação, e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao regime de importação comum. II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de: a) bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime de importação comum; b) bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada; c) mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira; ou d) mercadoria estrangeira que não haja sido objeto de declaração de importação, na hipótese em que tenha sido consumida ou revendida, ou não seja localizada; 6

Imposto de Importação Fato gerador entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro considera-se ocorrido o fato gerador III - na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, na hipótese a que se refere o inciso XXI do art. 689 Art. 689, XXI - importada e que for considerada abandonada pelo decurso do prazo de permanência em recinto alfandegado, nas hipóteses referidas no art. 642 IV - na data do registro da declaração de admissão temporária para utilização econômica Base de cálculo 7 I - quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994; e II - quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida estabelecida.

Imposto de Importação Do Valor Aduaneiro Toda mercadoria submetida a despacho de importação está sujeita ao controle do correspondente valor aduaneiro. Consiste na verificação da conformidade do valor aduaneiro declarado pelo importador com as regras estabelecidas no Acordo de Valoração Aduaneira - GATT. 8

Imposto de Importação Do Valor Aduaneiro Integram o valor aduaneiro, independentemente do método de valoração utilizado: I - o custo de transporte da mercadoria importada até o porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no território aduaneiro; II - os gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos no inciso I; e III - o custo do seguro da mercadoria durante as operações referidas nos incisos I e II. 9

Imposto de Importação 10 Do Valor Aduaneiro Não integram o valor aduaneiro, segundo o método do valor de transação, desde que estejam destacados do preço efetivamente pago ou a pagar pela mercadoria importada, na respectiva documentação comprobatória I - os encargos relativos à construção, à instalação, à montagem, à manutenção ou à assistência técnica, relacionados com a mercadoria importada, executados após a importação; e II - os custos de transporte e seguro, bem como os gastos associados ao transporte, incorridos no território aduaneiro, a partir dos locais referidos (no inciso I do art. 77, tópico acima).

Imposto de Importação Base de cálculo Juros: os juros devidos em razão de contrato de financiamento firmado pelo importador e relativos à compra de mercadorias importadas não serão considerados como parte do valor aduaneiro, desde que I - sejam destacados do preço efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias; II - o contrato de financiamento tenha sido firmado por escrito; e III - o importador possa comprovar que: a) as mercadorias sejam vendidas ao preço declarado como o efetivamente pago ou por pagar; e b) a taxa de juros negociada não exceda o nível usualmente praticado nesse tipo de transação no momento e no país em que tenha sido concedido o financiamento. Esta regra aplica-se: I - independentemente de o financiamento ter sido concedido pelo vendedor, por uma instituição bancária ou por outra pessoa física ou jurídica; e II - ainda que a mercadoria seja valorada segundo um método diverso daquele baseado no valor de transação. 11

Imposto de Importação Base de cálculo O valor aduaneiro de suporte físico que contenha dados ou instruções para equipamento de processamento de dados será determinado considerando unicamente o custo ou valor do suporte propriamente dito o custo ou valor do suporte físico será obrigatoriamente destacado, no documento de sua aquisição, do custo ou valor dos dados ou instruções nele contidos. o suporte físico referido não compreende circuitos integrados, semicondutores e dispositivos similares, ou bens que contenham esses circuitos ou dispositivos. os dados ou instruções referidos no caput não compreendem as gravações de som, de cinema ou de vídeo. 12

Imposto de Importação Alíquota 13 Alíquotas fixadas na Tarifa Externa Comum - TEC Exceções I - às remessas postais internacionais e encomendas aéreas internacionais, quando aplicado o regime de tributação simplificada de que tratam os arts. 99 e 100 II - aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior, quando sujeitos ao regime de tributação especial de que trata o art. 101 II - aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior, ou adquiridos em lojas francas de chegada, quando aplicado o regime de tributação especial de que tratam os arts. 101 e 102 III - às mercadorias procedentes da República do Paraguai, importadas por via terrestre, quando aplicado o regime de tributação unificada de que trata o art. 102-A

Imposto de Importação Alíquota 14 Compete à Câmara de Comércio Exterior alterar as alíquotas do imposto de importação, observadas as condições e os limites estabelecidos em lei A alíquota aplicável para o cálculo do imposto é a correspondente ao posicionamento da mercadoria na TEC, na data da ocorrência do fato gerador, uma vez identificada sua classificação fiscal segundo a NCM Para fins de classificação das mercadorias, a interpretação do conteúdo das posições e desdobramentos da NCM será feita com observância das Regras Gerais para Interpretação das Regras Gerais Complementares e das Notas Complementares e, subsidiariamente, das NESH (Notas Explicativas do Sistema Harmonizado) de Designação e de Codificação de Mercadorias, da Organização Mundial das Aduanas

Imposto de Importação Contribuintes e responsáveis 15 Contribuinte I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro; II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e III - o adquirente de mercadoria entrepostada Responsável I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob controle aduaneiro ou III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.

Imposto de Importação Contribuintes e responsáveis 16 Responsável solidário I - o adquirente ou o cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do imposto II - o representante, no País, do transportador estrangeiro III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora IV - o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal VI - o beneficiário de regime aduaneiro suspensivo destinado à industrialização para exportação, no caso de admissão de mercadoria no regime por outro beneficiário, mediante sua anuência, com vistas à execução de etapa da cadeia industrial do produto a ser exportado e VII - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.

Imposto de Importação Lançamento Por homologação Caso a autoridade não concorde com as informações declaradas pelo contribuinte ou com o valor devido deverá efetuar lançamento de ofício. Importação de bens que se enquadrem no conceito de bagagem acompanhada, mas ultrapassem o limite de isenção, lançamento do imposto será feito com base em declaração formulada pelo viajante (DBA declaração de bagagem acompanhada) Lançamento por declaração 17

Imposto de Importação Pagamento e depósito O imposto será pago na data do registro da declaração de importação Instrução Normativa 680/06: Art. 11. O pagamento dos tributos e contribuições federais devidos na importação de mercadorias, bem assim dos demais valores exigidos em decorrência da aplicação de direitos antidumping, compensatórios ou de salvaguarda, será efetuado no ato do registro da respectiva DI ou da sua retificação, se efetuada no curso do despacho aduaneiro, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) eletrônico, mediante débito automático em conta-corrente bancária, em agência habilitada de banco integrante da rede arrecadadora de receitas federais. O Ministro de Estado da Fazenda poderá fixar, em casos especiais, outros momentos para o pagamento do imposto. O depósito para garantia de qualquer natureza será feito na Caixa Econômica Federal, na forma da legislação específica. 18

Imposto de Importação Tipos de importação 19 Própria Por conta e ordem: opera-se como se fosse um mandato uma empresa importadora promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias adquiridas por outra empresa a adquirente em razão de contrato previamente firmado O importador de fato é a adquirente, a mandante da importação, que efetivamente faz vir a mercadoria de outro país, em razão da compra internacional; embora, nesse caso, o faça por via de interposta pessoa a importadora por conta e ordem, que é uma mandatária da adquirente Por encomenda uma empresa adquire mercadorias no exterior com recursos próprios e promove o seu despacho aduaneiro de importação, a fim de revendê-las, posteriormente, a uma empresa encomendante previamente determinada, em razão de contrato entre a importadora e a encomendante.

Imposto de Importação Tópicos importantes que interferem na incidência do Imposto de Importação VALORAÇÃO ADUANEIRA Acordo GATT MODALIDADES DE IMPORTAÇÃO Por conta e ordem de terceiros Por encomenda (encomendante predeterminado) ISENÇÕES IMUNIDADES INFRAÇÕES REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS 20

Imposto de Exportação Incidência Sobre produto nacional ou nacionalizado destinado ao exterior Produto abrange tanto mercadoria quanto outros bens Nacional produzido no território nacional Nacionalizado importado em caráter definitivo, ou seja, ingressado para fins de incorporação à economia nacional: uma vez desembaraçados, consideram-se nacionalizados. Compete a Câmara de Comércio Exterior relacionar as mercadorias sujeitas ao imposto, na forma da lei Fato gerador Saída do produto do território aduaneiro Considera-se ocorrido o fato gerador na data de registro do RE no SISCOMEX 21

Imposto de Exportação Base de cálculo Preço normal que a mercadoria ou sua similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas da CAMEX Pauta de valor mínimo, em caso de dificuldades de apuração ou oscilações bruscas de valor Preço de venda não pode ser inferior ao custo de produção ou aquisição acrescido dos tributos incidentes e da margem de lucro de 15% sobre a soma do total O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal Alíquota 30% (trinta por cento) sobre a base de cálculo CAMEX poderá reduzir ou aumentar a alíquota, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior Alíquota máxima de 150% 22

Imposto de Exportação Lançamento Por homologação Caso a autoridade não concorde com as informações declaradas pelo contribuinte ou com o valor devido deverá efetuar lançamento de ofício. Pagamento Forma e prazo estipulados pelo Min. de Estado da Fazenda Poderá ser exigido antes da saída da mercadoria do território aduaneiro Poderá ser dispensado em função do destino da mercadoria, de acordo com normas do Min. de Estado da Fazenda Contribuinte Exportador, assim considerada a pessoa que promova a saída da mercadoria do território aduaneiro 23

Imposto de Exportação BAGAGEM Bens integrantes de bagagem acompanhada ou desacompanhada de viajante que se destine ao exterior são ISENTAS Outros bens adquiridos no país serão tratados como bagagem até o limite de US$ 2,000.00, com a apresentação da documentação fiscal correspondente à sua aquisição INCENTIVOS FISCAIS Empresas comerciais exportadoras Mercadorias diretamente remetidas do produtor-vendedor para Embarque de exportação, por conta e ordem da empresa com. export. Depósito sob o regime extraordinário de entreposto aduaneiro na exportação 24

Imposto de Exportação Mercadoria exportada que permanece no país Exportação de produtos sem que saiam do terr. aduaneiro será admitida Quando o pagamento for feito em moeda nacional ou estrangeira de livre conversibilidade O produto exportado seja (v. itens I a VIII do art. 233 do RA) Regulamentado pela Instrução Normativa SRF nº 369, de 28 de novembro de 2003 (DOU de 2.12.2003) que dispõe sobre o despacho aduaneiro de exportação sem exigência de saída do produto do território nacional, nas situações que especifica Produtos Sujeitos ao Imposto de Exportação no Brasil Notas Complementares do artigo 7 Anexo IV Dec. 5.651/2005 (DOU 30/12/2005) Dispõe sobre a execução do Acordo de Complementação Econômica nº 58, bem como de seu Segundo Protocolo Adicional, entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do MERCOSUL, e o Governo da República do Peru. 25

Imposto de Exportação Produtos Sujeitos ao Imposto de Exportação no Brasil (Notas Complementares do artigo 7 Anexo IV Dec. 5.651/05) a) Produtos sujeitos ao imposto de exportação quando exportados a qualquer país: NCM/SH Produto Alíquota 0801.31.00 Castanha de caju com casca. 30% para exportações acima da cota de 10.000 toneladas. Medida válida até 21/10/2005. 4101 Peles em bruto de bovino ou de equídeo. 9% 4102 Peles em bruto de ovinos. 9% 4103 Outras peles em bruto. 9% 4104.11 Couro e peles curtidos de bovinos (incluídos os búfalos), depilados, mesmo divididos; mas não preparados de outra forma. 7% até 31 de dezembro de 2005, inclusive 4% ate 31 de dezembro de 2006 0% a partir de 1 de janeiro de 2007 4104.19 Couro e peles curtidos de bovinos (incluídos os búfalos), depilados, mesmo divididos; mas não preparados de outra forma. 7% ate 31 de dezembro de 2005,inclusive 4% ate 31 de dezembro de 2006 0% a partir de 1 de janeiro de 2007 b) Produtos sujeitos ao imposto de exportação quando exportados à América do Sul e América Central, inclusive ao Caribe: NCM/SH Produto Alíquota 2402.20.00 Cigarros contendo fumo (tabaco) 150% c) Produtos sujeitos ao imposto de exportação quando exportados à América do Sul e América Central, inclusive ao Caribe, exceto quando destinados à Argentina, Chile, e Equador. NCM/SH Produto Alíquota Capítulo 93 Armas e munições; suas partes e acessórios 150% 26

Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Incidência Produtos industrializados, de procedência estrangeira Não incidência I - os produtos chegados ao País nas hipóteses previstas nos incisos I e II do art. 71, que tenham sido desembaraçados I - mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior; II - mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a reposição de outra anteriormente importada que se tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim a que se destinava II - as embarcações referidas no inciso V do art. 71 embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegação para subsidiária integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesma empresa nacional de origem 27

Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Fato gerador desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira Não constitui fato gerador do imposto o desembaraço aduaneiro de produtos nacionais que retornem ao País: I - nas hipóteses previstas nos incisos I a V do art. 70 I - enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado; II - devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição; III - por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador; IV - por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou V - por outros fatores alheios à vontade do exportador. II - aos quais tenha sido aplicado o regime aduaneiro especial de exportação temporária, ainda que descumprido o regime. 28

Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Base de cálculo valor que servir ou que serviria de base para cálculo do imposto de importação, acrescido do montante desse imposto e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis não se aplica para o cálculo do imposto incidente na importação de: I - produtos sujeitos ao regime de tributação especial previsto na Lei n o 7.798/1989, - bebidas alcóolicas - cuja base de cálculo será apurada em conformidade com as regras estabelecidas para o produto nacional; e II - cigarros classificados no código 2402.20.00 da NCM, cuja base de cálculo será apurada em conformidade com as regras estabelecidas para o produto nacional Alíquotas Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI Contribuinte o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro 29

Pis/Pasep-importação e Cofins-importação Incidência Importação de produtos estrangeiros Não incidência incisos I a IV, VI e VII do art. 71 e os incisos I e II do art. 74, bem como, observado o disposto no art. 257, sobre os bens importados pelas entidades beneficentes de assistência social I - mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior; II - mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a reposição de outra anteriormente importada que se tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim a que se destinava, desde que observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda; III - mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida IV - mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de importação, observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda; VI - mercadoria estrangeira destruída, sob controle aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional, antes de desembaraçada VII - mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída I - pescado capturado fora das águas territoriais do País, por empresa localizada no seu território, desde que satisfeitas as exigências que regulam a atividade pesqueira; e II - mercadoria à qual tenha sido aplicado o regime de exportação temporária, ainda que descumprido o regime 30

Pis/Pasep-importação e Cofins-importação Art. 257. Quando a isenção for vinculada à qualidade do importador, a transferência de propriedade ou a cessão de uso dos bens, a qualquer título, obriga ao prévio pagamento da contribuição para o PIS/PASEP- Importação e da COFINS-Importação (Lei nº 10.865, de 2004, art. 10, caput). Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos bens transferidos ou cedidos (Lei nº 10.865, de 2004, art. 10, parágrafo único): I - a pessoa ou a entidade que goze de igual tratamento tributário, mediante prévia decisão da autoridade aduaneira; II - após o decurso do prazo de três anos, contados da data do registro da declaração de importação; e III - a entidades beneficentes, reconhecidas como de utilidade pública, para serem vendidos em feiras, bazares e eventos semelhantes, desde que recebidos em doação de representações diplomáticas estrangeiras sediadas no País. 31

Pis/Pasep-importação e Cofins-importação Fato gerador Entrada de bens estrangeiros no território aduaneiro Considera-se ocorrido o fato gerador I - na data do registro da declaração de importação de bens submetidos a despacho para consumo; II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens constantes de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira; III - na data do vencimento do prazo de permanência dos bens em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento, na hipótese a que se refere o inciso XXI do art. 689. ( importada e que for considerada abandonada pelo decurso do prazo de permanência em recinto alfandegado ) 32

Pis/Pasep-importação e Cofins-importação Base de Cálculo Valor aduaneiro valor que servir ou que serviria de base para o cálculo do imposto de importação, acrescido do valor do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições (REVOGADO EM 10/10/2013) A partir da Lei 12.865/2013, somente o valor aduaneiro Base de cálculo reduzida I - em 30,2% (trinta inteiros e dois décimos por cento), no caso de importação, para revenda, de caminhões chassi com carga útil igual ou superior a 1.800 kg (mil e oitocentos quilogramas) e caminhão monobloco com carga útil igual ou superior a 1.500 kg (mil e quinhentos quilogramas), classificados na posição 87.04 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, observadas as especificações estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal; e II - em 48,1% (quarenta e oito inteiros e um décimo por cento), no caso de importação, para revenda, de máquinas e veículos classificados nos seguintes códigos e posições da TIPI: 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 8702.10.00 Ex 02, 8702.90.90 Ex 02, 8704.10.00, 87.05 e 8706.00.10 Ex 01 (somente os destinados aos produtos classificados nos Ex 02 dos códigos 8702.10.00 e 8702.90.90). 33

Pis/Pasep-importação e Cofins-importação Alíquotas Gerais I - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para o PIS/PASEP-Importação; e II - 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para a COFINS- Importação. Produtos farmacêuticos, classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00, são de: I - 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento), para o PIS/PASEP- Importação; e II - 9,9% (nove inteiros e nove décimos por cento), para a COFINS- Importação. 34

Pis/Pasep-importação e Cofins-importação Alíquotas Produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 3303.00 a 33.07, exceto na posição 33.06; e nos códigos 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01; 3401.20.10; e 9603.21.00; são de: I - 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), para o PIS/PASEP- Importação; e II - 10,3% (dez inteiros e três décimos por cento), para a COFINS- Importação. Máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06, da NCM, as alíquotas são de: I - 2% (dois por cento), para o PIS/PASEP-Importação; e II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento), para a COFINS- Importação. Outras, específicas V. art. 8º da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004 35

Pis/Pasep-importação e Cofins-importação 36 Contribuintes I - o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de bens estrangeiros no território nacional; II - a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior; e III - o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja residente ou domiciliado no exterior. Equiparam-se ao importador o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entrepostada. Responsáveis solidários I - o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora; II - o transportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno; III - o representante, no País, do transportador estrangeiro; IV - o depositário, assim considerado qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob controle aduaneiro; e V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal.

Pis/Pasep-importação e Cofins-importação 37 Créditos P/ pessoas jurídicas sujeitas à apuração da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sistema não cumulativo Geram crédito nas seguintes hipóteses I - bens adquiridos para revenda; II bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustível e lubrificantes; III - energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica; IV - aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de prédios, máquinas e equipamentos, embarcações e aeronaves, utilizados na atividade da empresa; V - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. V - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços.(redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005) Regras específicas v. arts. 15 a 18 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004

Elaborado por MARCELO ALVARES VICENTE Professor Universitário Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP Advogado Desp. Aduaneiro credenciado - 8ª RF / RFB Conteúdo disponível em www.tributario.pro.br/aulas Tributos sobre o Comércio Exterior Parte I - Imposto de Importação - Imposto de Exportação - IPI - PIS / COFINS Importação Parte II - CIDE Combustíveis - Taxa Siscomex - ICMS - Outros Parte III - Regimes Aduaneiros Especiais 38