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Transcrição:

5

SICOOB COOPERAC Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região Rua São Sebastião, 675, Ribeirão Preto SP, CEP: 14.015-040 CNPJ: 08.071.414/0001-13 Telefone: 16 3512-5100 www.cooperac.com.br Conselho de Administração José Carlos Carvalho - Diretor Presidente Antônio Carlos Maçonetto - Diretor Administrativo César Augusto Campez Neto - Diretor Operacional Conselheiros Alexandre Lucca Cabarite Antônio Luiz de Oliveira Paulo Augusto de Souza Rizzi Conselho Fiscal Efetivo Fernando Antônio Ramalheiro José Marcelo Corrêa Júlio César Soncini Suplentes Adair Francisco da Silva Dênis Manoel dos Santos João Moreno Mansano 02

ÍNDICE Mensagem do Presidente...4 Desempenho Financeiro...7 Balanço Patrimonial...11 Demonstrações de Distribuição Sobras Exercício...12 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido...13 Demonstrações de Fluxos de Caixa...14 Notas Explicativas...15 Parecer dos Auditores Independentes...35 Parecer do Conselho Fiscal...37 03

MENSAGEM DO PRESIDENTE Neste relatório anual, apresentaremos os números do exercício de 2012 para dar transparência a nossa administração. Os cooperados irão conferir o resumo dos principais indicadores operacionais e financeiros que mostram o caminho percorrido pelo SICOOB COOPERAC em 2012, ano que trabalhamos muito em busca do melhor desempenho. As conquistas alcançadas e resultados consolidados do SICOOB COOPERAC evidenciados neste relatório se constituem em estímulos para que em 2013 possamos dar continuidade à trajetória de crescimento e suporte econômico/financeiro a todos os cooperados. Apesar dos desafios, em 2012 obtivemos a recuperação das perdas do exercício de 2011, no valor de R$ 647.554,72, evidenciando o nível de confiança dos cooperados, comprovando que as metas traçadas foram cumpridas. Destacamos o desempenho operacional do SICOOB COOPERAC. No período de 2011 a 2012 houve um aumento de 32,65% dos Ativos Totais, nesse mesmo período o Patrimônio Líquido cresceu 72,59% e a Reserva legal em 158,15%. Para dar suporte a toda essa evolução, realizamos ampla reestruturação administrativa com a implantação dos processos e procedimentos por meio dos Controles Internos, das Políticas e Manuais Internos do SICOOB. Merece destaque, o enquadramento da Centralização Financeira Mínima de 30% dos depósitos à vista e a prazo. Enquadramento de todos os índices exigidos pelo Banco Central e SICOOB (devolução de cheque, adiantamento a depositante, limite de até 15% do PR para as operações de crédito). Em setembro de 2012 estiveram presentes no SICOOB COOPERAC os auditores do Banco Central do Brasil, para examinar as demonstrações financeiras e a estrutura operacional. No final da avaliação emitiram parecer favorável, comprovando a transparência nos procedimentos desta administração. Destacamos ainda, o crescimento na quantidade de produtos e serviços prestados aos cooperados, tais como consórcio, seguro e operações de câmbio, além dos serviços tradicionalmente conhecidos por todos. Melhoramos ainda, a qualidade do atendimento, adequando as necessidades de nossos cooperados. A fim de promover uma maior aproximação com os cooperados, o SICOOB COOPERAC estabeleceu parceria com o SESCOOP/SP e foram realizados vários cursos e treinamentos visando à capacitação de cooperados e colaboradores, aprimorando conhecimento e abrindo novas oportunidades de negócio. 04

O reconhecimento do meio cooperativista pela atuação do SICOOB COOPERAC se deu pela homenagem prestada pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto no Ano Internacional do Cooperativismo. Merece destaque ainda, a adesão ao Fundo Garantidor do SICOOB FGS em dezembro de 2012, sendo um selo de qualidade, fruto dos resultados obtidos pela cooperativa no exercício de 2012. Nossa cooperativa conta com a mesma proteção das demais instituições financeiras, com isso, ampliamos a confiabilidade e a segurança aos cooperados poupadores e investidores. Com certeza o ano de 2012 foi considerado um divisor de águas na história do SICOOB COOPERAC. Foram muitas as nossas conquistas, fruto da dedicação e empenho dos Conselhos de Administração e Fiscal, e dos colaboradores. Finalizando, agradeço a Deus, aos parceiros membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, em especial aos Diretores Antônio Carlos Maçonetto e César Augusto Campez Neto. A todos os colaboradores e principalmente a todos os cooperados pela confiança em nosso trabalho, que gerou bons resultados no exercício de 2012 e com perspectivas promissoras para 2013, fortalecendo ainda mais a nossa cooperativa de crédito. José Carlos Carvalho Diretor Presidente 05

PERFIL IN TITUCIONAL VISÃO Ser referência nos negócios dos empresários como uma instituição financeira propulsora do desenvolvimento econômico e social. MISSÃO Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis aos empresários por meio do cooperativismo, contribuindo fortemente com o desenvolvimento regional. 06

DESEMPENHO FINANCEIRO QUADRO SOCIAL O Quadro Social apresentou evolução de 15,70% em relação ao exercício anterior, atingindo o número de 1.415 cooperados. CAPITAL SOCIAL Apresentamos o Capital Social de R$ 2.017 milhões, uma evolução de 8,81% em relação ao exercício anterior. 07

DEPÓSITOS À VISTA Apresentamos a carteira de depósitos à vista de R$ 2.852 milhões, uma evolução de 21,46% em relação ao exercício anterior. DEPÓSITOS À PRAZO Apresentamos a carteira de depósitos à prazo de R$ 7.357 milhões, uma evolução de 22,49% em relação ao exercício anterior. 08

OPERAÇÕES DE CRÉDITO Apresentamos a carteira de crédito de R$ 7.967 milhões no exercício, uma redução de 2,12% em relação ao exercício anterior. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Apresentamos o Patrimônio Líquido de R$ 2.213 milhões no exercício, uma evolução de 72,6% em relação ao exercício anterior. 09

RESERVA LEGAL Apresentamos o a Reserva Legal de R$ 195.958 mil no exercício, uma evolução de 158,15% em relação ao exercício anterior. 10

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 11

12

13

Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Emnpresários de Demonstrações dos fluxos de caixa em 31 de 2012 2011 2 semestre exercício exercício Fluxo de caixa das atividades operacionais Resultado do exercício 310.350 844.155 (635.492) Depreciações e amortizações 41.056 63.524 43.795 351.406 907.679 (591.697) (Aumento) diminuição em ativos operacionais Relações interdependências (62.000) (7.000) 35.000 Operações de crédito 45.307 168.858 (180.644) Outros créditos 18.235 6.639 76.932 Outros valores e bens 84.220 92.607 (2.045) 85.762 261.104 (70.757) Aumento (diminuição) em passivos operacionais Depósitos 149.754 1.854.498 (547.809) Obrigações por empréstimos e repasses (514) 514 Outras obrigações 682.096 525.306 198.640 831.850 2.379.290 (348.655) Caixa líquido das atividades operacionais 1.269.018 3.548.073 (1.011.109) Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de investimentos (3.350) (7.653) (6.480) Aquisição de ativo imobilizado (7.407) (14.669) (8.238) Caixa líquido das atividades de investimento (10.757) (22.322) (14.718) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Integralização de capital 139.545 299.262 174.636 Baixa de capital (51.278) (136.004) (50.426) Transferência para FATES - atos não cooperativos (6.054) (6.054) Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES (70.499) (70.499) (12.062) Caixa líquido das atividades de financiamento 11.714 86.705 112.148 Variação das contas caixa/bancos e equivalentes de caixa 1.269.975 3.612.456 (913.679) Caixa e equivalentes de caixa no ínicio do período 3.835.647 1.493.166 2.406.845 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 5.105.622 5.105.622 1.493.166 Variação das contas caixa/bancos e equivalentes de caixa 1.269.975 3.612.456 (913.679) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 14

1 CONTEXTO OPERACIONAL A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPRESÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO DE REGIÃO SICOOB COOPERAC ( Cooperativa ) é uma sociedade Cooperativa de Crédito da modalidade de empresários. Tem como objetivo social o desenvolvimento de programas de poupança, do uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito, proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados em suas atividades específicas e a formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo. É uma cooperativa singular, associada à Cooperativa Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo SICOOB CENTRAL CECRESP e tem sede em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. Sua área de atuação abrange o município sede e as cidades de Altinópolis, Barrinha, Batatais, Borborema, Brodowski, Cajuru, Colina, Cravinhos, Guariba, Jaboticabal, Luís Antônio, Morro Agudo, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Rosa de Viterbo, São Joaquim da Barra, Serrana e Taquaritinga. 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são de responsabilidade da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e as normas e instruções do BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Consideram ainda, os pronunciamentos, orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto estimativas referentes à provisão para operações de crédito, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação às estimativas utilizadas, devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Cooperativa monitora e revisa as estimativas e suas premissas pelo menos anualmente. 15

3 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, Resoluções do Conselho Monetário Nacional e Normativos do Banco Central do Brasil. Declaração de conformidade As demonstrações contábeis da Cooperativa compreendem as demonstrações contábeis preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. Base de elaboração As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. Na elaboração das demonstrações contábeis, a Cooperativa adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Cooperativa é como segue: a) Aplicações interfinanceiras, Título e valores mobiliários e Relações interfinanceiras Atualizadas pelos rendimentos auferidos até a data do balanço, não superando o valor de mercado, e diante da intenção da Cooperativa em mantê-las até o vencimento de seus prazos. b) Operações de crédito As operações pré-fixadas estão registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas estão atualizadas até a data do balanço pelos índices contratados. 16

c) Provisão para operação de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização de valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. O BACEN, através da Resolução n 2.682/99, introduziu os critérios para classificação das operações de créditos, definindo regras para a constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). d) Investimentos Os investimentos são representados por participação na Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo SICOOB CENTRAL CECRESP, e são avaliados pelo custo de aquisição. e) Imobilizado de uso O imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição e contemplado pela reavaliação de imóveis. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil econômica dos bens. f) Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis No fim de cada exercício, a Cooperativa revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o montante recuperável de um ativo calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. 17

Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. g) Diferido Os gastos diferidos correspondem basicamente a benfeitorias em propriedades de terceiros. A amortização corresponde ao prazo de vigência dos direitos contratuais ou em cinco anos a partir do início da utilização. h) Intangível Os gastos intangíveis correspondem a direito de utilização de software e do sistema Sisbr. A amortização corresponde a cinco e dez anos respectivamente a partir do início da utilização. i) Depósitos à vista, sob aviso e a prazo Os depósitos pós e pré-fixados estão atualizados até a data do balanço pelos índices contratados. j) Obrigações por empréstimos e repasses Atualizados pelos encargos contratados até a data do balanço. k) Demais ativos e passivos Registrados pelo regime de competência, inclusive, quando aplicável, atualizados até a data do balanço. l) Segregação do circulante e longo prazo Os valores realizáveis e exigíveis com os prazos inferiores a 360 dias são classificados no circulante e aqueles com prazos superiores, no longo prazo. 18

m) Apuração do resultado As receitas e despesas estão reconhecidas pelo regime de competência. n) Provisões As provisões são constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação no futuro. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. o) Ajuste a valor presente de ativos e passivos Quando aplicável, os ativos e passivos circulantes e não circulantes são ajustados pelo valor presente, levando-se em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita e, em certos casos, implícita dos respectivos ativos e passivos, e se relevantes, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado. p) Ativos e passivos contingentes O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obrigações legais são os seguintes: os ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração da Cooperativa possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa quando aplicável. Já os passivos contingentes são reconhecidos contabilmente e divulgados levando em conta a opinião dos assessores jurídicos da Cooperativa, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade no posicionamento de tribunais, entre outras análises da Administração, sempre que as perdas forem avaliadas como prováveis, o que ocasionaria uma saída de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos possam ser mensurados com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como perdas possíveis são divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. Os passivos contingentes avaliados como perdas remotas não requerem provisão e nem divulgação em nota explicativa. As obrigações legais são sempre consideradas como exigíveis, independentemente de questionamentos. 19

4 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Instituição Tipo de aplicação 2012 2011 SICOOB CENTRAL CECRESP RDC - ADM 4.693.706 4.693.706 Os títulos classificados nesta categoria são aqueles cuja administração pode negociar ativa e freqüentemente no mercado. Esses títulos possuem seu valor de custo atualizado pelos rendimentos incorridos até a data do balanço e ajustado pelo valor de mercado, sendo este ajuste lançado em conta específica do resultado do exercício. 5 CENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA Instituição Tipo de aplicação 2012 2011 SICOOB CENTRAL CECRESP RDC - ADM 189.089 1.300.374 189.089 1.300.374 Correspondem a depósitos efetuados junto à Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo SICOOB CECRESP. Os rendimentos auferidos sobre estas operações estão classificados no resultado na conta de depósitos intercooperativos. 20

6 OPERAÇÕES DE CRÉDITO a. Composição da carteira por tipo de operação e prazo Descrição Vencidas Vincendas Total Adiantamento a depositantes 67.957 67.957 Cheque especial e conta garantida 831.441 831.441 Empréstimos 52.082 4.606.970 4.659.052 Títulos descontados 185.313 2.199.053 2.384.366 Financiamentos 474.797 474.797 Total 305.352 8.112.261 8.417.613 (450.166) 2012 7.967.447 Descrição Vencidas Vincendas Total 2011 Adiantamento a depositantes 208.546 208.546 Cheque especial e conta garantida 849.958 849.958 Empréstimos 167.553 5.526.342 5.693.895 Títulos descontados 263.567 1.789.575 2.053.142 Financiamentos 632 354.155 354.787 Total 640.298 8.520.030 9.160.328 (1.024.023) 8.136.305 21

b. Composição da carteira de operações vincendas, por prazo de vencimento. Cheque especial Empréstimo s Títulos descontados Financiamentos Total Até 30 dias 831.441 237.322 1.423.006 2.491.769 31 a 60 dias 16.816 519.987 536.803 61 a 90 dias 41.910 199.209 241.119 91 a 180 dias 360.570 54.620 2.687 417.877 181 a 360 dias 815.807 2.231 13.774 831.812 Acima de 360 dias 3.134.545 458.336 3.592.881 Total 831.441 4.606.970 2.199.053 474.797 8.112.261 2012 Cheque especial Empréstimo s Títulos descontados Financiamentos Total Até 30 dias 849.958 186.578 1.077.627 2.114.163 31 a 60 dias 126.854 394.728 2.591 524.173 61 a 90 dias 279.542 217.988 959 498.489 91 a 180 dias 1.315.255 97.466 27.637 1.440.358 181 a 360 dias 836.585 1.766 68.834 907.185 Acima de 360 dias 2.781.528-254.134 3.035.662 849.958 5.526.342 1.789.575 354.155 8.520.030 2011 c. Concentração dos devedores. 2012 2011 Valor % do Total Valor % do Total Maior devedor 275.248 3% 285.418 3% 10 seguintes maiores devedores 1.658.170 20% 1.927.014 21% 20 seguintes maiores devedores 1.916.761 23% 2.368.229 26% 40 seguintes maiores devedores 1.966.065 23% 1.876.676 20% Demais 2.601.369 31% 2.702.991 30% 8.417.613 100% 9.160.328 100% 22

d. Provisão para operações de crédito por prazo e nível de risco. 2012 2011 Nível de risco % de provisão Vencidas Vincendas Vencidas Vincendas AA 2.000 1.014 A 0,50% 193.651 6.850.058 111.803 6.814.615 B 1% 10.217 655.788 31.298 674.608 C 3% 2.451 159.924 25.261 304.949 D 10% 3.179 108.799 2.849 96.598 E 30% 2.917 31.815 4.311 155.115 F 50% 193 5.746 24.633 G 70% 40.153 36.456 H 100% 52.591 298.131 403.687 473.131 305.352 8.112.261 640.298 8.520.030 e. Provisão para operações de crédito por modalidade de crédito. Risco Adiantamento a depositantes Cheque especial Empréstimo s Títulos descontados Financiamentos Total AA 2.000 2.000 A 34.148 741.252 3.830.704 2.005.506 432.099 7.043.709 B 4.954 30.470 387.720 213.354 29.507 666.005 C 511 17.513 86.874 57.477 162.375 D 254 20.971 77.562 13.191 111.978 E 3.000 28.815 2.917 34.732 F 193 3.000 2.746 5.939 G 35.678 4.475 40.153 H 28.151 33.952 265.544 23.075 350.722 2012 67.957 831.441 4.659.052 2.384.366 474.797 8.417.613 23

Risco Adiantamento a depositantes Cheque especial Empréstimo s Títulos descontados Financiamentos Total AA 1.014 1.014 A 22.487 571.953 4.447.695 1.573.522 310.761 6.926.418 B 16.976 47.972 523.121 117.837 705.906 C 1.126 36.993 104.853 163.401 23.837 330.210 D 32 1.707 12.746 65.405 19.557 99.447 E 1.819 153.296 3.679 632 159.426 F 23.955 678 24.633 G 36.456 36.456 H 167.925 188.500 428.229 92.164 876.818 208.546 849.958 5.693.895 2.053.142 354.787 9.160.328 2011 f. Provisão para operações de crédito. 2012 2011 Semestre Exercício Exercício Saldo inicial (870.893) (1.024.023) (323.867) Créditos baixados para prejuizo 589.809 879.754 146.736 Constituição da provisão (889.368) (1.207.232) (1.294.521) Reversão da provisão 720.286 901.335 447.629 Saldo final (450.166) (450.166) (1.024.023) A provisão para operações de crédito foi constituída dentro das determinações da Resolução 2.682/99 do Banco Central do Brasil, respeitando a capacidade de pagamento, garantias e histórico dos devedores. 24

7 OUTROS CRÉDITOS 2012 2011 Rendas a receber 11.561 5.167 Adiantamento para pagamentos nossa conta 3.000 3.000 Adiantamentos de férias 958 Títulos e créditos a receber 10.036 18.290 Devedores diversos país 34.047 37.868 58.644 65.283 8 OUTROS VALORES E BENS 2012 2011 Bens não de uso próprio 101.344 Despesas antecipadas 18.425 9.688 18.425 111.032 9 INVESTIMENTOS 2012 2011 Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo - SICOOB CENTRAL CECRESP 70.901 63.248 70.901 63.248 25

10 IMOBILIZADO 2012 2011 % Taxas Custo de Depreciação anuais de aquisição acumulada Líquido Líquido depreciação Móveis e equipamentos de uso 83.814 (37.710) 46.104 53.755 10 Instalações 78.431 (36.696) 41.735 45.142 10 Sistema de processamento de dados 127.960 (103.480) 24.480 39.216 20 Sistema de segurança 12.642 (5.743) 6.899 8.163 10 302.847 (183.629) 119.218 146.276 Móveis e equipamento s Sistema de processamento de dados Sistema de segurança Instalações Total Custo Saldo em 1 de janeiro de 2012 83.135 74.031 118.370 12.642 288.178 Adições 679 4.400 9.590 14.669 Saldo em 31 de dezembro de 2012 83.814 78.431 127.960 12.642 302.847 Móveis e equipamento s Sistema de processamento de dados Sistema de segurança Instalações Total Depreciação acumulada Saldo em 1 de janeiro de 2012 29.380 28.889 79.154 4.479 141.902 Depreciação 8.330 7.807 24.326 1.264 41.727 Saldo em 31 de dezembro de 2012 37.710 36.696 103.480 5.743 183.629 Móveis e equipamento s Sistema de processamento de dados Sistema de segurança Instalações Total Imobilizado Líquido Saldo em 1 de janeiro de 2012 53.755 45.142 39.216 8.163 146.276 Saldo em 31 de dezembro de 2012 46.104 41.735 24.480 6.899 119.218 26

11 DIFERIDO 2012 2011 % Taxas Custo de Amortização anuais de aquisição acumulada Líquido Líquido amortização Benfeitorias 76.810 (30.922) 45.888 67.048 10 76.810 (30.922) 45.888 67.048 10 12 INTANGÍVEL 2012 2011 % Taxas Amortização anuais de Custo acumulada Líquido Líquido amortização Marcas e patentes 699 (687) 12 809 20 Sistema de processamento de dados 2.490 (2.179) 311 151 10 3.189 (2.866) 323 960 Outros gastos intangíveis referem-se a aquisição do sistema Sisbr e a licença de uso de software e marcas e patentes. A amortização do Sisbr é calculada linearmente pelo período de 10 anos. 13 DEPÓSITOS À VISTA 2012 2011 Valor % do total Valor % do total Maior depositante 285.962 10% 172.611 7% 10 seguintes maiores 741.484 26% 602.332 26% 20 seguintes maiores 506.072 18% 545.886 23% 40 seguintes maiores 487.667 17% 401.570 17% Demais 830.421 29% 625.469 27% 2.851.606 100% 2.347.868 100% 27

14 DEPÓSITOS SOB AVISO 2012 2011 Valor % do total Valor % do total Maior depositante 180.864 80% 166.828 71% Demais 45.029 20% 69.618 29% 225.893 100% 236.446 100% 15 DEPÓSITOS A PRAZO a. Composição por prazo de vencimento 2012 2011 Até 30 dias 7.131.038 5.769.725 7.131.038 5.769.725 b. Concentração de depósitos a prazo 2012 2011 Valor % do total Valor % do total Maior depositante 965.278 14% 886.781 15% 10 seguintes maiores 3.147.489 44% 2.723.541 47% 20 seguintes maiores 1.729.890 24% 1.129.076 20% 40 seguintes maiores 1.045.530 15% 802.478 14% Demais 242.851 3% 227.849 4% 7.131.038 100% 5.769.725 100% 28

16 OUTRAS OBRIGAÇÕES Circulante 2012 2011 Circulante Sociais e Estatutárias Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES (a) 94.142 23.494 Gratificação a pagar 36.827 308 Cotas de capital a pagar 52.065 10.945 183.034 34.747 Fiscais e previdenciárias Impostos e contribuições a recolher (b) 29.126 27.052 Diversas Cheques administrativos 504.404 305.000 Obrigações por prestação de serviço de pagamento 81.915 47.294 Provisão para pagamentos a efetuar 107.823 45.119 Credores diversos - país 120.417 42.201 814.559 439.614 a) Atendendo à instrução do BACEN, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº. 5.764/71 (Lei do Cooperativismo). b) Impostos decorrentes da contratação de serviços de terceiros, folha de pagamento e sobre operações financeiras dos cooperados, pagos no mês subseqüente. 17 CAPITAL SOCIAL 2012 2011 Número de cooperados 1.403 1.733 Capital subscrito 2.017.254 1.853.996 Valor da cota parte (em reais) 1 1 O Capital Social da Cooperativa encontra-se parte integralizada e parte a integralizar, atendendo à Lei 5.764/71, conforme quadro demonstrativo abaixo: 29

18 SOBRAS ACUMULADAS Após deduzidos a distribuição de Juros sobre Capital Próprio que são calculados conforme a legislação vigente, são destinados das sobras os itens b.1 e b.2, sendo Reserva Legal e Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social Fates, respectivamente. Após essa dedução, havendo saldo remanescente cabe a Assembléia Geral dar sua destinação. 2012 2011 Perdas acumuladas (577.698) Sobras (Perdas) líquidas do 1 semestre 533.805 (445.773) Sobras (Perdas) líquidas do 2 semestre 310.350 (189.719) Sobras (Perdas) antes da destinação 266.457 (635.492) Reserva Legal - 30% (195.958) Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES (70.499) (12.062) Sobras (perdas) Líquidas para AGO (647.554) b.1 Reserva Legal Constituída em montante equivalente a 30% das sobras do exercício. b.2 Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES. Constituída em montante equivalente a 5% das sobras do exercício. 19 COBERTURA DE SEGUROS É política da sociedade manter cobertura de seguros para os numerários sujeitos a risco, por montantes julgados suficientes para cobrir eventuais sinistros, de acordo com a natureza das atividades e a orientação dos consultores de seguros. 30

Bens segurados Riscos cobertos Montante máximo de cobertura Patrimonial Equipamentos 225.000 Responsabilidade civil Administrativos 3.000.000 Funcionários Vida 1.050.000 Numerários Valores no estabelecimento 130.000 20 INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os ativos e passivos financeiros estão demonstrados no balanço patrimonial por valores iguais ou que se aproximam dos seus valores de mercado. 21 ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL, RISCO DE MERCADO E DE LIQUIDEZ, RISCO DE CRÉDITO E GERENCIAMENTO DE CAPITAL 1. Risco Operacional 1.1 O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006. 1.2. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 1.3. O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria contínua dos processos. 1.4. O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC) tem por objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir). 31

1.5. As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação. 1.6. A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação). 1.7. Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR). 1.8. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. 2. Riscos de Mercado e de Liquidez 2.1 O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007. 2.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 2.3 No gerenciamento dos riscos de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). 2.4 Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC possui estrutura compatível com a natureza das operações e 32

com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade. 3. Risco de crédito 3.1 O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. 3.2 Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 3.3 Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. 3.4 Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. 4. Gerenciamento de capital 4.1 A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011. 4.2 Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários de Ribeirão Preto e Região SICOOB COOPERAC aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 4.3 O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: 33

a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. 34

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Aos diretores e conselheiros fiscais COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPRESÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO SICOOB COOPERAC Ribeirão Preto - SP Examinamos o balanço patrimonial da COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPRESÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO SICOOB COOPERAC ( Cooperativa ) em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude e erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da 35

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PARECER DO CONSELHO FISCAL 37

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