Disciplina: Resíduos Sólidos. 6 Armazenamento, Coleta e Transporte. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Março de 2018

Documentos relacionados
Disciplina: Manejo de Resíduos Sólidos. 6 Armazenamento, Coleta e Transporte. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Setembro de 2016

Disciplina: Resíduos Sólidos. 6 Armazenamento, Coleta e Transporte. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Março de 2019

Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos. 6 Armazenamento e Coleta. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Março de 2015

ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) Profa. Margarita María Dueñas Orozco

Aula 2 Resíduos Sólidos

MODELO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PGRSS.

Trabalho realizado na disciplina de Saneamento Básico curso de Engenharia Civil da UNIJUÍ 2

Geração percapita Resíduos Urbanos: (Kg/hab.dia)

Sistemas de Gestão Ambiental. Gestão de Resíduos. Vídeo. Contextualização. Soluções. Instrumentalização. Aula 5. Prof. Esp.

Decreto de Regulamentação da Lei: DECRETO ESTADUAL n DE 03/12/02.

Profª. Klícia Regateiro. O lixo

8. Gestão de Resíduos Especiais. Roseane Maria Garcia Lopes de Souza. Há riscos no manejo de resíduos de serviços de saúde?

RSS CLASSIFICAÇÃO (CONAMA 358/2005)

NORMAS DE MEIO AMBIENTE

3. Acondicionamento. Onde começam os problemas para o serviço de limpeza Urbana de sua cidade?

Planejamento e Gestão de RSU COLETA, TRANSPORTE e TRANSBORDO

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde/ Biotério/ Instituto de Biociências/ Campus Rio Claro/SP

Ambiência: Manuseio do Lixo e Material de Descarte

PEGADA ECOLÓGICA A PEGADA DE ALGUNS PAISES. Estados Unidos: 9,7 hectares / pessoa. Brasil: 2,2 hectares / pessoa. Etiópia: 0,47 hectares / pessoa

Panorama e Política Nacional de

Como Descartar Resíduos Biológicos

Disciplina: Manejo de Resíduos Sólidos. 2 Introdução ao Problema / Conceitos. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Agosto de 2018.

Rejeitos como desafio de uma política de Biossegurança

COLETA de LIXO. Recolher e transportar resíduos acondicionados e encaminhá-lo:

ANÁLISE DOS MATERIAIS RECICLÁVEIS RESULTANTES DA COLETA SELETIVA DESENVOLVIDA PELA UEPG

Bioética e Biossegurança

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas

TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ ESTADO DO PARANÁ

Carência no armazenamento, gerenciamento e destinação do lixo hospitalar em um Município da região de Maringá-PR

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PGRSS IPTSP/UFG

RECEPÇÃO DE CALOUROS COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE

Módulo Gerenciamento dos Resíduos Sólidos 4.2. Coleta 4.3. Transporte 4.4. Tratamento Exercícios

Disciplina: Manejo de Resíduos Sólidos. 2 Introdução ao Problema / Conceitos. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Agosto de 2016.

MODELO SIMPLIFICADO PARA CLÍNICA OU CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

Movidos por um mundo mais sustentável GERENCIAMENTO TOTAL DE RESÍDUOS

3.2. COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS É a sistemática de segregar os resíduos de acordo com suas classes de risco nas áreas geradoras.

RSS - TERMINOLOGIA - GERENCIAMENTO INTRA - ESTABELECIMENTO ABNT NBR ABNT NBR Angela Maria Magosso Takayanagui

Resíduos de Serviços de Saúde RSS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA SAÚDE

Cenário dos RSU no Município de São Paulo. Fernando Morini TCM/SP

Qualidade e Conservação Ambiental TH041

DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE NOS LABORATÓRIOS DE ANÁLISE CLÍNICA DO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS, BAHIA

DIRETRIZES PARA A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE MINAS GERAIS - CEASA / MG

Estudos Ambientais. Aula 05 Resíduos Sólidos Prof. Rodrigo Coladello

ANEXO I. PLANO SIMPLIFICADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DA SAÚDE PARA MÍNIMOS GERADORES Até 30 Litros/semana

IMPACTOS AMBIENTAIS DOS MATERIAIS ESTÃO ASSOCIADOS À UTILIZAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS

Os métodos e procedimentos de análise dos contaminantes gasosos estão fixados na Norma Regulamentadora - NR 15.

SAÚDE AMBIENTAL E VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Resíduos de Serviços de Saúde da população. Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde na Cidade de São Paulo

RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Profa. Dra. Wanda M. Risso Günther FSP/USP

GERAÇÃO DE RESÍDUOS. Planejamento e Gestão de Resíduos

DIAGNÓSTICO DA DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES NO ESTADO DA PARAÍBA

ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - RESÍDUOS SÓLIDOS ESTUDO DE CASO: GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SOLIDOS NA FEIRA AGROTECNOLÓGICA DE PALMAS-AGROTINS.

PANORAMA ATUAL DO GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA UFRB EM CRUZ DAS ALMAS

CARACTERIZAÇÃO GRAVIMÉTRICA DO RSU DO MUNICÍPIO DE SINOP MT PARA CLASSES DE BAIXA RENDA

MÓDULO 2. Prof. Dr. Valdir Schalch

Plano de Gerenciamento de Resíduos. Jeniffer Guedes

Administração e Gestão Farmacêutica. Josiane, Mônica, Tamara Agosto 2014

O que são PérfuroP. rfuro-cortantes? Todo material que possa provocar cortes ou perfurações.

NORMAS TÉCNICAS PARA SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA

Gestão de resíduos de saúde e da segurança do trabalho

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP

PANORAMA DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

III CICLO DE PALESTRAS SEGURANÇA E SAÚDE

SAÚDE E LIMPEZA PÚBLICA

Município de Visconde do Rio Branco 1. Aspectos Gerais

ROTEIRO PARA POSTO DE COLETA DE ANÁLISES CLÍNICAS

RSU CONCEITOS, CLASSIFICAÇÃO E PANORAMA. Profa. Margarita María Dueñas Orozco

[DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS]

DECISÃO DE DIRETORIA Nº 03, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2004 DOE SP DE 20/02/2004

Gestão de Resíduos de Construção Civil. Plano de Gerenciamento de RCD. Profa. Ma. Tatiana Vilela Carvalho

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO. Eng.º EDUARDO PEREIRA LUIZ DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

COLETA LATERAL MECANIZADA X COLETA TRASEIRA MANUAL

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLÍDOS CLASSE I: EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO DA REGIÃO METROPOLINA DO RECIFE/PE

Procedimento Operacional Padrão FMUSP - HC. Faculdade de Medicina da USP Diretoria Executiva da FMUSP e Diretoria Executiva dos LIMs

TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE CURITIBA

2. Campo de Aplicação Aplica-se ao Laboratório de Radiometria Ambiental do Centro de Metrologia das Radiações do ipen.

grandes geradores de lixo

PHA 2219 Introdução à Engenharia Ambiental

STERICYCLE NO MUNDO. Somos uma empresa de serviços especializada na proteção de pessoas e na redução de riscos.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE DELIBERAÇÃO INEA Nº 15 DE 27 DE SETEMBRO DE 2010

ESTUDO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS DE LAJEADO/RS PELA CARACTERIZAÇÃO GRAVIMÉTRICA

RDC67/07 C.G

Os resíduos gerados pela humanidade são atualmente um dos grandes desafios a serem enfrentados. A estação de resíduos foi pensada na forma mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE. Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UMA CENTRAL DE ACONDICIONAMENTO DO LIXO, INCLUINDO COLETA SELETIVA, EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE. Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

DENSIDADE APARENTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS RECÉM COLETADOS

ESTUDOS PRELIMINARES 1- CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS GERADOS EM BITURUNA PR 2- BALANÇO DE MASSA E REINTEGRAÇÃO AMBIENTAL

RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE: COMPARAÇÃO ENTRE A GESTÃO PÚBLICA E PRIVADA EM HOSPITAIS DO INTERIOR DE SÃO PAULO

Resíduos de Laboratório

DIAGNÓSTICO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DO MUNÍCIPIO DE PARNAGUÁ-PI

DIAGNÓSTICO DA COLETA DE LIXO REALIZADO NOS BAIRROS VILA DA AMIZADE, OLARIA NORTE E SÃO LUIZ I, NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA PA

Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (7ª PARTE)

Itens mínimos de um Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos PGIRS

Coleta Seletiva é o processo de separação e recolhimento dos resíduos conforme sua constituição: orgânico, reciclável e rejeito.

DIAGNÓSTICO DAS UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA PB QUANTO AOS SEUS RESÍDUOS

Transcrição:

Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Disciplina: Resíduos Sólidos Graduação em Engenharia Ambiental 6 Armazenamento, Coleta e Transporte Professor: Sandro Donnini Mancini Sorocaba, Março de 2018 ACONDICIONAMENTO, ARMAZENAMENTO, COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS FASE INTERNA dentro das residências, estabelecimentos comerciais, hospitais etc. O acondicionamento e armazenamento é responsabilidade do gerador. O acondicionamento é normalmente o suficiente para permitir a espera da coleta e não gerar vazamentos e odores. Problemas: peso e vidros. FASE EXTERNA dos geradores até a destinação final. Responsabilidade do gerador, da municipalidade ou compartilhada. 1

ACONDICIONAMENTO Embora de responsabilidade do gerador, a municipalidade deve assegurar as condições sanitárias e operacionais adequadas por meio de regulamentos, educação ambiental e fiscalização. As funções do acondicionamento correto de resíduos são: evitar acidentes com resíduos infectante, perfurante e cortantes; Resíduos de serviços de saúde: identificar resíduos a serem tratados (saco vermelho) ou já tratados ou dispensados de tratamento (saco branco); diminuir a proliferação de insetos e outros animais indesejáveis; diminuir o impacto visual e olfativo; padronização, no caso de coleta seletiva. A forma de acondicionamento depende de sua: composição; tipo e freqüência da coleta. quantidade: para pequenos volumes cestos, recipientes basculantes, tambores e sacos plásticos. para grandes volumes contêineres. 2

Tipos de acondicionamento para resíduos urbanos: cestos coletores em logradouros públicos, shoppings... LIXO MUNICIPAL: Manual de Gerenciamento Integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE, 1995. recipientes basculantes - menor esforço dos coletores, com captação de líquidos e saída de gases, se for o caso; tambores com alça e tampa, de material resistente à corrosão; sacos plásticos evita o furto de tambores, diminui o tempo de coleta, menor esforço dos coletores, diminui a poluição sonora e impede entrada de água. Devem ser opacos (os brancos são dos resíduos de serviços de saúde) e possuir boa resistência mecânica. Contêineres - 700 L a 30 m 3. Tipo de Acondicionamento (continuação) LIXO MUNICIPAL: Manual de Gerenciamento Integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE, 1995. 3

Exemplos internacionais Londres Exemplos internacionais Filadélfia, EUA 4

Exemplos internacionais Washington, DC, EUA Exemplos internacionais Cidade do México 5

Exemplos internacionais Barcelona Cartró plegat = papelão; brics = longa vida; llaunes = latas Exemplos internacionais Barcelona Brut = sujo; bloquer = fraldas; restes d escombrar = entulho; Menjar = comida; taps de suro = rolhas de cortiça; fusta = madeira 6

Exemplos internacionais Sevilha Exemplos internacionais Berlim 7

Exemplos internacionais Munique Exemplos internacionais Munique 8

Exemplos internacionais Montevidéu Exemplos internacionais Buenos Aires 9

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PANORAMA Os resíduos de serviços de saúde trazem risco em 3 níveis: 1) Ocupacional; 2) Ambiental; 3) Infecção hospitalar. Estima-se que as infecções hospitalares sejam causadas por: a) 50% - Desequilíbrio da flora bacteriana, stress e medo do paciente; b) 30% - Despreparo dos profissionais do estabelecimento; c) 10% - Instalações físicas inadequadas; d) 10% - Mau gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE FASE INTERNA Anvisa RDC 306/2004. Estima-se que sejam gerados, em hospitais, de 1,2 a 11 kg/leito.dia de Resíduos de Serviços de Saúde. Para evitar problemas como infeções hospitalares, devem ser bem gerenciados (acondicionamento, trasporte, tratamento). Transporte - roteiro definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos para cada grupo (sacos dentro de recipientes rígidos, laváveis e com tampa). 10

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE FASE INTERNA Anvisa RDC 306/2004. (continuação) Armazenamento Temporário - guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração. Não poderá ser feito com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo. Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração. Armazenamento Externo - Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. COLETA A coleta de resíduos admite vários tipos de transporte, desde que atendam aos requisitos impostos pela legislação de limpeza pública do município (diurna x noturna). Em síntese pode ser realizada: Sem compactação: resíduos de serviço de saúde ou de municípios ou para alguns locais e comunidades Com compactação (números médios) peso específico do lixo solto 250 kg/m 3 ou 2,4 kn/m 3 peso específico do lixo saído do caminhão 470 kg/m 3 ou 4,6 kn/m 3 peso específico do lixo no aterro 690 kg/m 3 ou 6,8 kn/m 3 peso específico após um ano de aterramento 1.040 kg/m 3 ou 10,2 kn/m 3 A existência de coleta seletiva também influi no peso específico do resíduo aterrado. 11

Dimensionamento da Coleta 1) Estimativa do volume de lixo a ser coletado chute inicial, por exemplo 0,6 kg/hab.dia 2) Definição das freqüências de coleta; 3) Definição dos horários de coleta; 4) Definição da frota dos serviços 5) Definição dos itinerários Reclamações da população e pesagens periódicas podem sugerir mudanças nos itens 2 a 5. Informações Importantes sobre Resíduos Sólidos 1) Caracterização Físico química (teor de umidade, ph, teor de orgânicos e inorgânicos, % Cl, % C, %N...) 2) Caracterização Gravimétrica 3) Peso Específico 4) Conteúdo Calorífico (ver aula 5) 12

Tipos de Descarte Misturado Separado Tipos de Coleta Comum (Misturada) Seletiva https://www.youtube.com/watch?v=fzw_rnrrnry (*) VANTAGENS DA COLETA SELETIVA PARA O MUNICÍPIO: Melhora a limpeza pública; Diminui problemas relacionados à falta de saneamento; Emprega contingente grande de pessoas, normalmente alijadas do mercado de trabalho tradicional; Gera dinheiro para a cidade, movimentando um importante setor da economia; Gasta menos dinheiro dos contribuintes com coleta e com destinação; Aumenta a capacidade de vida útil do aterro. 13

COLETA SELETIVA NO BRASIL EM 2008 Somente 994 municípios brasileiros (total ~ 5.600) operavam programas de coleta seletiva em 2008 (IBGE, 2010) Segundo o Cempre, em 2008 eram 405 municípios, atingindo 26 milhões de brasileiros. (Fonte: www.cempre.org.br) COLETA SELETIVA NO BRASIL EM 2016 (Cempre) Pesquisa Ciclosoft (Fonte: www.cempre.org.br) 14

COLETA SELETIVA NO BRASIL EM 2016 (Cempre) (Fonte: www.cempre.org.br) COLETA SELETIVA NO BRASIL EM 2016 (Cempre) 2014 PEV = Pontos de Entrega Voluntária 2016 (Fonte: www.cempre.org.br) 15

COLETA SELETIVA NO BRASIL EM 2016 (Cempre) 2014 2016 COLETA SELETIVA NO BRASIL EM 2016 (Cempre) 2016 (US$ 1 = R$ 3,80) : Coleta comum = US$ 25/t Coleta seletiva = US$ 102,49/t Ou seja, 4,1 vezes mais Sorocaba (2013) = R$ 187/t Coleta comum e transporte: R$ 119 / t Aterramento (Proactiva, Iperó): R$ 68/t * Valores divulgados na imprensa local (Fonte: www.cempre.org.br) 16

COLETA SELETIVA NO BRASIL EM 2016 (Cempre) (Fonte: www.cempre.org.br) COLETA MISTURADA X COLETA SELETIVA IMPACTOS AMBIENTAIS Resíduos = Impurezas (Fonte: Unesp) 17

COLETA MISTURADA X COLETA SELETIVA IMPACTOS AMBIENTAIS (Fonte: Unesp) TRANSPORTE DE RESÍDUOS Segue regulamentações específicas; Resíduos Domésticos: caminhões compactadores ou não; Caminhões conteineres (geralmente com transbordo); SP: Cadri; http://licenciamentoambiental.cetesb.sp.gov.br/atividades-eempreendimentos-sujeitos-ao-licenciamento-ambiental/outrosdocumentos-emitidos/outros-documentos/ (*) 18

Caminhões compactadores Washington, DC, EUA Barcelona, Espanha Berlim, Alemanha 19

20