Repescagem - 2.º Teste de Introdução à Arquitetura de Computadores 1.º Semestre 2014/2015 Duração: 60 minutos 16 janeiro 2015

Documentos relacionados
Repescagem - 2.º Teste de Introdução à Arquitetura de Computadores 1.º Semestre 2014/2015 Duração: 60 minutos 16 janeiro 2015

2.º Teste de Introdução à Arquitetura de Computadores IST LEIC-Taguspark 1.º Semestre 2014/2015 Duração: 60 minutos 16 dezembro 2014

RESOLUÇÃO. Identifique todas as folhas! Não escreva nada fora dos rectângulos

Introdução à Arquitetura de Computadores

FCA - Editora de Informática xv

2.1 Circuitos electrónicos analógicos Circuitos electrónicos digitais...29

Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (B) - 15/06/2007. Folha de Respostas

Introdução à Arquitetura de Computadores

Arquitectura de Computadores 2006/2007 2º Semestre 2º Teste (A) - 15/06/2007. Folha de Respostas

Introdução à Arquitetura de Computadores

Sistemas de Memória I

Arquitectura de Computadores 2007/2008 2º Semestre 2º Teste (A) - 16/06/2008

Introdução à Arquitetura de Computadores

Endereçamento. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Engenharia Departamento de Informática

Introdução à arquitetura do hardware

Nome: N.º Ano: Turma: Turno: Responde às seguintes questões 1. Qual o primeiro nome do computador à base de transístores?

Problemas de Arquitectura de Computadores IST - Taguspark 2016/2017 Endereçamento. Prob 3 8 a 12 de Abril de 2017 (semana 12)

O COMPUTADOR POR DENTRO

Arquitectura de Computadores 2011/2012 2º Semestre 1º Teste - Repescagem - 27/06/2012

Memoria. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Engenharia Departamento de Informática

Gerência de Memória. Endereçamento Virtual (1) Paginação. Endereçamento Virtual (2) Endereçamento Virtual (3)

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores 2007/2008 2º Semestre Repescagem 2º Teste - 03/07/2008

Gerência de Memória. Paginação

Arquitectura de Computadores (ACom)

Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 23 de Junho de 2009

Lógica de Seleção e Mapeamento de Memória

Arquitectura de Computadores

Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado em Ciência da Computação. Arquitetura de Computadores I. Organização Básica do Computador

Arquitectura de Computadores

Evolução da arquitetura básica

Organização de Computadores (revisão) André Tavares da Silva

Memória. Arquitetura de Computadores I. DCC-IM/UFRJ Prof. Gabriel P. Silva

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

Sistemas de Memória II

BARRAMENTOS. Adão de Melo Neto

1 REPRESENTAÇÃO DIGITAL DE INFORMAÇÃO Bases de Numeração Representação de Números em Base 2 5

Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 12 de Fevereiro de 2010

MICROPROCESSADORES. Unidade de Entrada/Saída (I/O) Nuno Cavaco Gomes Horta. Universidade Técnica de Lisboa / Instituto Superior Técnico

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

Arquitectura de Computadores

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

Arquitectura de Computadores


Representação da Informação no Computador

Arquitetura de Microprocessadores

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO4: MEMÓRIAPRINCIPAL

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS LÓGICOS INTRODUÇÃO

U1 - TIC Conceitos Introdutórios - Ficha de Revisões

Arquitectura de Computadores

Arquitectura de Computadores 2007/2008 2º Semestre 1º Teste (A) - 30/04/2008. Folha de Respostas

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Campus Ibirama

Instituto Superior Técnico Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Arquitectura de Computadores. 2º sem.

Arquitectura de Computadores (ACom)

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição. Capítulo 12 Estrutura e função do processador

Arquitectura de Computadores MEEC (2013/14 2º Sem.)

Arquitectura de Computadores MEEC (2013/14 2º Sem.)

Arquitectura de Computadores (ACom)

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO. Arquitectura de Computadores (ACom)

Arquitetura e Organização de Computadores

Programação de Computadores I

Arquitetura de Computadores. Ciclo de Busca e Execução

ü Capítulo 4 Livro do Mário Monteiro ü Introdução ü Hierarquia de memória ü Memória Principal ü Memória principal ü Memória cache

Aula 14 Funcionamento de Processadores (Visão específica)

Estrutura de um computador digital. Gustavo Queiroz Fernandes

2ª Lista de Exercícios de Arquitetura de Computadores

Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 5 de Fevereiro de 2009

Organização de Computadores

FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CONTINUAÇÃO CAPÍTULO 5. Cristina Boeres

Prof. Benito Piropo Da-Rin. Arquitetura, Organização e Hardware de Computadores - Prof. B. Piropo

Arquitectura de Computadores

Exame 1 Sistemas Digitais - MEEC 2009/10 1. Aluno Nº

Prova de Arquitectura de Computadores (21010) Data: 18 de Junho de 2010

Arquitetura de computadores

Exercícios resolvidos (aula de 4 de Maio) Resolução:

Hierarquia de Memória

Dr. Joaquim de Carvalho Figueira da Foz

É um sinal elétrico periódico que é utilizado para cadenciar todas as operações realizadas pelo processador.

FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO. Cristina Boeres

Princípio da Localidade Apenas uma parte relativamente pequena do espaço de endereçamento dos programas é acessada em um instante qualquer Localidade

SSC0640 Sistemas Operacionais I

ULA (ALU) - UNIDADE DE ARITMÉTICA E LÓGICA

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES MEMÓRIA CACHE CAPÍTULO 5. Cristina Boeres

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MEMÓRIA. Prof. Dr. Daniel Caetano

Memória Principal. Tiago Alves de Oliveira

Notas da Aula 14 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Introdução à Arquitetura de Computadores

SSC0611 Arquitetura de Computadores

Arquitectura de Computadores

Escola Secundária de Emídio Navarro

Escola Secundária de Emídio Navarro

Gerência de Memória Memória Virtual e Paginação

Arquitectura de Computadores (ACom)

ção de Computadores I

Transcrição:

Repescagem - 2.º Teste de Introdução à Arquitetura de Computadores IST LEIC-T 1.º Semestre 2014/2015 Duração: 60 minutos 16 janeiro 2015 NOME NÚMERO 1. (2,5+1,5 valores) Considere o seguinte programa. Periferico EQU 5000H PLACE 1000H X: WORD 0 pilha: TABLE 100H fim_pilha: tab: WORD rotint1 PLACE 0 MOV SP, pilha MOV BTE, tab MOV R1, X EI ciclo: MOV R0, [R1] ADD R0, 1 MOV [R1], R0 JMP ciclo rotint1: MOV R2, Periferico MOVB R0, [R2] SHR R0, 2 MOVB [R2], R0 RET a) O objetivo do programa principal é incrementar a variável X, que deve passar sucessivamente por todos os valores de 0000H a FFFFH (dando depois a volta e repetindo). A rotina de interrupção processa e atualiza o valor lido de um periférico. Este programa contém erros. Reescreva o programa na tabela do lado direito com os erros corrigidos, assinalando com uma cruz na coluna da direita as instruções que diferirem do original. Use apenas as linhas que precisar. b) Imagine que, sem ocorrência de interrupções, o programa principal demora 1 segundo a dar a volta ao valor da variável X (desde 0000H até 0000H novamente). Suponha agora que as interrupções são geradas periodicamente, que cada execução da rotina de interrupção demora 1 milissegundo e que o tempo de dar a volta ao valor da variável duplicou. Qual a frequência dos pedidos de interrupção neste caso? pedidos de interrupção por segundo 1

2. (1 valor) Uma transmissão de dados por um barramento série assíncrono, com bit de paridade e 2 stop bits, efetua-se a um ritmo de transmissão de 1000 bits/seg. O recetor demora 10 milissegundos a processar cada byte recebido. Será que o recetor consegue processar de forma contínua os bytes enviados pelo emissor, se este o fizer ao ritmo máximo permitido pelo barramento? Justifique. 3. (2 valores) Suponha que duas pessoas com tipos de atividades diferentes vão a uma loja de informática comprar um portátil. Só há dois modelos. O modelo X tem um processador mais rápido (em benchmark) que o do Y, mas em compensação o Y tem um disco mais rápido (em benchmark) do que o do X. Uma das pessoas é administrativa e essencialmente usa editores de texto e e-mail. A outra trabalha com processamento de vídeo, conversores de formato AVI para MP4, etc. Que modelo deve cada uma destas pessoas escolher? Justifique. 4. (3 valores) Considere o seguinte sistema de descodificação de endereços utilizado por um processador de bus de dados de 8 bits e bus de endereços de 16 bits. Preencha a tabela com os bits de endereço a que quer o descodificador quer cada dispositivo deve ligar, bem como a sua capacidade (decimal) e os endereços de início e de fim (em hexadecimal) em que esse dispositivo está ativo (não considerando endereços de acesso repetido - espelhos). Descodificador 1 de 8 S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 RAM Periférico ROM1 - - S7 ROM2 Bits do descodificador Dispositivo RAM Bits de endereço Capacidade em bytes (decimal) Início Periférico 64 1800H ROM1 512 ROM2 Fim 2

5. (2 valores) Considere a seguinte tabela de verdade, relativa a uma função de quatro entradas e uma saída. Simplifique a respetiva função, preenchendo a tabela de Karnaugh e escrevendo a expressão algébrica simplificada. A B C D Z CD 0 0 0 0 0 00 01 11 10 0 0 0 1 0 00 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 01 0 1 0 0 0 AB 0 1 0 1 0 11 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 10 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 Z = 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 6. (1+1 valores) Suponha que a cache do PEPE (processador com 16 bits de endereço, endereçamento de byte) é de mapeamento direto, com uma capacidade de 512 palavras (blocos de 4 palavras). a) Quantas linhas tem a cache? b) Indique qual a linha em que a palavra com o endereço 1044H deverá ficar localizada, quando carregada na cache. 3

7. (2+1 valores) Considere o circuito seguinte, que permite testar se um dado número N (maior que 1) é primo. Depois de carregar o valor N nos registos R1 e R2, o algoritmo vai dividindo sucessivamente N por N-1, N-2, etc, até chegar a 1 (R2_UM = 1), o que a acontecer indica que o número é primo. Pode também terminar quando o resto da divisão der zero (NÃO_DIV = 0), caso em que o número não é primo. Nessa altura, um dos sinais de saída (PRIMO ou NÃO_PRIMO) deve ser colocado a 1 e o programa fica em salto infinito nessa microinstrução. MICRO_SALTO N (> 1) M U X 1 MPC +1 ROM LOAD_R1 R1 Divisor R2 MUX 2 0 1 SEL_MICRO_SALTO NAO_DIV R2_UM PRIMO NAO_PRIMO NAO_DIV (=1 se divisão não der resto zero) R2_UM (= 1 se R2 for > 1) a) Preencha a tabela seguinte com os sinais necessários para implementar o algoritmo. Indique apenas os sinais relevantes em cada ciclo de relógio e deixe em branco as restantes células. Endereço Microinstrução (RTL) LOAD_R1 PRIMO NAO_PRIMO SEL_MICRO_ SALTO MICRO_SAL TO R1 N; 0 R2 N; 1 R2 R2-1 2 (R2_UM = 1) : MPC 5 3 (NAO_DIV = 1) : MPC 1 NAO_PRIMO 1; 4 MPC 4 PRIMO 1; 5 MPC 5 b) Quantos bits de largura deve ter no mínimo a ROM de microprograma? 4

8. (1,5+1,5 valores) Imagine um processador com endereçamento de byte, capaz de endereçar um espaço virtual de 000000H até FFFFFFH, enquanto o espaço de endereçamento físico vai de 00000H até FFFFFH. As páginas físicas têm uma dimensão de 1000H bytes. a) Preencha a tabela seguinte com os valores que decorrem desta informação. N.º bits do espaço virtual N.º bits do espaço físico N.º páginas virtuais N.º páginas físicas b) Suponha que a TLB é totalmente associativa de 8 entradas e que, a certa altura, o seu conteúdo é o indicado na tabela seguinte. Com este conteúdo (sem o alterar), indique, na tabela a seguir, os endereços físicos a que o processador acede quando realiza acessos aos endereços virtuais indicados, explicando sucintamente o que acontece na tradução de virtual para físico em cada um destes acessos. Posição da TLB Bit validade N.º página virtual N.º página física 0 0 3B9 0C 1 0 207 31 2 1 0A2 3E 3 0 1EF 0F 4 1 4B8 25 5 0 0C3 1D 6 1 C31 1B 7 1 025 0C Endereço virtual Endereço físico Justificação do que acontece C314AFH 0A2F04H 2071D3H 4B802EH 5