MANUAL DE APOIO AO CONTROLO E ERRADICAÇÃO TUBERCULOSE BOVINA

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Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento da Comissão D009364/03.

Transcrição:

Direcção de Serviços de Saúde e Protecção Animal MANUAL APOIO AO CONTROLO E ERRADICAÇÃO TUBERCULOSE BOVINA NO ÂMBITO DO PROGRAMA ERRADICAÇÃO DA TUBERCULOSE BOVINA DIRECÇÃO GERAL VETERINÁRIA FEVEREIRO 2009 LARGO DA ACAMIA NACIONAL BELAS ARTES, 2 1249-105 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18 1

LISTA RESPONSAVEIS PELO DOCUMENTO: NOME FUNÇÃO CONTACTOE-mail ELABORADO POR Gabriela Fonseca Coordenadora gabriela.fonseca@dgv.min-agricultura.pt VERIFICADO POR A. Pina Fonseca DSSPA pinafonseca@dgv.min-agricultura.pt APROVADO POR C. Agrela Pinheiro Director Geral dirgeral@dgv.min-agricultura.pt 2

ÍNDICE 1. Objectivos 5 2. Campo de aplicação 5 2.1 Pressupostos 5 6 3. Referências 6 4. Responsabilidades 7 5 Organização e distribuição de responsabilidades 7 6. Siglas 8 7. Advertência 9 8. Princípios do método 10 8.1 Circuito de informação- Diagnostico post mortem 10 8.1.1 Detecção de lesões suspeitas- exame anatomopatológico 10 8.1.2 Confirmação da presença de tuberculose - exame histopatológico e bacteriológico 11 12 8.2 Avaliação epidemiológica 12 8.3 Integração de dados 13 8.4 Medidas complementares 13 9. Esquemas e Procedimentos de Trabalho 14 10.PTTB01 Circuito Informativo 15 11. PTTB02 Integração de informaçãométodos de diagnósticoavaliação epidemiológica 12. Procedimento de Trabalho PTTB03 Manutenção de Estatuto Oficialmente Indemne(T3) 13. Procedimento de Trabalho PTTB04 Suspensão de Estatuto Oficialmente Indemne(T3) e actividades paralelas 14. Procedimento de Trabalho PTTB05 Reacção positiva à prova de IDCEfectivos Oficialmente Indemnes(T3) 15. Procedimento de Trabalho PTTB06 Reacção duvidosa à prova de IDCEfectivos Oficialmente Indemnes(T3) 16 17 18 19 20 21 33 23 24 25 3

16. Procedimento de Trabalho PTTB07 Detecção de lesões suspeitasddoefectivos Oficialmente Indemnes(T3) 17. Procedimento de Trabalho PTTB08 Introdução irregular de animaisefectivos Oficialmente Indemnes(T3) 18. Procedimento de Trabalho PTTB09 Incumprimento do programa sanitárioefectivo Oficialmente Indemne(T3) 19. Procedimento de Trabalho PTTB10 Retoma de Estatuto Oficialmente Indemne(T3) 20. Procedimento de Trabalho PTTB11 Recepção de resultados de exame bacteriológico eou histopatológico 21. Procedimento de Trabalho PTTB12 Implementação de Estatuto não Oficialmente indemne(t2,t2.1) 22. Procedimento de Trabalho PTTB13 Subida de Estatuto Não Oficialmente indemne(t2) 23. Procedimento de Trabalho PTTB14 Subida de Estatuto Não Oficialmente indemne Infectado(T2.1) 24. Procedimento de Trabalho PTTB15 Positividade crónicaalta prevalência de resultados positivos numa só intervençãoresultados duvidosos frequentesteste do Gama-interferão 25. Procedimento de Trabalho PTTB16 Abate Total do efectivo ou Unidade EpidemiológicaEfectivo Infectada 26. Procedimento de Trabalho PTTB17 Recepção de resultados que confirmam a presença da infecção em efectivos de espécies cinegéticas 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 4

1. OBJECTIVOS Tem por objectivo, o presente manual, apoiar a execução das medidas de controlo e erradicação da tuberculose bovina, previstas no respectivo programa de erradicação, fixando a metodologia de execução das actividades que lhe são inerentes. 2. CAMPO APLICAÇÃO O presente manual destina-se à implementação da estratégia de controlo da tuberculose bovina proposta no programa de erradicação da tuberculose bovina o qual tem como ponto de partida os pressupostos agora descritos. 2.1 Pressupostos: O Programa de Erradicação da Tuberculose bovina em implementação, determina que todos os efectivos sejam objecto de classificação sanitária obrigatória relativamente à doença, em conformidade com a legislação comunitária e com o Decreto-lei n.º 2722000 de 8 de Novembro; O lançamento das classificações sanitárias dos efectivos no PISA é da exclusiva responsabilidade das Direcções de Serviços Veterinários Regionais. As classificações sanitárias actualmente existentes são: T2 não oficialmente indemne T3 oficialmente indemne Para além destas classificações sanitárias o PISA possui ainda as classificações: T2.1 - esta classificação é considerada não oficialmente indemne e é usada para o calculo da incidência a nível dos relatórios técnicos, devendo ser utilizada sempre que se confirme oficialmente a presença de animais suspeitos (positivos à prova da intradermotuberculinização ou com lesões suspeitas detectadas post mortem), nas quais tenha sido isolado Mycobacterium bovis ou tuberculosis através de exames bacteriológicos. Esta classificação (T2.1) é também utilizada nos efectivos onde pelo menos um bovino revelou no exame histopatológico a observação de lesões características de tuberculose, o que em termos de programa de erradicação também confirma a presença de tuberculose. T3S é utilizada sempre que se suspenda a classificação sanitária a um efectivo oficialmente indemne. 5

A metodologia utilizada no controlo sanitário dos efectivos bovinos varia consoante a sua classificação sanitária e a avaliação epidemiológica das explorações, é definida no DL n.º 2722000 de 8 de Novembro, que visa adequar as medidas de controlo e erradicação da tuberculose no território nacional, e a classificação sanitária dos efectivos e áreas. A actual situação epidemiológica do País, em que se verifica a descida progressiva das taxas de prevalência da tuberculose, ano após ano, suscita a necessidade de promover de forma exaustiva a avaliação epidemiológica de novos casos numa determinada área ou de cada efectivo per si. O agente Mycobacterium, sendo comum a varias espécies de mamíferos, possui particular capacidade de assegurar a sua sobrevivência oscilando entre espécies pecuárias e selvagens, pelo que a sua erradicação, exige estudos abrangentes que poderão versar não só efectivos de espécies pecuárias, mas também de outras espécies. As características evolutivas da infecção por Mycobacterium e tipo de sistema produtivo dos efectivos, direccionado para as exigências do mercado (carne), introduz a valorização dos resultados de vigilância post mortem (em matadouro). A especificidade das lesões histopatológicas produzidas pelos agentes Mycobacterium bovis e tuberculosis garantem em termos de PE a sua presença, pelo que o encaminhamento precoce de resultados específicos afigura-se como uma mais valia no âmbito do controlo e erradicação 3. REFERENCIAS Portaria nº9731973 de 13 de Novembro Portaria nº2052000 de 5 de Abril Decreto-lei nº1571998 de 9 de Junho Despacho conjunto nº5302000 de 16 de Maio Decreto-lei nº2722000 de 8de Novembro Decreto-lei nº312005 de 278de Novembro Decreto-lei nº1422006 de 27 de Julho Portaria nº1782007 de 9 de Fevereiro 6

4. RESPONSABILIDAS A responsabilidade pela elaboração deste documento é da Direcção de Serviços de Saúde e Protecção Animal (DSSPA) sendo a verificaçãoaprovação efectuada pelo Director de Serviços e a homologação do mesmo, da responsabilidade do Director Geral de Veterinária O controlo da sua execução é da competência das DSVR Os responsáveis pela sua execução são as DIVNIV das Direcções de Serviços Veterinários Regionais Paralelamente, os médicos veterinários coordenadores e executores das OPP e os Laboratórios de Diagnostico, no âmbito das suas competências como entidades executoras do PE, executam tarefas integradas nas actividades do presente manual O acompanhamento da sua implementação é da competência da DSSPA 5. ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO RESPONSABILIDAS DSSPA ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO MANUAL DSVR CONTROLO DA EXECUÇÃO DIVNIV EXECUÇÃO LABORATORIO DIAGNOSTICO LNIV OPP ENTIDA PROTOCOLADA PARA EXECUÇÃO DO PET 7

6. SIGLAS ACT - Actividade BI - Bilhete de identidade CIR - Circulação CS - Controlo sanitário DDO Doença de Declaração Obrigatória DL - Decreto-lei DGV - Direcção Geral de Veterinária DIV - Divisão de Intervenção Veterinária DOC - Documento DS - Director de Serviços DSSPA - Direcção de Serviços de Saúde e Protecção Animal DSVR - Direcção de Serviços Veterinários da Região EXPL - Exploração IDC Prova de Intradermotuberculinização comparada IE - Inquérito Epidemiológico IFAP-ISINGA - Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas IP INRBLNIV - Laboratório Nacional de Investigação Veterinária MAB - Marca auricular de bovino MV - Medico Veterinário MOD - Modelo MOE - Marca Oficial de Exploração M. bovis Mycobacterium bovis M. tuberculosis Mycobacterium tuberculosis NIB N.º de Identificação Bancária NIV - Núcleo de Intervenção Veterinária OBS - Observação OF Oficio PB - Passaporte de Bovino PE Programa de Erradicação PET - Programa de Erradicação da Tuberculose Bovina PISA - Programa Informático Nacional de Saúde Animal PT- Procedimento de trabalho REQ - Requisição SO- Serviços oficiais SNIRA - Sistema de Identificação e registo animal TB Tuberculose bovina 8

7. ADVERTENCIAS Toda documentação produzida em resultado da investigação epidemiológica e decisão de medidas de controlo, deve ser arquivada como um processo único, referente à identificação do detentor do efectivo e MOE. Os prazos referidos pretendem respeitar os prazos legalmente definidos, e antecipar a implementação de medidas de controlo. Sempre que não seja feita referência em dias úteis, toma-se como base dias de calendário. O circuito de informação definido, o uso exclusivo dos modelos de requisição de analise referidos, e o seu preenchimento de forma legível, completa e exacta, visam optimizar a implementação de medidas face à suspeita ou confirmação da infecção. O controlo da execução do presente documento é da competência das DSVR 9

8. PRINCIPIOS DO METODO 8.1 CIRCUITO INFORMATIVO-DIAGNOSTICO POST MORTEM 8.1.1 TECÇÃO LESÕES SUSPEITAS - EXAME ANATMOPATOLOGICO No âmbito da execução do PET, a implementação de medidas de profilaxia e policia sanitária, sucede sempre que numa exploração ou matadouro, seja detectado um animal considerado como suspeito de tuberculose. Conforme definição do Decreto-lei n.º 2722000 de 8 de Novembro, que estabelece as normas técnicas de execução do Programa de Erradicação da Tuberculose Bovina (PET), animal suspeito, é todo o bovino clinicamente suspeito, com reacção positiva na prova de IDC, ou com lesões suspeitas detectadas em post mortem. Constitui portanto, o diagnostico anatomopatológico post mortem, uma das ferramentas do PET, paralela à realização da prova de IDC, que como prova oficial de diagnostico em vida, permite o controlo sanitário dos efectivo bovinos, concretizando-se de acordo com metodologia própria, variando em função da classificação sanitária dos efectivos, decorrendo toda a informação inerente através de circuito definido que assenta no Programa Informático Nacional de Saúde Animal (PISA). O diagnostico anatomopatológico post mortem, conforme referencia do PET, toma suporte na detecção de lesões suspeitas em matadouro, no decurso do acto de inspecção sanitária, deste modo e tendo em consideração o facto da tuberculose constituir desde 1953 uma doença de declaração obrigatória, a comunicação da detecção de lesões suspeitas toma-se como um procedimento instituído. No sentido de servir os objectivos do PET, impõem-se valorizar a comunicação de detecção de lesões suspeitas post mortem, estruturando um circuito de informação especifico, de forma a permitir a eficácia das medidas de profilaxia e policia sanitária, previstas aplicar na exploração de origem dos animais suspeitos. Figura PTTB01 10

8.1 8.1.2 CONFIRMAÇÃO DA PRESENÇA TUBERCULOSE- - EXAME HISTOPATOLOGICO E BACTERIOLOGICO Determina o art. 8º do Decreto-lei n.º 2722000 de 8 de Novembro na sua alínea b), o abate sanitário dos animais suspeitos de infecção, como medida de profilaxia sanitária integrante do PET. Define-se no mesmo diploma como abate sanitário, o abate de animais suspeitos, com subsequente analise laboratorial do material recolhido post mortem. Descreve-se como metodologia de diagnostico do PET, a analise laboratorial do material recolhido post mortem, através da realização de exames bacteriológicos e histopatologicas. Consoante as normas do PET, a retirada do estatuto sanitário oficialmente indemne de uma exploração, aplica-se sempre que a presença da doença se confirma na sequência dos exames laboratoriais executados no material recolhido post mortem, definindo-se então o efectivo em causa como efectivo infectado. O exame bacteriológico confirma a presença da doença, quando isoladas bactérias do género Mycobacterium bovis ou tuberculosis. O exame histopatológico confirma a presença da doença, dado o facto das bactérias do género Mycobacterium bovis ou tuberculosis desencadearem nos tecidos a formação de lesões com características histopatologicas especificas, o que em termos de programa de erradicação assume papel idêntico ao exame bacteriológico, constituindo uma mais valia desde que a obtenção deste resultado especifico desencadeie a sua imediata comunicação. A retirada de estatuto sanitário oficialmente indemne de uma exploração, determina a localização e controlo de todos os efectivos epidemiologicamente relacionados, incluindo a controlo de todos os animais que abandonaram a exploração, desde a ultima prova de IDC negativa. Figura PTTB01 11

Reconhece-se assim que o sucesso da implementação de medidas de vigilância em explorações epidemiologicamente relacionadas com efectivos infectados, repercute entre outros aspectos a eficácia do circuito de informação que determina o encaminhamento dos resultados dos exames que confirmam a presença da doença, bem como a qualidade das referencias que o sustentam. 8.2 AVALIAÇÃO EPIMIOLOGICA Em face da implementação dos diferentes métodos diagnostico previstos no PET, obtêm-se um conjunto de informação, cuja interpretação constitui um contributo determinante no controlo e erradicação da tuberculose. A informação em causa deve constituir ponto de partida de uma avaliação alargada e exaustiva, capaz de articular dados de diferentes características, mas que quando inseridos no contexto adequado, podem clarificar a origem da infecção, e avaliar os factores de risco capazes de interferir na evolução da doença. Adquire assim destaque a avaliação epidemiológica das explorações suspeitas de infecção, e daquelas nas quais a mesma foi confirmada. Esta avaliação decorre sob responsabilidade dos serviços veterinários regionais, e implica a recolha de dados no local de exploração de forma orientada e selectiva, pelo que exige um trabalho prévio de preparação que deverá reunir toda a informação útil disponível. Permite-se deste modo investigar no ambiente próprio da exploração, a interligação dos factos já conhecidos, e confrontar o proprietário da exploração ou seu representante legal de forma a obter respostas a um questionário devidamente direccionado. A conclusão da avaliação efectuada permitirá entre outros aspectos reconhecer e identificar explorações de contacto ou epidemiologicamente relacionadas, e possibilitar o controlo da disseminação da doença através da aplicação de medidas de profilaxia e policia sanitária. Figura PTTB02 12

8.3 INTEGRAÇÃO DADOS Tendo em consideração as diferentes espécies de hospedeiros dos agente causadores da tuberculose bovina, reconhece-se a sua manutenção em natureza, envolvendo reservatórios selvagens. p Do ponto de vista epidemiológico, este facto permite relacionar a prevalência da doença naqueles reservatórios com a incidência nas espécies pecuárias, e adquire particular interesse sempre que se reúnem as condições de coabitação. A integração no âmbito do PET, dos dados recolhidos na população de espécies silváticas (caça maior) identificadas como reservatórios, valoriza-se com a actual dispersão e aumento de n.º destes efectivos. A identificação dos efectivos bovinos epidemiologicamente relacionadas com efectivos de espécies silváticas (caça maior) em que a tuberculose foi confirmada, constitui uma mais valia no sentido de reforçar a vigilância dos mesmos. Os dados recolhidos potencializam a sua eficácia desde que o seu encaminhamento valorize a prevenção de ocorrência de novos efectivos com suspeita de infecção. O O reforço da comunicação, de forma estratégica, precisa e atempada, reconhece-se como alicerce de um sistema de vigilância que se preconiza numa perspectiva de actuação preventiva. 8.4 MEDIDAS COMPLEMENTARES QUE CARACTERIZAM A ESTRATEGIA Tomada de decisões ao nível da DSVR Rapidez na implementação de medidas de controlo especificas Definição de circuitos de informação Homologação de documentos Homologação de procedimentos 13

ESQUEMAS E PROCEDIMENTOS TRABALHO

CIRCUITO INFORMATIVO LABORATÓRIO DSVR DIVNIV ESTABELECIMENTO ABATE EXPLORAÇÃO Figura PTTB01 15

INTEGRAÇÃO INFORMAÇÃOMETODOS DIAGNOSTICOAVALIAÇÃO EPIMIOLOGICA ANATMOPATOLOGIA Diagnóstico post mortem AVALIAÇÃO EPIMIOLÓGICA IE BACTERIOLOGIA HISTOPATOLOGIA Diagnóstico post mortem REACÇÃO INTRADÉRMICA (IDC) Diagnóstico em vida Figura PTTB02 16

PROCEDIMENTOS TRABALHO PTTB03 MANUTENÇÃO ESTATUTO OFICIALMENTE INMNE(T3) ACTIVIDA SCRIÇÃO DA ACTIVIDA ENTIDA RESPONSAVEL 1. TERMINAÇÃO DA IDA DOS ANIMAIS A SUBMETER A CONTROLO SANITARIO POR AREA DIV 2. AVALIAÇÃO RESULTADOS DO CONTROLO SANITARIO PROVA de IDC (Conforme definição de alínea n) do DL n.º2722000 de 8 de Novembro, a prova de IDC constitui prova de diagnostico oficial de tuberculose sendo o objectivo da sua realização a obtenção e manutenção do estatuto efectivo oficialmente indemne Continua 1.1) TERMINAÇÃO DA MEDIA das percentagens anuais de efectivos confirmados como infectados (T2.1) por area de actuação da DIV relativamente aos últimos 2 anos. (OBS.1) 1.2) FINIÇÃO DA IDA dos animais a controlar em função da relação do n.º total de efectivos da area e o valor da media obtida na ACT1.1, de acordo com:.media a 1% do n.º total de efectivos da area - controlo de todos animais com mais de 12 meses do efectivo excepto os animais destinados à engorda..media a 0,2% do n.º total de efectivos da area - controlo de todos animais com mais de 24 meses do efectivo. 1.3) COMUNICAÇÃO da idade dos animais a controlar dirigida a todos os MV coordenadores das OPP que executam acções do PET na area da DIVNIV. 2.1)RECEPÇÃO de folhas de saneamento. 2.2) VERIFICAÇÕES (OBS.1) cruzando informação PISAFolhas de saneamento: 2.2.1) Registo de mensuração relativa à fase de inoculação do teste em todos os animais a controlar de acordo com o comunicado em ACT 1.3 (OBS 2). 2.2.2) N.º total testes IDC = N.º total de animais do efectivo com mais de 12 ou 24 meses de idade consoante o determinado em ACT 1.2. (OBS 2). 2.2.3) Conformidade das MAB dos animais controlados (OBS 2). 2.2.4) Frequência do controlo efectuado: 1(um) controlo anual (OBS 2). 2.2.5) Todas as reacções são negativas e conformes com mensurações registadas sendo que se considera resultados negativos todas as reacções bovinas negativa duvidosa ou positiva e igual ou inferior a uma reacção aviaria positiva negativa ou duvidosa e ausência de sinais clínicos (OBS 2). 2.3) VALIDAÇÃO informática (PISA) dos resultados à doença por MAB com registo da data de validação e assinatura do operador na correspondente folha de saneamento. DSVR DIVNIV DIV NIV Operadores SNIRA (se detectadas não conformidades relativas ao n.º, idade e total de animais rastreados) A OPP enquanto entidade executora do PET de acordo com as competências atribuídas no art. 9º alínea c) e d) da Portaria nº1782007 de 9 de Fevereiro realiza nos efectivos das EXPL dos produtores seus associados o CS (teste IDC) e procede ao respectivo registo no PISA e folhas de saneamento DOCUMENTO OU BASE INFORMATICA SUPORTE 1.1), 1.2) DL n.º2722000 de 8 de Novembro PISA 1.3) OFICIOFAX Os DOC referidos ou respectiva copia constaram de arquivo próprio da DIVNIV 2.1) FOLHAS de SANEAMENTO 2.2), 2.3) FOLHAS de SANEAMENTO, PISA, SNIRA - efectivo animal registo individual (habitualmente a prova de IDC de rotina para manutenção de estatuto oficialmente indemne efectuase em simultâneo com controlos de outros PE como tal as folhas de saneamento seguem inicialmente para o laboratório de diagnostico que posteriormente as remete para as DIV NIV. Sempre que se verifiquem resultados IDC positivos ou duvidosos num efectivo o envio exclusivo das folhas de saneamento para a DIVNIV será da responsabilidade do MV coordenador da OPP) Os DOC referidos ou respectiva copia constaram de arquivo próprio da DIVNIV PRAZO CONCLUSÃO 1.1), 1.2), 1.3) 01 a 31 de Janeiro do ano de execução do PET 2.2), 2.3) 5 dias úteis a partir da data de recepção das folhas de saneamento OBSERVAÇÕES INFORMAÇÃO ADICIONAL OBS.1 A formula para calculo da media das percentagens de efectivos confirmados como infectados nº total de efectivos obtém-se através do programa PISA OBS 2. Nas ACT 2.2.1), 2.2.2), 2.2.4), em caso de detecção de não conformidade, o saneamento não é considerado valido para manutenção de estatuto, e será apresentado ao chefe da DIV ou responsável do NIV os documentos de suporte que a evidenciam no sentido de obter instruções de actuação. Na ACT 2.2.5) caso se verifique 1 ou mais registo de testes positivo ou duvidoso será suspenso o estatuto e procede-se de acordo com o descrito nos PTTB04e 05 e 06. A execução da prova de IDC decorre conforme descrito no Manual de Procedimentos para a realização da prova de Intradermotuberculinização de comparação no âmbito do Programa de Erradicação da Tuberculose Bovina- Direcção Geral de Veterinária - Comissão Consultiva dos Planos de Erradicação, edição de Março 2005. Em testes em que todos os resultados são negativos aceita-se como registo do teste na folha de saneamento remetida à DIVNIV as 2 mensurações do dia da inoculação sendo que as mensurações do dia da leitura constaram nos registos informáticos(pisa) Os testes com pelo menos um resultado positivo ou duvidoso implicam sempre a recepção de folhas de saneamento com registo das mensuração relativa à fase de inoculação e de leitura do teste, acompanhada de relatório de sinais clínicos. 17

Continuação 3. TECÇÃO LESÕES SUSPEITAS EM MATADOURO Abate normal 4. CUMPRIMENTO DOS PRAZOS RASTREIO 5. INTRODUÇÃO ANIMAIS Continua PROCEDIMENTOS TRABALHO PTTB03 MANUTENÇÃO ESTATUTO OFICIALMENTE INMNE(T3) CONFIRMAÇÃO da não existência de comunicação de detecção de lesões suspeitas de tuberculose em abate normal. Incluindo-se no quadro nosologico anexo ao DL n.º39:209 de 14 de Maio de 1953 a tuberculose constitui a partir dessa data uma doença de declaração obrigatória (OBS 3) VERIFICAÇÂO do cumprimento da periodicidade de rastreios definidos no PET e em conformidade com o determinado na ACT 1 do presente PT. A efectuar sempre que se procede á validação informática (PISA ) subsequente à recepção de registo de teste IDC de rotina. (OBS 4) 5.1) CONFIRMAÇÃO(OBS 5) das condições de introdução de animais com mais de 12 meses de idade na exploração detectável em sede de IE, ou no decorrer da validação de resultados após saneamento do efectivo (ACT 2.2.3), nomeadamente: 5.1.1) Realização de Testes de pré-movimentação nos 30 dias anteriores à introdução de animais com mais de 12 meses de idade destinados a reprodução, através de consulta de resultados de testes no PISA, e avaliação dos averbamentos nos respectivos PB, Certificado sanitário, Declaração de deslocação- MOD 253, em arquivo na EXPL. 5.1.2) Estatuto sanitário do efectivo de origem através da à avaliação de:. Averbamentos no PB dos animais introduzidos. Consulta PISA relativa à EXPL de origem. Certificado sanitário em arquivo na EXPL (OBS 5). Esta ACT inclui uma visita à EXPL, sempre que os dados recolhidos nas bases de dados dos programas PISA e SNIRA permitirem suspeitar de irregularidade, para verificação dos dados então recolhidos na documentação em arquivo na EXPL. A presente ACT pode também ser desencadeada na sequência de comunicação do MV coordenador da OPP por suspeita ou identificação de situações de risco no âmbito da movimentação animal (conforme competência descrita no art.14º alínea 2d) da Portaria nº1782007 de 9 de Fevereiro). DIV NIV DIV NIV DIV NIV Operadores SNIRA Funcionários a deslocar à exploração em caso de suspeita de introdução irregular de animais Comunicação de suspeita de doença de declaração obrigatória (DDO) e REQ analise respectiva (atente-se ao descrito no PTTB07. DL n.º39:209 de 14 Maio 1953 Os DOC referidos ou respectiva copia constaram de arquivo próprio da DIVNIV PISA Os DOC a emitir ou respectiva copia constaram de arquivo próprio da DIVNIV PISA SNIRA PB Certificado sanitário Declaração de deslocação MOD 253DGV Decreto-lei nº1422006 de 27 de Julho Os DOC referidos ou respectiva copia constaram de arquivo próprio da DIVNIV Aplicação imediata logo que recepcionados registo de prova IDC de rotina Além das situações referidas procede-se a uma revisão anual (até 3101 do ano seguinte à aplicação do PET) em todos os efectivos de bovinos ou mistos da area de cada DIV ou NIV 10 dias úteis após detecção da entrada de animais OBS 3. Sempre que se verifique a existência da comunicação em causa eou de REQ de analise laboratoriais resultantes de colheitas efectuadas por suspeitas de tuberculose procede-se à suspensão da classificação do efectivo, imposição de sequestro sanitário e realização de IE, conforme a seguir descrito em PTTB07. OBS 4. Em caso de detecção de não conformidade na verificação efectuada o estatuto sanitário do efectivo é de imediato suspenso conforme a seguir descrito em PTTB09 OBS 5. Em caso de confirmação de irregularidade, procede-se à suspensão do estatuto sanitário do efectivo e à instalação de processo de contra-ordenação ao detentor dos animais ao abrigo do nº6 alínea bb) do Artigo 24º do DL nº1422006 de 27 de Julho (... circulação de animais de espécie bovina sem que sejam acompanhados pelo passaporte devidamente preenchido... ) respeitando os prazos relativos á apresentação pelo detentor de documentação em referencia no mencionado DL. Os testes de pre mov referidos executam-se em conformidade com a idade de controlo da area de origem (12 ou 24 meses) tal cmo definido na ACT 1 do presente PT. 18

PROCEDIMENTOS TRABALHO PTTB04 SUSPENSÃO DO ESTATUTO OFICIALMENTE INMNE (T3) ACTIVIDAS PARALELAS ACTIVIDA SCRIÇÃO DA ACTIVIDA ENTIDA RESPONSAVEL 1. SUSPENSÃO DO ESTATUTO SANITÁRIO OFICIALMENTE INMNE 2. IMPOSIÇÃO MEDIDAS PROFILAXIA E POLICIA SANITARIA NA EXPLORAÇÃO Continua 1.1) CONFIRMAÇÃO das acções e documentação de suporte que fundamentam a suspensão: procedimentos PTTB03 (ACT 2,3,4,5) e outros desde que validados pelo chefe da DIV ou responsável do NIV. A confirmação da ACT 5 do PTTB03 depende da apresentação pelo detentor dos documentos referidos. 1.2) SUSPENSÃO do estatuto no PISA com implementação de estatuto T3S. 1.3) COMUNICAÇÃO da suspensão, destinada a: 1.3.1) Medico Veterinário coordenador da OPP devendo comportar motivos da suspensão, período de aplicação e respectivas acções correctivas para recuperação de estatuto. 1.3.2) Detentor da exploração devendo comportar motivos da suspensão, período de aplicação e respectivas acções correctivas para recuperação de estatuto e medidas de vigilância sanitárias quando aplicáveis. Esta comunicação será incluída na ACT 2.1) deste PT desde que aplicável o Sequestro sanitário 2.1) Isolamento dos animais suspeitos de infecção. 2.2) ABATE SANITÁRIO de animais suspeitos (reacção positiva à prova de IDC) com colheita de material..aplicável ao PTTB05, PTTB10 ACT 3.4 e 4.2.1, PTTB12. 2.3) MOVIMENTAÇÃO ANIMAL proibição de movimentar qualquer bovino de e ou para a exploração, excepto se destinados ao abate imediato ou a centro de agrupamento sob controlo oficial. Aplicável PTTB05, 06,07, PTTB10 ACT 3.4 e 4.2.1,PTTB12,13 (OBS 6). 2.4) Medidas higio-sanitarias (descritas na alínea d) do n.º1 do art.8ºdo DL 2722000 de 8 de Novembro) aplicável PTTB05,07, PTTB10 ACT3.4 e 4.2.1,PTTB12 2.5) Realização de prova de IDC a todos os animais do efectivo 42 dias após o abate dos suspeitos. Aplicável PTTB05,07, PTTB10 ACT3 e 4.2.1, PTTB13 ACT 1.2. Estas actividades implicam notificação do detentor dos animais das medidas impostas através de deslocação à exploração de um técnico, em que o mesmo estará presente (ou alguém responsável pelos animais), será então entregue o original da notificação sendo o respectivo duplicado arquivado na DIV ou NIV depois de assinado (original e duplicado). A comunicação referida na ACT 1.3.2 deste PT deverá ser incluída na notificação em causa. DIV NIV DIV NIV Técnicos a deslocar á exploração DOCUMENTO OU BASE INFORMATICA SUPORTE 1.1) DOCUMENTOS referidos no PTTB03 (ACT 1,2,3,4,5) 1.2) PISA 1.3.1) OFICIOFAX 1.3.2) CARTA REGISTADA, NOTIFICAÇÃO SEQUESTRO As copias dos documentos referidos devem ser arquivado em processo conjunto na DIV ou NIV respectiva DOC mencionados nos PT referidos NOTIFICAÇÃO (OBS 7) (sequestro sanitário) Uma copia deste documento deve ser arquivado em conjunto com toda a restante documentação referida neste PT depois de devidamente assinada pelo destinatário A movimentação com destino a abate imediato ou centro de agrupamento (cujo tempo de permanência é no máximo de 6 dias até destino final que è sempre o abate) processa-se apenas através de emissão Guia sanitária pela respectiva DIV NIV de acordo com o descrito no art. 14º do DL n.º 1422006 de 27 de Julho, descriminado o estatuto do efectivo e destino exclusivo do(s) animal(s) As copias dos documentos referidos devem ser arquivado em processo conjunto na DIV ou NIV respectiva PRAZO CONCLUSÃO 1.1) Aplicação imediata após conclusão dos procedimentos PTTB03 (ACT 2,3,4,5) 1.2) Imediata após conclusão da ACT 1.1 1.3.1) 5 dias úteis posteriores á ACT 1.2 1.3.2) 5 dias úteis posteriores á ACT 1.2 2.1), 2.3), 2.4) Em Simultâneo com a ACT 1.3.2 deste procedimento 2.2) Nos 30 dias após notificação oficial do detentor 2.5) 42 dias após o abate dos animais suspeitos OBSERVAÇÕES INFORMAÇÃO ADICIONAL.As acções correctivas para recuperação de estatuto estão descritas no procedimento PTTB10,13,14. Estas medidas completam-se com actividades da competência da entidade OPP como por exemplo a vigilância do isolamento dos animais suspeitos e acompanhamento da vigilância sanitária imposta com comunicação em caso de detecção de incumprimento. OBS 6.A emissão de guias sanitárias para abate imediato (MOD 249 DGV) ou centro de agrupamento (MOD 250 DGV) carece de posterior acompanhamento dos SO que os emitiram relativamente ao destino dos animais (consulta SNIRA). OBS 7.Em caso de não-aceitação da notificação os funcionários comunicam a ocorrência ao chefe da DIV ou responsável NIV que desencadeará procedimento de contra-ordenação conforme art. 13º DL nº2722000 de 8 de Novembro 19

Continuação 3. INQUERITO EPIMIOLOGICO (IE) PROCEDIMENTOS TRABALHO PTTB04 SUSPENSÃO DO ESTATUTO OFICIALMENTE INMNE (T3)ACTIVIDAS PARALELAS Recolha de um conjunto de informação sanitária conduzida apoiada e registada em impresso próprio emitido pela DGV com o objectivo de avaliar epidemiologicamente uma ocorrência sanitária determinando factores de risco de transmissão da infecção no efectivo e nas explorações epidemiologicamente relacionadas de forma a estabelecer medidas de controlo da disseminação da infecção internas e externas. Processa-se com deslocação à exploração inquirindo o respectivo detentor e ou tratador e ou responsável pelos animais. Aplica-se nos PTTB05,07, PTTB10 ACT 3.4 e 4.2.1, PTTB12 DIV NIV Técnicos a deslocar á exploração INQUERITO EPIMIOLOGICO TUBERCULOSE BOVINA (MOD 758DGV) Este documento deve ser arquivado em conjunto com toda a restante documentação referida neste PT PISA SNIRA 10 dias úteis posteriores á implementação da suspensão da classificação sanitária no PISA. A realização do IE exige a pesquisa e recolha previa de dados referentes a resultados de provas de IDC (PISA), movimentação animal (SNIRA), sendo indispensável avaliar a identificação e origem dos animais com controlo sanitário nos últimos dois anos, e em particular desde o ultimo controlo sanitário negativo, bem como a localização das exploração de destino dos animais movimentados desde essa data. Estes elementos e a documentação comprovativa da pesquisa efectuada constituem o suporte documental do IE, e a sua análise permite preparar o trabalho a desenvolver na exploração. 20

PROCEDIMENTOS TRABALHO PTTB05 REACÇÃO POSITIVA À PROVA IDC EFECTIVOS OFICIALMENTE INMNES (T3) ACTIVIDA SCRIÇÃO DA ACTIVIDA ENTIDA RESPONSAVEL 1. RECEPÇÃO COMUNICAÇÃO REACÇÃO POSITIVA À PROVA IDC ROTINA 1.1) RECEPÇÃO de comunicação do MV coordenador da OPP acompanhada de folha(s) de saneamento com registo dos índices das medições, interpretação do resultado e relatório de sinais clínicos com identificação dos animais (MAB), EXPL em causam (MOE), motivo do controlo. Esta comunicação deve ser dirigida à DIVNIV em que se insere a exploração (OBS 8). 1.2) CONFIRMAÇÃO (OBS 9) cruzando informação PISAdocumentos ACT 1.1, relativamente a: 1.2.1) Data de emissão da comunicação recepcionada data de leitura de resultados de prova. 1.2.2) DATAS de inoculação de tuberculinas de leitura de reacções de prova. 1.2.3) MAB do(s) animai(s) em causa e respectiva idade (OBS 9, OBS 10) 1.2.4) MOTIVO DO CONTROLO 1.2.5) REGISTO de pelo menos uma reacção positiva à prova de IDC sendo que se considera reacção positiva uma diferença valores medidos para a tuberculina bovina superior em mais de 4mm à diferença de valores medidos para a tuberculina aviaria (OBS 11) 1.2.6)Registo de sinais clínicos (OBS 11). 1.3) VALIDAÇÃO no PISA dos resultados positivos à doença por MAB com registo da data de validação e assinatura do operador na correspondente folha de saneamento remetida DIVNIV Em caso de detecção de não conformidade Operadores SNIRB O responsável pelo envio das referidas folhas de saneamento e relatório de sinais clínicos aos serviços da DIVNIV é o MV coordenador da OPP que efectuou a prova. DOCUMENTO OU BASE INFORMATICA SUPORTE 1.1) COMUNICAÇÃO ESCRITA DO MED VET COORNADOR (dirigida á DIVNIV) FOLHAS SANEAMENTO RELATORIO SINAIS CLINICOS OBS 11 1.2) Documentos referidos na ACT 1.1) e PISA SNIRB em caso de detecção de não conformidade 1.3) PISAFolha de saneamento A detecção de reacção intradérmica positiva à prova de IDC implica sempre o envio imediato (para DIVNIV)das respectivas folhas de saneamento com todos os registos de mensurações e interpretação de respectivos resultados conjuntamente com a descrição de sinais clínicos observados sendo que este documento deverá ser devidamente validado pelo MV coordenador da OPP que efectuou a prova Os documentos referidos devem ser arquivados como um processo único relativo À exploração em causa PRAZO CONCLUSÃO 1.1) O prazo de envio desta comunicação não deve exceder 5 dias após leitura da prova realizada. 1.2), 1.3) 3 dias úteis após conclusão da ACT 1.1 deste PT. OBSERVAÇÕES INFORMAÇÃO ADICIONAL OBS 8. É atribuída a comunicação em causa ao MV coordenador (conforme competência descrita no art.14º alínea 2d) da Portaria nº1782007 de 9 de Fevereiro. OBS 9. Em caso de detecção de não conformidade suspende-se na mesma o estatuto oficialmente indemne e será apresentado ao chefe da DIV ou responsável do NIV os documentos de suporte que a evidenciam no sentido de obter instruções de actuação e desencadear uma visita à exploração. OBS 10. A idade dos animais controlados terá de estar em conformidade com o comunicado em ACT1.3 do PTTB03 se tal não se verificar desenvolvem-se actividades a seguir descrito neste PT e adverte-se o MV coordenador da OPP relativamente à não conformidade detectada. OBS 11. Considerando que determinados sinais clínicos são por si só assumidos como reacção positiva á prova de IDC o a sua detecção é também assumida como uma reacção 5mm na prova de IDC. 2. SUSPENSÃO DO ESTATUTO SANITÁRIO Continua 2.1) CONFIRMAÇÃO da acção e documentação de suporte que fundamenta a suspensão e que decorre da ACT 1 deste PT. 2.2) SUSPENSÃO do estatuto no PISA com implementação de classificação sanitária T3S 2.3) COMUNICAÇÃO da suspensão de classificação sanitária ao MV coordenador da OPP conforme descrito na ACT 1.3.1 do PTTB04. DIV NIV 2.1) documentos referidos na ACT 1 deste PT 2.2) PISA 2.3) OFICIOFAX Deve proceder-se ao arquivo de documentos ou respectivas copias em comum ao processo referido na ACT 1 2.1) Aplicação imediata após conclusão da ACT 1deste PT 2.2) Imediata após conclusão da ACT 2.1 deste PT 2.3) 5 dias úteis posteriores á realização da ACT 2.2 deste PT 21

continuação 3. IMPOSIÇÃO MEDIDAS VIGILÂNCIA SANITARIA NA EXPLORAÇÃO SEQUESTRO SANITARIO 4. INQUERITO EPIMIOLOGICO (IE) 5. ABATE SANITARIO DOS ANIMAIS COM REACÇÃO IDC POSITIVA Continua PROCEDIMENTOS TRABALHO PTTB05 REACÇÃO POSITIVA À PROVA IDC EFECTIVOS OFICIALMENTE INMNES (T3) 3.1) SEQUESTRO SANITARIO notificação do detentor da exploração relativamente á proibição de movimentar qualquer bovino de e ou para a exploração, excepto se destinados ao abate imediato ou a centro de agrupamento sob controlo oficial, se possível isolamento dos animais suspeitos de infecção, acompanhando com medidas higiosanitarias(descritas na alínea d) do n.º1 do art.8ºdo DL 2722000 de 28 de Novembro). Esta notificação inclui a comunicação referida na ACT 1.3.2 do PTTB04 3.2) REMETER copia do SEQUESTRO SANITARIO assinada pelo detentor ao MV coordenador da OPP Ver descrição de actividade 3 PTTB04. A avaliação efectuada pode determinar a possibilidade de infecção no efectivo e até a retirada de estatuto indemne remetendo-se para os procedimentos descritos no PTTB12. 5.1) MARCAÇÃO DOS ANIMAIS com reacção positiva à prova IDC. A marcação é feita com fogo ou substancia cáustica na tábua esquerda do pescoço. 5.2) TRANPORTE PARA ABATE ABATE e COLHEITA de AMOSTRAS (a todos os animais marcados na ACT 5.1) OBS 12. O detentor é previamente avisado da data concreta de carregamento para abate e a DIVNIV emite a respectiva guia de circulação para abate imediato, recolhendo a documentação de identificação animal. A documentação que acompanha o transporte para matadouro deve incluir informação acerca da necessidade de colheita de amostras e dos animais sujeitos a colheita, ou a própria REQ de analises MOD 759DGV A recolha de amostras em animais positivos na prova de IDC è feita através de exame cuidadoso dos parenquimas pulmonar e hepático, renal, esplénico, mama, útero, testículos e as serosas, assim como todos os linfonodos regionais tais como retrofaríngeos, traqueais, brônquico, mediastinicos e mesentericos e os da carcaça, em especial inguinais superficiais (retromamarios), prè-curais (subiliacos, renais, esternais e cervicais superficiais (prèescapulares. 5.3) COMUNICAÇÃO À OPP: lista de animais recolhidos, data de abate, data do próximo controlo sanitário ao efectivo aplicando PTBB11 (retoma de estatuto) 5.4) INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO INMNIZAÇÃO POR ABATE SANITARIO (OBS 13) Continua DIV NIV Esta actividade decorre conforme descrito em ACT 2 PTTB04 DIV NIV 5.1), 5.3), 5.4), 5.5), 5.6) DIV NIV 5.2)DIVNIV ENTIDAS ADJUDICADAS E MATADOUROS HOMOLOGADOS (para efeitos de abate sanitário) O abate e transporte decorrem sob responsabilidade dos serviços veterinários regionais consoante descrito na PORTARIA nº20520005 de Abril estabelecendo-se contrato de prestação de serviços com as entidades executoras. NOTIFICAÇÃO (sequestro sanitário) e documentos descritos na ACT2 PTTB04 Arquivo de copia assinada em com comum o processo referido na ACT 1 deste PT INQUERITO EPIMIOLOGICO TUBERCULOSE BOVINA (MOD 758 em anexo) Arquivo em com comum o processo referido na ACT 1 deste PT. 5.1) PORTARIA n.º 97373 de 13 Novembro 5.2) PORT. 2052000 5 de Abril e DL nº1422006 27 de Julho.MOD 249 DGV (Guias de Circulação para abate).mod 253 DGV (Declaração de deslocação).pb (animais recolhidos).directiva MED VETIFAP.MOD 759DGV ( Folha de Requisição de Analises) 5.3) FAXOFICIO 5.4) SP.CONJ. 530,16 Maio.PROG INF das medidas veterinárias do IFAPISINGA. DIVISA de abate (OBS 14).Copias do B.I e do NIB do detentor 3.1) 10 dias úteis posteriores á implementação da suspensão no PISA (ACT 2.2 deste PT) 3.2) 3 dias úteis após realização da ACT 3.1 deste PT 10 dias úteis posteriores á validação efectuada na ACT 1.3 deste PT. 5.1) 8dias após conclusão da ACT 3.1 deste PT. 5.2) 10 Dias úteis após conclusão da ACT 5.1 deste PT. 5.3) Imediata após conclusão da ACT 5.2 deste PT. 5.4) 30 Dias úteis após conclusão da ACT 5.2 deste PT. Esta actividade decorre conforme descrito em ACT 2 PTTB04 aplicandose igualmente descrito nas informações adicionais daquela ACT. Ver informação adicional da ACT 3 PTBB04. Arquivo comum ao processo referido na ACT 1deste PT. Relativamente a documentação referida aplica-se o descrito em OBS na ACT 1 deste PT A colheita de amostras destina-se a exame bacteriológico e histopatológico a realizar pelo LNIV e efectua-se em todos os animais com reacção positiva à prova de IDC e decorre conforme descrito na ACT1) PTTB07 sendo a REQ de analise efectuado no MOD 759DGV. OBS 12. O abate não poderá exceder 30 dias após a notificação do detentor ocorrendo de preferência nos 1º 15 dias e pode ser incluir os vitelos que dependem das respectivas mães para subsistir. OBS 13. A indemnização é atribuída após verificação na EXPL e através de consulta no SNIRA do cumprimento das medidas impostas no sequestro sanitário. Em caso de incumprimento aplica-se o descrito nos nº3º,4º,5º,e 6ºdo SP.CONJ. n.º 530, de 16 de Maio OBS 14. Divisa de abate refere-se a um modelo produzido pelo matadouro com identificação, do produtor, do animal, peso carcaça, data de abate, resultado da inspecção sanitária. 22

Continuação 5. ABATE SANITARIO DOS ANIMAIS COM REACÇÃO IDC POSITIVA PROCEDIMENTOS TRABALHO PTTB05 REACÇÃO POSITIVA À PROVA IDC EFECTIVOS OFICIALMENTE INMNES (T3) Continuação 5.5) INFORMATIZAÇÃO DAS MAB DOS ANIMAIS ABATIDOS E AMOSTRAS RECOLHIDAS. 5.6) MANUTENÇÃO DA SUSPENSÃO DO ESTATUTO SANITARIO até conclusão dos controlos descritos em PTBB11 e recepção de resultados de bacteriologia. 5.5), 5.6) DIV NIV 5.5) e 5.6) PISA Arquivo dos DOC referidos ou respectiva copia em com comum o processo referido na ACT 1 deste PT 5.5) 10 Dias úteis após conclusão da ACT 5.2 deste PT. 5.6) Até recepção de novos resultados. 6. VIGILANCIA EM EXPLORAÇÕES EPIMIOLOGICA - MENTE RELACIONADAS Consiste na notificação da respectiva OPP ou de outra(s) DSVR no sentido de serem desencadeadas medidas de vigilância (controlo sanitário) nas explorações de contacto, de destino ou de origem de animais do efectivo, tendo como referencia todos os movimentos efectuados desde o ultimo controlo sanitário negativo. Esta actividade enquadra-se a ACT 4 deste PT. DSVR DIV NIV INQUERITO EPIMIOLOGICO (MOD 758DGV em anexo) NOTIFICAÇÃO COMUNICAÇÃO FAX Arquivo comum ao processo referido na act.1 deste PT 10 dias úteis após conclusão da actividade 3 A notificação será dirigida ao medico veterinário coordenador da OPP de que a exploração de contacto é associada. Caso a referida OPP se integre na área de intervenção de outra DSVR a comunicação será dirigida ao respectivo DS. 7. CONTROLO SANITARIO PARA RETOMA ESTATUTO O controlo sanitário para retoma de estatuto oficialmente indemne constitui também uma medida de profilaxia sanitária, efectua-se através da realização de uma prova de IDC a todos os animais do efectivo com mais de 6 semanas de idade, 42 dias depois da retirada para abate do ou dos animais com reacção positiva. A retoma depende do resultado desta prova e dos exames (bacteriologia e histopatologia) realizados nas amostras recolhidas no abate e processa-se desde que todos (IDC, histopatologia e bacteriologia) sejam negativos. O procedimento de retoma encontra-se descrito em PTTB10. (OBS 15) OPP Na sequência da ACT 5.3 deste PT (a OPP efectua esta ACT na sequência das suas atribuições como entidade executora do PET conforme referido na entidade responsável da ACT2 PTTB03) FAXOFICIO (ACT 5.3) PISAFOLHA SANEAMENTO Arquivo dos DOC referidos ou respectiva copia em com comum o processo referido na ACT 1 deste PT Prazos referidos na descrição da actividade OBS 15. A retoma em causa só se concretiza após recepção dos resultados dos exames histopatológicos e bacteriológicos realizados, sendo que quer um quer outro exame, determinam a presença do agente através da descrição de lesões histopatologicas características de tuberculose ou do isolamento do agente Mycobacterium bovis ou tuberculosis. Pelo que em face de recepção de tais resultados se procede conforme descrito no PTTB11. Paralelamente também todos os resultados da prova de IDC terão de ser negativos sendo que pelo menos um resultado duvidoso ou positivo impossibilitam a retoma passando a aplicar-se o descrito em PTTB10 ACT3 e 4. 23

ACTIVIDA 1. RECEPÇÃO COMUNICAÇÃO REACÇÃO DUVIDOSA À PROVA IDC ROTINA 2. SUSPENSÃO DO ESTATUTO SANITÁRIO Continua PROCEDIMENTOS TRABALHO PTTB06 REACÇÃO DUVIDOSA À PROVA IDC EFECTIVOS OFICIALMENTE INMNES (T3) SCRIÇÃO DA ACTIVIDA 1.1) RECEPÇÃO de COMUNICAÇÃO do MV coordenador da OPP acompanhada de folha(s) de saneamento com registo dos índices das mensurações efectuadas, interpretação do resultado, e registo de sinais clínicos quando aplicável, descrevendo a identificação dos animais e exploração em causam e motivo do controlo. Esta comunicação deve ser dirigida à DIVNIV em que se insere a exploração (OBS16, OBS 17). 1.2) CONFIRMAÇÃO (OBS 17) cruzando informação PISAdocumentos ACT 1.1 deste PT, relativamente a: 1.2.1) DATAS de emissão da comunicação recepcionada de leitura de resultados de prova. 1.2.2) DATAS de inoculação de leitura de prova. 1.2.3) MAB do(s) animai(s) com reacção duvidosa e respectiva idade (OBS 18). 1.2.4) MOTIVO DO CONTROLO. 1.2.5) INTERPRETAÇÃO dos resultados de prova sendo que se considera reacção duvidosa, uma reacção no local de inoculação da tuberculina bovina superior a 4 mm e superior entre 1 e 4 mm á reacção medida no local de inoculação da tuberculina aviaria. 1.2.6) Registo de sinais clínicos(quando aplicável) 1.3) VALIDAÇÃO no PISA dos resultados à doença por MAB com registo da data de validação e assinatura do operador na correspondente folha de saneamento remetida 2.1) CONFIRMAÇÃO da acção e documentação de suporte que fundamenta a suspensão ACT 1 deste PT. 2.2) SUSPENSÃO do estatuto no PISA com implementação de classificação sanitária T3S. 2.3) COMUNICAÇÃO da suspensão de classificação sanitária ao Medico Veterinário coordenador da OPP, devendo a data da implementação, período de aplicação, acções correctivas para recuperação de estatuto, medidas de vigilância a implementar da sua responsabilidade conforme descrito na ACT 2 PTTB04. ENTIDA RESPONSAVEL DIVNIV (em caso de detecção de não conformidade Operadores SNIRA) O responsável pelo envio das referidas folhas de saneamento e registo de sinais clínicos aos serviços da DIVNIV é o MV coordenador da OPP que efectuou a prova. DIV NIV DOCUMENTO OU BASE INFORMATICA SUPORTE 1.1) COMUNICAÇÃO ESCRITA DO MED VET COORNADOR (dirigida á DIVNIV), FOLHAS SANEAMENTO COM REGISTO SINAIS CLINICOS. 1.2) Documentos referidos na ACT 1.1 deste PT e PISA SNIRB em caso de detecção de não conformidade. 1.3) PISAFolha de saneamento. Os documentos referidos devem ser arquivados como um processo único relativo À exploração em causa A detecção de reacção intradérmica duvidosa à prova de IDC implica sempre o envio imediato (para DIVNIV )das respectivas folhas de saneamento com todos os registos de mensurações e interpretação de respectivos resultados conjuntamente com a descrição de sinais clínicos observados sendo que este documento deverá ser devidamente validado pelo MV coordenador da OPP que efectuou a prova. 2.1) documentos referidos na ACT 1 deste PT. 2.2) PISA 2.3) OFICIOFAX Arquivo comum ao processo referido na ACT 1 deste PT PRAZO CONCLUSÃO 1.1) O prazo de envio desta comunicação não deve exceder 5 dias após leitura da prova realizada 1.2), 1.3) 3 dias úteis após ACT 1.1 deste PT. 2.1) Aplicação imediata após conclusão da ACT 1 deste PT. 2.2) Imediata após conclusão da ACT 2.1 deste PT. 2.3) 5 dias úteis posteriores á realização da ACT 2.2 deste PT. OBSERVAÇÕES INFORMAÇÃO ADICIONAL OBS 16. É atribuída a comunicação em causa ao MV coordenador (conforme competência descrita no art.14º alínea 2d) da Portaria nº1782007 de 9 de Fevereiro. OBS 17. Em caso de detecção de não conformidade suspende-se na mesma o estatuto oficialmente indemne e será apresentado ao chefe da DIV ou responsável do NIV os documentos de suporte que o evidenciam no sentido de obter instruções de actuação e desencadear uma visita à exploração. OBS 18. A idade dos animais controlados terá de estar em conformidade com o comunicado em ACT1.3 do PTTB03 se tal não se verificar desenvolvem-se todos os procedimentos a seguir descrito e adverte-se o MV coordenador da OPP sobre a não conformidade detectada Nas EXPL sob sequestro sanitário a única movimentação animal prevista tem obrigatoriamente como destino o abate imediato ou centro de agrupamento e será efectuada sob controlo oficial através da emissão de uma guia sanitária de circulação emitida pela respectiva DIV NIV de acordo com o descrito no art. 14º do DL n.º 1422006 de 27 de Julho 24

Continuação 3. IMPOSIÇÃO MEDIDAS VIGILÂNCIA SANITARIA NA EXPLORAÇÃO SEQUESTRO SANITARIO 4. CONTROLO SANITARIO PARA RETOMA ESTATUTO na sequência de reacção duvidosa à IDC sem registo de outras reacções positivas no efectivo PROCEDIMENTOS TRABALHO PTTB06 REACÇÃO DUVIDOSA À PROVA IDC EFECTIVOS OFICIALMENTE INMNES (T3) 3.1) SEQUESTRO SANITARIO notificação do detentor da exploração relativamente á proibição de movimentar qualquer bovino de e ou para a exploração, excepto se destinados ao abate imediato ou a centro de agrupamento sob controlo oficial,e ao possível isolamento dos animais suspeitos de infecção, esta notificação inclui a comunicação referida na ACT 1.3.2) do PTTB04. Esta actividade decorre conforme descrito em ACT 2 PTTB04. 3.2) REMETER copia do SEQUESTRO SANITARIO assinada pelo detentor ao MV coordenador da OPP. O CS para retoma de estatuto oficialmente indemne em efectivos em que a suspensão do estatuto oficialmente indemne foi imposta apenas por existirem reacções duvidosas à prova de IDC, efectua-se através da realização de uma prova de IDC a todos os animais do efectivo com mais de 6 semanas de idade, 42 dias depois da data de leitura da 1ª prova com reacção duvidosa. Caso existam condições de isolamento relativamente ao restante efectivo, dos animais em que se verificou a reacção duvidosa (que motivou a imposição do sequestro) a prova a realizar para retoma (42 dias depois da data de leitura da 1ª prova com reacção duvidosa) deve incidir apenas nestes animais (OBS 19). A retoma depende exclusivamente do resultado desta prova e processa-se se estes forem (todos) negativos dependendo da verificação da manutenção (OBS 19) e condições de isolamento dos animais duvidosos da 1ª prova caso tenham sido estes os únicos a contraprovar. O procedimento de retoma encontra-se descrito em PTTB10. DIV NIV OPP De acordo com o descrito na ACT 2) do PTTB03 NOTIFICAÇÃO (sequestro sanitário) Arquivo de copia assinada em com comum o processo referido na ACT 1 deste PT FAXOFICIO referido na ACT 2.3 deste PT. PISAFOLHA SANEAMENTO Arquivo dos DOC referidos ou respectiva copia comum ao processo referido na ACT 1 3.1) 10 dias úteis posteriores á implementação da suspensão no PISA (ACT 2.2 deste PT). 3.2) 3 dias úteis após realização da ACT 3.1 deste PT. Prazos referidos na descrição da actividade Nas EXPL sob sequestro sanitário a única movimentação animal prevista tem obrigatoriamente como destino o abate imediato ou centro de agrupamento e será efectuada sob controlo oficial através da emissão de uma guia para abate imediato e guia sanitária de circulação emitida pela respectiva DIV NIV de acordo com o descrito no art. 14º do DL n.º 1422006 de 27 de Julho. OBS 19. O período de isolamento corresponde ao período que decorre entre o dia de leitura da 1º prova e da conclusão 2ª prova de IDC..Um resultado duvidoso no ou no(s) animai(s) sujeitos à 2ª prova de IDC, com resultado duvidoso na 1ªprova, remete-se para o descrito em PTTB10 ACT 4.2.1, passam a ser considerados animais com resultado positivo e sujeitos abate com colheita de amostras um resultado positivo remete-se para o ACT 3 PTTB10..Caso a comunicação de resultados referida na ACT1 deste PT contenha também resultado(s) positivos, aplicase em paralelo as ACT dopttb05 e as do presente PT no sentido de definir a decisão relativa ao animal com resultado duvidoso dependendo a retoma de estatuto do descrito na ACT 7 do PTTB05 e ACT 4 do presente PT e PTTB10 25