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Transcrição:

Vídeos Aulas de Direito Constitucional Direitos Fundamentais Prof. Marcelo Novelino No programa Saber Direito desta edição, o procurador federal, mestre em direito público e professor de direito constitucional Marcelo Novelino fala, em cinco aulas, sobre direitos fundamentais. Na pauta estão temas como a inviolabilidade do direito à vida, o direito à privacidade, liberdade, igualdade e saúde. Saiba mais sobre o artigo 5º da Constituição Federal de 1988 e entenda alguns conceitos, entre eles o da dignidade humana. Segundo o professor, a Constituição não dá dignidade a ninguém, mas determina que ela seja protegida e promovida. O Saber Direito é exibido pela TV Justiça. Segue o link para a Constituição/88. Aula 1 Inviolabilidade do Direito à Vida Aula 2 Direito à Privacidade

Aula 3 Direito à Liberdade Aula 4 Direito à Igualdade Aula 5 Direito à Saúde Vídeos Aulas de Direito Administrativo Prof. Áurea Regina Ramim O programa Saber Direito desta semana é com a professora Áurea Regina Ramim, promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Ela fala sobre o Direito Administrativo. O ramo do Direito que reúne as normas que regem o Regime Jurídico Especial, formado por prerrogativas públicas, fundamentadas na supremacia do interesse público. Os princípios da Administração criam o embasamento deste regime jurídico e informam os demais institutos do Direito Administrativo. Nesse contexto, a professora Áurea Ramim apresenta a finalidade dos poderes públicos, Deixando claro que poderes administrativos não são meras faculdades da

Administração Pública, mas sim poderes e deveres de agir. É mais uma obrigação da Administração Pública do que exatamente uma faculdade de realizar determinados atos administrativos, ressalta a professora. Uma dúvida frequente entre os estudantes de Direito e os concursandos é a diferença entre os Poderes que envolvem o poder hierárquico: o Poder de Comando, o Poder de Fiscalização e o Poder de Revisão dos Atos Administrativos. No decorrer das aulas esses temas são esclarecidos pela professora, que cita um dos principais doutrinadores do Direito Administrativo, Hely Lopes Meirelles para conceituar o Poder Hierárquico. Segundo ele, é uma prerrogativa da Administração Pública para escalonar os órgãos, entidades e agentes, como também ordenar, rever de forma geral e organizar a administração pública. Alguns princípios do Direito Administrativo também são destacados nas aulas: os princípios da motivação, da proporcionalidade e da segurança jurídica. Os agentes públicos têm um conjunto de poderes, que devem ser exercidos em função do interesse público e uma série de deveres funcionais. E ainda, a finalidade do Poder Disciplinar e do Poder de Polícia, prerrogativas da Administração Pública, já que os poderes administrativos devem ser exercidos com responsabilidade e dentro de certos limites estabelecidos pela ordem jurídica, sob pena de nulidade. O excesso de poder e o desvio de finalidade anulam os atos administrativos. O curso foi ao ar no Programa Saber Direito da TV Justiça nos dias 10 a 14 de novembro de 2008. Aula 1 Regime Jurídico e

Princípios Gerais Aula 2 Novos Princípios Aula 3 Novos Princípios e Poder Disciplinar Aula 4 Poder de Polícia Aula 5 Poder de Polícia e Abuso de Poder

Vídeos Aulas de Direito Constitucional Prof. Pedro Lenza Vinte anos da Constituição Federal brasileira: temas polêmicos e perspectivas à luz da jurisprudência do STF. Esse é o assunto do curso desta semana do programa Saber Direito. As dimensões, a diferenciação, as características e as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais estão entre os temas abordados em cinco aulas pelo professor e advogado Pedro Lenza, mestre e doutor pela USP. Durante as aulas, o debate sobre programas de televisão referentes à dignidade da pessoa quanto à sua imagem. Outro ponto discutido é o direito à vida: aborto, suicídio, pena de morte, eutanásia, células-tronco embrionárias. Entre os destaques do curso de Direito Constitucional, estão assuntos polêmicos como a pílula do dia seguinte no carnaval de 2008, fertilização in vitro e a não obrigatoriedade de se aproveitar todos os embriões. A equipe de reportagem foi às ruas e a população perguntou ao professor sobre a união civil entre homossexuais, adoção e pensão previdenciária para casais do mesmo sexo e homossexualismo nas Forças Armadas. Não perca o Saber Direito desta semana. As aulas foram ao ar na TV Justiça nos dias 06 a 10 de outubro de 2008. Segue o link para a Constituição/88.

Aula 1 Eficácia dos Direitos Fundamentais Aula 2 Súmula Vinculante Aula 3 Controle de Constitucionalidade Aula 4 Temas Polêmicos Aula 5 Soberania Popular e

Ativismo Judicial Vídeos Aulas sobre Lei do Servidor Público Federal 8.112/90 Prof. Lucília Sanches O Saber Direito Aula desta semana destaca temas, conceitos e institutos relacionados ao regime jurídico do servidor público federal Lei n.º 8.112/90 e normas constitucionais. As aulas esclarecerão questões como: os agentes públicos, políticos, colaboradores e os servidores públicos, tanto em sentido amplo, quanto em sentido estrito. Segundo a professora Lucília Sanches, a Lei n. 8.112/90 é o regime jurídico base para todos os servidores públicos federais, com algumas normas pontualmente aplicáveis também àqueles que ocupam cargo em comissão ainda que não possuam o status de servidor, além de ser a fonte de inspiração para os regimes jurídicos dos servidores estaduais e municipais, explica. Segue o link para a Lei 8.112/90.

Aula 1 Agentes Públicos e Cargos No primeiro encontro, será abordado o conceito de agentes públicos, com todas as suas subdivisões e os diversos tipos de cargos públicos, com enfoque nos cargos efetivos. Aula 2 Estatuto Jurídico A partir da segunda aula uma análise de temas específicos do estatuto jurídico do servidor público federal, como as diversas formas de provimento, as hipóteses de vacância e as possibilidades de deslocamento. Aula 3 Direitos e Vantagens dos Servidores Federais Na terceira aula, serão estudados os direitos e vantagens dos servidores federais. Aula 4 Licenças,

Afastamentos, Concessões e Direito de Petição O quarto encontro é dedicado a apresentação das licenças, dos afastamentos, das concessões e do direito de petição. Aula 5 Regime disciplinar, Penalidades e Processo Disciplinar O quinto e último encontro aborda o regime disciplinar do servidor federal, com análise das penalidades e do processo disciplinar. Vídeos Aulas de Direito Previdenciário Prof. Cláudio Farag O professor Cláudio Farag, mestre em direito público pela Universidade Federal de Pernambuco, ex-procurador do INSS e professor do Grupo Educacional Fortium, participa do programa Saber Direito, da TV Justiça. Ele discute as questões que envolvem a Previdência Social, responsável pelo pagamento dos benefícios trabalhistas ao trabalhador brasileiro, do salário-

maternidade à pensão por morte. Todo trabalhador brasileiro que contribuir com o INSS tem direito à aposentadoria. Aula 1 Introdução Aula 2 Teoria Geral e Benefícios Aula 3 Benefícios (Parte 2) Aula 4 Aposentadorias Aula 5 Previdência Contribuição e Regras

Mapa Mental de Direito Administrativo Visão Geral Mapa Mental de Direito Administrativo Visão Geral Mapa Mental de Direito Administrativo - Visão Geral Mapa Mental de Leis

8.112/90 Mapa Mental de Leis 8.112/90 Mapa Mental de Leis - 8.112/90

Mapa Mental de Leis 8.112/90 Conceitos Mapa Mental de Leis 8.112/90 Conceitos Mapa Mental de Leis - 8.112/90 - Conceitos Mapa Mental de Leis

8.112/90 Provimento Mapa Mental de Leis 8.112/90 Provimento Mapa Mental de Leis - 8.112/90 - Provimento

Seguridade Social Para começar, vamos fazer uma análise geral dos princípios da seguridade social e suas características principais. Antes disso, as formas de proteção quanto ao atendimento das necessidades dos indivíduos eram: Histórico Mutualismo solidariedade de grupo de pessoas, na defesa de interesses comuns; organização de indivíduos para formação de recursos destinados à proteção recíproca ou de familiares; socorros mútuos; As pessoas faziam uma cotização, onde pagavam uma taxa para caso houvesse uma morte ou acidente de trabalho. Assistencialismo fundado na caridade, na benemerência, no altruísmo; 1a noção de caridade onde o Estado traz para si alguma responsabilidade; Lei dos Pobres (Poor Law 1601) editada na Inglaterra, Rainha Elizabeth, obrigava as paróquias a obrigação de socorrer os infortunados de sua jurisdição; O Risco Social é um evento futuro e incerto cuja verificação independe do segurado. Ex.: Acidente de trabalho, uma invalidez, uma morte. O Contrato de Seguro é necessidade de pagar para Ter a ajuda. Períodos Históricos Período de Formação (1883 1918) Lei do Seguro Doença / Bismarck (1883 Alemanha) origem da Previdência Social, que instituiu o seguro-doença obrigatório em favor

dos operários (custeado pelos patrões e empregados). Na Alemanha Lei do Seguro contra Acidentes do Trabalho (1884) e Lei do Seguro contra Invalidez e Velhice (1889) Período da Universalização (1919 1941) Expansão geográfica da Previdência Social; Característica principal disseminação do seguro social obrigatório pelo mundo todo; Lei da Seguridade Social (1935 EUA) primeira vez que se utilizou a expressão seguridade social; Período da Seguridade Social (1941 ) Carta do Atlântico (1941) visa a tornar cada cidadão titular do direito subjetivo ao bem-estar social; Origem e evolução Legislativa no Brasil Antecipando-se ao seguro social Assistencialismo (Sta Casa de Misericórdia de Santos em 1543) e Mutualismo (antigas organizações operárias). No Brasil Constituição de 1891 Art. 75 Primeira a expressar aposentadoria por invalidez custeado pelo Estado. Decreto-legislativo n. 3.714/19 criou o seguro de acidentes de trabalho custeado pelo empregador; Criação de Caixas de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários Lei Eloy Chaves (Decreto-Legislativo n. 4.682/23) depois se estendeu a outras classes; Surgimento de grupos de mútuos (cotização mutualismo ); Fusão : Caixa Geral e Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados em Serviços

Públicos; 1933 (Decreto n. 22872) criação do IAPM Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Marítimos. Constituição de 1934 estabelecia a forma tríplice de custeio previdenciária: Estado, empregador e empregado. a primeira a utilizar a expressão previdência, sem o termo social Constituição de 1937 instituiu o uso da expressão seguro social não trouxe alterações. Constituição de 1946 utiliza a expressão previdência social. Unificou a legislação securitária na LOPS Lei Orgânica da Previdência Social (Lei n. 3807 de 26/08/1960), com a criação de vários auxílios: auxílio-funeral; auxílionatalidade e auxílio reclusão. O Decreto lei n. 72 de 21/11/1966 criou o INPS Instituto Nacional de Previdência Social Constituição de 1967 prevê o seguro-desemprego sem alterações na matéria previdenciária somente na estrutura Criação do FUNRURAL (Fundo de Assistência e Previdência do Trabalhador Rural) Lei n. 4.214/63 Decreto-lei n. 564/69 Plano Básico da área rural proteção aos trabalhadores agrários da agroindústria canavieira e empresas de outras atividades. PRORURAL (Lei Complementar n. 11/71) Programa de Assistência ao Trabalhador Rural instituía a aposentadoria por velhice após 65 anos de idade com 50% do salário mínimo. Com esta lei o FUNRURAL teve natureza autárquica assumindo a administração do PRORURAL. Lei n. 6.439/77 criação do SINPAS (Sistema Nacional de

Previdência e Assistência Social), o qual era submetido ao MPAS (Ministério da Previdência e Assistência Social. INPS (Instituto Nacional da Previdência Social); INAMPS (Instituto nacional de Assistência Médica da Previdência Social); LBA (Fundação da Legião Brasileira de Assistência); FUNABEM (Fundação Nacional do Bem Estar do Menor); DATAPREV (Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social); IAPAS (Instituto Administrativo e Financeiro da Previdência e Assistência Social); CEME (Central de Medicamentos); Constituição de 1988 tratou da Seguridade Social entendida como Saúde, Assistência Social e Previdência Social Instituiu o Estado do Bem Estar Social; O SINPAS foi extinto em 1990, criando o INSS, autarquia federal vinculada ao MPS, por meio de fusão do INPS e do IAPAS; INAMPS, LBA, FUNABEM, CEME extintos; DATAPREV continua atuando junto ao MPS; 24/07/1991 criação da Lei 8212 (Plano de Custeio e Organização da Seguridade Social) e da Lei 8213 (Plano de Benefícios da Previdência Social) revogando-se a LOPS. O Decreto n. 3.048/99 trata do Regulamento da Previdência Social regulamenta disposições relativas ao custeio da seguridade e dos benefícios da previdência social. Seguridade x Previdência Previdência Social cuida exclusivamente do trabalhador que contribui;

Seguridade Social se preocupa com todos os cidadãos; Conceituação A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. Saúde A SAÚDE é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. As atividades de saúde são de relevância pública, e sua organização obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 1. 2. 3. 4. 5. 6. acesso universal e igualitário; provimento das ações e serviços mediante rede regionalizada e hierarquizada, integrados em sistema único; descentralização, com direção única em cada esfera de governo; atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas; participação da comunidade na gestão, fiscalização e acompanhamento das ações e serviços de saúde; e participação da iniciativa privada na assistência à saúde, em obediência aos preceitos constitucionais. Assistência Social A ASSISTÊNCIA SOCIAL é a política social que provê o atendimento das necessidades básicas, traduzidas em proteção à

família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora de deficiência, independentemente de contribuição à seguridade social. A organização da assistência social obedecerá às seguintes diretrizes: 1. 2. descentralização político-administrativa; e participação da população na formulação e controle das ações em todos os níveis. Algumas características da Assistência Social: vinculada ao Ministério da Assistência Social; prestada a quem dela necessitar (art. 203 CF/88) independe de contribuição (art. 195, III, 7o CF) seu requisito é a necessidade do assistido Regulada pela Lei 8742/93; Objetivos proteção á família, maternidade, adolescência, velhice; amparo à criança e adolescentes carentes; promoção da integração ao mercado de trabalho; habilitação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração á vida comunitária; pagamento de uma renda mensal vitalícia á pessoa portadora de deficiência e ao idoso que não possam manter a própria subsistência ou de tê-la provida por sua família; Tem o propósito de preencher a lacuna da previdência social que não é extensível a todos, mas somente aos que contribuem com o sistema. Do Benefício Assistencial Lei n. 8.742/93 Lei Orgânica de Assistência Social LOAS; Não é benefício previdenciário, mas sua concessão é

feita pelo INSS, pela sua estrutura prática; Corresponde á garantia de 1 salário mínimo, á pessoa portadora de deficiência e ao idoso com mais de 65 anos, que possuam renda mensal per capita inferiores a 1?4 do salário mínimo; Só é concedida a brasileiro; É benefício intransferível não gera pensão por morte; Não é cumulável com outro benefício ou auxílio no regime previdenciário; È revisto a cada 2 anos para reavaliação das condições que lhe deram origem; Existem ainda os auxílio-funeral e auxílio-natalidade, que foram revogados pela Lei 9528/97, contudo absorvidos pela LOAS, art. 22; Segunda a LOAS compete aos Estados destinar recursos aos Municípios para custeio desses benefícios eventuais, através dos Conselhos Estaduais de Assistência Social, que deverão regulamentá-los (art. 13, I- LOAS); Cabe ao MP agir na defesa dos interesses dos necessitados (art. 31 LOAS); Previdência Social A PREVIDÊNCIA SOCIAL será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá a: 1. cobertura de eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 2. proteção à maternidade, especialmente à gestante; 3. proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 4. salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; 5. e pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao

cônjuge ou companheiro e dependentes. Organização e Princípios Constitucionais Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a SEGURIDADE SOCIAL, com base nos seguintes objetivos (Princípios): 1. Solidariedade (art. 3o, I-CF) é o mais importante; Proteção coletiva, na qual as pequenas contribuições individuais geram recursos suficientes para a criação de um manto protetor sobre todos viabilizando a concessão de prestações previdenciárias em decorrência de eventos preestabelecidos. Individualmente não teria segurança a curtos e médios prazos, por tempo insuficiente para compor um fundo financeiro. Mesmo em longo prazo grande parte da população não teria condições. Principalmente nos benefícios não-programados onde o mais afortunado contribui com mais em razão da escassez dos outros. Graças á solidariedade que uma pessoa poderá ser aposentada por invalidez no seu 1o dia de trabalho; Também justifica o fato de um aposentado que volta a trabalhar, ser obrigado a contribuir, mesmo sabendo que não aposentará novamente. A contribuição de um não é exclusiva deste, mas sim para a manutenção de toda a rede protetiva. I universalidade da cobertura e do atendimento; universalidade objetiva (cobertura) extensão a todos os fatos e e situações que geram as necessidades básicas

das pessoas, tais como: maternidade; velhice; doença; acidente; invalidez; reclusão e morte. universalidade subjetiva (atendimento) consiste na abrangência de todas as pessoas, indistintamente; II uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; concessão dos mesmos benefícios de igual valor econômico e de serviços da mesma qualidade; III seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; compreende o atendimento distintivo e prioritário aos mais carentes; alguns benefícios são pagos somente aos de baixa renda; os trabalhadores ativos contribuem para a manutenção dos que ainda não trabalham (menores) e dos que já não trabalham mais (aposentados). Por exemplo, os benefícios salário-família e o auxílio-reclusão só serão pagos àqueles segurados que tenham renda mensal inferior a R$ 915,05 (base julho/2011). O sistema objetiva distribuir renda, principalmente para as pessoas de baixa renda, tendo, portanto, caráter social. IV irredutibilidade do valor dos benefícios; as prestações constituem dívidas de valor; não podem sofrer desvalorização; precisam manter seu valor de compra, acompanhando a inflação; esta é uma norma de eficácia limitada; V eqüidade na forma de participação no custeio; quem ganha mais deve pagar mais, para que ocorra a justa participação no custeio da Seguridade Social; a contribuição dos empregadores recai sobre o lucro e o faturamento, além da folha de pagamento;

estabelece que deve-se tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. VI diversidade da base de financiamento; o custeio provém de toda a sociedade, de forma direta e indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; orçamentos públicos; contribuições dos empregadores e empresas, incidindo sobre: = folha de salários; = receita ou faturamento; = lucro contribuições dos trabalhadores e demais segurados da previdência social; = sobre aposentadorias e pensões não incide contribuição; receita de concursos de prognósticos (loteria); VII caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. cabe à sociedade civil participar da administração da Seguridade Social, através de representantes indicados pelos empregadores, pelos trabalhadores e pelos aposentados (caráter democrático). Os itens abaixo não estão elencados no art. 194 da CF como objetivos (princípios) da seguridade social, contudo, tratamse de normas-regras que norteiam as bases principiológicas do Sistema de Seguridade Social Tríplice Forma de Custeio O custeio da seguridade social será feito de forma tríplice: pelos entes públicos (União, Estados-membros, Distrito Federal

e Municípios), pelos empregadores e pelos trabalhadores (art. 195, I a III da Constituição). Todos, portanto, devem participar do custeio do sistema, de acordo com a forma preconizada em lei. art. 195, CF/88; contribuições de trabalhadores, empresas e governo; A empresa contribui compulsoriamente como patrocinador dos benefícios de seus empregados; O Poder Público deve destinar parcela de sua arrecadação tributária, além das contribuições sociais, ao custeio previdenciário; Casos em que Estados e Municípios contribuem equiparados à empresa em razão de mão-de-obra sem regime próprio serão vinculados ao RGPS; À União cabe fixar recursos em seu orçamento fiscal deve ser previstas as contribuições sociais; Os trabalhadores irão contribuir através de seus salários-de-contribuição Preexistência do Custeio em Relação ao Benefício ou Serviço É um princípio previsto no artigo 195, parágrafo 5º, da Constituição Federal que, porém, muitos dizem que, na realidade, não se trata de um princípio mas sim de uma regra daí ser conhecido como Regra da Contrapartida; todavia, ele é sim um princípio, pois é uma pauta de valor, é um princípio que tem como valor a estabilidade financeiro-econômica da Seguridade Social. Ele informa que só se pode criar/estender benefício/serviço da Seguridade Social se houver a prévia fonte de custeio total, isto é, a Seguridade Social só deve conceder prestações dentro das suas possibilidades econômicas. Por esse princípio, busca-se tornar a Seguridade Social financeiramente equilibrada, a medida em que orienta a ação do legislador no sentido de que a toda despesa criada deve

corresponder uma receita respectiva para fazer face ao gasto instituído. Art. 195, 5o, CF/88; Equilíbrio atuarial e financeiro do sistema securitário. A criação de benefício ou extensão de prestação já existente, somente será feita com a previsão da receita necessária Necessidade de compatibilizar seus benefícios com a arrecadação Não adianta criar benefício com edição de lei, sem previsão dos recursos para tal, pois será inconstitucional.