Análise Técnica Semanal 2 de março de 2018 S&P500 Reconhecemos os riscos de uma nova deslocação para junto dos mínimos de fevereiro (2533 pontos). Estaremos atentos à capacidade de o S&P500 conseguir evitar a quebra dos 2630 pontos. A quebra dos 2630 pontos voltaria a colocar a nossa atenção na média móvel de 200 dias (2561 pontos). EuroStoxx 50 A aproximação aos mínimos de fevereiro, junto do qual definiremos o ponto de retração dos 3294 pontos, irá levar-nos a procurar sinais de sustentação e uma reação de recuperação por parte do Euro Stoxx 50. PSI20 A incapacidade demonstrada para ultrapassar a média móvel de 50 dias originou um novo movimento descendente. Colocamos a mais próxima área de retração nos 5175 pontos - 5204 pontos, tendo em conta o momento de queda que o índice apresenta e o facto de os indicadores técnicos do gráfico diário poderem ainda atingir níveis mais baixos. BOVESPA O enfraquecimento observado no índice nos últimos dias deixou sinais de perda de momento nos indicadores técnicos do gráfico diário. Definimos como pontos de retração os 81636 pontos e, posteriormente, os 79573 pontos.
Análise Técnica Semanal 2 de março de 2018 WTI A aproximação aos máximos de janeiro ($66,66) revelou-se mais fraca do que o esperado. Vemos riscos de o período de correção poder continuar, pelo menos para junto do intervalo de retração definido entre $57,26 e $57,76. Ouro Posicionamento dos indicadores técnicos do gráfico diário justifica dar o benefício da dúvida ao ouro no curto prazo. Quebra de $1341 seria importante para aumentar a confiança em como o período de consolidação/correção já terminou. Eurodólar O movimento de retração parece, para já, não apresentar características de impulsividade. Desta forma, o posicionamento dos indicadores técnicos do gráfico diário poderá dar uma oportunidade para o euro tentar retomar a sua tendência de subida. Gráficos em destaque esta semana O índice do dólar norte-americano (DXY) apresentou um coeficiente de correlação negativo face ao S&P500, desde o início do ano. A eventual continuação da tendência de flattening da curva dos EUA poderá representar um importante obstáculo para um steepening adicional na curva da Alemanha.
Gráfico diário S&P500 (Último Preço: 2655,38 pontos) 1 mar. 2018; Fecho 1. O índice deslocou-se de imediato para junto do ponto de atração que temos utilizado nas semanas anteriores junto dos 2793 pontos (76,4% da descida entre 26 de janeiro e 9 de fevereiro). As sessões mais recentes mostraram um novo movimento de descida. 2789 2. Reconhecemos os riscos de uma nova deslocação para junto dos mínimos de fevereiro (2533 pontos). 3. O posicionamento dos indicadores técnicos do gráfico diário que atualmente é observado foi no passado capaz de sustentar o índice. Desta forma, estaremos atentos à capacidade de o S&P500 conseguir evitar a quebra dos 2630 pontos, e até que ponto o índice será capaz de apresentar uma reação em torno deste patamar, de modo a possibilitar uma nova aproximação à média móvel de 50 dias (2735 pontos). 2735 2630 2593 4. A quebra dos 2630 pontos voltaria a colocar a nossa atenção na média móvel de 200 dias (2561 pontos). 2561 MACD - uma maior queda no indicador é necessária para justificar uma nova aproximação do índice aos seus mínimos de fevereiro 3
Gráfico diário Euro Stoxx 50 (Último Preço: 3341,65 pontos) 2 mar. 2018; 14:07 1. A falha observada na recuperação originou um novo brusco movimento de queda, o que colocou o índice novamente junto dos seus mínimos de fevereiro. 3397 3364 2. A aproximação aos mínimos de fevereiro, junto do qual definiremos o ponto de retração dos 3294 pontos, irá levar-nos a procurar sinais de sustentação e uma reação de recuperação por parte do Euro Stoxx 50. 3. Os mínimos de fevereiro correspondem a uma correção de 38,2% da subida entre junho de 2016 e novembro de 2017. Dada a relevância do nível, estaremos atentos à capacidade de o índice mostrar sinais de sustentação. 3294 3237 4. Posicionamento dos indicadores de médio prazo justifica a manutenção de uma opinião cautelosa, mesmo que o índice consiga fornecer sinais de sustentação MACD - irá o indicador conseguir evitar uma maior queda face aos atuais níveis? 4 4
Gráfico diário PSI20 (Último Preço: 5318,24 pontos) 2 mar. 2018; 13:09 1. A incapacidade demonstrada para ultrapassar a média móvel de 50 dias originou um novo movimento descendente, indo ao encontro dos riscos de nova deslocação para junto dos mínimos de fevereiro mencionados no comentário da semana passada. 2. No curto prazo, deixamos em aberto a possibilidade de o movimento de descida poder continuar. Os mínimos de fevereiro são agora o próximo ponto de referência. Colocamos a mais próxima área de retração (5175 pontos - 5204 pontos) abaixo desses mínimos, tendo em conta o momento de queda que o índice apresenta e o facto de os indicadores técnicos do gráfico diário poderem ainda atingir níveis mais baixos (ver RSI). 5400 5348 3. Procuraremos sinais de estabilização que possam permitir um movimento de recuperação. No entanto, a deterioração visível nos indicadores técnicos de médio prazo relembramnos os riscos de o período de correção poder mostrar-se mais persistente, mesmo assumindo que o índice possa entretanto apresentar um movimento de recuperação. 5175-5204 5124 4984-4996 RSI - o indicador encontra-se ainda afastado de uma situação de oversold. 5
Gráfico diário Bovespa (Último Preço: 85377,79 pontos) 1 mar. 2018; Fecho 1. O enfraquecimento observado no índice nos últimos dias deixou sinais de perda de momento nos indicadores técnicos do gráfico diário (ver MACD). 88318 2. Desta forma, poderão estar reunidas as condições para ser observado um período de retração. 3. Definimos como pontos de retração os 81636 pontos e, posteriormente, os 79573 pontos (este último junto do mínimo de 9 de fevereiro). 81636 79573 4. A evolução dos indicadores técnicos do gráfico diário será decisiva para aumentar a nossa visibilidade sobre a dimensão que poderá ter um período de retração. MACD - o indicador parece apresentar sinais de perda de momento 6 6
Gráfico diário WTI 1. A aproximação aos máximos de janeiro ($66,66) revelou-se mais fraca do que o esperado, com a falha observada no movimento a integrar-se bem nas dúvidas que apresentamos sobre o enquadramento técnico associado ao petróleo no comentário da semana passada. (Último Preço: $60,66) 2 mar. 18; 12:24 $62,25 2. Com o MACD incapaz de ultrapassar o zero no gráfico diário e o RSI podendo ainda deslocar-se para níveis mais baixos, vemos riscos de o período de correção poder continuar, pelo menos para junto do intervalo de retração definido entre $57,26 e $57,76. $64,27 3. Não vemos ainda sinais suficientes para concluir que a tendência de subida desde finais de junho de 2017 esteja concluída. $57,26 - $57,76 $55,74 $53,73 - $54,36 RSI - nova deslocação para uma condição de oversold permanece em aberto, o que iria manter o petróleo pressionado.
Gráfico diário do Ouro (Último Preço: $1322,70) 2 mar. 2018; 11:26 1. O ouro prolongou o seu período de retração, em linha com o sugerido no comentário da semana passada. O ouro esteve próximo de testar um importante suporte (ver gráfico). $1452 $1344 - $1375 2. Posicionamento dos indicadores técnicos do gráfico diário (ver MACD) justifica dar o benefício da dúvida ao ouro no curto prazo. $1341 3. Quebra dos $1341 seria importante para aumentar a confiança em como o período de consolidação/correção já terminou. Deterioração de alguns indicadores de mais longo prazo justifica, para já, alguma cautela. $1296 $1286 MACD - irá o indicador conseguir evitar uma maior queda? 8 8
Gráfico diário do Eurodólar (Último Preço: 1,2290$/ ) 2 mar. 2018; 10:41 1. O euro deu continuidade ao seu período de consolidação/correção, tendo registado uma aproximação face ao ponto de retração definido em 1,2127$/ no comentário da semana passada. 2. O movimento de retração parece, para já, não apresentar características de impulsividade. Desta forma, o posicionamento dos indicadores técnicos do gráfico diário (ver MACD) poderá dar uma oportunidade para o euro tentar retomar a sua tendência de subida. 3. Eventual falha na tentativa para alcançar 1,2537$/ seria considerado um sinal negativo, tendo em conta as preocupações crescentes que temos face a alguns indicadores de mais longo prazo e que sugerem que a tendência de subida desde finais de 2016 estará já numa fase mais avançada. 1,2537$/ 1,2360$/ 1,2127$/ 1,2033$/ - 1,2092$/ 4. Vemos uma eventual quebra dos 1,2033$/ - 1,2092$/ como podendo ter implicações negativas de médio prazo MACD - Irá a aproximação ao zero permitir ao euro tentar retomar a sua tendência de subida? 9
Correlação entre vários ativos de risco Inclinação da Curva Soberana: EUA vs. Alemanha 2s10s Alemanha 2s10s EUA A tabela anterior mostra os coeficientes de correlação entre vários ativos de risco desde o início do ano. Os coeficientes de correlação para os pares (S&P500 e petróleo) e (S&P500 e yield dos Treasuries a 10 anos) são muito semelhantes. O índice do dólar norte-americano (DXY) apresentou um coeficiente de correlação negativo face ao S&P500 no período. Os coeficientes de correlação negativos entre STOXX Europe 600 e as yields a 10 anos de Itália, Espanha e Portugal confirmam a importância que estas obrigações assumiram em carteiras diversificadas desde o início do ano. Análise técnica semanal: 23 de fevereiro de 2018 O gráfico acima mostra um comportamento distinto por parte da inclinação da curva soberana dos EUA quando comparado com a Alemanha, desde meados de 2017. Esta evolução poderá ser justificada pelo diferente posicionamento nos ciclos económicos (e de política monetária) da Alemanha (Zona Euro) face aos EUA. De qualquer forma, a eventual continuação da tendência de flattening da curva dos EUA poderá representar um importante obstáculo para um steepening adicional na curva da Alemanha. 10 10
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