Mais volume e maior eficiência, desafios tecnológicos e de segurança

Documentos relacionados
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projecto de. REGULAMENTO (UE) n.º /2010 DA COMISSÃO

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

LISTA DE PÁGINAS EFECTIVAS. Data da Revisão. Data da. Revisão. 1 a 8 Original

ABREVIATURAS REGULAMENTOS PILOTO PRIVADO ABREVIATURAS REGULAMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO PILOTO PRIVADO

GBAS. Geodésia II Eng. Cartográfica Prof. Dra. Daniele Barroca

Controlo de Obstáculos

AULA 6: Meteorologia Aeroportuária

Sistema de Contramedida Electrônica - SCE Jammer. RCIEDBlocker. DroneBlocker. ComBlocker. Sistemas Eletro-Ópticos Giroestabilizados

Operador de Circulação Aérea e Radarista de Tráfego OPCART. Estrutura da prova específica da especialidade

- CIRCULAR DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA PORTUGAL INSTITUTO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL TELEFONE

REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO PILOTO PRIVADO

GESTÃO DO ESPETRO: PERSPETIVAS, DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA A NAVEGAÇÃO AÉREA

AEROPORTO DE BEJA. Um projecto em marcha

5G: Oportunidade para Convergência Terrestre/Satélite

IoT APLICABILIDADES. George Bem CEO. Gilmar Souza Comercial SP

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projeto de. REGULAMENTO (UE) n.º / DA COMISSÃO

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO INSTITUTO DE CARTOGRAFIA AERONÁUTICA

D I R E C Ç Ã O D E I N S T R U Ç Ã O

QUESTIONÁRIO GERAL DE IFR

Aplicações de Mobilidade. para Serviços Públicos_

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO INSTITUTO DE CARTOGRAFIA AERONÁUTICA

Titulo: INTEGRAÇÃO DE IMAGENS GERADAS POR DRONES COM A REDE CORPORATIVA PETROBRAS

Enhancing Training Investment. EMPORDEF Tecnologias de Informação, SA Rua Quinta dos Medronheiros Parque Empresarial Geral Lazarim

PROPOSTA DA ATUALIZAÇÃO DA TAXA DE ATERRAGEM E DECOLAGEM COM INCLUSÃO DA COMPONENTE SLOTS

LOA PBN para Operadores RBHA91- Aviação Geral Segurança ou Burocracia?

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010

Autoridade Nacional da Aviação Civil. Regulamento n.º /2017

DIRETIVA SOBRE PROCEDIMENTOS PARA INSPEÇÃO DAS FONTES SECUNDÁRIAS DE ENERGIA E FALHAS ELÉCTRICAS

Estudo aponta SMS como resposta para incursão em pista

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO INSTITUTO DE CARTOGRAFIA AERONÁUTICA

IV. SERVIÇOS E ÓRGÃOS ATS

PLANEJAMENTO DE APROXIMAÇÕES EM AMBIENTE PBN E CONVENCIONAL UTILIZANDO PROGRAMA DE TRAJETÓRIAS COLABORATIVA (CTOP)

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO INSTITUTO DE CARTOGRAFIA AERONÁUTICA

MARINHA DO BRASIL BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA DIVISÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO SEÇÃO DE INSTRUÇÃO E ATUALIZAÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL

ANNEX ANEXO. Regulamento de Execução (UE).../... da Comissão

REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO PC/IFR/PLA

Informação sobre Regulamentação nacional e local, Serviços e Procedimentos

Vantagens da utilização de radares em monitorizações de avifauna

AVIAÇÃO COMERCIAL Aeronaves com matrícula brasileira aeronaves aeronavegáveis. apenas 7% Aeronaves da aviação comercial ANAC

Alexandre Dal Forno Diretor de Produtos

SOLUÇÕES DE CONECTIVIDADE AGRONEGÓCIO. George Bem CEO

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

Workshop Helicópteros em Operação FF 2018

AUTORIDADE NACIONAL DA AVIAÇÃO CIVIL. Regulamento n.º /2017

PreviNE. Raio Laser. prevenção, investigação, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II

Aluno: Bernardo Rodrigues Santos Professores: Luís Henrique Maciel Kosmalski Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte Redes de Computadores II

1º AeroFauna - encontro sobre risco da fauna no Brasil 1 st Aerofauna Meeting: The Wildlife Strike Risk in Brazil

PEDIDO DE CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL DE AERÓDROMO

PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA (PNBL)

DIRETIVA SOBRE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO. Instituto Nacional de Aviação Civil, I. P. Regulamento n.º /

PROGRAMA DE TREINO TEÓRICO E PRÁTICO PARA O CURSO DE PILOTO DE ULTRALEVES PU.

DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS SETOR TÉCNICO-CIENTÍFICO

LXXVI REUNIÃO DO COMITÊ EXECUTIVO DA CLAC. (Ilha de Páscoa, Chile, 5 e 6 de abril de 2009) (Nota informativa apresentada pelo Brasil)

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO INSTITUTO DE CARTOGRAFIA AERONÁUTICA

Princípios de Bom Governo

Mobilidade e segurança na rede fixa

RBHA 91. Adriano Tunes de Paula Especialista em Regulação de Aviação Civil Gerência de Operações de Empresas de Transporte Aéreo 121

PORTFOLIO Alexandre Moinhos

Redes de Computadores I REDES AD HOC. Seminário Novas Tecnologias em Redes. Katharine Schaeffer Fertig Kristhine Schaeffer Fertig

L 186/46 Jornal Oficial da União Europeia

II - REGRAS DO AR OBJETIVO

O Impacto do ATM em uma Companhia Aérea. Euler Pacífico Diretoria de Operações / Flight Standards 05/12/2016

Disposições gerais Objecto

LABORATÓRIO ESTRATÉGICO NORTE

Anuário Estatístico de Tráfego Aéreo 2013

ANGOLA E A SUA MODERNIZAÇÃO AEROPORTUÁRIA

TÍTULO: DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS PARA ANÁLISE DE AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (RPA)

Sistema VANT. Projecto MASP

EDITAL. Concurso de I&D para desenvolvimento de Aeronave de Observação Não Tripulada

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Tecnologia Departamento de Transportes Normativas e recomendações para projeto geométrico:

ENQUADRAMENTO FOR PARTE DO HUB LISBOA SE PORTELA. 1 - POLÍTICAS AEROPORTUÁRIAS SEGURANÇA sustentável deve ser a prioridade

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (DECEA) SERVIÇO REGIONAL DE PROTEÇÃO AO VOO DE SÃO PAULO (SRPV-SP)

MOP TMA UBERLÂNDIA POSIÇÕES ATC

Portal CR Portal de Aviação - ILS: O que é, como funciona Texto e foto: Fábio Laranjeira

Gestão de operações aeroportuárias: componentes de um aeroporto

10º Congresso do Comité português da URSI AS COMUNICAÇÕES DE EMERGÊNCIA NA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

Luciano Fucci.

Abordagem do uso de DRONE DJI PHANTOM para inspeções de engenharia - Modulo1

MOP TMA MANAUS. Todos os códigos SSR deverão ser atribuídos de acordo com o KOIOS, o sistema gerador de códigos transponder:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Tecnologia Departamento de Transportes

Sistema Aeroportuário de Lisboa Constrangimentos e Soluções na perspetiva da NAV Portugal.

Desempenho do HSDPA e HSUPA nas bandas 900/2000 MHz

Sistemas de. Luis M. Correia. Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa Portugal. Sistemas de Comunicações Móveis

Sistemas de Telecomunicações. Introdução ao SISCEAB

Organização e Homologação de Empresa Aérea PLANO DE NEGÓCIOS DA AZUL PARA OPERAÇÃO EM SÃO J. CAMPOS

MARINHA DO BRASIL BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA DIVISÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO SEÇÃO DE INSTRUÇÃO E ATUALIZAÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Tecnologia Departamento de Transportes Normativas e recomendações para projeto geométrico:

ANA, Aeroportos de Portugal, S.A. Plano de Acções de Gestão e Redução de Ruído para o Aeroporto de Lisboa Resumo Não-Técnico

WORKSHOP A-GUIDANCE e Ecossistema de Transportes A-GUIDANCE. IPTM - 3 Maio 2011

ANA, Aeroportos de Portugal, S.A.

AS INFRA-ESTRUTURAS DE TRANSPORTES NO DESENVOLVIMENTO DO CORREDOR DO LOBITO

MOP TMA ANÁPOLIS POSIÇÕES ATC CÓDIGOS SSR

MARINHA DO BRASIL BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA DIVISÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO SEÇÃO DE INSTRUÇÃO E ATUALIZAÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL

Manual Operacional Terminal Macapá

Transcrição:

Mais volume e maior eficiência, desafios tecnológicos e de segurança 11.º Congresso do Comité Português da URSI Lisboa, 24 de Novembro de 2017 COPYRIGHT 2016 CRITICAL SOFTWARE

500+ employees Global vision Growth & reinvestment Independent private company COPYRIGHT 2017 CRITICAL SOFTWARE

QUALITY IS IN OUR DNA 8.4/10 Average customer satisfaction score over the last five years We combine the rigor and process discipline of CMMI Level 5 with the flexibility and adaptability of Agile methodologies. COPYRIGHT 2017 CRITICAL SOFTWARE

AERONÁUTICA Desenvolvimento Software Embebido Sistemas Eletrónicos Integrados Model Based / Control Engineering Verificação e Validação de Sistemas Críticos Serviços de RAMS e Suporte à Certificação Formação em Segurança Funcional DO-178B/C, DO-278, DO-254, ARP4754 COPYRIGHT 2017 CRITICAL SOFTWARE

Estado da Arte em ATM (conceito) Conceito novo ainda o DC-3 estava em serviço regular Monitorização com radar Comunicação de voz via ligação rádio Controlo centralizado em torres mais ou menos independentes Pouca ou nenhuma adjacência entre setores 6

Estado da Arte em ATM (origens) O conceito era novo quando o DC-3 era novo Monitorização com radar Comunicação de voz via ligação rádio Controlo centralizado em torres mais ou menos independentes Pouca ou nenhuma adjacência entre setores Curiosidade (origens do sistema) 30 de Junho de 1956, desastre aéreo do Grande Canyon Colisão entre Lockheed Super Constellation e Douglas DC-7 Navegação ad hoc, sem rota fixa Zona sem cobertura de radar 23 de Agosto de 1958, decreto lei cria a FAA 7

Estado da Arte em ATM (desafios) Desafios de uma modernidade em lista de espera O volume de tráfego cresceu imenso e continua a crescer Pressão económica e ambiental sobre operadores Novos e mais exigentes desafios de segurança Assimetria entre ar e terra No ar, os aviões apenas mantêm a forma, dentro é tudo novo Em terra, os equipamentos são modernos e mais precisos Os mecanismos são mais eficientes e o treino melhor Mas o conceito, é essencialmente o mesmo 8

ATM para o Futuro (monitorização e controlo em todas as fases) Segurança Em rota Na descolagem e aterragem Na pista (prevenção de incursões) Na plataforma Eficiência Rotas mais diretas Reduzir tempos de espera na aproximação Descida e aterragem mais linear Manobras na pista e na plataforma 9

ATM para o Futuro (monitorização e controlo em todas as fases) Localização e navegação Corredores mais estreitos (menor separação vertical) Distância menor e adaptável entre aeronaves Seguimento de aeronaves e veículos na pista e plataforma Comunicações Documentação de voo (NOTAM) Digital Torre remota (vídeo e telemetria do aeroporto) Partilha de informação meteorológica Comunicação de alertas are-terra (ACAS RA) 10

ATM para o Futuro (componentes) Desafios & Tendências Uso mais eficiente de largura de banda Mais digital, menos voz sobre rádio Integração de aeronaves e móveis não colaborantes Conexão permanente e maior volume de dados Garantia de integridade e disponibilidade Casos práticos Uso de SATCOM como alternativa a VHF terrestre Transição de VHF para 4G na zona aeroportuária Aterragem por GNSS em CAT-II e CAT-III Torre de controlo remota 11

ATM para o Futuro (componentes) Estado atual Vários componentes disponíveis (ver catálogo de 2017) Vários componentes já em operação Vários conceitos validados ou pré-validados Vários MASPS, MOPS, TSO/ETSO publicados Principal desafio Sistema integrado (funções mecânicas e humanas) fiabilidade e segurança da rede ATM 12

ATM para o Futuro (sistema integrado) Rede Maior integração de sistemas em terra e no ar Maior automação de procedimentos Mecanismos de controlo remoto (à distância) Mecanismos de reconfiguração do espaço aéreo Topologia adaptável dinamicamente 13

ATM para o Futuro (sistema integrado) Rede Maior integração de sistemas em terra e no ar Maior automação de procedimentos Mecanismos de controlo remoto (à distância) Mecanismos de reconfiguração do espaço aéreo Topologia adaptável dinamicamente Desafio de se segurança (comportamentos emergentes) Falhas que não dependem de componentes individuais Fenómenos resultantes da interação entre componentes 14

COPYRIGHT 2016 CRITICAL SOFTWARE Muito Obrigado