Conjuntura Econômica do Brasil Abril de 2013

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Seguem abaixo uma breve explicação sobre os indicadores analisados neste Boletim.

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CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO

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A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

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A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

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Transcrição:

1 Conjuntura Econômica do Brasil Abril de 2013 Profa. Anita Kon 1 Último dado Dado Anterior Tend. PIB pm (1990=100) 2004 IV. 12* 1,4 0,9 Δ IV. 12** 0,6 0,4 Expectativas de mercado (% de crescimento 2012 0,95 0,95 anual) *** 2013 3,10 3,09 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/Contas Nacionais Trimestrais. Taxa de crescimento em volume. http://www.ibge.gov.br. (*) Índice do ano/ìndice do ano anterior. (**) Variação em relação ao trimestre anterior. ***(Focus Relatório de Mercado do Banco Central) No início de março de 2013, foi divulgada as taxas oficiais de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do IV semestre e do ano de 2012, que foram respectivamente de 0,6% e de 0,95%. Estes resultados foram menores ainda que as estimativas do mercado e a expansão anual foi resultado do aumento de 0,8% do valor adicionado e do crescimento nos impostos de 1,6%. O crescimento do IV semestre foi conseguido pelos serviços, que mostraram taxa de 1,1%, enquanto que a indústria teve elevação quase nula (0,4%) e a agropecuária registrou queda considerável de 5,2%. Com relação ao IV trimestre de 2011, o produto cresceu 1,4%, como resultado da elevação de 1,1% do valor adicionado a preços básicos e de 2,7% dos impostos sobre produtos líquidos de subsídios 2,7%. Por sua vez, o PIB per capita alcançou em 2012, manteve-se estável em relação ao ano anterior, com crescimento de apenas 0,1%. Índice do Nível de Atividade (2002=100) INA Fev.13* -0,8 6,5 Fev 13** -1,5 2,5 Fonte: Banco Central de Brasil, Indicadores de Conjuntura. Mensal. http://www.bcb.gov.br. (*) Índice do ano/ Índice ano anterior. (**) Variação mensal. O INA de fevereiro mostrou queda de 1,5% na série com ajuste sazonal e de 2,3% sem o ajuste. Quando comparado a fevereiro de 2012, a atividade industrial também apresentou queda, de 0,8%, mas na comparação dos dois primeiros meses de 2013 com o mesmo período de 2012, houve variação positiva de 2,8%. Dessa forma, verifica-se um lento crescimento na Indústria, porém tendo como base um patamar base muito ruim vindo do ano passado. As expectativas dos empresários são de crescimento até o final do ano. No acumulado de 12 meses o setor manufatureiro paulista apresentou queda de 2,7% sem reajuste. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada manteve-se estável em um nível de 82,6% no mês de com ajuste e 80,5% sem ajuste sazona. Entre os setores o melhor desempenho foi de Máquinas e Equipamentos 1 Professora e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

2 (3,6% com ajuste) e o de pior performance foi o segmento de Veículos Automotores dom decréscimo de 2,5%. Fev. 13* -0,2 5,9 Índice do Volume de Vendas (2003=100) Fev. 13** -0,4 0,5 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/Pesquisa Mensal de Comercio. http://www.ibge.gov.br. (*) Índice mesmo período do ano anterior. (**) Variação mensal. Em fevereiro, a variação do volume de vendas do comércio varejista do país teve queda de 0,4% no volume de vendas, com ajuste sazonal, correspondendo à primeira variação negativa do ano e sem ajuste a queda foi de 0,2% em relação ao mesmo período de 2012. Porem no acumulado desde o início do ano houve elevação de 2,9% e de 7,4% em doze meses. Neste mês de fevereiro entre as 10 atividades pesquisadas, quatro tiveram resultados positivos: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,2%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (0,7%); material de construção (0,7%). As demais tiveram quedas nas vendas; Móveis e eletrodomésticos (-0,2%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,0%); Tecidos, vestuário e calçados (-1,1%); Veículos e motos, partes e peças (-1,7%); Combustíveis e lubrificantes (-2,1%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,9%). As expectativas são de continuidade da queda no consumo varejista, em decorrência da elevação da inflação. Indice de Produção Industrial (2002=100) Fev.13* -3,2 5,5 Fev. 13** -2,5 2,6 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) / Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física. http://www.ibge.gov.br. Média ponderada das expectativas a curto prazo de renda, desemprego, inflação e intenção de compra, no mês posterior à pesquisa. (*) Índice do ano/ Índice do ano anterior (**) Variação no mês. Em fevereiro houve recuou da produção da indústria brasileira (-2,5%), resultado que elimina o crescimento de janeiro e corresponde à maior queda desde dezembro de 2008, quando o índice havia caído 12,2%. Em relação ao mesmo período de 2012, a queda foi de 3,2%, no acumulado de 2013 houve alta de 1,1% e, em 12 meses, queda de 1,9%. De todos os setores pesquisados (27), 15 registraram queda na produção, com maior intensidade repercussão no índice causado pelo setor de veículos automotores (-1,9%) que assim eliminou o aumento de 6,2% de janeiro. Outros setores que também registraram quedas as produções foram: indústrias farmacêutica (10,8%), de refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%), de bebidas (-5,2%), de alimentos (-1,3%), de mobiliário (-9,9%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,0%) e de indústrias extrativas (-1,9%). No entanto, uma série de setores mostrou alta na produção: equipamentos de transportes (9,6%), máquinas e equipamentos (1,7%), fumo (36,2%), e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,6%). Na comparação anual com o ano de 2012, a produção caiu em mais setores (18) dos 27 pesquisados.

3 Índice Nacional de Expectativas do Consumidor Geral (INEC) (**Trimestral) e Mensal (***) Mar.13 (**) 1,0 0,7 Δ Mar.13(***) 0,6-0,5 Δ Fonte: Federação do Comércio SP e CNI. Trimestral. (*) Índice. Média ponderada das expectativas a CP de renda, desemprego, inflação e intenção de compras no mês posterior à pesquisa. A partir de 2010 o índice passou a ser calculado mensalmente. (**) Índice do ano/ Índice do ano anterior. (***) Variação em relação ao mês anterior. Em março a confiança do consumidor votou a se elevar (0,6%), após 3 meses de queda. O ÍNEC registrou 114,3 pontos em março aumento que não foi suficiente para recolocar a confiança do consumidor no mesmo patamar de novembro de 2012 quando chegou a 117,0 pontos, o mais elevado desde o início de 2011. Na comparação com março de 2012, também houve uma variação positiva de 1,0%, particularmente pela menor preocupação do consumidor com a inflação (2,3%) e com a preocupação, com o endividamento (0,3%), mas a situação financeira mostra leve piora, com queda de 0,5%. Por sua vez, observa-se uma expectativa menos otimista de compras de bens de maior valor nos próximos seis meses. Ainda em março, os consumidores mostraram-se menos confiantes com relação ao desemprego e à renda pessoal (-0,7% e -0,6% respectivamente); no entanto, em relação a março de 2012, ambos os componentes continuaram bem avaliados com alta respectivamente de 3,0% e 0,9% para a renda pessoal. Índice de Confiança do Empresário Industrial Geral Trimestral (ICEI) Global * Condições atuais Abr.13 55,4 57,1 Abr.13 46,8 48,5 Abr.13 59,6 61,4 Expectativa Fonte: Federação do Comércio SP (FIESP) e CNI. Mensal. (*) O indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam confiança do empresário. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) o Índice de Confiança do Empresário Industrial recuou 1,7 ponto em abril para 55,4 pontos, configurando a segunda queda consecutiva e situando-se abaixo da média de 57,3 pontos que vinha oscilando nos últimos sete meses, e correspondendo ao menor indicador desde agosto de 2012. O recuo na confiança se verificou de forma disseminada na indústria de transformação (em 24 dos 28 setores considerados) e no segmento da construção civil e apenas houve crescimento na indústria extrativa. No primeiro quadrimestre de 2013 o ICEI ficou abaixo do nível registrado no mesmo período de 2012, como resultado das baixas taxas de crescimento do país e das dificuldade de elevação dos investimentos por parte da indústria.

4 *Índice Nacional de Preços do Consumidor Ampliado IPCA (Dezembro de 1993=100) Variação no mês Mar.13 3672,42 3655,24 Δ Mar.13 0,47 0,60 Δ Variação 3 meses Variação semestral Variação no ano Variação 12 meses Expectativas de mercado (Focus Relatório de Mercado do Banco Central) (No ano %) Mar.13 1,94 2,27 Δ Mar.13 3,97 4,08 Δ Mar.13 1,94 1,47 Δ Mar.13 6,59 6,31 Δ 2013 5,70 5,71 2014 5,70 5,70 Fonte: Instituto Brasileño de Geografía y Estadística/ Sistema Nacional de Índice de Precios al Consumidor. Mensal. http://www.ibge.gov.br/. O IPCA de março registrou inflação de 0,47 % taxa inferior ao 0,6% de fevereiro, porém superior a março de 2012 que havia sido 0,21. A inflação acumulada em 12 meses chegou a 6,59% e superando pela primeira vez, desde novembro de 2011, o teto da meta de inflação de 6,5% estipulada pelo governo. É a primeira vez que isso acontece desde novembro de 201. No ano, a inflação acumulada em 2013 chega a 1,94% em março. Os aumentos decorreram principalmente nos preços da educação, que havia concentrado 5,40% em fevereiro e havia exercido impacto de 0,24% naquele mês, enquanto em março, com variação de 0,56%, o impacto baixou para apenas 0,03%. Entre os nove grupos observados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sete sofreram redução no impacto da medição da inflação: alimentação e bebidas, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, educação, despesas pessoais e comunicação, enquanto que os grupos de habitação e comunicação tiveram uma pequena elevação. O grupo serviços também tem pressionado a inflação e já registra alta de 8,37% nos últimos 12 meses e de 0,26% em março. O maior impacto individual veio do custo do empregado doméstico, que em fevereiro havia subido 1,12%, teve aceleração, para 1,53% em março, mas a alta do etanol, de 3,55% também ajudou na elevação dos preços globais.

5 Taxa de desocupação (30 dias) - % Nova metodologia. Variação mês anterior Mar.13 5,7 5,6 Δ Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) / Pesquisa Mensal de Emprego. A taxa de desocupação em março de 2013 foi estimada em 5,7% para o total das seis regiões metropolitanas investigadas, mantendo-se estável tanto em relação a fevereiro (5,6%) quanto a fevereiro de 2012 (5,7%). A população desocupada (de 1,4 milhão de pessoas no agregado das seis regiões investigadas) também mostrou estabilidade na comparação mensal e na anual em quanto que a população ocupada (23,0 milhões) registrou queda no mês (-0,7%) e cresceu 1,6% em relação a fevereiro do ano passado (mais 362 mil ocupados em 12 meses). No setor privado, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada (11,5 milhões) ficou estável em relação a janeiro passado e cresceu 2,3% em relação a fevereiro de 2012 (mais 254 mil postos de trabalho no ano). Saldo da Balança Comercial (Milhões de US$). Mar. (*) 13 161,40-1.277,80 Δ Mar.(**)13-5.150,10 2.420,40 (***) Fonte: Departamento Econômico do Banco Central do Brasil (DEPEC). http://www.bcb.gov.br (*) Mensal. (**) Acumulado no ano. (***) Acumulado no mesmo período do ano anterior. O saldo da balança comercial brasileira no final de março foi superávit de US$ 161,40 milhões, como resultado de exportações de US$ 19,323 bilhões e importações de US$ 19,159 bilhões. Este resultado, no entanto foi o superávit mais fraco para o mês desde março de 2001, quando houve déficit de US$ 274 milhões. Tanto as vendas externas quanto as compras cresceram na comparação dom março de 2012, porem as importações tiveram aumento mais intenso na comparação anual, desde que a média diária das exportações cresceu 1,6% e a das importações, aumentou 11,6% em relação a março de 2012. Na comparação com fevereiro de 2013, deu-se o movimento inverso, ou seja, elevação de 11,8% das exportações e de 2,5% das importações. O Ministério informou que as vendas de semimanufaturados foram as que mais contribuíram para o aumento das exportações, com elevação de 17,2% em relação a março do ano anterior, tendo como principais produtos responsáveis a venda de cobre, açúcar bruto, alumínio bruto, couros e peles, celulose, ferro fundido e ligas de ferro. Os manufaturados mostraram elevação porem menor de 4,1% e a comercialização de básicos recuou 3,7% na comparação com 2013.

6 Reservas Internacionais * Mar.12 376.934 376.539 (milhões de US$) Fonte: Departamento de Reservas de Operações Internacionais do Banco Central de Brasil (DEPIN). *Conceito de liquidez. http://www.bcb.gov.br Em março, as reservas internacionais brasileiras permaneceram quase no mesmo nível, com variação de apenas US$ 395 milhões. O saldo de entrada e de saída de dólares no país até o dia 08 de março estava negativo em US$ 368 milhões em março, até o dia 8 e até 12 de abril, no acumulado de 2013, o fluxo cambial estava negativo em US$ 5,102 bilhões, contra o superávit de US$ 18,908 bilhões na mesma época de 2012. O resultado de março foi puxado pelo saldo de operações comerciais, cujo fluxo foi negativo em US$ 1,307 bilhão, resultado de US$ 4,282 bilhões em exportações e US$ 5,589 bilhões em importações. O fluxo financeiro ficou positivo em US$ 938 milhões e no mesmo período de março do ano passado, o saldo foi positivo em US$ 4,6 bilhões.no acumulado de 2013 até março, o fluxo cambial está positivo em US$ 2,859 bilhões, ante fluxo positivo de US$ 17,587 bilhões em igual época de 2012.