South American climate - the Oceanic Importance

Documentos relacionados
South American climate - the Oceanic Importance

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO CAPÍTULO 2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA... 27

O CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos

ALTA DO ATLÂNTICO SUL E SUA INFLUÊNCIA NA ZONA DE CONVERGÊNCIA SECUNDÁRIA DO ATLÂNTICO SUL

Eventos climáticos extremos: monitoramento e previsão climática do INPE/CPTEC

CST-311 Metodologia da Pesquisa Científica. André de Arruda Lyra. Análise da Tese:

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE

RELAÇÃO ENTRE EVENTOS EXTREMOS SECOS SOBRE O SUDESTE DO BRASIL E A TSM DO ATLÂNTICO SUL

MODELO DE CIRCULAÇÃO GLOBAL ATMOSFÉRICO CPTEC/INPE

BOLETIM CLIMÁTICO - NOVEMBRO 2015

ASPECTOS CLIMÁTICOS DA ATMOSFERA SOBRE A ÁREA DO OCEANO ATLÂNTICO SUL

RELAÇÕES ENTRE TEMPERATURAS DA SUPERFÍCIE DO MAR SOBRE O ATLÂNTICO E PRECIPITAÇÃO NO SUL E SUDESTE DO BRASIL

MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL)

O OCEANO NO CLIMA. Ressurgência Camada de Ekman Giro das circulações, Circulação termohalina ENSO. correntes oceânicas a oeste

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ

Modulações da ZCAS pelas temperaturas da superfície do mar no Atlântico Sudoeste

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil

PASSAGEM DE FRENTES FRIAS NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS

INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

Introdução. A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados

BRAZILIAN NAVY DIRECTORATE OF HYDROGRAPHY AND NAVIGATION NAVY HYDROGRAPHIC CENTER CHM

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA

MODOS DE VARIABILIDADE NA PRECIPITAÇÃO PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL NO CLIMA PRESENTE E FUTURO

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso

A ESTATÍSTICA DOS TRANSIENTES NA AMÉRICA DO SUL

Teleconexões Precipitação

Utilização de dados de reanálise de temperatura da superfície do mar para disponibilizar na página do ATC

CLIMATOLOGIA I. Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular

BOLETIM CLIMÁTICO - JULHO 2016

CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998.

ANÁLISE PRELIMINAR DA ESTRUTURA TERMAL DAS ÁGUAS DOS OCEANOS ATLÂNTICO SUL E AUSTRAL ATRAVÉS DE DADOS DE XBTs

Variabilidade da Temperatura da Superfície do Mar no Oceano Atlântico Sul

MODELAGEM ATMOSFÉRICA

Influência do fenômeno El Niño na bacia hidrográfica do Rio Paraná

A RELAÇÃO ENTRE AS ANOMALIAS DE TSM NO HEMISFÉRIO SUL COM AS ANOMALIAS DA PRECIPITAÇÃO NO SUL DO BRASIL. ABSTRACT

BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011

Características Climáticas da Primavera

ESTIMATIVA DA DIFUSIVIDADE E DAS ESCALAS INTEGRAIS LAGRANGEANAS NA BACIA SUDOESTE DO ATLÂNTICO A PARTIR DE DERIVADORES.

Alice Grimm Departamento de Física Universidade do Paraná. Vicente Barros Departamento de Ciencias de la Atmosfera Universidad de Buenos Aires

CLIMATOLOGIA 1 ACA0223

Variabilidade Intrasazonal da Precipitação da América do sul

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

MODELAGEM NEUTROSFÉRICA COM ASSIMILAÇÃO DE DADOS E SUA AVALIAÇÃO UTILIZANDO GNSS

Pesquisas Espaciais (INPE),

INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO NA VAZÃO DA BACIA DO RIO IGUAÇU-PR. Jonas Teixeira Nery 1

FORMAÇÃO DE VÓRTICES NO CAMPO DE NEBULOSIDADE SOBRE A AMÉRICA DO SUL. PARTE I. NEBULOSIDADE CICLOGENÉTICA ATRAVÉS DOS DADOS DE SATÉLITE.

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ

PREVISÃO SAZONAL DE PRECIPITAÇÃO PARA O NORDESTE DO BRASIL - EMITIDA EM JAN/2014 PARA O PERÍODO ENTRE FEV E ABR/2014

ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL

INFLUÊNCIA DE EL NIÑO SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS

TENDÊNCIA DE CHUVAS VARIANDO DE NORMAL A LIGEIRAMENTE ABAIXO DA MÉDIA EM GRANDE PARTE DA REGIÃO SUL DO BRASIL

O CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos

EVENTO EXTREMO DE CHUVA NO LITORAL DE SÃO PAULO E NO RIO DE JANEIRO DE ABRIL DE 2014

Balanço das chuvas anômalas sobre estados de MG, RJ e ES no início da estação chuvosa 2011/2012

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

Prognostico da Estação Chuvosa e sua Interpretação para Agricultura

Anais XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, João Pessoa-PB, Brasil, 25 a 29 de abril de 2015, INPE

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009

BOIA FORTALEZA. FABRICANTE: Axys Technologis Inc. MODELO: 3-Meters (3M)

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano de dezembro de 2006 Número 11

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015

COMPARAÇÃO ENTRE OS DADOS DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA E TEMPERATURA DO AR DO BNDO/CHM E DAS REANÁLISES-2/NCEP PARA A ÁREA MARÍTIMA COSTEIRA DO BRASIL

Climatologia de Cubatão

CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO NO SERTÃO DE PERNAMBUCO E SUA RELAÇÃO COM EL NIÑO E LA NIÑA

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

AVALIAÇÃO DO MCGA/CPTEC NO ESTUDO SOBRE A PREVISÃO DE UM CICLONE EXTRATROPICAL NO ATLÂNTICO SUL PRÓXIMO DA COSTA BRASILEIRA

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ

SER340 - Sensoriamento Remoto dos Oceanos Ensaio Teórico: Dinâmica dos Oceanos

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA PROGNÓSTICO DE PRECIPITAÇÃO

Escala dos sistemas sinoticos

A Antártica, o Ano Polar Internacional ( ) e o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR)

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2

TABELA DAS PRECIPITAÇÕES MENSAIS NO ESTADO DO PARÁ RELATÓRIO TÉCNICO

EFEITOS DE FRENTES FRIAS NO COMPORTAMENTO CLIMÁTICO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES)

O FENÔMENO ENOS E A TEMPERATURA NO BRASIL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ

Eventos extremos e totais mensais de precipitação na América do Sul durante ENOS e condições normais no clima presente e em cenários futuros

Clima e cenários climáticos em Portugal

ESTUDO DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE ONDAS GERADAS PELO VENTO PARA A PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DO BRASIL

Present. Mestrado na University of Maryland. Funcionária do INMET Brasilia. Estudante de Meteorologia na UFPB

EFEITOS DE UM BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA NO RIO GRANDE DO SUL

O Instituto. Oceanografia

Palavras-Chave: MatLAB, estatística descritiva, recurso undi-eólico, transferência de energia.

Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge :

ATUAÇÃO DE UM SISTEMA FRONTAL NA ESTAÇÃO SECA DO NORDESTE DO BRASIL. Lizandro Gemiacki 1, Natalia Fedorova 2

A VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO 1971/1998: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MUNDO TROPICAL

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2013

ESTUDO DE CASO DA ATUAÇÃO DE UM CICLONE EXTRATROPICAL NO ATLÂNTICO SUL E OCORRÊNCIA DE UMA RESSACA NA COSTA DO RIO DE JANEIRO EM ABRIL DE 1999

Abril de 2011 Sumário

Ciências do Mar no Estado de São Paulo

A RELAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO E DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR EM ANOS DE ALTA E BAIXA QUALIDADE DA UVA NA REGIÃO NORDESTE DO RIO GRANDE DO SUL

PADRÕES DE TELECONEXÃO ASSOCIADOS A ATIVIDADES CONVECTIVAS NA REGIÃO TROPICAL

CHUVAS LIGEIRAMENTE ACIMA DO NORMAL NO NORTE E INTERIOR DO NORDESTE. Sumário Executivo

PREVISÃO HIDROCLIMÁTICA DE VAZÕES NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

Tempestades e tempo severo durante o experimento CHUVA- GLM Vale do Paraíba

CICLONES EXTRATROPICAIS E EVENTOS EXTREMOS CHUVOSOS SOBRE A BACIA DO RIO DA PRATA

Transcrição:

Impacts of the Southwestern Atlantic on the South American climate - the Oceanic Importance Tércio Ambrizzi (IAG) e Edmo Campos (IO) Coordenadores

Objetivos Gerais Contribuir para o melhor entendimento da variabilidade climática sobre a América do Sul: Clima presente: dados atmosféricos e oceanográficos Cenários de clima futuro: dados de Modelos de Circulação Global e simulações de regionalização dinâmica através de Modelos Climáticos Regionais. Bóias no Oceano Atlântico Sudoeste (SAO)

As principais metas no projeto original são: - Entender como a intensidade da precipitação, persistência e circulação ZCAS e as monções na AS poderão ser modificadas num clima mais quente que o atual e sua relação com a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) no SAO; - Avaliar modificações no regime de precipitação associado com sistemas frontais e bloqueios e sua relação com a TSM no clima presente e cenários futuros; - Analisar o impacto da TSM na climatologia e variabilidade dos ciclones sobre o SAO e como serão modificados num cenário de clima futuro; - Estudar o comportamento regional e local do SAO no clima presente e futuro; - Ancorar uma boia ATLAS equipada com diversos instrumentos oceanográficos e atmosféricos no SAO e obter: medidas hidrográficas e de corrente; componentes bióticos; sedimentos oceânicos; etc. Muitas medidas serão obtidas através de missões com o navio oceanográfico do IO/USP (Alpha Crucis) recentemente adquirido com auxilio da FAPESP. - Utilizar os dados da Boia e os gerados através nas missões oceanográficas para validação de modelos e dados produzidos por outras fontes.

SUBPROJETOS A) Temas do Grupo de Trabalho da Componente Atmosférica 1) ZCAS no presente e futuro e Variabilidade de Monção 2) Avaliação das alterações na atividade frontal e de bloqueio sobre o Sudeste do Brasil sob cenários de mudança climática 3) Desenvolvimento de ciclones e ciclogêneses no presente e futuro sobre o SAO 4) Avaliação de Mudanças Climáticas no SAO

1) Medidas de Fluxo da Bóia ancorada em 28⁰S, 44⁰W 2) Medidas de Corrente SUBPROJETOS B) Temas do Grupo de Trabalho e Medidas da Componente Oceânica 3) Medidas Hidrográficas 4) Medidas de TSM e Salinidade através de dados de Sensoriamento Remoto 5) Medidas costeiras (Ondas e Marés) 6) Componente de Modelagem Numérica (Regional e Global)

Coordenadores de subprojetos Tercio Ambrizzi (USP) Edmo José Dias Campos (USP) Rosmeri Porfirio da Rocha (USP) Leila Maria Véspoli de Carvalho (UC Santa Barbara USA) Simone E. T. Ferraz (UFSM) Ilson Carlos Almeida da Silveira (USP) Ilana Wainer (USP) Olga Sato (USP) Eduardo Siegle (USP) Paulo Polito (USP)

Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS): Presente e Futuro Ambrizzi, T. e Ferraz, S. E. T., 2015: An objective criterion for determining the South Atlantic Convergence Zone. Frontiers in Environmental Science, v. 3, p. 1-10. PARTE A a) b) Porcentagem de eventos ZCAS no período de Outubro a Março para o clima presente (a) e futuro (b). Compilação de todos os eventos de ZCAS descritos na literatura que aconteceram no período de 1989 a 2005. Análises utilizando dados de cenários futuros do clima (RCP 8.5) de simulações com um modelo acoplado (HadGEM2-ES) também foram feitas e comparadas com o clima presente. Os resultados obtidos sugerem que é possível utilizar dados diários de precipitação e uma técnica simples para determinação de eventos ZCAS. Os resultados apresentados pelos modelos numéricos (presente e futuro) foram similares aos observados, indicando que o critério sugerido pode trazer benefícios para estudos de ZCAS, particularmente aqueles que consideram o clima do passado, onde não há dados de ROL. Duração (em dias) de cada evento de ZCAS

Climatologia Sistemas Frontais Pampuch e Ambrizzi (2015a,b) Pampuch et al (2016) PARTE A Dados da Reanálise I do NCEP/NCAR no período de 1981 a 2010, Método objetivo de rastreamento: queda de temperatura em 925hPa; Climatologia Mensal (1981-2010) de sistemas frontais em (a) dezembro; (b) janeiro; (c) fevereiro. Monitoramento Mensal mudança do quadrante norte para o quadrante do sul do vento meridional em 925hPa; aumento da pressão ao nível médio do mar. Um monitoramento dos sistemas frontais para a América do Sul é realizado pelo Grupo de Estudos Climáticos da Universidade de São Paulo (GrEC/USP) desde janeiro de 2014. Quantidade (a) e anomalia (b) de sistemas frontais identificados para o mês de dezembro de 2014 nos dados da Reanálise I do NCEP/NCAR.

Climatologia dos Ciclones no SAO Reboita, M. S.; R. P. da Rocha; T. Ambrizzi, 2014: Trend and Teleconnection Patterns in the Climatology of Extratropical Cyclones Over the Southern Hemisphere. Climate Dynamics, 45:1929 1944. PARTE A Análise de tendências de ciclones sobre o HS entre 1980-2012 e sua associação com variabilidade de baixa frequência. Neste estudo, os ciclones foram rastreados na reanálise do NCEP-NCAR e foi verificada a sua influência dos padrões de teleconexão El Niño-Oscilação Sul (ENOS), Modo Anular Sul (SAM) e Dipolo do oceano Índico (IOD). Seasonal cyclones track density (10 3 cyclones deg lat 2 ) over the SH from 1980 to 2012. Outros trabalhos: Mestrado da estudante Natália Crespo intitulado Contribuição da interação troposfera-estratosfera nas ciclogêneses em superfície sobre a América do Sul (defesa em 29/04/2015) Em andamento: Rastrear os ciclones em simulações climáticas com o RegCM4 aninhado nos resultados dos GCMs do CMIP5 e também na reanálise para validação das simulações climáticas.

Coelho et al, 2015: The 2014 southeast Brazil austral summer drought: regional scale mechanisms and teleconnections. Climate Dynamics. PARTE A

Grupo de trabalho do oceano Em 2012: PARTE B Em 2013: Aquisição de componentes (nacionais e importados); Construção e montagem dos diferentes sistemas de observação; A boia Atlas-B foi lançada com sucesso durante a primeira campanha oceanográfica (abril 2013); Procedimentos foram tomados para que os dados pudessem ser distribuídos em tempo real via o Global Telecommunication System (GTS). No início de novembro de 2013, a linha de fundeio se rompeu e a boia, juntamente com 700m de cabo de aço encapado instrumentado com dez sensores de temperatura, condutividade e pressão, ficou à deriva. Em dez/2013 a boia, cabo e todos os sensores foram recuperados em uma operação de emergência que envolveu as duas embarcações do IO/USP (N/Oc Alpha-Crucis e B/Oc Alpha Delphini). O N/Oc. Alpha-Crucis foi impedido de ser utilizado pela companhia classificadora, a qual exigia uma avaliação de rotina eventuais reparos. Infelizmente o navio continua docado até hoje.

Grupo de trabalho do oceano Em 2014: PARTE B Várias tentativas foram feitas para a obtenção de embarcações alternativas. Em jun/2014, com o apoio da Marinha do Brasil, a parte inferior do fundeio com um instrumento de medidas de temperatura e condutividade da água do mar, dois liberadores acústicos, dezoito boias subsuperficiais e 3000m de cabos de nylon foi localizada e recuperada. Atualmente... Assim, desde o final de 2013 até o presente, nenhuma outra atividade que depende do uso de navios pode ser realizada...

Boia Atlas-B (Guariroba) PARTE B Objetivo: contribuir com a construção e fundeio de uma plataforma para a observação de variáveis atmosféricas e oceânicas, desde a superfície até o fundo do mar. CTD CTD + Wave CTD + G. Atlas B 28⁰S e 44⁰W

A Boia ATLAS-B Cole R., L. Barreira and E. Campos, 2013: Development & Deploymento of Brazilian First Buoy System. Marine Tech. Repórter, September 2013. Saiu como matéria de capa da revista e descreve o processo de montagem e lançamento da boia. PARTE B Campos, E., F. Vicentini Neto e L. Barreira, 2014: Pilot Deployment of a Brazilian Deep-Ocean Buoy. Sea Technology Magazine, Vol. 55, No. 4. Descreve o processo de teste da primeira boia Atlas-B. Campos, E. J.D., et al., 2014: Atlas-B: Development and Testing of a Brazilian Deep-Ocean Moored Buoy for Climate Research. Jour. Of Shipping and Ocean Engineering, 4, 140-151. Inclui análises científicas dos dados coletados durante o período em que a boia esteve operacional. 0 24 Depth (m) Depth (m) 100 200 300 0 100 200 21 19 36 17 36.4 22 23 15 36.6 19 17 36.4 36 21 36.6 36.2 36.4 19 22 20 18 16 14 12 10 36.8 36.4 36.0 Os resultados revelam variação substancial nos primeiros 300 metros da coluna de água, particularmente na profundidade da camada de mistura. Essa informação é de vital importância no entendimento de interações ar-mar na região, em suporte a previsões do tempo e do clima. 35.6 300 May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Diagramas de fase mostrando a evolução temporal da temperatura (a) e salinidade (b), entre abril e novembro de 2013. 35.2

Zona Costeira/Medidas de Ondas OBJETIVO Validação do clima de ondas para o litoral de SP com base em dados medidos e modelagem numérica. PARTE B Será fundeado um ondógrafo na plataforma continental de SP em profundidades de ~ 40 m. A transmissão de dados ocorrerá em tempo real através do sistema Argos (via satélite). O fundeio do ondógrafo recentemente recebeu as autorizações necessárias. Estas autorizações sofreram diversos atrasos, prejudicando a instalação do ondógrafo conforme programado. Estamos aguardando a disponibilidade de embarcação para a realização do fundeio. Ondógrafo - Datawell DWR-9 MKIII 0.9 m

RESULTADOS Zona Costeira/Medidas de Ondas PARTE B Modelagem numérica: a análise do clima de ondas baseado no modelo global de ondas WaveWatch III (NWW3) está sendo realizada com base no período de 1979 até o presente. Essas informações estão sendo utilizadas como condição de contorno para os modelos de propagação de ondas costeiros. Força de ondas ao longo do período analisado Aplicação de modelo numérico (Delft3D) para SP propagação de ondas PERSPECTIVAS A perspectiva é que a instalação do ondógrafo ocorra assim que houver disponibilidade de embarcação. A análises da modelagem numérica serão complementadas com dados medidos pelo ondógrafo. Assim, regiões costeiras específicas serão definidas para uma análise mais aprofundada do clima de ondas.

Sensoriamento remoto da TSM, fluxos oceânicos e ventos O enfoque desta parte do projeto é o estudo da variabilidade do vento e de processos frontais no campo da temperatura (T) e salinidade (S), principalmente aqueles localizados no Sudoeste do Atlântico Sul. PARTE B Gradiente de salinidade de superfi cie (10-2 km -1 ) (esquerda) e a persistência dos gradientes em porcentagem utilizando-se a série temporal do satélite Aquarius entre 2011 e 2014. Média (a), desvio padrão (b), amplitude do ciclo anual (c) e tendência linear do rotacional da tensão de cisalhamento do vento nos últimos 12 anos, baseadas nos dados ERAi. As áreas de (c) e (d) em cinza indicam valores abaixo do limite de significância estatística. O contorno branco em (a), (b) e (d) marca o rotacional médio zero. PERSPECTIVAS Fazer as validações dos resultados obtidos a partir de satélites com medidas realizadas in situ, pelos cruzeiros oceanográficos planejados no projeto.

Modelagem Numérica do Oceano Análises do conjunto de experimentos numéricos com o modelo HYCOM (Hybrid Coordinate Ocean Model). Implementação de sistema de previsão oceânica. PARTE B Análise de resultados de experimento global executado no Supercomputador Tupã, instalado no INPE, como parte de outros projetos de pesquisa financiados pela FAPESP. Experimentos Numéricos ATIa0.25 e ATIb0.08 Castellanos, P., J.L. Pelegri, E.J.D. Campos, M. Rosell-Fieschi and M. Gasser (2015): Response of the surfasse tropical Atlantic Ocean to wind forcing. Progress in Oceanography, 134, pp. 271-292. Este artigo incluiu um esforço de validação dos experimentos numéricos, com o objetivo de examinar como o sistema de correntes equatoriais respondem a variabilidades do vento. Esquema de aninhamento. Valores das variáveis na grade-mãe são utilizados como condições iniciais e de contorno para a grade aninhada. Diagramas Hovmoller do transporte meridional integrado usando dados Argo (painel esquerdo) e do modelo (direito).

Modelagem Numérica do Oceano Outros trabalhos também estão em processo revisão e preparação... Giddy, I.S., B.C. Backeberg, J. Deshayes, I.J. Ansorge, C.J.C. Reason and E.Campos (2015): Divergente timescales of variability in the Agulhas System: Sub-decadal timescales dominated by intrinsic oceanic processes. J. Geopys. Res. (in review) PARTE B Castellanos, P., E.J.D. Campos, I. Giddy and W. Santis (2015): South Atlantic Variability: Model and Data Intercomparison. Journal of Geophysical Res., in review. Gramcianinov, C.B and E.J.D. Campos (2015): Decadal variability of the Brazil-Malvinas Confluence (in prep.) Este trabalho analisa resultados dos experimentos numéricos, em conjunto com dados obtidos por satélite, para o estudo de variabilidades da posição da Confluência Brasil-Malvinas no período entre 1960 e 2010, incluindo uma tentativa de identificar os possíveis mecanismos para a variabilidade de BMC (Brazil-Malvinas Confluence). Correlação entre a TSM do modelo (TSM HYCOM) e valores obtidos por satélite na região da confluência das correntes do Brasil e das Malvinas (Gramcianinov and Campos, in prep.).

Modelagem Numérica do Oceano O Sistema de Previsão Oceânica PARTE B Lima, J. A. M.; Martins, R. P.; Tanajura, C. A. S.; Paiva, A. M.; Cirano, M.; Campos, E. J. D; Soares, I. D.; França, G. B.; Obino, R. S.; Alvarenga, J. B. R.: Design and implementation of the Oceanographic Modeling and Observation Network (REMO) for operational oceanography and ocean forecasting. Revista Brasileira de Geofísica (Impresso), v. 31, p. 209-228, 2013. O artigo descreve o desenvolvimento do sistema operacional de previsão oceânica. Trabalho realizado como parte do doutorado de um aluno do IOUSP e como contribuição à Rede de Modelagem e Observação Oceânica (REMO), uma iniciativa realizada com o apoio da Petrobrás e sendo operada pelo Centro de Previsão Meteorológica da Marinha do Brasil, na Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), no RJ. Mapa da temperatura da superfície do mar (TSM) num dado instante, ilustrando o domínio espacial do modelo.! Um conjunto de rodadas vem sendo executado com o modelo global, usando como forçantes produtos da Reanálise I do NCEP, buscando investigar os impactos no oceano de variabilidades já observadas na atmosfera. Este é um trabalho audacioso e só tem sido possível considerando-se a longa experiência do LABMON com o modelo HYCOM, e também uma intensa e profícua cooperação com especialistas dos EUA e Europa.

COOPERAÇÕES E COLABORAÇÕES Vários pesquisadores do projeto SANSAO também atuam em projetos associados às Mudanças Climáticas: INCTs Rede CLIMA do MCT INCLINE Foi aprovado, no âmbito do Núcleo de Apoio à Pesquisa Oceano Sustentável (NAP-OceanoS), da Pró-Reitoria de Pesquisas da USP, o projeto Rede de Monitoramento Marinho do Estado de São Paulo (REMMAR-SP), sob coordenação do Prof. Dr. Belmiro M. Castro. O objetivo desse projeto é ativar uma rede de coleta de dados em tempo real a partir de estações meteorológicas costeiras ou insulares e de boias meteoceanográficas, estabelecidas ao longo da costa do Estado de São Paulo. http://oceanos.nap.usp.br/remmarsp.php

Estatísticas relacionadas ao projeto 2011 2012 2013 2014 2015 TOTAL Artigos publicados 2 12 28 8 6 56 Trabalhos publicados em conferências 9 6 15 8 4 42 Defesas de dissertação 2 5 1 8 Defesas de teses 3 2 5 Prêmios 1 1 1 3 Discentes envolvidos IC 9 Mestrado 15 Doutorado 12 Pós-doutorado 7 TOTAL 43 Prêmios: 2013 - Rafael Cesário de Abreu. Melhor Trabalho da Sessão Oral no V Simpósio Internacional de Climatologia (SIC). 2014 - Marta Llopart. Prêmio Destaque melhor tese de doutorado em Meteorologia 2014. 2015 - Marta Llopart. Menção Honrosa do Prêmio CAPES de Tese 2015 da área de Geociências.

OBRIGADO PELA ATENÇÃO