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Transcrição:

2 a fase exame discursivo 01/12/2002 Neste caderno você encontrará um conjunto de 16 (dezesseis) páginas numeradas seqüencialmente, contendo 5 (cinco) questões de Língua Portuguesa Instrumental, a proposta de Redação, 10 (dez) questões de Física e 10 (dez) questões de História. Se você é candidato ao Grupo I da UENF, está recebendo, também, um caderno contendo 10 (dez) questões de Matemática. Não abra o caderno antes de receber autorização. INSTRUÇÕES 1. Verifique se você recebeu 2 (dois) cadernos de respostas, correspondentes a: Língua Portuguesa Instrumental com Redação; disciplina específica de seu grupo de carreiras (Física ou História ou, para o Grupo I da UENF, Matemática). 2. Verifique se o seu nome, número de inscrição, número do documento de identidade estão corretos nas sobrecapas dos cadernos de respostas. Se houver erro, notifique o fiscal. 3. Destaque, da sobrecapa de cada caderno de respostas, os comprovantes que têm seu nome; leve-os com você ao terminar a prova. 4. Ao receber autorização para abrir este caderno, verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão corretas. Caso ocorra qualquer erro, notifique o fiscal. 5. O desenvolvimento da solução de cada questão deverá ser apresentado no espaço apropriado do caderno de respostas. Não serão consideradas as questões resolvidas fora desse local. 6. As provas devem ser resolvidas, de preferência, a caneta azul ou preta. 7. Você dispõe de 5 (cinco) horas para fazer esta prova. Faça-a com tranqüilidade, mas controle o seu tempo. 8. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal os cadernos de respostas e este caderno. BOA PROVA!

LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUMENTAL COM REDAÇÃO TEXTO I 01 02 03 04 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 O DEFEITO Note algo muito curioso. É o defeito que faz a gente pensar. Se o carro não tivesse parado, você teria continuado sua viagem calmamente, ouvindo música, sem sequer pensar que automóveis têm motores. O que não é problemático não é pensado. Você nem sabe que tem fígado até o momento em que ele funciona mal. Você nem sabe que tem coração até que ele dá umas batidas diferentes. Você nem toma consciência do sapato, até que uma pedrinha entre lá dentro. Quando está escrevendo, você se esquece da ponta do lápis até que ela quebra. Você não sabe que tem olhos o que significa que eles vão muito bem. Você toma consciência dos olhos quando eles começam a funcionar mal. Da mesma forma que você não toma consciência do ar que respira, até que ele começa a feder... Fernando Pessoa diz que pensamento é doença dos olhos. É verdade, mas nem toda. O mais certo seria pensamento é doença do corpo. Todo pensamento começa com um problema. Quem não é capaz de perceber e formular problemas com clareza não pode fazer ciência. Não é curioso que nossos processos de ensino de ciência se concentrem mais na capacidade do aluno para responder? Você já viu alguma prova ou exame em que o professor pedisse que o aluno formulasse o problema? (...) Freqüentemente, fracassamos no ensino da ciência porque apresentamos soluções perfeitas para problemas que nunca chegaram a ser formulados e compreendidos pelo aluno. (ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1995.) Questão 01 Note algo muito curioso. (l. 1) Não é curioso que nossos processos de ensino de ciência se concentrem mais na capacidade do aluno para responder? (l. 12-13) As duas ocorrências do vocábulo curioso, apesar de possuírem significados ou acepções semelhantes, assumem sentidos distintos, em virtude do contexto específico em que cada uma se situa na reflexão feita pelo autor. Estabeleça a diferença existente entre esses dois sentidos que o vocábulo apresenta. Questão 02 As frases que formam um texto mantêm entre si relações semânticas que podem ser expressas por elementos lingüísticos coesivos conectivos ou não. Observe estas frases do texto: Todo pensamento começa com um problema. Quem não é capaz de perceber e formular problemas com clareza não pode fazer ciência. (l. 11-12) Considerando o contexto no qual estão inseridas e a ordem em que se apresentam, identifique o tipo de relação estabelecida pelas frases entre si e cite duas conjunções que poderiam ser usadas para marcar essa relação. 3

TEXTO II SKEPSIS Dois e dois são três disse o louco. Não são não! berrou o tolo. Talvez sejam resmungou o sábio. (PAES, José Paulo. Socráticas. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.) Questão 03 O texto I sugere um método de investigação científica, sintetizado, por exemplo, em: Todo pensamento começa com um problema (l. 11). No texto II, os vocábulos escolhidos para a frase do sábio parecem demonstrar a adoção desse método. Descreva o método de investigação científica proposto pelo texto I e explique como os dois termos escolhidos pelo sábio poderiam indicar a adoção do referido método. TEXTO III CRISE E CIÊNCIA Crise é fundamental em ciência; sem crise não há progresso, apenas estagnação. Quando investigamos como a ciência progride na prática, vemos que é aos trancos e barrancos: os cientistas não têm sempre todas as respostas na ponta da língua. O processo criativo de um cientista pode ser bem dramático, muitas vezes envolvendo a agonia da dúvida e, em alguns casos, o êxtase da descoberta. Vista sob esse prisma, a ciência não está assim tão distante da arte. Na maioria das vezes, as crises nas ciências naturais são criadas por experiências realizadas em laboratórios ou por observações astronômicas que simplesmente não se encaixam nas descrições e teorias da época: novas idéias são necessárias, idéias essas que, às vezes, podem ser revolucionárias. Em geral, revolução em ciência implica novas e inesperadas concepções da realidade, chocantes a ponto de intimidar os próprios cientistas. (GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 26//2002.) Questão 04 Crise é fundamental em ciência; (l. 1) A tese do físico Marcelo Gleiser é enunciada logo no início do primeiro parágrafo. Ele sustenta essa tese, com fatos, no segundo parágrafo. Demonstre, elaborando uma frase completa, como esses fatos sustentam a tese defendida pelo autor. 4

TEXTO IV INVESTIGAÇÃO POLICIAL 01 02 03 04 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 (Espinosa) Vou resumir a história para você. Nada é definitivo, muitos pontos precisam ser esclarecidos e as lacunas da história, que são muitas, foram preenchidas pela minha imaginação, o que torna este relato uma obra de ficção. Minha esperança é que algum dia essa ficção possa ser substituída pela versão verdadeira. (...) (Irene) É uma história terrível! Como é possível uma pessoa sem passado criminal matar friamente o amante, dois amigos e três amigas, seis pessoas, ou sete, como você disse, passando a todos a impressão de uma pobre moça desprotegida, ameaçada por um assassino feroz? (Espinosa) Não sabemos ainda se ela não tem passado criminal. Pode estar usando um nome falso. (Irene) Você tem certeza íntima quanto a tudo isso que me contou? Inclusive quanto às conclusões? (Espinosa) É exatamente o que tenho: certeza íntima. Por isso estou conversando com você. Toda certeza, como você disse, é íntima, subjetiva. Certeza não é verdade. (Irene) O que é necessário para se passar da certeza à verdade? (Espinosa) Fatos. (Irene) E os assassinatos não são fatos? (Espinosa) São os únicos fatos em toda essa história que acabo de contar. (GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Uma janela em Copacabana. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.) Questão Minha esperança é que algum dia essa ficção possa ser substituída pela versão verdadeira. (l. 3-4) Por essa sentença, o delegado Espinosa, personagem do romance, considera válido o seu método de investigação. Esse método é exposto por meio de passos ou etapas que, em sua seqüência, emprestam coerência ao sentido do texto. Na verdade, são três etapas que se depreendem do diálogo entre os personagens. Enumere, em uma ordem lógica, essas etapas que constituem o método de investigação do personagem. 5

REDAÇÃO Os textos dessa prova defenderam a importância do defeito, do erro, da crise e da imaginação, para se chegar ao conhecimento, ao acerto, à ciência e à verdade. Escreva um texto argumentativo, em prosa, que defenda a possibilidade, abaixo sugerida, de se considerarem como negativas as conseqüências do defeito, do erro, da crise ou da imaginação. Os defeitos podem ser muito sérios, os erros, muito graves, as crises, muito profundas e o que parece imaginação, às vezes, se revela apenas mentira. Para o cumprimento desta tarefa, seu texto de no mínimo 15 e no máximo 30 linhas deve: apresentar elaboração própria; apresentar estrutura completa e coerente; ser redigido em língua culta padrão. 6