TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA DIRETORIA DE RECURSOS E REEXAMES

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Transcrição:

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA DIRETORIA DE RECURSOS E REEXAMES Fls 013 PROCESSO Nº: REC-16/00036446 UNIDADE GESTORA: Prefeitura Municipal de Florianópolis INTERESSADO: Procuradoria Geral Junto Ao Tribunal de Contas ASSUNTO: Recurso de Reexame da decisão exarada no processo DEN-12/00091458 PARECER Nº: DRR - 075/2016 - Parecer Singular RECURSO DE REEXAME PROPOSTO PELO MPTC/SC. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. NOTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS. ART. 5º, INCISO LV DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Em atenção ao disposto no art. 5º, inciso LV da Constituição Federal, deve o Tribunal de Contas do Estado, providenciar a notificação dos responsáveis para, querendo, manifestarem-se sobre as razões e pretensões do Recurso proposto pelo Ministério Público de Contas. Senhora Diretora, 1. INTRODUÇÃO Trata-se de Recurso de Reexame proposto pelo Ministério Público de Contas do Estado de Santa Catarina, em face da Decisão nº 1789/2015, proferida no Processo de Denúncia nº DEN-12/00091458, nos termos a seguir transcritos: 1. Processo n.: DEN-12/00091458 2. Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades atinentes à venda de área pública (Ponta do Coral) e à alteração de zoneamento visando beneficiar empreendimento privado 3. Interessado: Loureci Ribeiro 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Florianópolis 5. Unidade Técnica: DCE 6. Decisão n.: 1789/2015 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 6.1. Não conhecer da Denúncia apresentada pelo Sr. Loureci Ribeiro acerca de irregularidades atinentes à venda de área pública, por deixar de preencher os requisitos e formalidades preconizados no art. 65, 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, de 15 de dezembro de 2000, c/c o art. 96, caput e 4º, do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução n. TC-06/2001, de 28 de dezembro de 2001). 6.2. Dar ciência desta Decisão, bem como Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de Florianópolis. 1

A referida Denúncia foi apresentada a este Tribunal de Contas pelo Senhor Loureci Ribeiro, o qual juntou cópias da Ação Civil Pública e do Inquérito Civil, em trâmite junto à Procuradoria da Moralidade Administrativa (fls. 02/72 da DEN 12/00091458). Analisando o teor do Recurso de Reexame interposto, observa-se que o mesmo almeja o conhecimento da Denúncia (DEN 12/00091458) para realizar as diligências necessárias, com o objetivo de apurar as irregularidades, conforme indícios apontados na Denúncia. 1.1 Pressupostos de admissibilidade O Recurso de Reexame tem previsão legal nos arts. 79 e 80 da Lei Complementar Estadual nº 202/00, que o disciplina nos termos a seguir transcritos: Art. 79. De decisão proferida em processos de fiscalização de ato e contrato e de atos sujeitos a registro, cabem Recurso de Reexame e Embargos de Declaração. Art. 80. O Recurso de Reexame com efeito suspensivo poderá ser interposto uma só vez por escrito, pelo responsável, interessado, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de trinta dias contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas. De igual modo, consta do Regimento Interno deste Tribunal de Contas (Resolução nº TC 006/2001): Art. 138. De decisão proferida em processos de fiscalização de atos administrativos, inclusive contratos e atos sujeitos a registro, cabem Recurso de Reexame e Embargos de Declaração. Diante dos comandos normativos, deve o proponente do Recurso de Reexame atender aos pressupostos de admissibilidade recursal, os quais são cabimento, adequação, legitimidade, tempestividade e singularidade. No que se refere ao cabimento e adequação, verifica-se que o ato impugnado é uma Decisão proferida em Processo de Denúncia, portanto, o Recurso de Reexame foi interposto corretamente. 2

Fls 014 Quanto à tempestividade observa-se que a Decisão nº 1789/2015 (fl. 124 da DEN-12/000911458) foi publicada em 04/12/2015, no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina nº 1845. O Recurso de Reexame foi protocolado em 01/02/2016 portanto, dentro do prazo recursal de 30 dias, contados da publicação do Acórdão recorrido -, considerando-se o recesso das atividades ocorrido de 19 de dezembro de 2015 a 20 de janeiro de 2016, prevista na Resolução nº 085/2013. Em relação ao requisito da singularidade, constata-se que o presente Recurso foi o único interposto pelo Recorrente, restando, deste modo, preenchido o pressuposto em questão. Quanto ao requisito da legitimidade para o manejo do Recurso de Reexame, verifica-se que este foi observado, na medida em que o art. 77 da LC nº 202/2000, confere ao Ministério Público de Contas legitimidade para sua interposição. Portanto, conclui-se que restaram observados os pressupostos de admissibilidade recursal estabelecidos nos arts. 79 e 80, da Lei Complementar nº 202/2000, pelo que sugere-se ao Relator do Recurso, o seu conhecimento e a concessão de efeito suspensivo. No entanto, constata-se que o Recurso de Reexame interposto almeja a reforma da decisão proferida no DEN-12/00091458, postulando o conhecimento da Denúncia e a instrução do processo, com o finalidade de produzir provas a fim de confirmar ou não a denúncia noticiada. Assim, diante da possibilidade de provimento do presente Recurso de Reexame, o que poderá a vir repercutir em imputação de débito ou aplicação e multas ao Governo do Estado de Santa Catarina, à Prefeitura Municipal de Florianópolis e a Câmara Municipal de Florianópolis, na pessoa de seus representantes legais, constata-se que o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina deve, em atenção ao art. 5º, inciso LV da Constituição Federal, providenciar a notificação dos referidos responsáveis para, querendo, manifestarem-se sobre as razões e pretensões do Recurso proposto pelo Ministério Público de Contas. Por fim, impende esclarecer que a medida saneadora sugerida já foi objeto de análise no REC 12/00231802, onde o Relator do referido Recurso acolheu a sugestão e determinou a notificação dos responsáveis. 3

Muito embora não haja previsão de notificação para este fim no Regimento Interno, entende-se que o nome dado ao procedimento é irrelevante, desde que ele alcance seu objetivo - que é a ciência aos Responsáveis, a fim de oportunizar-lhes o exercício do contraditório e da ampla defesa, diante da possibilidade de modificação de sua situação no processo. 2. CONCLUSÃO Diante do exposto, a Diretoria de Recursos e Reexames emite o presente Parecer no sentido de sugerir ao Relator do presente Recurso Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall - que conheça do Recurso de Reexame interposto e determine a Notificação dos Responsáveis (do Estado, Prefeitura e Câmara Municipal de Florianópolis), para, querendo, se manifestarem sobre o teor do Recurso de Reexame proposto pelo Ministério Público de Contas do Estado de Santa Catarina. Diretoria de Recursos e Reexames, em 02 de março de 2016. VALÉRIA PATRICIO Coordenadora Encaminhem-se os Autos à elevada consideração do Relator, Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall. MARIA DE LOURDES SILVEIRA SORDI Diretora 4

Fls 015 5