Eng. Agr., Especialista em café. Extensionista da EMATER-PR; 2. Eng. Agr., Especialista em Administração Rural. Extensionista da EMATER-PR; 3

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Transcrição:

GESTÃO DA LAVOURA CAFEEIRA: ACOMPANHAMENTO TÉCNICO-ECONÔMICO EFETUADO NO PERÍODO 1999 / 2000 1. AUTORES DEMONER, Cilésio Abel 1 BARONI, Sidnei Aparecido 2 TRENTO, Edison José 1 SEPULCRI, Odilio 3 BARBOSA, Paulo Sérgio 1 CHICHET, Adaguimar 1 GORRETA, Renzo Hugo 1 PAIVA, Ricardo Silveira 1 PASSOS, Valdimir Jesus 1 PICOLO, Paulo Dal 1 2- RESUMO Esse trabalho foi desenvolvido no período de agosto de 1999 a setembro de 2000, através do acompanhamento e registro de todas as operações de lavouras em produção, com a tecnologia do plantio adensado, realizado com 19 (dezenove) cafeicultores, extraídos de uma população de 174 cafeicultores do processo café da região de Cornélio Procópio. Tem como objetivo geral analisar o desempenho técnico, econômico, financeiro do processo produtivo da lavoura cafeeira e organizar um sistema de informações (banco de dados). Faz parte da estratégia do processo café, para monitorar toda a assistência técnica e extensão rural na identificação dos gargalos da produção e na obtenção de indicadores técnicos, econômicos e financeiros, para subsidiar a tomada de decisão, o planejamento, a execução e a avaliação da produção por parte dos cafeicultores. Os extensionistas, mensalmente, de posse dessas informações, comunicam e orientam os produtores os ajustes e alterações a serem efetuados em sua produção de café, ou no seu planejamento. Para a capacitação e divulgação são utilizados os métodos rotineiros da extensão rural, como dias de campo, cursos, reuniões e outros. 1 Eng. Agr., Especialista em café. Extensionista da EMATER-PR; 2 Eng. Agr., Especialista em Administração Rural. Extensionista da EMATER-PR; 3 Eng. Agr., Pós-graduado em Gestão da Qualidade. Extensionista da EMATER-PR;

2 3- INTRODUÇÃO: Em um país capitalista o que se espera de uma empresa ou de qualquer atividade econômica é a geração de riqueza, para que se possa permanecer na atividade e crescer. Para identificar a riqueza gerada, basta calcular tudo o que se produz para o mercado ou consumo, menos tudo o que se gasta para produzir. Como resultado, tem-se a riqueza gerada ou o valor agregado que poderá ser positivo ou negativo, conforme apresentado na fórmula a seguir: (Receitas Custos = Lucro ou Prejuízo). A sobrevivência de um empreendimento, dentre outros fatores, dar-se-á pela sua capacidade de gerar lucro. O cenário atual caracteriza-se por acentuado ambiente concorrencial e acelerada evolução tecnológica. Cada vez mais as decisões precisam ser tomadas com agilidade, rapidez e precisão (POZZEBON & FREITAS,1996). TOFLER (1985, p.128-129) acredita que a informação é mais importante do que os fatores terra, trabalho, capital e matéria prima. Percebe-se, pelos estudos realizados pela EMATER-Paraná (1999 e 2000), que há possibilidade de ganhos nas propriedades rurais com uma eficiente gestão das informações, que gere indicadores padrões, facilitadores e agilizadores de tomada de decisões. Os desafios crescentes, que a modernidade e a globalização introduziram nas empresas, só poderão ser superados através da melhoria na qualidade e na velocidade das informações a serem utilizadas para a tomada de decisões. Para tanto, a empresa rural necessita medir e analisar os resultados, identificar os pontos críticos para agregação de valores e aprimorá-los, controlar as operações para garantir os resultados esperados. Neste sentido, o primeiro passo em qualquer atividade agropecuária é a apuração dos indicadores de resultados: Quanto dinheiro minha propriedade/ empresa rural está gerando? Quanto dinheiro está custando para operá-la? Quais são os fatos e dados que gerarão os indicadores para medir os resultados? Feito isto, se o produtor /empresário rural está satisfeito com os resultados, procede-se a melhoria contínua e repete-se o processo produtivo, mantendo-se o padrão de qualidade e produtividade já atingidos. Por outro lado, se os resultados não satisfazem os objetivos do produtor/empresário rural, devem-se buscar as causas desse resultado insatisfatório, fazendo um diagnóstico para identificar onde se encontram as causas dos problemas que afetam os resultados da empresa ou da atividade, para orientar a tomada de decisão e ação para correção do problema (planejamento). A tomada de decisão e a ação correta estão tornando-se cada vez mais importantes na gestão das propriedades/empresas rurais. Diariamente surgem problemas (resultado indesejável de um trabalho, ou de um processo), que precisam ser resolvidos, dificultados, por sua vez, pelos recursos escassos de pessoal, de tempo e de custeio. Toma a melhor decisão quem tem a melhor informação. Assim, identificar bem os problemas, suas causas e priorizá-las é uma questão fundamental na tomada de decisão. Para isto, é necessário métodos que privilegiem fatos e dados concretos.

3 4- OBJETIVOS: O trabalho de gestão da lavoura cafeeira tem os seguintes objetivos: 4.1- Objetivo geral: Analisar o desempenho técnico, econômico, financeiro do processo produtivo da lavoura cafeeira e organizar um sistema de informações (banco de dados), para auxilio ao processo de tomada de decisões e ações dos cafeicultores. 4.2- Objetivos específicos: - Analisar os custos de produção; - Apurar os resultados técnicos, econômicos e financeiros; - Identificar os principais gargalos que impedem a agregação de valor ao produto café e ao empresário cafeicultor; - Melhorar a eficiência (alta produtividade com baixo custo) do processo produtivo reduzindo os erros, as variações, desperdícios, retrabalho, corrigindo procedimentos e métodos operacionais; - Monitorar e corrigir, em tempo real, as causas dos principais gargalos; - Proceder a comparação competitiva entre os cafeicultores acompanhados; - Difundir os resultados obtidos para todos os cafeicultores da região de Cornélio Procópio. 5- METODOLOGIA A metodologia utilizada é composta dos procedimentos a seguir: 5.1- Considerações sobre custo de produção 1 a) Custo total de produção - CT Fundamentando-se na teoria de custos de produção, entende-se como custo total de produção a soma de valores de todos os recursos (insumos) e operações (serviços) utilizados no processo produtivo do café, incluindo os respectivos custos alternativos ou de oportunidade. Ao se analisar os custos de produção, torna-se necessário fazer diferenciação entre curto e longo prazo, facilitando o processo de planejamento, visualizando-se ou indicando o horizonte de tempo em que a cafeicultura pretende se ampliar. No curto prazo, os recursos produtivos são classificados em custos fixos e variáveis. No caso do café o curto prazo é a safra de café em estudo; b) Custos fixos - CF São aqueles correspondentes aos recursos produtivos que têm duração superior ao curto prazo, mais de um ciclo produtivo. Sua renovação será, portanto, a longo prazo, após tantos ciclos produtivos quanto permitir sua vida útil. Em geral enquadram-se nesta categoria máquinas, benfeitorias, equipamentos, impostos e taxas fixas, calagem, lavouras permanentes, animais e outros investimentos produtivos; 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Custo de Produção da cafeicultura do sul de Minas Gerais. Departamento de Administração e Economia. UFLA, Lavras MG. 2000. c) Custos variáveis - CV Referem-se aos recursos produtivos que têm duração inferior ou igual ao curto prazo, sendo a sua reposição feita a cada ciclo do processo produtivo. Geralmente são considerados custos variáveis os fertilizantes, agrotóxicos, combustíveis, manutenção, mão-de-obra, serviços de máquinas, equipamentos, etc. Os custos totais são ainda decompostos em custos operacionais e custos alternativos ou de oportunidade. d) Custos alternativos ou de oportunidade - CA

4 É quanto estaria rendendo o capital utilizado na exploração do café, caso fosse aplicado na melhor alternativa de investimento existente. e) Custos operacionais totais - COT Referem-se aos valores correspondentes às depreciações (reposição do capital), aos insumos e serviços empregados, correspondente ao período de análise, não considerando, neste caso, os custos de oportunidade; f) Custos totais - CT Constituem-se na soma dos custos fixos e variáveis. Dos custos totais obtêm-se os custos médios ou unitários, que representam o custo de uma unidade do produto. 5.2- Indicadores de análise de resultados Os indicadores de análise de resultados utilizados no presente trabalho são os seguintes: a) Renda bruta ou receita total - RB A renda bruta ou receita da cultura do café corresponde ao valor obtido da produção vendida, mais autoconsumo, mais subprodutos, mais variação de estoque; b) Margem bruta - MB Refere-se ao valor obtido pela subtração dos custos variáveis da renda bruta, a seguir: (MB = RB - CV); c) Ponto de equilíbrio - PE O ponto de equilíbrio corresponde à quantidade mínima a ser produzida e vendida, em um certo período, para que se possam cobrir os custos totais (PE = CF / MB). O ponto de equilíbrio pode ser calculado também em relação aos custos variáveis e aos custos operacionais totais; d) Renda líquida operacional - RLO Obtém-se a renda líquida operacional subtraindo-se da renda bruta os custos operacionais totais (RLO = RB - COT); e) Lucro ou margem líquida - L Lucro é o que sobra de uma determinada empresa, no final de um determinado período (um ano, por exemplo), mantendo a empresa como ela era no início desse período (com o mesmo patrimônio líquido). O lucro pode ser apurado pela diferença entre a renda bruta e o custo total (L = RB - CT); f) Rentabilidade sobre o capital total imobilizado Corresponde ao retorno sobre o capital total aplicado na cultura do café em um determinado período (Rentabilidade = Lucro / Investimento total). 5.3 - Caracterização dos sistemas de produção e seleção do público As unidades de produção podem ser classificadas de vários tipos, em função de o meio rural não ser um todo homogêneo. No trabalho de YU & SEREIA (1993), sob o título "Tipificação e Caracterização dos Produtores Rurais do Paraná - 1980", utilizando de critérios tais como: contratação de força de trabalho; tecnificação; capitalização, receita e despesas; classificaram os produtores do Estado do Paraná nas categorias a seguir: produtores de subsistência (PS); produtores simples de mercadoria (PSM); empresário familiar (EF) e empresário rural (ER). Os dezenove (19) cafeicultores, para o referido trabalho, foram selecionados dentro do público alvo do processo café, compreendendo, principalmente, os cafeicultores categorizados como empresários familiares, pertencentes ao sistema de café adensado. 5.4 - Levantamento dos dados de campo Uma vez selecionados os cafeicultores, foram efetuados o acompanhamento e o levantamento dos dados, por meio de uma planilha específica, por parte dos extensionistas da EMATER-PR. 3.5 - Processamento dos dados e análise Os dados coletados mensalmente são processados através do Sistema Demonstrativo da Renda da Atividade Cafeeira, planilha desenvolvida em Excel pela EMATER-PR, para acompanhar e analisar os custos de produção, os resultados da cultura do café, diagnosticar e planejar a atividade na propriedade rural.

5 5.5 - Devolução das informações e orientações aos cafeicultores O acompanhamento de dezenove (19) propriedades faz parte da estratégia para monitorar toda a assistência técnica na identificação dos gargalos da produção e de indicadores técnicos, econômicos e financeiros, para subsidiar a tomada de decisão e o planejamento da produção por parte dos cafeicultores. Os extensionistas, mensalmente, de posse dessas informações, comunicam e orientam aos produtores os ajustes e alterações a serem efetuadas em sua produção de café, ou no planejamento. Para a capacitação e divulgação são utilizados os métodos rotineiros da extensão rural, como dias de campo, cursos, reuniões e outros. 6- ÁREA DE ESTUDO Este trabalho, gestão da lavoura cafeeira, executado na região de Cornélio Procópio, faz parte, juntamente com outros componentes, da estratégia global do Processo café, desenvolvido em toda a região produtora do Estado do Paraná. Segundo a OCEPAR (2000), a área total no estado situa-se em torno de 156.000 há, dos quais 136.000 ou 87% em fase de produção, totalizando, segundo a EMATER-PR (2000), 24.166 produtores. O café cultivado no sistema adensado representa 47.000 há, perfazendo 26% da área total do estado. Na região de Cornélio Procópio, a área total é 21.300 ha, dos quais 8.190 ha é cultivado no sistema adensado, com 1.358 produtores num total de 1837 sendo que destes foram extraídos 372 cafeicultores dos quais 174 estão inseridos no processo café e 198 no treino visita. 7- RESULTADOS E DISCUSSÃO 7.1- Custo de produção O custo total médio de produção da saca de café na região de Cornélio Procópio ficou em R$ 110,45 (tabela 1), desse custo 44,14% representa o custo fixo e 55,86% o desembolso efetuado. Das 19 (dezenove) lavouras analisadas e tabuladas, 6 (seis) ficaram acima do custo total médio e 13 (treze) ficaram abaixo, o que corresponde a 68,4% do total das lavouras trabalhadas. Tabela 1 - Demonstrativo do número de produtores, preço de venda, produção, custo por unidade e custo total do café. PREÇO PRODUÇÃO CUSTO PRODUTOR VENDA NÙMERO DE SACOS R$ / SC R$ /SC SC/ALQ SC/HA SC/ALQ SC/HA DESENBOLSO MÉDIO CUSTO TOTAL 1 132,00 40,93 16,91 28,24 11,67 31,20 91,07 2 72,76 30,06 63,40 26,20 54,60 104,85 3 114,44 47,29 51,05 21,09 38,18 53,53 4 142,20 122,50 50,60 49,20 20,33 22,80 57,12 5 190,00 72,00 29,75 55,06 22,75 82,36 145,30 6 31,46 13,00 37,82 15,63 68,40 144,26 7 126,00 53,77 22,22 32,74 13,53 22,20 76,72 8 131,40 62,00 25,62 50,85 21,01 38,40 107,77 9 63,50 26,24 85,03 35,13 109,20 160,68 10 72,00 29,75 40,56 16,76 7,20 67,60 11 94,30 38,97 82,30 34,01 81,60 104,73 12 33,88 14,00 44,74 18,49 52,20 158,46 13 150,60 97,93 40,47 67,31 27,81 94,80 103,63 14 63,30 26,28 83,38 34,45 124,76 158,03 15 111,10 45,91 67,17 27,26 51,00 72,55 16 126,00 40,93 16,91 164,16 67,83 100,80 171,25 17 72,76 30,06 61,63 25,46 54,00 101,64 18 117,60 64,50 26,65 71,86 29,69 73,76 129,28 19 84,80 35,04 121,80 50,33 65,40 90,70 TOTAL 128,20 72,04 29,76 66,23 27,37 61,70 110,45

6 O preço médio da saca beneficiada de café na época de análise foi de R$ 128,20. Observou-se que, além de pagar todos os custos de depreciações, custos alternativos e remuneração do capital, ainda fornece um adicional de lucro médio de R$ 17,75 por saca beneficiada (gráfico 1) e uma margem bruta média de R$ 66,50 por saca beneficiada. A produtividade média (29,53 sacas beneficiados /ha) é considerada baixa em razão de: seca /estiagem no período de setembro a janeiro de 2000; geada na colheita no mês de julho, áreas novas (1º ano de produção) e áreas que coincidiram com a produção baixa dentro da bienalidade da cultura. Gráfico 1 Comparativo entre preço médio de venda, custo total médio, desembolso monetário médio e produtividade média em sacas por hectare. R$ 128,20 Preço médio venda 110,45 Custo total médio 61,70 Desembolso médio 29,53 Quantidade de sacas beneficiados Nos desembolsos monetários estão incluídos todos os custos variáveis e alguns custos fixos como o imposto territorial rural e outros. No gráfico 2 observa-se que o grupo de produtores (25% maiores) obteve um desembolso de R$ 102,38 e o grupo de produtores que obteve um desembolso menor (25% menores) foi de R$ 33,00. O desembolso médio foi de R$ 61,70 /saco beneficiado, sendo que 52% dos produtores ficaram abaixo desse valor (figura 3), ou seja suas lavouras são variáveis mesmo a preços inferiores a R$ 40,00, confirmando as premissas do plano de revitalização da cafeicultura do Paraná. Os produtos que ficaram acima, se deve ao uso incorreto dos recursos produtivos (fertilizantes, mão de obra, inseticidas e fungicidas) que interferiram no custo.

7 Gráfico 2 Demonstrativo de preço de venda do café e desembolsos monetários em reais R$ 200 190 180 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 124,76 109,20 100,80 126,00 94,80 150,60 82,36 81,60 190,00 117,60 73,60 68,40 65,40 54,60 54,00 52,20 51,00 38,40 131,40 38,18 31,20 132,00 22,80 142,20 22,20 126,00 7,70 Preço de venda Desembolso em sacos de 60 kg 14 9 16 13 5 11 18 6 19 2 17 12 15 8 3 1 4 7 10 Número de produtores Excluindo o produtor número 5 (cinco), por se tratar de sistema de produção orgânica o que o diferencia dos demais, o preço médio recebido pelo grupo de produtores mais eficientes (25% superiores) foi de R$ 236,32 /saca. O grupo menos eficiente (25% inferiores) o preço médio recebido foi de R$ 125,00 /saca. Foram analisados 20 (vinte) componentes do custo de produção, sendo que desse total, apenas quatro (fertilizantes, mão-de-obra, fungicidas e inseticidas) interferiram em mais de 80% do custo total médio de produção. Estes gargalos impediram a agregação de valor ao produto café e ao empresário cafeicultor. Houve uma amplitude R$ 110,00 /saco beneficiado entre o menor e o mais alto custo total, sendo que 68,42% desses produtores ficaram abaixo do custo médio. O custo total foi afetado pela baixa produtividade média de 29,53 sacas/ha. O custo médio por hectare de R$ 3.023,00 é um custo normal quando se aplicam os parâmetros técnicos recomendados no plano de revitalização da cafeicultura do Paraná. Os produtores que excederam esse valor deveu-se, principalmente, ao alto custo da mão-de-obra contratada, o uso de fungicidas granulados para controle de ferrugem em variedades resistentes e o alto custo dos fertilizantes.

8 Gráfico 2 Preço de venda do café e custo total por saco, safra 99/2000 R$ 200 190 180 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 171,60 126,00 160,68 158,46 158,03 1 9 0,0 0 145,30 144,26 117,60 107,77 124,28 104,85 131,40 150,00 132,00 104,73 103,63 101,64 91,07 90,70 72,60 72,35 67,60 57,00 126,00 142,20 1 2 0,0 0 5 3,5 3 Preço de venda R$/saca Custo total P/saca 60 kg PRODUTORES 16 9 12 14 5 6 18 8 2 11 13 17 1 19 7 15 20 4 3 Número de produtores Conforme se observa no gráfico 2, o custo total do grupo de produtores que obteve maior custo foi de R$ 156,06, enquanto o grupo de menor (25% menores) custo foi de R$ 64,62, para um custo médio total de R$ 110,45. A tabela 2 apresenta o ponto de equilíbrio médio de produção (produção de nivelamento médio dos 19 produtores) que representa a produtividade mínima necessária para cobrir os custos. Os demais indicadores econômicos também estão representados nesse quadro 3, que é um demonstrativo da análise da rentabilidade da atividade desses produtores, de uma forma geral mostrando a viabilidade econômica. 7.2- Mão-de-obra A mão-de-obra familiar, considerada como custo fixo, representou 2,75 sacas/ha na média, sendo que o grupo de maior custo obteve uma média de 5,86 sacos /ha e o grupo menor 2,55 sacas /ha (gráfico 4). Do total de produtores 43,37% utilizou mão-de-obra familiar mais a contratada, 20,93% somente mão-de-obra contratada e 35,7% utilizou apenas mão-de-obra familiar, o que reduziu o desembolso monetário. Além da mão-de-obra familiar, observa-se no gráfico 4 que o desembolso monetário foi de 16,32 sacas, a remuneração do capital 4,86 e a depreciação 3,44 sacas por hectare.

9 Gráfico 4 - COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO TOTAL EM SACAS POR HECTARE 4,86 Remuneração Capital 3,44 Depreciação 16,32 Desembolso 2,75 M.Obra familiar 7.3- Resultados globais Na tabela 2, referente aos resultados globais, observa-se que os custos fixos foram de R$ 1.334,29 /ha; a produtividade média foi de 29,53 sacas /ha (1.771,80 kg); o lucro médio de R$ 2.097,02 /ha e a rentabilidade média foi de 25%.

10 Tabela 2 Resultados globais da cultura do café, apresentando os indicadores de resultados selecionados e sua medição em reais por saca e por hectare e em sacos por hectare. ESPECIFICAÇÃO R$/SC SC/HA R$/HA % CUSTO VARIÁVEL 61,70 16,32 1.688,73 - ( DESENBOLSO) CUSTO FIXO 48,75 11,05 1.334,29 - CUSTO TOTAL 110,45 27,37 3.023,02 - VALOR VENDIDO 128,20 - - - PRODUTIVIDADE - 29,53 - - RECEITA TOTAL 128,20 29,53 3.785,75 - MARGEM BRUTA 66,50 13,21 2.097,02 - LUCRO 17,75 2,16 762,73 - RENTABILIDADE - - - 25 PRODUÇÃO - 23,58 - - NIVELAMENTO PREÇO NIVELAMENTO 102,37 - - - 7.4- Diagnóstico dos principais gargalos identificados Através do Diagrama da Árvore (SMITH,1995), em conjunto com produtores e técnicos envolvidos, analisou-se os principais gargalos para encontrar os caminho para a tomada de decisão e os rumos quanto à forma adequada de conduzir a lavoura, em função dos recursos disponíveis no ambiente interno e externo, conforme mostrado a seguir. a) FERTILIZANTES GARGALOS APLICAÇÃO INADEQUADA CUSTO ALTO FRACA EFICIENCIA DIAGNOSTICO FALTOU REAVALIAÇÃO COMPRA INDIVIDUAL MANEJO INCORRETO DO SOLO EPOCA AQUISIÇÃO. EPOCA / CLIMA PRODUTOS ALTERNATIVOS

11 b) MÃO DE OBRA NA COLHEITA GARGALOS TALHÕES CONCENTRAÇÃO MÃO DE OBRA CONCORRENCIA COM BAIXA DE DESQUALIFICADA PREÇO PRODUTIVIDADE COLHEITA ATITUDES AVALIAR CUSTO DIVERSIFICAÇÃO PROFISSIONALIZAÇÃO CENTRAL VARIETAL DE TRABAL. TREINADOS NECESSIDADE RECUPERAR PLANEJAMENTO MONITORAMENTO C/ FICHA E ERRADICAÇÃO ANTES DA COLHEITA CONTRATO SAFRA MUTIRÃO ENTRE VIZINHOS c) INSETICIDAS E FUNGICIDAS GARGALOS USO DESN. DOSAGEM APLICAÇÃO APLICAÇÃO FALTA PREÇO EM VARIE- INADEQUADA GRANULADOS FOLIAR VISÃO ALTO DADES DESNECESSÁRIO MANEJO RESISTENTES ECOLOGICO FERRUGEM PORQUE PRESSÃO AUSENCIA BAIXA FALTA FALTA OLIGOPOLIO MARKETING DE RECOM. RELAÇÃO MONITORAMENTO CONSCIENT. TECNICA CUSTO BEM E CAPACITAÇÃO CONFIÁVEL COMO APLICAÇÃO DE TECNICOS INADEQUADA E PRODUTORES

12 8 CONCLUSÕES A partir dos indicadores econômicos obtidos pode-se concluir: - Que os custos variáveis correspondendo a mão-de-obra ( ), fertilizantes ( ), inseticidas e fungicidas foram os custos maiores, representando...% do total; - Os resultados obtidos confirmam a necessidade dos produtores adotarem estratégias que lhes garantam a viabilidade econômica em épocas de preços baixos; - A análise das propriedades, com o apoio do Diagrama da Árvore, mostra caminho para a solução dos principais problemas: - Fertilizantes seus custos altos são decorrentes da aplicação inadequada, custo alto e fraca eficiência; - Mão-de-obra na colheita seus altos custos são devidos a talhões com baixa produtividade, concentração da colheita em uma mesma época, mão-de-obra desqualificada e concorrência de preço; - Inseticidas e fungicidas seus altos custos têm como causa o seu uso em cultivares resistentes, dosagem inadequada, aplicação de granulados, falta de visão do manejo ecológico e preço alto; - Os produtores que utilizaram mão-de-obra familiar tiveram seus desembolsos monetários bastante reduzidos; - A rentabilidade 25% do capital aplicado no café, mesmo com o preço e produtividade baixos, é muito boa, se comparada com os rendimentos da caderneta de poupança e fundos de investimentos; 9 RECOMENDAÇÕES Diante dos resultados obtidos torna-se necessário: - Divulgar os resultados obtidos para todos os produtores da região de Cornélio Procópio; - Organizar uma estratégia da assistência técnica para solução dos gargalos identificados referente a mão-de-obra, fertilizantes, fungicidas e inseticidas.

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EMATER-Paraná. Realidade municipal 1998/99. Curitiba, 1999. EMATER-Paraná. Realidade municipal 2000. Curitiba, 2000. POZZEBON, Marlei; FREITAS, Henrique H. M. R. Construindo um EIS (enterprise information system) da (e para a) empresa. Revista de administração. São Paulo v. 31, n.º 4. P. 19-30, outubro/dezembro de 1996. IAPAR; EMATER-PR; OCEPAR; SEAB; MA/DECAF. Plano de revigoração do café. 1993. SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DO PARANÁ - OCEPAR. Custo de produção de café, estudo comparativo entre o sistema de produção adensado e o sistema de produção tradicional. Curitiba, 2000. 110 p. SMITH, Jaquelini Bonelli. Tomada de decisão e planejamento para otimizar resultados. Rio de janeiro : Qualitymark ed. 1995. 64p. TOFLER, A. A empresa flexível. Rio de Janeiro: Record, 1985. 244 p. UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Custo de Produção da cafeicultura do sul de Minas Gerais. Departamento de Administração e Economia. UFLA, Lavras MG 2000. YU, Chang Man; Sereia, Vanderlei José. Tipificação e caracterização dos produtores rurais do Estado do Paraná 1980. Londrina: IAPAR, 1993.