1ª série EM - Questões para a RECUPERAÇÃO FINAL RF 2017 REDAÇÃO

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Transcrição:

1ª série EM - Questões para a RECUPERAÇÃO FINAL RF 2017 REDAÇÃO Uma Vela para Dário Dalton Trevisan Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque. Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca. Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado. A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las. Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade. Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio, quando vivo, só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão. A última boca repetiu Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto. Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos. Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair. (Vinte Contos Menores. Record: Rio de Janeiro, 1979, p.2.) 01. O conto aborda: a) o comportamento solidário das pessoas com relação a quem elas não conhecem. b) a rapidez com que o homem é transformado em objeto. c) a demora do socorro médico prestado a um indigente. d) a descontração e a vivacidade dos habitantes de um bairro de uma cidade grande. 02. Qual a alternativa que expressa somente índices caracterizadores da classe social do personagem? a) Sentar no chão, usar gravata. b) Ser famoso, ter carteira com documentos. c) Usar alfinete de pérola na gravata, fumar cachimbo. d) Passar próximo a uma peixaria, portar guarda-chuva. 03. A vela colocada ao lado do cadáver pelo menino de cor e descalço simboliza: a) que alguém reconhece a dignidade humana de Dario. b) que já estava escuro, sem iluminação. c) que naquele bairro faltava luz elétrica. d) que era necessário aquecer Dario. 04. De que trata o texto de Dalton Trevisan? O que o título do texto nos sugere? 05. Recupere alguns elementos dessa narrativa:

a) Onde ocorrem os fatos narrados? b) Quando ocorrem? c) Quem é Dario? Descreva esse personagem a partir das informações do texto. d) Quem são os demais personagens da narrativa? e) Como esses personagens reagem ao drama de Dario? 06. Quando tem início o conflito da narrativa? 07. Que tipo de narrador temos nesse conto? 08. Preencha os parênteses com os números correspondentes; em seguida, assinale a alternativa que indica a correspondência correta. 1 - Narração 2 Dissertativo - argumentativo 3 Dissertativo - expositivo 4 - Descrição 5 Injunção - instrutivo ( ) Ato próprio de textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo. ( ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. ( ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto. ( ) Ato próprio de textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade. ( ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e conclusão. a) 3, 5, 1, 2, 4 b) 5, 3, 1, 4, 2 c) 4, 2, 3, 1, 5 d) 5, 3, 4, 1, 2 e) 2, 3, 1, 4, 5 09. Identifique o tipo textual predominante das canções abaixo: a) Sou Ana do dique e das docas Da compra, da venda, das trocas de pernas Dos braços, das bocas, do lixo, dos bichos, das fichas Sou Ana das loucas Até amanhã Sou Ana Da cama, da cana, fulana, sacana Sou Ana de Amsterdam Ana de Amsterdan (Chico Buarque) Texto b) Pense, fale, compre, beba Leia,vote, não se esqueça Use, seja, ouça, diga

Tenha, more, gaste, viva Admirável chip novo (Pitty) Texto c) Fez amigos, frequentava a Asa Norte E ia pra festa de rock, pra se libertar Mas de repente Sob uma má influência dos boyzinho da cidade Começou a roubar Faroeste Caboclo ( Legião Urbana) Texto d) Eu tava pensativo Então fui no pagodinho pra te encontrar Peguei meu cavaquinho Fiz um samba bonitinho pra te ver sambar Buquê de Flores (Thiaguinho) Texto 10. Preencha as lacunas com os verbos e conectivos adequados que estão no quadro abaixo do texto. Proibir publicidade resolve os problemas? Diariamente são divulgados estudos que o quanto a população está sujeita a riscos. De danos causados pelo consumo excessivo de sal ao uso de celulares, exemplos mostram o quanto é arriscado viver nos dias de hoje. a era da informação, com os seus benefícios e dilemas. Nesse cenário, a publicidade, que, se lado nos traz informação, polêmica quando voltada a crianças e adolescentes. Mas será que proibir a publicidade de alimentos e bebidas acabará com a obesidade e com o consumo de álcool? Será que, extinguindo a publicidade, o desejo de consumir das crianças adolescentes? Será que, sem propaganda, os problemas desaparecerão, ou estamos só a ponta do iceberg ao um suposto causador de um problema bem mais complexo? É evidente que crianças e adolescentes atenção e cuidados especiais e que têm direito a proteção consumidores, mas exemplos mostram que proibir não é a melhor solução. Toda proibição, além de não inibir o consumo, distorções econômicas e sociais, e o maior prejudicado é o consumidor, seja ele criança, adolescente ou adulto. pensar em novas leis (e há mais de 200 projetos sobre o assunto em tramitação no Congresso), a ação eficaz é fazer com que as já existentes sejam cumpridas, a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos., o papel decisivo na educação de crianças e adolescentes cabe aos pais e às famílias. tarefa não pode ser terceirizada ou delegada. Em vez de buscar culpados para os problemas sociais, é muito mais produtivo na consolidação de uma sociedade livre, educada, informada e capaz de tomar suas próprias decisões sem a tutela do Estado. É preciso nossos jovens para o consumo consciente, a dar a eles poder, ao se tornarem adultos, possam exercer sua liberdade da maneira mais responsável possível. (Patricia Blanco Folha de S.Paulo, 21/6/2011)

Utilize as palavras abaixo para completar o texto. desaparece por um gera atacar agir em vez de efetivamente para que enxergando enquanto entra vivemos de forma gera como por outro mostram essa sem dúvida educar merecem 11. Se um dia nos déssemos ao trabalho de gravar o que dizemos numa conversa cotidiana qualquer e, depois, transcrevêssemos isto, com certeza teríamos um material para boas risadas, pois o texto final estaria cheio de repetições desnecessárias, cortes abruptos, enfim, diversas marcas que caracterizam a linguagem oral e que não são adequados à linguagem formal escrita. O exemplo a seguir foi proposto pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), o texto que se segue é uma transcrição de um bate-papo entre estudantes. Leia-o com atenção. Falante 1: Eu não sei, tem dia... depende do meu estado de espírito, tem dia que a minha voz..., mas tá assim, sabe? taquara rachada? Fica assim aquela voz, baixa. Outro dia eu fui ler um artigo, ler! Um menino lá que faz pós-graduação da de economia, ele me, nós ficamos até duas horas da manhã, ele me explicando toda a matéria de economia, das nove da noite. Falante 2: Nossa! Falante 1: Ele fez esse resumo... que era pra mim ir lá na frente, né, na classe, ler, eu sei que, esse papo que eu tive com ele clareou mais a matéria pra mim, mas eu fui lá na frente ler, eu teria que comentar apenas e levar o roteiro como, como, Falante 2: Ponto de apoio. Falante 1: Ponto de apoio, mas eu não! Eu peguei o papel assim... eu fiquei assim o tempo todo, eu só li, um artigo tão bem feitinho... podia ter tirado uns oito ou nove só pela minha forma de ir lá na frente, falar, tremendo, eu não sabia, sabe? E a voz foi diminuindo, diminuindo, aí eu fui dando uma disparada na lida, sabe quando você dá uma disparada pra terminar logo? Foi horrível. (Adaptado de TARALLO, F. Tempos Lingüísticos. São Paulo, Ática: 1990) Como você deve ter observado, a linguagem oral apresenta características bastante diferentes das da linguagem escrita. Tendo em vista essas diferenças, reescreva o diálogo acima, focando no falante 1, obedecendo às normas da modalidade da língua. Sem título. 12. LEIA: A nova lei! Isso está certo?! Agora tem essa nova lei seca, essa lei está ajudando bastante a acabar com os assidentes no trânsito reduziu bastante os acidentes no trânsito, só que eu acho que isso tem que surgir da atitude de cada um. As pessoas não deveriam ter esperado até onde chegou até surgir uma lei, em que vir da consciência de cada um beber e não dirigir são coisas meio obvias que não se devem fazer. As pessoas não fizeram essa lei para poupar a vida de quem bebe, mas sim dos inocentes que morrem por causa desses irresponsáveis que não tem amor na vida e bebem que nem uns loucos e matam vidas inocentes. Só que essa lei só está sendo respeitada agora no começo também porque logo mais as pessoas não irão questionar o que se acontece e dar novas ideias, só que as pessoas não tem coragem não porque não querem, mas sim porque as pessoas não abrem espaço para elas mostrarem suas opiniões. Está na hora de tudo isso mudar vocês não acham?! Essa é a pergunta que não com palavras irão responde-las mas sim com atitudes. Qual é o tema discutido? Como você analisa o texto lido: bom, ruim...ótimo? Comente. 13. Água do Rio Amazonas para o resto do Brasil A escassez de água é um problema que se agrava em todo o mundo, inclusive no Brasil. O cenário é extremamente preocupante, especialmente no contexto das mudanças climáticas globais. Segundo a ciência, secas extremas estarão cada vez mais frequentes ao longo deste século. Devemos nos preparar para isso e não tratar a seca de 2014 como um evento isolado. Existem alternativas para lidar com o problema da escassez, sendo algumas consensuais e simples e outras mais complexas, que exigem estudos de viabilidade. Comecemos pelas alternativas consensuais e óbvias. Primeiro, é necessário tratar os esgotos das cidades brasileiras. É inadmissível que a sétima economia do mundo trate apenas 38,7% do seu esgoto. Devemos ter uma meta clara para ter esgoto zero nos rios brasileiros. É necessário também controlar a poluição dos aquíferos subterrâneos brasileiros. Segundo, é necessário recuperar e restaurar a cobertura florestal das nascentes dos rios brasileiros. Não podemos assistir de maneira passiva à morte de rios como o São Francisco. Terceiro, é necessário melhorar a eficiência do uso da água, reduzindo perdas na rede de distribuição e reduzindo o desperdício de água nas residências, na agricultura, na indústria e no setor de serviços. Devemos analisar também opções ousadas. Vale observar o que está sendo feito na China. A China está prestes a concluir a primeira etapa da construção de três gigantescos canais que aproveitarão água dos principais rios do sul do

país para o norte árido, onde fica a populosa capital Pequim. Esse projeto vai resultar no aproveitamento de 44,8 bilhões de metros cúbicos de água por ano, ao custo de 62 bilhões de dólares. A primeira grande obra de transporte de água na China foi o milenar Canal Central, construído 1409 anos atrás. A vazão anual média do Rio Amazonas é de 132 mil metros cúbicos por segundo. A título de comparação, é 50 vezes maior do que a vazão do Rio São Francisco e 100 vezes superior ao projeto da China. Proponho que seja instituída pela Presidência da República uma comissão de alto nível para analisar esse tema, coordenada por uma instituição de grande respeito como, por exemplo, a Academia Brasileira de Ciências. Esta comissão deveria ir à China e à Califórnia para analisar o que está sendo feito e realizar uma série de debates pelo Brasil. Esse amplo debate deve ter um forte caráter técnico e cientifico. Depois disso, feitos estes estudos e debates, caberia ao Governo Federal e o Congresso Nacional receber o relatório e avaliar a conveniência de transformá-lo em política de estado. A análise da viabilidade do aproveitamento da água da Amazônia deve responder algumas questões essenciais. Quais são as soluções tecnológicas para evitar que ocorra a invasão de espécies amazônicas nas demais bacias hidrográficas brasileiras? Qual é o limite de captação de água da Amazônia para evitar problemas ambientais, incluindo o aumento da salinização da água no estuário? Como fazer com que os principais beneficiários sejam os segmentos mais pobres do país? Quais são as soluções de engenharia para transportar a água? Qual seria o melhor traçado? Qual seria um orçamento aproximado e honesto? Quais são as tecnologias mais eficientes para atenuar os impactos ambientais, reduzir os custos e aumentar os benefícios sociais? O fornecimento de água da Amazônia para o Brasil não pode cometer erros do século passado e considerar que a água é uma dádiva da natureza a custo zero. Não há mais espaço para pensar na Amazônia como sendo um mero fornecedor de benefícios ao Brasil sem ter nenhuma compensação por isso. A melhor forma de conservar a Amazônia a longo prazo é valorizar economicamente a floresta em pé. A água dos rios amazônicos é um subproduto da floresta em pé. Utilizar a água do Rio Amazonas é uma alternativa que deve ser analisada com seriedade. Não devemos embarcar no debate raso que frequentemente encontramos no Brasil. Não se trata de ser contra ou a favor, como numa discussão sobre futebol numa mesa de bar. O que defendo é que esta alternativa seja estudada de forma séria, utilizando o estado da arte da ciência e das tecnologias disponíveis. Além do desafio do projeto em si, temos o desafio de pensar em longo prazo, de maneira suprapartidária, acima das vaidades pessoais e institucionais algo raro no Brasil. Trata-se de um projeto nacional, não de um programa de governo. Virgílio Viana é superintendente geral da Fundação Amazonas Sustentável (FAS). - Reprodução de conteúdo livre desde que sejam publicados os créditos do Instituto Akatu e site www.akatu.org.br. Faça um resumo de, no máximo, 20 linhas do texto acima. Atenção à pontuação. Faça letra legível e mantenha a norma culta. Não precisa de título. Utopia e barbárie: retrato de uma geração Maria Helena Malta O título do novo filme do documentarista Silvio Tendler - que está estreando em circuito nacional - é perfeito para resumir os sessenta anos da geração que tentou construir o sonho e foi atropelada por inúmeros pesadelos. É disso - e não é pouco - que fala o documentário, narrado em primeira pessoa, que ocupou boa parte dos últimos dezenove anos da vida do diretor, em 15 viagens para realizar pesquisas e novas imagens, recuperar velhos fotogramas e gravar depoimentos. É possível ver e ouvir escritores como a falecida norte-americana Susan Sontag e o uruguaio Eduardo Galeano, o poeta brasileiro Ferreira Gullar e até cineastas como o canadense Denys Arcand (As invasões bárbaras), o israelense Amos Gitai (Free Zone) e o argentino Fernando Solanas (Tangos: O exílio de Gardel). Não por acaso, o trabalho envolveu centenas de horas filmadas, que foram sucessivamente cortadas e reeditadas (perdemos, por exemplo, uma passagem sobre os autores da Beat Generation, como Kerouac e Ginsberg), até chegar ao formato final. O premiado Silvio Tendler - que já nos brindou com Jango, Os anos JK, o magnífico (e pouco conhecido) Josué de Castro, cidadão do mundo e Encontro com Milton Santos, entre outros -, faz agora um passeio histórico e às vezes autobiográfico, que começa com a explosão da bomba de Hiroshima e inclui as ditaduras da América Latina, o Holocausto, a Guerra do Vietnã, o lado canibal do capitalismo, o advento da fast food, as escaramuças de 1968 (aqui e lá fora) e a queda do Muro de Berlim. Enfim, fatos relevantes de pouco mais de meio século, com destaque para as feridas que transformaram (mas não exterminaram) os sonhos de liberdade e democracia. Basta dizer que, num de seus melhores momentos, o diretor judeu vai ao outro lado do mundo para gravar a voz e as razões palestinas, sem outro objetivo que não seja o de provar, mais uma vez, que a paz pode ser possível mesmo onde é mais difícil de acreditar. Para o cineasta, em vários momentos, o documentário pareceu interminável. E ele foi obrigado a lançar mão de uma espécie de P.S., ao lembrar, no finzinho, que o início do século XXI ainda renderia novos sustos, muito sangue e até avanços inesperados - de um lado, as bombas do terror sobre as torres de Nova York e o massacrado meio ambiente; do outro, a eleição do primeiro operário na corrida à presidência do Brasil e a vitória de um negro na disputa pelo cargo máximo dos Estados Unidos. Uma aventura que contou com a força e ao mesmo tempo com a delicadeza das narrações de Letícia Spiller, Chico Diaz e Amir Haddad, sem falar na música de feras como Marcelo Yuka. Sobre o texto responda às questões abaixo: 14. Assinale a alternativa que melhor sintetiza o principal objetivo do primeiro parágrafo do texto: a) A resenhista pretende apresentar a sua avaliação sobre o título do documentário analisado.

b) A resenhista tem a intenção de apontar características formais da obra analisada. c) A resenhista tem o objetivo de revelar o tema do documentário analisado. d) A resenhista pretende detalhar a metodologia empregada pelo cineasta na organização do documentário. 15. O emprego de travessões no primeiro parágrafo teve o propósito de... a) atenuar informações objetivas irrelevantes à estrutura do gênero textual em foco; b) ressaltar a opinião da resenhista sobre o filme do documentarista Silvio Tendler; c) introduzir no texto informações que haviam sido esquecidas; d) destacar, respectivamente, uma informação importante e uma avaliação e) da resenhista, ambas pertinentes ao gênero textual em foco. 16. Tendo em vista a intenção motivadora do gênero textual resenha apresentar um determinado objeto e avaliá-lo, a descrição, a narração e a argumentação são os três modos discursivos que costumam ser empregados na sua elaboração. Identifique o tipo textual que prevalece em cada um dos trechos da resenha de Maria Helena Malta, relacionando as colunas a seguir: a) descrição b) narração c) argumentação ( ) É possível ver e ouvir escritores como a falecida norte-americana Susan Sontag e o uruguaio Eduardo Galeano, o poeta brasileiro Ferreira Gullar e até cineastas como o canadense Denys Arcand (As invasões bárbaras), o israelense Amos Gitai (Free Zone) e o argentino Fernando Solanas (Tangos: O exílio de Gardel). ( )...o trabalho envolveu centenas de horas filmadas, que foram sucessivamente cortadas e reeditadas (perdemos, por exemplo, uma passagem sobre os autores da Beat Generation, como Kerouac e Ginsberg), até chegar ao formato final. ( ) O premiado Silvio Tendler (...) faz agora um passeio histórico e às vezes autobiográfico, que começa com a explosão da bomba de Hiroshima e inclui as ditaduras da América Latina, o Holocausto, a Guerra do Vietnã, o lado canibal do capitalismo, o advento da fast food, as escaramuças de 1968 (aqui e lá fora) e a queda do Muro de Berlim. ( ) num de seus melhores momentos, o diretor judeu vai ao outro lado do mundo para gravar a voz e as razões palestinas, sem outro objetivo que não seja o de provar, mais uma vez, que a paz pode ser possível mesmo onde é mais difícil de acreditar. ( ) Uma única ressalva: para quem foi obrigado a cortar tanta coisa interessante, pareceu desnecessário e mesmo restritivo (para a obra) manter as cenas de uma das testemunhas da luta armada da esquerda brasileira. Não pelo tema (que é parte importante da nossa história e, por isso mesmo, foi muito bem lembrado por outros depoentes), mas por estar o país em pleno ano eleitoral. ( ) De qualquer forma, vale a pena embarcar na viagem de Silvio Tendler sem nenhuma dúvida, um belo retrato da geração do sonho e da resistência. 17. Explique o seguinte comentário de Maria Helena Malta: Para o cineasta, em vários momentos, o documentário pareceu interminável. 18. Destaque o parágrafo em que o filme de Tendler é resumido parte integrante de uma resenha crítica. (Pode destacar no próprio texto). 19. A partir dos temas abaixo, desenvolva o esqueleto de um texto dissertativo-argumentativo dentro dos moldes do ENEM. (ESTUDADOS EM SALA DE AULA) Tema 1: O LIXO E A RECICLAGEM NO BRASIL, COMO TRANSFORMAR ESSA REALIDADE EM AÇÃO? TESE: CAUSAS: Tema 2: CAMINHOS PARA COMBATER A CRIMINALIDADE ENTRE OS JOVENS NA SOCIEDADE BRASILEIRA. TESE: CAUSA: CONSEQUÊNCIAS: CONSEQUÊNCIAS: INTERVENÇÃO SOCIAL: INTERVENÇÃO SOCIAL:

Orientações: 1. A avaliação de RECUPERAÇÃO FINAL será composta por 10 questões, retiradas desta lista de 19 questões. Não haverá necessidade de realização de trabalho complementar. 2. A média necessária para aprovação nas Avaliações de RECUPERAÇÃO FINAL será 5,0 (cinco) pontos. 3. O aluno que NÃO atingir a média necessária nas Avaliações de RECUPERAÇÃO FINAL será encaminhado para a realização das Avaliações de EXAME FINAL. 4. Os resultados da RECUPERAÇÃO FINAL serão divulgados no dia 22 de dezembro, a partir das 15h; assim como, os dias e horários das avaliações de EXAME FINAL. 5. O calendário abaixo poderá sofrer alterações por razões técnicas ou pedagógicas. Calendário RECUPERAÇÃO FINAL 1ªs e 2ªs séries - EM - 2017 18/dez 2ª feira 19/dez 3ª feira 20/dez 4ª feira 21/dez 5ª feira 22/dez 6ª feira 9h 9h 9h 9h 9h FILOSOFIA SOCIOLOGIA REDAÇÃO BIOLOGIA PORTUGUÊS FÍSICA INGLÊS MATEMÁTICA GEOGRAFIA QUÍMICA HISTÓRIA