MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DA POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

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Transcrição:

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DA POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NOTA TÉCNICA Nº /2009-CGPAN/DAB/SAS/MS INT: CGPAN/DAB/SAS/MS ASS: Acompanhamento das Condicionalidades da Saúde do Programa Bolsa-Família (2º. Semestre de 2008). 1. O compromisso do Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais do SUS com as famílias do Programa Bolsa Família é ofertar serviços que visem o cumprimento do calendário de vacinação e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, o seguimento do calendário de consultas de pré-natal da gestante e da assistência pós-parto, bem como a realização da vigilância nutricional. 2. Do primeiro semestre de 2005 até o segundo semestre de 2008, o número de famílias a serem acompanhadas passou de 5,5 milhões para pouco mais de 9,6 milhões. No segundo semestre de 2008 o total de famílias a serem acompanhadas foi de 9.663.238, dessas 5.627.611 (58,2%) foram acompanhadas (Figura 1 e Tabela 1). Figura 01: Evolução das famílias beneficiárias e acompanhadas do PBF na saúde, 1º semestre de 2005 a 2º semestre de 2008. 12000000 10000000 8000000 6000000 4000000 2000000 0 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1ª vigência 2º Famílias Beneficiárias (A) Famílias Acompanhadas (B) Famílias que Cumpriram as Condicionalidades (C) Famílias que Cumpriram parcialmente as Condicionalidades 2005 2006 2007 2008 Fonte: SISVAN/DATASUS 1

3. O último ciclo de acompanhamento no SISVAN registrou que 3.426.798 crianças foram acompanhadas (63,5%) e dessas, 99% cumpriram o calendário vacinal. Vale ressaltar que, comparando com a vigência anterior, houve evolução do percentual de acompanhamento das crianças de 62,7% para 63,5% (Figura 2). Figura 02: Evolução das crianças beneficiárias, das crianças acompanhadas e das crianças com vacinação em dia do PBF na saúde, 1º semestre de 2005 a 2º semestre de 2008. 6000000 5000000 4000000 3000000 2000000 1000000 0 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1ª vigência 2º 2005 2006 2007 2008 Fonte: SISVAN/DATASUS Crianças Beneficiárias (A) Crianças Acompanhadas (B) Crianças com esq. Vacinal básico em dia 4. No caso das gestantes, 92.924 foram acompanhadas, sendo que destas 98,61% estavam com o pré-natal atualizado (Figura 03). O cálculo da estimativa de gestantes por município desta segunda vigência de 2008 baseou-se na multiplicação do percentual mais recente de mulheres gestantes na população como um todo (número de gestantes segundo o Sinasc, para 2006, dividido pela população de mulheres em idade fértil segundo estimativas do IBGE, para 2007) pelo número de mulheres em idade fértil pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família para esta mesma vigência. A metodologia foi desenvolvida pela CGPAN, com o auxilio de consultor pertencente à Escola Nacional de Estatística do IBGE, e mostrou ser a melhor alternativa para este cálculo tendo em vista a confiabilidade e a periodicidade de atualização das fontes de dados existentes (as quais também determinam suas limitações, como em qualquer estimativa). Figura 03: Evolução das gestantes beneficiárias do PBF na saúde do 1ºsemestre de 2005 a 2º.semestre de 2008. 180000 160000 140000 120000 100000 80000 60000 40000 20000 0 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1ª vigência 2º 2005 2006 2007 2008 Gestantes Acompanhadas (A) Gestantes que Cumpriram as Condicionalidades (B) Fonte: SISVAN/DATASUS 2

Tabela 01: Evolução acompanhamento do PBF na Saúde da primeira vigência de 2005 a segunda vigência de 2008. 1ª vigência de 2005 2ª vigência de 2005 1ª vigência de 2006 2ª vigência de 2006 ESTADO FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS ACOMPANHADAS SUL SUDESTE NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE Acompanhamento por Famílias Beneficiárias FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS ACOMPANHADAS Acompanhamento por Famílias Beneficiárias FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS ACOMPANHADAS Acompanhamento por Famílias Beneficiárias FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS ACOMPANHADAS Acompanhamento por Famílias Beneficiárias DISTRITO FEDERAL 1.993 131 6,57% 1.754 470 26,80% 18.410 1.192 6,47% 38.100 1.847 4,85% GOIÁS 124.967 1.286 1,03% 132.314 29.579 22,36% 159.754 46.608 29,17% 230.746 52.266 22,65% MATO GROSSO DO SUL 30.908 1.178 3,81% 45.554 10.851 23,82% 70.846 32.215 45,47% 102.518 41.437 40,42% 1,14% 9,57% 16,06% 14,15% MATO GROSSO 74.805 853 78.690 7.532 97.567 15.665 122.898 17.396 ALAGOAS 192.773 770 0,40% 196.644 29.520 15,01% 213.537 55.289 25,89% 291.003 58.495 20,10% BAHIA 656.866 34.310 5,22% 682.686 182.197 26,69% 883.956 312.192 35,32% 1.204.200 369.189 30,66% CEARÁ 516.809 6.593 1,28% 464.813 165.759 35,66% 630.169 315.147 50,01% 771.032 317.621 41,19% MARANHÃO 322.842 41.936 12,99% 335.537 105.914 31,57% 457.653 209.394 45,75% 627.038 188.353 30,04% PARAÍBA 214.658 2.751 1,28% 215.497 91.026 42,24% 285.864 147.406 51,57% 356.052 155.046 43,55% PERNAMBUCO 401.254 26.966 6,72% 422.224 200.995 47,60% 534.219 243.421 45,57% 728.622 279.516 38,36% PIAUÍ 170.728 20.146 11,80% 188.091 92.171 49,00% 239.765 112.782 47,04% 309.296 121.732 39,36% RIO GRANDE DO NORTE 165.748 40.767 24,60% 151.984 98.804 65,01% 200.226 138.613 69,23% 257.210 149.152 57,99% SERGIPE 92.253 18.023 19,54% 105.625 39.106 37,02% 130.903 50.689 38,72% 166.519 63.881 38,36% ACRE 25.728 0 0,00% 22.868 5.789 25,31% 34.129 6.508 19,07% 48.852 13.718 28,08% AMAZONAS 90.996 1.825 2,01% 109.896 21.749 19,79% 118.839 31.407 26,43% 178.766 66.653 37,29% AMAPÁ 9.468 0 0,00% 8.319 420 5,05% 10.411 997 9,58% 18.301 899 4,91% PARÁ 229.206 827 0,36% 236.339 45.618 19,30% 284.805 71.987 25,28% 435.554 95.682 21,97% RONDÔNIA 50.078 6.114 12,21% 51.806 13.880 26,79% 58.330 18.827 32,28% 83.653 19.224 22,98% RORAIMA 11.810 0 0,00% 12.003 9.716 80,95% 14.675 3.461 23,58% 25.733 3.527 13,71% TOCANTINS 46.092 7.752 16,82% 53.006 17.554 33,12% 64.948 28.578 44,00% 94.205 42.627 45,25% ESPIRITO SANTO 111.233 3.207 2,88% 115.896 25.222 21,76% 138.175 39.999 28,95% 164.879 51.135 31,01% MINAS GERAIS 688.511 2.985 0,43% 675.575 169.418 25,08% 866.598 298.305 34,42% 1.031.722 390.962 37,89% RIO DE JANEIRO 168.144 19.236 11,44% 221.138 58.279 26,35% 250.586 67.109 26,78% 366.591 97.953 26,72% SÃO PAULO 531.285 24.210 4,56% 569.612 137.010 24,05% 734.152 200.900 27,36% 914.024 209.092 22,88% PARANÁ 267.391 31.492 11,78% 294.404 129.385 43,95% 378.437 186.144 49,19% 407.769 183.329 44,96% RIO GRANDE DO SUL 250.916 35.035 13,96% 264.630 80.462 30,41% 336.274 124.419 37,00% 393.484 128.431 32,64% SANTA CATARINA 92.254 6.463 7,01% 94.298 28.175 29,88% 125.605 49.738 39,60% 125.106 53.466 42,74% 3

SUL SUDESTE NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE 1ª vigência de 2007 2ª vigência de 2007 1ª vigência de 2008 2ª vigência de 2008 ESTADO FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS ACOMPANHADAS Acompanhamento por Famílias Beneficiárias FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS ACOMPANHADAS Acompanhamento por Famílias Beneficiárias FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS ACOMPANHADAS Acompanhamento por Famílias Beneficiárias FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS ACOMPANHADAS Acompanhamento por Famílias Beneficiárias DISTRITO FEDERAL 41.859 3.225 7,70% 40.741 1.292 3,17% 37.827 13.346 35,28 % 32.179 8.204 25,49 % GOIÁS 255.764 78.251 30,60% 256.489 74.610 29,09% 257.229 130.834 50,86 % 241.383 130.173 53,93 % MATO GROSSO DO SUL 113.425 53.158 46,87% 110.030 56.580 51,42% 110.038 64.880 58,96 % 100.781 59.221 58,76 % 23,52% 33,90% MATO GROSSO 134.598 31.663 132.283 44.846 130.154 66.997 51,48 % 117.757 54.690 46,44 % ALAGOAS 323.218 100.130 30,98% 319.835 130.692 40,86% 326.860 170.663 52,21 % 307.613 174.384 56,69 % BAHIA 1.325.885 478.872 36,12% 1.314.145 606.037 46,12% 1.310.247 802.812 61,27 % 1.217.701 762.104 62,59 % CEARÁ 847.157 443.622 52,37% 828.037 454.274 54,86% 832.470 559.803 67,25 % 771.049 535.997 69,52 % MARANHÃO 676.700 300.992 44,48% 679.160 325.345 47,90% 685.545 416.191 60,71 % 641.957 379.492 59,11 % PARAÍBA 387.932 190.602 49,13% 385.425 193.187 50,12% 383.795 249.451 65 % 353.347 226.662 64,15 % PERNAMBUCO 820.613 466.508 56,85% 814.018 463.826 56,98% 834.447 516.593 61,91 % 786.952 466.219 59,24 % PIAUÍ 355.293 171.880 48,38% 343.006 205.259 59,84% 339.705 242.928 71,51 % 312.369 221.878 71,03 % RIO GRANDE DO NORTE 283.357 199.525 70,41% 281.698 201.273 71,45% 279.731 204.083 72,96 % 256.523 187.463 73,08 % SERGIPE 182.914 87.076 47,60% 176.971 86.302 48,77% 175.647 94.243 53,65 % 161.299 91.972 57,02 % ACRE 50.388 11.351 22,53% 49.843 24.129 48,41% 54.340 23.695 43,61 % 52.419 25.494 48,64 % AMAZONAS 197.452 78.551 39,78% 203.395 107.670 52,94% 204.802 126.242 61,64 % 197.375 117.376 59,47 % AMAPÁ 25.291 4.206 16,63% 30.525 4.456 14,60% 36.667 9.063 24,72 % 35.949 8.733 24,29 % PARÁ 491.999 193.805 39,39% 504.915 216.903 42,96% 507.929 272.579 53,66 % 477.639 274.240 57,42 % RONDÔNIA 94.174 27.858 29,58% 93.633 35.688 38,11% 94.649 43.564 46,03 % 89.485 43.757 48,9 % RORAIMA 30.303 7.206 23,78% 30.681 18.005 58,68% 33.312 22.449 67,39 % 30.793 20.925 67,95 % TOCANTINS 102.869 52.583 51,12% 101.367 55.433 54,69% 100.675 64.115 63,69 % 93.532 58.193 62,22 % ESPIRITO SANTO 191.826 73.293 38,21% 188.331 82.348 43,73% 184.388 94.659 51,34 % 167.847 89.637 53,4 % MINAS GERAIS 1.109.593 506.625 45,66% 1.075.463 534.365 49,69% 1.049.672 663.639 63,22 % 956.372 629.624 65,83 % RIO DE JANEIRO 434.173 137.354 31,64% 440.794 154.487 35,05% 479.494 186.737 38,94 % 444.910 158.218 35,56 % SÃO PAULO 1.089.985 280.801 25,76% 1.087.248 319.801 29,41% 1.070.440 454.393 42,45 % 984.606 426.200 43,29 % PARANÁ 451.483 221.387 49,04% 434.539 228.999 52,70% 410.197 256.193 62,46 % 361.616 231.557 64,03 % RIO GRANDE DO SUL 428.298 161.783 37,77% 412.307 168.292 40,82% 396.754 196.557 49,54 % 351.642 179.056 50,92 % SANTA CATARINA 138.202 63.013 45,59% 137.616 64.017 46,52% 133.949 78.579 58,66 % 118.143 66.142 55,98 % TOTAL GERAL 10.584.751 4.425.320 41,81% 10.472.495 4.858.116 46,39% 10.460.963 6.025.288 57,60% 9.663.238 5.627.611 58,24% 4

5. O Rio Grande do Norte mantém-se como o Estado com maior percentual de acompanhamento das condicionalidades da saúde do Programa Bolsa Família nas últimas vigências. O Rio Grande do Norte tem se destacado por apresentar, nos últimos três anos, como o Estado que apresenta o maior percentual de acompanhamento das condicionalidades da saúde do Programa Bolsa Família (Tabela 1). Desde a primeira vigência de 2006, o Estado lidera o ranking de percentual de acompanhamento das famílias beneficiárias atingindo uma média de 69% nestes anos. A coordenação estadual da Saúde do Programa tem realizado esforços no sentido de estimular os municípios à realização do acompanhamento, bem como à realização de capacitações, envio periódico de informes aos municípios e parcerias intra e intersetorial como, por exemplo, instituições ligadas ao controle social. A experiência do Estado foi apresentada em setembro aos coordenadores estaduais e de capitais do setor saúde do Programa em Seminário promovido pela CGPAN em parceria com o MDS (anexo 1). 6. A Bahia é o Estado com maior número absoluto de famílias acompanhadas pela Saúde do Programa Bolsa Família. Desde a segunda vigência de 2007, o Estado da Bahia acompanha, na Saúde, o maior número de famílias do Programa Bolsa Família (Tabela 1). Nesta última vigência, das 1.217.701 famílias foram acompanhadas 762.104, o que representa 62,59% do total de famílias do Estado. A coordenação estadual também se destaca pelo empenho das ações na Saúde para realizar o acompanhamento da Saúde no Programa. A experiência do Estado também foi apresentada em Seminário promovido pela CGPAN em parceria com o MDS, destacando o fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família como um dos avanços do acompanhamento (anexo 1). 7. Durante o período da segunda vigência a CGPAN realizou várias ações, dentre as quais se destacam: - Articulação com o MDS: preocupados com a gestão das condicionalidades do setor saúde do PBF, a CGPAN/MS e a CGGC/MDS fortaleceram a agenda de reuniões ao longo do ano. Com uma periodicidade basicamente bimestral, as equipes definiram planos de estratégias para constante melhoria do processo, desde definições de melhorias da performance do aplicativo à elaboração de materiais técnicos. Informes Bolsa Família na Saúde: iniciado em outubro de 2005, o Informe Bolsa Família na Saúde tem como objetivo divulgar informações de forma ágil sobre o Programa por meio de rede de e-mails e também disponibilizando na página do Programa existente no site da CGPAN. Na segunda vigência de 2008, foram elaborados seis Informes, os quais divulgaram informações sobre publicações de legislações, situação e o prazo do registro do acompanhamento das condicionalidades, como também buscaram estimular a realização e o registro das ações de Saúde aos beneficiários do Programa. - Elaboração e envio de Relatórios Semanais sobre o acompanhamento das condicionalidades da saúde para os coordenadores estaduais do Programa na Saúde: o Ministério da Saúde/CGPAN consolidou e divulgou relatórios semanais por meio de rede de e-mails e do site para as Coordenações Estaduais e Distrito Federal do Programa na Saúde. Esses relatórios têm como objetivo informar periodicamente sobre o acompanhamento das condicionalidades da saúde nos Estados e Distrito Federal, quanto ao desempenho do registro das condicionalidades no Sistema de Informação. - Suporte técnico aos gestores municipais e estaduais do PBF na SUS: o Ministério da Saúde/CGPAN atendeu diariamente aos gestores municipais e estaduais do PBF na Saúde por meio de contatos telefônicos e e-mails enviados. As principais dúvidas dos gestores e técnicos eram relacionadas à operacionalização do Programa, tais como disponibilização de novas senhas de acesso e inserção dos dados no Sistema de Informação. As dúvidas e 5

pendências foram prontamente sanadas por meio da equipe técnica de suporte do Programa existente na CGPAN. A existência do Sistema de Informações on-line, disponibilizado no ano de 2008, permitiu acesso imediato à situação do Município e encaminhamento dos problemas apresentados. - Visitas técnicas aos Municípios: O Ministério da Saúde/CGPAN em parceria com as Coordenações Estaduais de Alimentação e Nutrição realizaram treze visitas técnicas e capacitações aos municípios de grande porte que tiveram baixo desempenho (<20%) no acompanhamento das condicionalidades da Saúde, referente ao primeiro semestre de 2008. Dentre esses, três estados e um município (Amapá, Araçatuba SP, Goiás e Pará) foram capacitados no SISVAN módulo de gestão do Bolsa Família. Nos demais municípios realizaram-se visitas técnicas e a situação encontrada nos municípios visitados (Brasília DF, Maceió -AL, Recife - PE, Belém - PA, Duque de Caxias RJ e Nova Iguaçu RJ) foram: a dificuldade de articular de forma intersetorial com os demais gestores responsáveis pelo Programa em alguns municípios; utilização insatisfatória dos recursos do IGD Índice de Gestão Descentralizada - incentivo repassado pelo MDS para as secretarias municipais de assistência social, o qual pode ser empregado na gestão das condicionalidades da saúde; e baixa cobertura e/ou alta rotatividade de recursos humanos para concretizar todas as etapas do acompanhamento na atenção básica. Em todas as visitas técnicas, a equipe gestora nacional colocou-se à disposição dos municípios para discutir estratégias locais para fortalecer o acompanhamento das condicionalidades do setor saúde do PBF. - Realização e participação em capacitações, oficinas e outros: A CGPAN realizou capacitações em vários estados com vistas à operacionalização do Programa na Saúde, como também fomentou Oficinas de Trabalho para discutir ações de qualificação da gestão do programa na Saúde de forma intersetorial com a assistência social e educação existente nas três esferas de governo. Realizaram-se, em Brasília, sob a coordenação do Ministério da Saúde/CGPAN, em parceria com o Mistério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome MDS os seguintes eventos: - Reunião sobre o desempenho do Programa Bolsa Família nos Estados, em 17 de setembro de 2008, com a participação da Coordenação de Gestão das Condicionalidades do Programa do MDS; representantes de Coordenações Estaduais no Acompanhamento das Condicionalidades da Saúde e equipe técnica de monitoramento e informática da CGPAN. - Oficina sobre as Ações Municipais no SUS referentes às Condicionalidades do Programa Bolsa Família, realizada no período de 26 e 27 de novembro de 2008, com a participação de representantes de gestores municipais da Saúde e da Assistência Social de 14 municípios e os respectivos gestores estaduais representantes de todas as regiões do Brasil. Participaram também coordenadores e equipes técnicas do Ministério da Saúde e do Desenvolvimento Social responsáveis pelo Programa. A oficina permitiu conhecer as dificuldades enfrentadas, como, também, boas iniciativas de ações sociais, de saúde e nutrição realizadas com os beneficiários; participação ativa dos Comitês Gestores e formas de planejamento e utilização de recursos do IGD na melhoria do Programa no Município; entre outros. Adicionalmente, o Ministério da Saúde/CGPAN participou de seminários e capacitações promovidas pelas coordenações estaduais do Programa na Saúde nos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Alagoas, Pará e no Distrito Federal buscando fortalecer parceria e apoiar as capacitações dos profissionais de saúde que atuam nos Estados com o Programa. - Contatos telefônicos aos municípios com baixa performance no registro das condicionalidades da saúde: no período de 01 de novembro a 03 de dezembro de 2008, a CGPAN realizou contatos telefônicos com os 177 municípios acima de mil habitantes que apresentaram 0% de acompanhamento, na 2ª vigência de 2008 (situação referente a outubro de 2008). Essa ação objetivou apoiar os estados no estímulo ao registro das ações aos municípios mais atrasados. Os contatos telefônicos permitiram registrar o motivo pelos quais os municípios ainda não tinham acessado o site e estimular os mesmos a iniciar o registro das informações no Sistema de Informação. As principais justificativas da não realização e/ou registro do acompanhamento foram influência do período eleitoral e férias de digitadores. 6

- Criação de Grupo Técnico descrito em Portaria para discussão e fomento da qualificação das condicionalidades da Saúde: em 20 de novembro de 2008, foi publicada, no Diário Oficial da União, a Portaria Interministerial No. 2.831, que institui o Grupo de Trabalho Interministerial com a finalidade de avaliar os critérios do modelo de acompanhamento das condicionalidades da saúde do Programa Bolsa Família. As reuniões estão programadas para o início de 2009. 8. Dentre as dificuldades encontradas para realizar o acompanhamento da saúde nesta segunda vigência, podemos destacar a falta de informações relacionadas à não localização das famílias, fato também verificado nas vigências anteriores. No último ciclo de registros, não houve informação sobre 3.944.434 famílias (Figura 04), que correspondem a 40,8% do total de famílias do PBF e, entre essas, 5,2% são de famílias que não foram localizadas pelas equipes de saúde dos municípios. A não informação pode indicar a desatualização do cadastramento único, a intensa mobilidade das famílias ou ainda a dificuldade de acesso destas famílias às unidades de saúde. Figura 04: Evolução das famílias não acompanhadas do PBF na saúde, 1ºsem2005/2ºsem 2008. 12000000 10000000 8000000 6000000 4000000 2000000 0 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1ª vigência 2º 2005 2006 2007 2008 Famílias Beneficiárias (A) Famílias não acompanhdas Fonte: SISVAN/DATASUS 9. A partir dos cadastros são gerados os mapas de acompanhamento os quais ficam disponíveis a cada semestre no SISVAN. Idealmente, os cadastros são atualizados rotineiramente a cada mês, contudo, para o setor saúde, esta atualização se reflete nos mapas de acompanhamento somente após 6 a 9 meses, uma vez que a vigência da saúde é semestral. Segundo Oficina realizada com coordenadores estaduais e de capitais do Programa na Saúde, realizada em setembro de 2008, um dos principais problemas apontados se refere à desatualização dos cadastros das famílias para acompanhamento pela Saúde (Anexo 1). 10. Com base nas informações de endereço presentes no CADASTRAMENTO ÚNICO foram realizadas análises para se estimar as diferenças entre o número de bairros que constam no CADASTRO ÚNICO em relação ao número de bairros que constam nos CORREIOS. Esta análise se fez necessária uma vez que há um grande número de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família que efetivamente não são localizadas pelo setor saúde. Diante dos resultados, infere-se que grande parte desta não-localização pode estar relacionada a problemas de qualidade e uniformidade das informações de endereço presentes no CADASTRAMENTO ÚNICO. Observa-se que, quanto maior o porte do município, maior o número de pessoas que alimentam o banco de dados do cadastro (digitadores) e maior a 7

variação na inserção das informações do sistema. A Tabela 2 apresenta a variação da diferença entre os cadastros de acordo com o porte populacional do município. À medida que a população do município aumenta, a variação desta diferença também aumenta. Essa variação pode ser explicada por diversos fatores, como o maior número de pessoas responsáveis pelo cadastro dos dados. Tabela 2: Variação de diferença no cadastro segundo porte populacional. Brasil, 2008. Número de habitantes no município Número de municípios Percentual Valor mínimo de Valor máximo diferença de de diferença cadastros de cadastros Até 5.000 1.336 24,01% 0 119 5.000 a 10.000 1.265 22,74% 2 313 10.000 a 20.000 1.403 25,22% 1 413 20.000 a 50.000 994 17,86% 2 1173 50.000 a 100.000 313 5,63% 30 940 100.000 a 500.000 217 3,90% 14 1622 Mais de 500.000 36 0,65% 295 15002 Total 5.564 100% 0 15002 11. Na última vigência (2º/2008), as famílias não localizadas somam um universo de 503.479 e, apesar de não serem acompanhadas, representam um esforço grande das equipes em ofertar os serviços de saúde. Se considerarmos essas famílias no calculo de cobertura, tem-se, nesta última vigência, um acompanhamento de 63,4%. Sugere-se ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome que o consolidado das famílias NÃO LOCALIZADAS seja considerado para fins de cálculo do Índice de Gestão Descentralizada, tanto no nível municipal, quanto estadual, uma vez que representa o esforço da organização das equipes de saúde no nível local. 12. Um estudo com base nos registros de acompanhamento desde 2005 (Figura 5 e Tabela 3) demonstra o papel da organização da Atenção Básica no acompanhamento das condicionalidades da Saúde do Programa. O gráfico abaixo ilustra a evolução da média de acompanhamento do percentual de beneficiários do PBF em função da cobertura da Estratégia de Saúde da Família. É importante notar que, a partir da primeira vigência de acompanhamento (1º. Semestre de 2005), os municípios com baixa cobertura de PSF (<10%) se distanciam dos municípios com alta cobertura (>90%). No último ciclo de registros (2º. Semestre de 2008), a média de acompanhamento do PBF dos municípios com baixa cobertura foi de 46,8%. Já a média de acompanhamento dos municípios com alta cobertura (>90%) foi de 68,4%. 8

Figura 5- Evolução da média do percentual de beneficiários do Programa Bolsa Família acompanhados para as condicionalidades de saúde em função da cobertura da Estratégia de Saúde da Família, de 2005 a 2008. % acompanhamento PBF 80 70 60 50 40 30 20 10 0 prim 2005 seg2005 prim 2006 seg2006 prim 2007 seg2007 prim 2008 seg2008 PSF>90% PSF<10% Total 1 /2005 2 /2005 1 /2006 2 /2006 1 /2007 2 /2007 1 /2008 2 /2008 PSF>90% 9,3 40,9 49,2 41,4 56,1 56,1 68,1 68,4 PSF<10% 5,9 27,7 31,6 28 37,5 37,5 47,6 46,8 Total 6,0 31,2 38,3 33,4 46,4 46,4 57,6 58,2 13. Na segunda vigência de 2008, os municípios de até 100 mil habitantes tinham um percentual médio de acompanhamento dos beneficiários de 65,6%, enquanto os de 100 a 300 mil tinham percentuais de 49,6% e os de acima de 300 mil habitantes apresentou uma evolução na cobertura chegando a 41,8% nesta última vigência. A seguir, outro gráfico e tabela com a evolução da média do percentual de beneficiários do PBF em função do tamanho das suas populações. Mesmo com a evolução de acompanhamento dos grandes municípios (acima de 300 mil habitantes), as coberturas em municípios com até 100 mil habitantes são maiores que as dos demais. Este padrão também pode estar relacionado à organização da Estratégia de Saúde da Família. 9

Figura 6 - Evolução da média do percentual de beneficiários do Programa Bolsa Família acompanhados para as condicionalidades de saúde em função do tamanho de suas populações, de 2005 a 2008. % acompanhamento PBF 70 60 50 40 30 20 10 0 prim2005 seg2005 prim2006 seg2006 prim2007 seg2007 prim2008 seg2008 Até 100mil 100-300mil >300mil BRASIL 1 /2005 2 /2005 1 /2006 2 /2006 1 /2007 2 /2007 1 /2008 2 /2008 Até 100mil 8,1 37,6 46,0 39,0 53,3 53,3 65,7 65,6 100-300mil 3,2 25,6 27,0 24,1 40,9 40,9 51,1 49,6 >300mil 1,2 15,0 20,4 21,0 28,8 28,8 37,7 41,8 BRASIL 6,0 31,2 38,3 33,4 46,4 46,4 57,6 58,2 13. No rol dos indicadores do Pacto pela Saúde, na prioridade do Fortalecimento da Atenção Básica, há como objetivo melhorar o acompanhamento das condicionalidades da saúde do Programa Bolsa Família. Para o indicador construído com este objetivo o Governo Federal sugeriu a meta de 80% de cobertura das famílias do Programa Bolsa Família. Esta coordenação vem acompanhando o processo de pactuação nos colegiados de secretários estaduais e municipais do SUS. Na tabela abaixo, verifica-se que, dos 23 (85%) estados que pactuaram, 10 (43%) atingiram as suas respectivas metas e nenhum estado alcançou a meta nacional de cobertura estipulada. Deve ser ressaltado, ainda, que quatro estados não pactuaram o aumento de cobertura no ano de 2008. 10

UF Meta pactuada acompanhamento na 2ª vigência de 2008 Alcance da meta DISTRITO FEDERAL 27,70% 25,49 % Não GOIÁS 40,00% 53,93 % Sim MATO GROSSO DO SUL 55,00% 58,76 % Sim MATO GROSSO Não pactuado 46,44 % - ALAGOAS 51,00% 56,69 % Sim BAHIA 56,10% 62,59 % Sim CEARÁ 80,00% 69,52 % Não MARANHÃO 55,00% 59,11 % Sim PARAÍBA Não pactuado 64,15 % - PERNAMBUCO 76,90% 59,24 % Não PIAUÍ 68,40% 71,03 % Sim RIO GRANDE DO NORTE 80,00% 73,08 % Não SERGIPE 67,60% 57,02 % Não ACRE 60,00% 48,64 % Não AMAZONAS 65,00% 59,47 % Não AMAPÁ 36,60% 24,29 % Não PARÁ Não pactuado 57,42 % - RONDÔNIA 49,60% 48,9 % Não RORAIMA 43,80% 67,95 % Sim TOCANTINS 60,00% 62,22 % Sim ESPIRITO SANTO 58,20% 53,4 % Não MINAS GERAIS Não pactuado 65,83 % - RIO DE JANEIRO 52,30% 35,56 % Não SÃO PAULO 45,80% 43,29 % Não PARANÁ 55,00% 64,03 % Sim RIO GRANDE DO SUL 50,00% 50,92 % Sim SANTA CATARINA 65,80% 55,98 % Não Tabela 3 Alcance da meta de cobertura do acompanhamento da Saúde no Programa Bolsa Família por Estado (2ª vigência 2008). 11

14. Com o objetivo de incrementar o desempenho do acompanhamento do SUS entre os beneficiários do Programa Bolsa Família sugere-se: a. Uma resposta mais imediata dos gestores do SUS na localização das famílias e promoção do acesso aos serviços de saúde. A busca ativa das famílias e a instituição de semanas ou dias para intensificar as visitas das famílias às unidades de saúde são algumas das estratégias efetivas de captação das famílias que já são realizadas em alguns municípios e devem ser estimuladas pelo Governo Federal. b. A criação de uma semana da saúde por semestre (abril) e (setembro) com chamada nutricional, ações de promoção da alimentação saudável, incentivo ao aleitamento materno, com ampla divulgação na mídia para que as famílias do Programa Bolsa Família compareçam aos serviços de saúde para atualizarem o calendário vacinal e de consultas é uma opção viável para garantir maior cobertura do sistema. Observa-se que, quando as famílias são localizadas e acompanhadas, sua quase totalidade (99%) cumpre as condicionalidades de saúde. c. A premiação aos municípios que atingirem a meta de 80% de acompanhamento das famílias beneficiárias como mecanismo de incentivo aos gestores do SUS. Este recurso deve ser utilizado para a organização da estrutura e logística das equipes para o acompanhamento das condicionalidades. d. O incentivo à implantação dos NASF com ações de Nutrição como forma de planejar, organizar e avaliar a cobertura das famílias do PBF pelas equipes de SF associadas naquele território, criando assim maior aproximação do planejamento e ação local. e. Considerando o maior impacto na realização de ações focalizadas em municípios de 100 mil habitantes, sugere-se a focalização nesses municípios para o fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família de forma que esta possa apoiar o acompanhamento das condicionalidades da saúde do PBF. f. Utilizar o IGD como instrumento de pactuação de metas de cobertura em nível local, criando um instrumento que favoreça a aplicação de recursos pelos gestores setoriais envolvidos com o PBF no município e estado. g. Apoiar a informatização das secretarias municipais de saúde, aprofundando a informatização das unidades básicas de saúde com equipamentos e a capacitação contínua para agilizar o processo de registro e envio dos dados. h. E, por último, é importante destacar a necessidade de aprofundar a articulação local dos gestores do PBF e gestores de Saúde, facilitando mecanismos de comunicação, informação, cadastramento e gestão das condicionalidades da saúde PBF. 12

ANEXO 1 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DA POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Reunião sobre o Desempenho do Programa Bolsa Família e do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional nos Estados Data: 17/09/2008 Local: OPAS Brasília - DF A reunião foi coordenada por Janine Coutinho da Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição/DAB/SAS/MS. Realizou-se o desenvolvimento das atividades de acordo com a pauta previamente enviada aos participantes (em anexo) alcançando os objetivos propostos. As discussões realizadas durante o evento foram registradas e 13

sistematizas em dois contextos - Lições aprendidas e Principais problemas apresentados as quais estão descritas abaixo: LIÇÕES APRENDIDAS FEDERAL - Envio de ranking de percentual de acompanhamento. - Feedback sistemático (semanal e semestral). - Volume de recursos análise - Ter indicador no Pacto - Divulgar as novas instruções oportunamente (assim que for publicada pelo Governo Federal) aos municípios. - Elaborar e divulgar boletins com: novas instruções, melhores municípios, ranking de cobertura. - Estratificar a meta a ser pactuada com base no percentual de cobertura de cada município. - Realização de visitas conjuntas nos municípios com menor cobertura. - Elaborar/descrever uma rede de relacionamento técnico estratégico (descrição dos principais parceiros institucionais) e analisar periodicamente a situação/qualidade de cada relacionamento. - Realização de eventos com a participação intersetorial (Saúde e Assistência Social das três esferas governamentais) MUNICIPAL/ESTADUAL - Envio de certificado para os municípios com mais de 80% de acompanhamento. - Criação de Rede Fiscalizadora com parceria da CGU - Criação de e-mail institucional. - Escutar os municípios e elogia-los. - Envio de ranking de percentual de acompanhamento. - Feedback sistemático (semanal e semestral); - Volume de recursos análise - Realização de reuniões colegiadas localmente para a troca de experiências, análise de desempenho para planejamento das ações. - Articulação com a atenção básica; - Fornecer um rol de ações de nutrição (PNSF, Vitamina. A, Aleitamento Materno, Alimentação Complementar) às famílias do Programa. - Trabalhar com as associações de municípios; - Atenção especial aos grandes municípios. - Experiências com estados de comitê estadual fortalecido. Reuniões mensais e realização de planejamento. PROBLEMAS APRESENTADOS RESPONSABILIDADE DO MDS Cadastro desatualizado Transparência na utilização dos recursos do IGD Desarticulação no repasse de recursos do IGD para a Saúde e Educação Falta de liderança da assistência social nos estados e municípios Problemas de qualidade e padronização do cadastro Não há como atingir 100% de cobertura sem atualização do cadastro Acompanhamento de menores de 15 anos. Os CRAS não estão habilitados para pesar e medir. Consultores do MDS os estados receberam consultores do MDS de 14

forma vertical. Qual é o papel da coordenação da Saúde no processo? Baixa articulação intersetorial RESPONSABILIDADE DO MS Agente Comunitário de Saúde realizando atualização de cadastro nos municípios Não é papel do ACS realizar cadastramento RESPONSABILIDADE DOS ESTADOS/MUNICÍPIOS -Falta de capacitação dos ACS no Programa (registro dos formulários). ANA BEATRIZ VASCONCELLOS Coordenadora-Geral da Política de Alimentação e Nutrição 15

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