Os novos OPV da Royal Navy

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Transcrição:

Os novos OPV da Royal Navy Por Guilherme Wiltgen Os trabalhos de construção da nova geração de OPV da Classe River começaram hoje em Clyde, com a cerimônia simbólica de corte do aço, que contou com a presença da Secretária de Estado para a Escócia, Alistair Carmichael, e do Chefe de Material do MoD, Bernard Gray. Embora o três navios sejam classificados como classe River Batch 2, são muito semelhantes aos Navios Patrulha Oceânico da classe Amazonas, da Marinha do Brasil. Deslocando cerca de 2.000 toneladas, os navios de 90 metros serão equipado com um canhão de 30 milímetros como armamento principal, serão capazes de desenvolver velocidade máxima de 24 nós com um alcance superior a 5.000 NM ou 35 dias, com uma tripulação de 34 homens e capaciadade para acomodar até 60.

O convoo dos Batch 2 foi ampliado de forma que os novos navios serão capazes de operar com os helicópteros Merlin ou Wildcat. Hoje o único a possuir esta capacidade é o HMS Clyde (Batch 1), porém, tanto a Batch 1 quanto a 2 continuam sem possuir hangar. Os três navios serão batizados com os nomes dos principais cursos de água do Reino Unido, HMS Forth, HMS Medway e HMS Trent. Futuramente será determinado se os novos navios vão susbtituir os três existentes de classe River, o HMS Tyne, HMS Mersey e o HMS Severn, que estão em serviço desde 2003 desenpenhando missões de proteção à pesca, ou se vão se juntar a eles.

NOTA do EDITOR: Importante observar quanto a capacidade do convoo do Batch 2 em operar com helicópteros do porte do Merlin, pois se futuramente, a Marinha do Brasil optar por construir novos NPaOc da Classe Amazonas, tal modificação se adotada ampliará de forma significativa a capacidade em operar com outras aeronaves da Aviação Naval, como o MH-16 Seahawk e o UH-15A Super Cougar, no patrulhamento da Amazônia Azul. EMGEPRON apresentará o NPaOc- BR na Euronaval

Por Victor Barreira A empresa de gerenciamento de projetos estatal brasileira, EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais), irá mostrar o projeto do primeiro navio de patrulha offshore do Brasil (OPV) na exposição Euronaval 2014, em Paris, França, no final de outubro. O projeto foi desenvolvido pelo CPN Centro de Projeto de Navios da Marinha do Brasil. O navio designado Navio-Patrulha Oceânico Brasileiro (NPaOc-BR), ou BR-OPV, foi projetado para realizar tarefas de fiscalização na Zona Econômica Exclusiva do Brasil (ZEE), incluindo a proteção das plataformas de recursos offshore; para combater atividades ilegais no mar; para fornecer segurança para o tráfego marítimo e para apoiar as operações de busca e salvamento. O NPaOc-BR, deverá deslocar cerca de 2.000 toneladas e poderá embarcar uma tripulação de até 125 homens. A embarcação possui 103,4 m de comprimento e 11,4 m de largura, e tem um calado de 3,95 m. O navio terá uma velocidade máxima de 25 kts e uma autonomia de 4.000 milhas náuticas à 12 kts, com uma permanência máxima de 30 dias no mar.

O sistema de propulsão será através de dois motores diesel e hélices de passo controlável associados, acionados através de uma única caixa de velocidades. Seguindo a concepção stealth, sua chaminé foi posicionado no centro da superestrutura logo atrás do mastro principal. O projeto também possui dois estabilizadores laterais montados abaixo da linha d água. O navio terá capacidade para embarcar 2 (RHIBs), barcos infláveis de casco rígido e um convôo com hangar, capaz de acomodar um helicóptero de médio porte. Sistemas e sensores incluem uma alça optrônica giroestabilizada; sistemas de comunicações, guerra eletrônica, navegação e sistemas de comando e controle; canhões de água; radar de navegação e radar de busca aérea e de superfície. O armamento terá como a arma principal, um canhão médio que poderá ser de 40, 57 ou 76mm e dois canhões de 20 milímetros de montagem lateral. A EMGEPRON disse que os estudos para definir as armas e sistema de ajuste estão em andamento, mas enfatizou que o projeto permitiria a integração de uma série de outros equipamentos. Como parte do Programa de Aquisição de Navios de Superfície (PROSUPER), a Diretoria de Gestão de Projetos Estratégicos da Marinha (DGePEM), deverá comprar e construir localmente, cinco OPVs de 1.800 toneladas. Propostas para atender a esse requisito foram apresentadas pela BAE Systems, Daewoo Shipbuilding & Marine, Damen Schelde Naval Shipbuilding, DCNS, Fincantieri, Navantia e ThyssenKrupp Marine Systems. Mesmo possuindo a licença para construir OPVs da classe Amazonas, o Brasil não necessariamente usará este projeto para atender a essa futuros requisitos de OPV. Além disso, entende-se que mais sete OPVs podem ser necessários.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval FONTE: IHS Jane s 360 Royal Navy receberá 3 novos OPVs NPaOc-Araguari - Classe Amazonas Londres assinou um contrato com a BAE Systems para a construção de novos navios de patrulha para a Royal Navy. O novo navio de patrulha oceânico da Royal Navy irá desenvolver uma velocidade máxima de 24 nós e um alcance de 5.500 nm. Ele será maior em comparação com os classe River e terá um convoo com capacidade de receber o helicóptero Merlin. Hoje, a BAE Systems anunciou que recebeu do Ministério da Defesa do Reino Unido, um contrato de 348 milhões de libras esterlinas para a construção de três navios de patrulha para a Royal Navy. As unidades com um comprimento de 90 metros, serão construídas nas instalações da BAE Systems em Glasgow.

Os novos navios serão maiores do que o tipo usado atualmente de navios patrulha fluvial. Sua tripulação terá mais espaço, maior capacidade de armazenamento e o mais importante, poderá operar com o helicóptero Merlin (AW101). HTMS Krabi 551 O projeto do novo patrulha para a RN foi feito com base na classe Amazonas que foram construídas pelos ingleses para a Marinha do Brasil (último NPaOc Araguari entregue em 28/09/2013. Estes navios desempenharam um papel crucial na proteção da Copa do Mundo FIFA recentemente concluída, patrulhando as águas costeiras na região do Rio de Janeiro. Outro modelo construído com características semelhantes, foi o HTMS Krabi, em serviço na Tailândia, construído sob licença pelo Bangkok Dock. Os novos navios de patrulha da RN serão usados para ações contra-pirataria e anti-contrabando nas águas que cercam o Reino Unido, e será capaz de realizar patrulhas oceânicas. A produção do primeiro navio começará em outubro. O Ministério da Defesa britânico prevê a entrega do primeiro já em 2017, finalizando as entregas em 2018.

Muito provavelmente, o novo patrulha irá substituir as unidades da classe River, HMS Tyne, HMS Severn e HMS Mersey. TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval FONTE: Altair.com Navantia e Dianca lançam o Tamanaco GC-24 para a Armada Bolivariana da Venezuela

Navantia e Dianca lançaram o oitavo navio de Monitoramento Costeiro Tamanaco GC-24, no estaleiro venezuelano DIANCA em Puertocabello Este foi o oitavo navio desta categoria que a Navantia construiu para a Armada Bolivariana da Venezuela. A cerimônia de lançamento foi presidida pela Ministro da Defesa da Venezuela, Almirante Carmen Melendez, e o navio teve como madrinha Elena Frías de Chávez, mãe do falecido presidente da Venezuela, Hugo Chávez Frias. Todas essas autoridades reconheceram o bom andamento do programa de transferência de tecnologia que está sendo executado pela NAVANTIA ao estaleiro DIANCA, que com este navio, iniciou de forma exitosa como construtor naval militar.

O contrato para a construção de oito navios (4 de Patrulha Oceânica e 4 de Vigilância Costeira), assinado em 28 de novembro de 2005 e incluiu a construção das primeiras sete unidades pela Navantia e a última na Venezuela, com a transferência de tecnologia feita pela Navantia. A transferência de tecnologia abrange um amplo espectro de atividades, tanto na área da construção naval, como na operação e manutenção de embarcações, garantindo a autonomia do país na gestão da sua capacidade de defesa naval. O navio patrulha lançado, incorpora a mais recente tecnologia de defesa em sua categoria, oferecendo uma unidade muito compacta, eficiente e altamente automatizado. Ele tem 79,90 metros de comprimento e capacidade para deslocar 1.500 toneladas a uma velocidade máxima de 22 nós. Esse navio pode realizar diferentes missões, como vigilância e proteção da zona costeira, proteção do tráfego marítimo, assistência à saúde para outros navios, combate a incêndio externo, combate e controle da poluição marinha, transporte de pessoal e suprimentos, busca e salvamento, intervenção rápida, suporte a mergulhadores, defesa de superfície e guerra eletrônica passiva. FONTE: Navantia

DCNS quer estender o leasing do OPV Gowind Adroit PARIS A DCNS está em negociações com autoridades francesas para estender o contrato de arrendamento de três anos com a Marine Nationale, do navio de patrulha oceânico que a empresa construiu com recursos próprios e voltado para o mercado de exportação, informou um porta-voz do construtor naval. As discussões para uma extensão estão acontecendo, disse o porta-voz. O DCNS procura estender o serviço com a Marinha para além 21 de outubro, quando o contrato expira. Uma possibilidade longínqua, que é vista como uma alternativa para a entrega pelo governo do navio de volta para DCNS. M. François Cornut-Gentille, membro do parlamento, questionou sobre a decisão da Marinha em retirar a equipe B, uma das duas

equipes que navegam o OPV. O Ministério da Defesa disse: Até esta data, tendo em vista os testes e ensaios previstos para o Adroit que estão sendo realizados, e com o retorno da embarcação para o grupo DCNS programado para 21 de outubro, a Marinha começou a redução gradual do pessoal designado para o navio. No contexto de uma necessidade de pessoal foi decidido recentemente para se retirar um dos dois tripulantes. A empresa estatal vê uma possibilidade enorme para vendas do OPV, se ele estiver no mar com a bandeira tricolor francesa e nas mãos da Marinha. O DCNS recebeu um pedido no valor de 1 bilhão (USD 1,4 bilhão) do Egito, para quatro OPVs Gowind, e está à espera do contrato entrar em vigor, disse um especialista naval. A Malásia escolheu o OPV e um construtor naval local, Estaleiro Naval Boustead, para construir seis OPVs, segundo o site latribune.com. FONTE: DefenceNews TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval Armada do Chile lança ao mar o navio de patrulha Marinero Fuentealba

O Patrulheiro Marítimo OPV 83 Marinero Fuentealba, continuação do Projeto IV Danúbio lançado em 2005, que uma vez concluído vai significar em operar um OPV em cada área. Hoje a Marinha do Chile opera o OPV-81 Piloto Pardo, em Talcahuano, e o OPV-82 Comandante Toro, cobrindo Iquique, nas zonas navais I e IV. Estes foram entregues em 13 de Junho de 2008 e 30 de julho de 2009, respectivamente. O navio permanecerá no estaleiro até o final do ano para concluir as instalações de seus equipamentos, para depois ser entregue à Armada do Chile. Este navio de patrulha oceânica tem caracteísticas semelhantes às das outras duas unidades construídas, o OPV-81 Piloto Pardo e o OPV-82 comandante Toro. No entanto, teve melhorada a sua capacidade para tarefas de Polícia Marítima e o casco reforçado para a navegação em tempo frio, já que será destinado à Terceira Zona Naval, com porto base em Punta Arenas, sendo esta a principal diferença com os outros dois navios, sendo por isso classificado como Winter Class. O OPV 83 Marinero Fuentealba, terá, entre os seus papeis principais, a patrulha, vigilância e o controle marítimo de

águas jurisdicionais, busca e salvamento marítimo, apoio à manutenção de ajuda à navegação, apoio logístico para áreas remotas, polícia e transporte marítimo auxiliar. A unidade tem um comprimento total de 80,6 metros, boca de 13 metros, deslocamento de 1.771 toneladas com carga completa, acomodações para 62 pessoas, velocidade máxima de 20 nós com dois motores Wärtsilä diesel, com uma planta de eletricidade composta por três geradores a diesel, um deles, de emergência. Seu alcance é de 30 dias de navegação e uma autonomia de 8.000 milhas náuticas a 12 nós. FONTE: Defensa