Normas e Critérios Gerais de Avaliação. Cursos Profissionais

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Transcrição:

Normas e Critérios Gerais de Avaliação Cursos Profissionais 1- Caráter da avaliação A avaliação assume um caráter predominantemente formativo e contínuo, adequando-se à estrutura modular dos cursos profissionais. 2 - Finalidades da Avaliação A avaliação dos processos de aprendizagem e do desempenho dos formandos visa: a) Fornecer indicações ao formando acerca dos seus progressos, dificuldades e resultados de aprendizagem, em ordem a favorecer a reorientação do seu comportamento discente; b) Estimular o desenvolvimento global do formando na definição do seu projeto de vida pessoal e profissional; c) Certificar as capacidades, conhecimentos, competências, atitudes e comportamentos adquiridos; d) Fornecer indicações ao formador acerca da qualidade e eficácia dos processos de ensino-aprendizagem, em ordem a favorecer a sua melhor adequação aos objetivos do curso e às características dos formandos. 3 - Objeto da Avaliação 3.1 - A avaliação tem por objeto: a) O grau de consecução dos objetivos gerais do curso e das metas constantes dos programes de cada disciplina e do plano de formação em contexto de trabalho, nomeadamente no que respeita à aquisição dos conhecimentos e ao domínio das técnicas, bem como à sua aplicação a novas situações; b) O grau de desenvolvimento das competências identificadas no perfil de desempenho à saída do curso; c) O grau de desenvolvimento das seguintes competências transversais ao plano de estudos de todos os cursos: capacidade de comunicação, de iniciativa, de trabalho em equipa, de concretização de teorias e projetos, criatividade, inovação, organização e método. d) As atitudes reveladas pelo formando, nomeadamente o empenhamento e o esforço, a autonomia, a responsabilidade, a solidariedade, o desejo de aprender, o espírito de abertura à mudança e à inovação e o respeito pelo direito à diferença. 3.2- A avaliação dos formandos tem em conta: a) As condições em que decorreu o processo de ensino-aprendizagem; b) A assiduidade e a pontualidade dos formandos. 4 Intervenientes 4.1- Intervêm na avaliação: os formandos, o formador, o conselho de formadores da turma, o diretor de turma, o diretor de curso, o formador orientador da formação em contexto de trabalho, o monitor designado pela entidade de acolhimento, os órgãos e estruturas de gestão e de coordenação pedagógica da escola, o Página 1 de 5

encarregado de educação dos formandos menores, os representantes das associações empresariais, os representantes das associações profissionais e sindicais, personalidades de reconhecido mérito na área de formação profissional ou nos setores profissionais afins aos cursos; 4.2- O formando e o formador são intervenientes diretos na avaliação relativa aos módulos de cada disciplina; 4.3- O conselho de turma intervém na avaliação global do formando; 4.4- O diretor de turma mantém informação atualizada acerca do desempenho e da progressão do formando, fornece essa informação ao formando, aos pais e encarregados de educação e ao conselho de turma; estimula o formando e dinamiza a procura e a efetivação de estratégias e atividades conducentes à ultrapassagem de dificuldades e atrasos, participando também no Júri da prova de avaliação profissional (PAP); 4.5- Os departamentos curriculares intervêm na definição dos objetivos curriculares essenciais e dos critérios específicos de avaliação a aplicar nas disciplinas que os integram; 4.6- O diretor de curso participa no Júri da PAP e na definição dos critérios gerais e específicos de avaliação, sendo responsável pela sua adequação ao perfil de formação do curso respetivo; 4.7- Os representantes das associações empresariais, profissionais e sindicais participam nos júris da PAP; 5- Modalidades e momentos 5.1- A avaliação processa-se segundo as seguintes modalidades: - Avaliação diagnóstica - Avaliação formativa - Avaliação sumativa 5.2 - A avaliação de diagnóstico é da responsabilidade do formador e tem lugar no início de cada módulo, em ordem a averiguar o domínio pelo formando dos pré-requisitos para aprendizagem desse módulo. 5.3 - A avaliação formativa tem lugar: a) De forma sistemática e contínua ao longo do processo de ensino aprendizagem, com a intervenção do formador e do formando. b) Após o final de cada período letivo e orientada para a avaliação global do formando em reunião do conselho de turma. 5.4 - A avaliação sumativa tem lugar: a) No final de cada módulo, com a participação do formador e do formando. b) No momento da conclusão de todos os módulos de uma disciplina e no final do curso, em reunião do conselho de turma. c) No final da formação em contexto de trabalho e no momento da realização da prova de aptidão profissional 6 Procedimentos da Avaliação Formativa 6.1 A avaliação formativa concretiza-se pela aplicação de instrumentos variados, adequados às aprendizagens a desenvolver e às metodologias de ensino utilizadas. Página 2 de 5

6.2 - Das conclusões da avaliação formativa, sistemática e contínua, levada a cabo pelo formador ao longo do processo de ensino aprendizagem, será dado conhecimento oralmente ao formando pelo formador. 6.3 - Caso desta avaliação resulte a constatação de grandes dificuldades do formando relativamente à aquisição de aprendizagens e ao desenvolvimento de competências, deve o formador fazer o diagnóstico da situação, identificando as carências e os obstáculos que a causam, com vista à planificação e implementação das estratégias e atividades mais adequadas à superação das dificuldades e problemas. 6.4- Da situação anteriormente descrita, deve o formador dar conhecimento ao respetivo diretor de turma. 6.5- Após o fim de cada período escolar são convocadas reuniões dos conselhos de turma destinadas a proceder a uma avaliação global da turma e de cada formando. 6.6- Esta avaliação exprime-se qualitativamente e a sua síntese ficará a constar da ata da reunião, no que respeita à situação global da turma, e na ficha individual do formando, no que se lhe refere especificamente. 6.7 Da informação relativa a cada formando deve constar: a) a descrição do seu perfil de evolução, com referência às capacidades de aquisição e aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de comunicação, de trabalho em equipa, de organização, de articulação com o meio e de concretização de projetos; b) as principais dificuldades evidenciadas, com indicações relativas a atividades de remediação; c) a progressão registada em cada disciplina. 6.8 - Destas reuniões resulta a definição de medidas que consubstanciem uma atuação concertada dos formadores em relação à turma e particularmente aos casos mais problemáticos, bem como a eventual reformulação das metodologias utilizadas, em ordem a favorecer a sua melhor adequação ao trajeto dos formandos. 7 Procedimentos de Avaliação Sumativa 7.1- A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as competências adquiridas pelo formando, processando-se, em cada disciplina, de acordo com os critérios específicos definidos pelo departamento curricular e aprovados pelo conselho pedagógico. 7.2- O formador deve diversificar os instrumentos de avaliação tendo em conta a especificidade de cada formando e as características da turma. 7.3- A avaliação sumativa de final de módulo deve ter em conta as competências e as atitudes referidas no ponto 3.1. 7.4- Com vista à formalização da avaliação sumativa de cada módulo, o formador promove a auto e heteroavaliação dos formandos. 7.5- A avaliação sumativa exprime-se na escala de 0 a 20 valores considerando-se aprovado em cada módulo o formando cuja classificação seja igual ou superior a 10 valores. 7.6- Apenas as classificações iguais ou superiores a 10 valores são objeto de registo em pauta. Página 3 de 5

7.7- Quando, em resultado da avaliação sumativa, a classificação do formando for inferior a 10 valores deve o formador elaborar e apresentar ao formando um plano de recuperação do qual constem as aprendizagens não realizadas, as metodologias de trabalho a usar e a modalidade da avaliação de recuperação a que será sujeito. 7.8- Antes de o formando ser sujeito a nova avaliação, compete ao formador, recorrendo ao processo de avaliação formativa, averiguar dos progressos feitos na aquisição das aprendizagens em falta. Esta averiguação precede a marcação da avaliação de recuperação. 7.9-Sempre que, pelo grande atraso verificado no acompanhamento do módulo, pela natureza das dificuldades evidenciadas pelo formando ou pela situação específica da turma, seja impossível ao formador orientar o formando no cumprimento das atividades de recuperação no espaço das aulas normais, devem realizar-se aulas extra para esse efeito, combinando formador e formando o respetivo dia e hora. 7.10- No decorrer do ano letivo será facultada aos formandos a possibilidade de realizarem uma avaliação de recuperação para cada módulo em atraso, devendo a mesma ter lugar no prazo de 20 dias úteis, em período letivo, exceto no último módulo de cada disciplina de cada ano letivo, em que o formando terá até cinco dias úteis, para este efeito, a seguir à conclusão do módulo em causa. 7.11- Os momentos de realização da avaliação de recuperação de cada módulo são negociados entre o formador e os formandos em causa, respeitando o prazo definido. 7.12-Uma vez acordado entre formador e formandos o momento de realização da avaliação de recuperação não deve haver lugar a adiamentos, exceto se for constatada a existência de motivos que verdadeiramente o justifiquem. 7.13 - A avaliação de recuperação deve incidir apenas sobre os objetivos e conteúdos que o formando revelou não dominar aquando do primeiro momento de avaliação sumativa, podendo assumir formas diversas. 7.14 - Os instrumentos de recolha de dados destinados à avaliação de recuperação são decididos pelo formador e deles deve ser dado conhecimento, antecipadamente, ao formando. 7.15 - As informações recolhidas pelo formador no âmbito da avaliação de recuperação são conjugadas com os dados referentes à avaliação das aprendizagens em que o formando já tinha obtido sucesso, de acordo com o definido pelos critérios de avaliação da disciplina. 7.16 - Os formandos que não concluam os módulos na oportunidade referida nas alíneas anteriores terão de recorrer à época de recuperação de módulos, em setembro. 7.17- No ano terminal do curso decorrerão ainda duas épocas especiais de recuperação de módulos, para efeitos de conclusão, em fevereiro e em julho. 7.18 - As avaliações de recuperação a realizar nas épocas especiais são referenciadas à totalidade dos objetivos e conteúdos de cada módulo, sendo a natureza das provas, o tempo de duração e a respetiva matriz propostas pelo departamento curricular e aprovadas pelo conselho pedagógico. Página 4 de 5

7.19 - As inscrições nas provas de recuperação da época especial de fevereiro decorrem até ao final da primeira semana de aulas do mês de janeiro. 7.20 - As inscrições nas provas de recuperação da época especial de julho decorrem no prazo de dois dias úteis a contar da afixação das pautas do terceiro período. 7.21 As inscrições nas provas de recuperação a realizar em setembro decorrem no prazo de dois dias úteis a contar da afixação dos resultados da época de julho. 7.22 O calendário das provas a realizar na época de recuperação e as matrizes das mesmas são afixadas até quinze dias antes do início da época em causa. 7.23 - A classificação obtida nas provas de recuperação realizadas nas épocas de fevereiro, julho e setembro corresponde à classificação do módulo em causa, sendo necessária a obtenção da classificação mínima de 10 valores para aprovação. O presente documento tem por base o disposto na legislação vigente: - Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho na redação conferida pelos Decretos-Leis nºs 91/2013, de 10 de julho, 176/2014, de 12 de dezembro e 17/2016, de 4 de abril;- Portaria n.º 74-A, de 15 de fevereiro, com as alterações introduzidas pela portaria 59-C/2014, de 7 de março e pela portaria n.º165-b/2015, de 3 de junho - Decreto - Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio. Aprovado, em reunião do conselho pedagógico, realizada no dia 26 de outubro de 2016. A Presidente do Conselho Pedagógico Maria Luísa Vieira Ribeiro da Maia Bandeirinha Página 5 de 5