Escola Estadual Godofredo Machado - Ensino Fundamental Rua: Margarida Negrelli Moletta, nº 110 - Fone: 383-1401 São José dos Pinhais - Paraná



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Transcrição:

Escola Estadual Godofredo Machado - Ensino Fundamental Rua: Margarida Negrelli Moletta, nº 110 - Fone: 383-1401 São José dos Pinhais - Paraná PREÂMBULO A Escola Estadual Godofredo Machado - Ensino Fundamental, está situada à Rua Margarida Negrelli Moletta, nº 110, Vila Margarida e atende de 5ª a 8ª série. Seu funcionamento deu-se a partir de 1º de fevereiro de 1999. Atualmente, a Escola conta com 14 turmas, sendo 04 no período da manhã e 04 no período da tarde num total 484 de alunos. O atendimento da Escola abrange aos Bairros: Vila Margarida, Jardim Aviação, Conjunto Apolo, Jardim Santos Dumont I e Bom Retiro,Vila Iná, Afonso Pena, Jardim Aeroporto, Jardim Cruzeiro. A maioria da clientela da Escola é formada por crianças oriundas de famílias de nível sócio econômico de médio a baixo. O nível escolar de nossa comunidade classifica-se em: 50% possuem o primeiro grau, alguns até a quarta série e poucos não possuem escolaridade. A maioria dos alunos vive somente com o pai ou com a mãe, ou ainda somente com os avós, são poucos os alunos que tem uma família completa. As profissões da comunidade variam entre pedreiros, carpinteiros, caminhoneiros, auxiliares de produção, comerciante, funções administrativas e autônomas. As mães, na maioria, são donas de casa e diaristas, tendo alguns pais desempregados.

Escola Estadual Godofredo Machado - Ensino Fundamental Rua: Margarida Negrelli Moletta, nº 110 - Fone: 383-1401 São José dos Pinhais - Paraná REGIMENTO ESCOLAR TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE Art. 1º - A Escola Estadual Godofredo Machado - Ensino Fundamental, localiza-se à Rua Margarida Negrelli Moletta, nº 110, Vila Margarida do Município de São José dos Pinhais, Estado do Paraná e mantido pelo Governo do Estado do Paraná. Parágrafo Único - O Regimento Escolar tem a finalidade de garantir a unidade filosófica, político-pedagógica, estrutural e funcional de todo o Estabelecimento de Ensino. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 2º - A Escola Estadual Godofredo Machado - Ensino Fundamental é autorizada a funcionar através da Resolução de Funcionamento nº 716/99 de 03/03/99. Parágrafo Único - No decorrer deste Regimento citaremos a Escola Estadual Godofredo Machado - Ensino Fundamental como Estabelecimento de Ensino, Estabelecimento ou simplesmente Escola. Art. 3º - A Escola tem por finalidade ministrar Ensino Fundamental, observada a legislação e as normas especificamente aplicáveis. Art. 4º - A Escola Estadual, gratuita, é direito da população e,está a serviço das necessidades e características do desenvolvimento e da 2

aprendizagem de seus alunos, independentemente de sexo, raça, cor, situação econômica, credo religioso e político. Art. 5º - A Escola oferece aos seus alunos serviços educacionais com base nos seguintes princípios fundamentais emanados das Constituições Federal e Estadual e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - gratuidade do ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza; IV - valorização dos profissionais do ensino, garantida na forma da lei; V - gestão democrática e colegiada da Escola; VI - garantia de uma educação básica unitária. CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS E MODALIDADES Art. 6º - A Escola Estadual Godofredo Machado, atende a modalidade de Ensino Fundamental, com a seguinte característica: I - ensino fundamental com a oferta inicial de 5ª série, implantando gradativamente turmas de 6ª, 7ª e 8ª séries. Art. 7º - É o objetivo da modalidade de Ensino: I - garantir ao aluno a apropriação ativa e crítica do conhecimento científico historicamente produzido e acumulado pela humanidade, e consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria do Estado da Educação. TÍTULO II DA GESTÃO ESCOLAR Art. 8º - A gestão democrática e colegiada escolar é entendida como processo que rege o funcionamento da Escola, compreendendo tomada de decisão conjunta na execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar. Parágrafo Único - Entende-se por comunidade escolar a Equipe de Direção, a Equipe Pedagógica, a Equipe Administrativa,pais de alunos e alunos regularmente matriculados no Estabelecimento de Ensino. CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO 3

Art. 9º - À gestão democrática e colegiada da Escola deve abranger os seguintes órgãos: I - Conselho Escolar: II - Da Equipe de Direção: a) Direção b) Direção Auxiliar III - Da Equipe Pedagógica: a) Supervisão de Ensino e Orientação Educacional b) Corpo Docente c) Conselho de Classe d) Biblioteca IV - Da Equipe Administrativa: a) Secretaria b) Serviços Gerais V - Órgãos complementares: a) A.P.M CAPÍTULO II CONSELHO ESCOLAR Art. 10 - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, para o âmbito da Escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatível com a diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. Art. 11 - O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. Parágrafo Primeiro - O Conselho Escolar deverá articular suas ações com os profissionais da educação, preservando a especificidade de cada área de atuação. Parágrafo Segundo - A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visará sempre o atendimento pedagógico do aluno, fundamentada na natureza e nos fins da educação, definidos neste Regimento. Art. 12 - O Conselho Escolar e sua constituição, representação, composição, atribuições e funcionamento estão explicitadas no Estatuto do Conselho Escolar aprovado pelo Núcleo Regional de Educação através de Ato Administrativo. 4

CAPÍTULO III EQUIPE DE DIREÇÃO Art. 13 - A Equipe de Direção é o órgão que preside ao funcionamento dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino definidos no Projeto de Implantação. Parágrafo Único - A Equipe de Direção mencionada no caput deste artigo é composta por Diretor e Diretor Auxiliar, designados, em ato próprio, pelo Secretário de Estado da Educação. Art. 14 - A Direção é exercida pelo Diretor, escolhido dentre os ocupantes de cargos do magistério, na forma da lei vigente. Art. 15 - Compete ao Diretor: I - convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano Anual e do Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino, submetendo-os à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; II - convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia; III - elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; IV - elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de administração do Estabelecimento em consonância com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação; V - elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar, propostas de,modificações no presente Regimento Escolar; VI - instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor alternativas de solução, para entender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais; VII - propor à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes; VIII - propor à Secretaria de Estado de Educação, ouvido o Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa; IX - coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação; X - aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria de Estado da Educação; XI - analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar; 5

XII - manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da administração estadual de ensino; XIII - supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente; XIV- cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e aos órgãos da administração estadual de ensino as irregularidades verificadas no âmbito da Escola e aplicar medidas saneadoras; XV - administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente: a) orientando todos os funcionários da Escola sobre o uso racional dos equipamentos e materiais de consumo; b) orientando a comunidade escolar quanto à manutenção e conservação dos bens patrimoniais da Escola, realizando seu inventário, sempre que for necessário e obrigatoriamente, no início e final da gestão; c) adotando, em colaboração com o Conselho Escolar e com as instituições auxiliares, medidas que estimulem a comunidade a se corresponsabilizar pela preservação do prédio e dos equipamentos escolares; d) comunicando oficialmente aos órgãos competentes a necessidades de reparos, reformas e ampliação para que o prédio escolar e suas instalações sejam mantidos em boas condições de funcionamento; XVI- estabelecer critérios, formas para a solenidade de formatura, compreendendo: data, local, traje, etc; XVII- executar atividades administrativas relativas: a) à assinatura, juntamente com o Secretário, de todos os documentos relativos à vida escolar de alunos, expedidos pela Escola; b) à conferência de documentos relativos à vida escolar de alunos; c) ao controle de freqüência diária dos funcionários, da freqüência mensal; d) ao fluxo de documentos da vida funcional; e) à comunicação às autoridades competentes e ao Conselho Escolar dos casos de doenças contagiosas e irregularidade graves ocorridas na Escola; f) à adoção de medidas em situações emergenciais, ouvindo, quando possível, o Conselho Escolar e comunicando-as ao órgão competente; g) à cessão do prédio escolar, observando os dispositivos legais emanados da mantenedora e respeitando os critérios definidos pelo Conselho Escolar; Art. 16 - Compete ao Diretor Auxiliar: I - executar as atividades que lhe sejam atribuídas ou delegadas pelo Diretor; II - participar da elaboração do plano anual da Escola; III - substituir o Diretor em suas ausências ou impedimentos, assumindo as funções decorrentes do cargo, respeitando a legislação vigente. 6

IV - comunicar à direção qualquer irregularidade de que venha tomar conhecimento, no que diz respeito à Escola. CAPÍTULO IV DA EQUIPE PEDAGÓGICA Art. 17 - A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação, no Estabelecimento de ensino, das Diretrizes Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação. Art. 18 - A Equipe Pedagógica, mencionada no artigo 9º, é composta por Supervisor de Ensino, Orientador Educacional, Corpo Docente e responsável pela Biblioteca Escolar. SEÇÃO I DA SUPERVISÃO DE ENSINO E DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Art. 19 - Compete à Supervisão de Ensino e a Orientação Educacional: I - subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas; II - elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; III - assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicas desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino; IV - elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com seu responsável; V - orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço pedagógico; VI - acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de analisa os resultados da aprendizagem com visitas e sua melhoria; VII - subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento e ao rendimento do trabalho escolar. VIII - promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino; IX - elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; X - analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente; 7

XI - propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pelo Estabelecimento e coordená-los, se aprovados; XII - coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação; XIII - instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de egressos, de consultas e levantamentos junto à comunidade; XIV - participar sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos; XV - exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à especificidade de cada função. SEÇÃO II DO CORPO DOCENTE Art. 20 - Compete ao Corpo Docente: I - elaborar com a Supervisão de Ensino e a Orientação Educacional, o Currículo Pleno do Estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; II - escolher juntamente com a Supervisão de Ensino e Orientação Educacional livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação; III - desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno; IV - proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno; V - promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional; VI - assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social; VII - estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito humano ao aluno; VIII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade; IX - participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados, e executá-los em sala de aula; X - proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da Escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensinoaprendizagem; 8

SEÇÃO III DO CONSELHO DE CLASSE Art. 21 - O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Parágrafo Único - Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas do Estabelecimento de Ensino. Art. 22 - O Conselho de Classe tem por finalidade: a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor na direção do processo ensino aprendizagem, propostos pelo plano curricular; b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor; c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico; d) utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si. Art. 23 - O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino, pelo Orientador Educacional e por todos os professores que atuam numa mesma classe. Art. 24 - A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional. Art. 25 - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escola, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir. Parágrafo Único - A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.. Art. 26 - São atribuições do Conselho de Classe: I - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensinoaprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica; 9

II - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar; III - propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamento dos alunos na classe; IV - estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano curricular do Estabelecimento de Ensino; V - colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário. Art. 27 - Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada em ata por secretário ad hoc, em livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados. SEÇÃO IV DA BIBLIOTECA Art. 28 - A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo está à disposição de toda Comunidade Escolar, durante o horário de funcionamento da Escola. Parágrafo Único - O acervo bibliográfico foi fornecido pela Secretaria de Estado da Educação e/ou por doações de terceiros. Art. 29 - A Biblioteca está a cargo de profissional qualificado, de acordo com a legislação em vigor. Art. 30 - A Biblioteca tem regulamento próprio, onde estarão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do responsável. Parágrafo Único - O regulamento da Biblioteca foi elaborado pelo seu responsável, sob a orientação da Equipe Pedagógica, com a aprovação da Direção. CAPÍTULO V DA EQUIPE ADMINISTRATIVA Art. 31 - A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções. Parágrafo Único - À Equipe Administrativa, mencionada no caput deste artigo, é composta por Secretaria e Serviços Gerais. 10

SEÇÃO I DA SECRETARIA Art. 32 - A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento. Art. 33 - Os serviços de Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados. Art. 34 - O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação. Parágrafo Único - O Secretário terá tantos auxiliares, quantos permitidos pela Secretaria de Estado da Educação, em ato específico. Art. 35 - Compete ao Secretário: I - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos; II - distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares; III - redigir a correspondência que lhe for confiada; IV - organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos; V - rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor; VI - elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades superiores; VII - apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados; VIII - organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação: a) da identidade e da regularidade e da regularidade da vida escolar do aluno; b) da autenticidade dos documentos escolares; IX - coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso; X - zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à Secretaria; XI - comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria. Art. 36 - A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do Estabelecimento. 11

. SEÇÃO II DOS SERVIÇOS GERAIS Art. 37 - Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado. Parágrafo Único - Compõem os Serviços Gerais, mencionados no caput deste artigo, servente, merendeira, vigia, inspetor de alunos e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação. Art. 38 - Compete ao Servente: I - efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários; II - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 39 - Compete a Merendeira: I - preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e qualitativamente; II - informar o Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição do estoque; III - conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo a limpeza e arrumação; IV - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 40 - Compõe ao Vigia: I - efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança do Estabelecimento de Ensino; II - impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e sem autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança; III - comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu plantão, para que sejam tomadas as devidas providências; IV - zelar pelo prédio e sus instalações, procedendo aos reparos que se fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo e manutenção; V - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 41 - Compete ao Inspetor do Alunos: 12

I - zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no Estabelecimento de Ensino; II - percorrer as diversas dependências do Estabelecimento, observando os alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio; III - encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino, os alunos que apresentam problemas, para receberem a devida orientação ou atendimento; IV - auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas; V - observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades; VI - efetuar tarefas correlatas à sua função. CAPÍTULO II DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES SEÇÃO I DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES - APM Art. 42 - A APM, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais e professores da Escola Estadual Godofredo Machado, não tendo caráter político, partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros. Art. 43 - A diretoria é composta de: Presidente, Vice-Presidente, Secretário Geral, Primeiro Secretário, Tesoureiro, Primeiro Tesoureiro, Diretor Social, Diretor Cultural e Diretor de Esportes que devem desempenhar suas atividades conforme o Estatuto vigente, registrado no Cartório Lídia Kruppizak - Registro de Títulos e Documentos, sob o número 39.834 dia 27/ 09/ 99. TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO E REGIMES DIDÁTICOS CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS, SUA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO Art. 46- Os estabelecimentos de Ensino mantém de acordo com a especificidade, o Ensino Fundamental, na modalidade Regular, de freqüência mista, em turnos matutino e vespertino, com autorização do órgão competente da Secretaria de Estado da Educação. CAPÍTULO II DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS 13

Art. 47 - Os Estabelecimentos de Ensino tem seu Projeto de Implantação, que explicita a estrutura e funcionamento do ensino mencionado no Art. 46, aprovado por ato próprio, pelo órgão competente da Secretaria de Estado da Educação, de acordo com a oferta educacional. Parágrafo Único - O Plano Curricular, incluso no Projeto de Implantação, deverão contemplar a filosofia e as diretrizes da Proposta Pedagógica definidas pela Secretaria de Estado da Educação. CAPÍTULO III DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR Art. 48 - A verificação do Rendimento Escolar obedece ao disposto na legislação vigente, bem como, às Diretrizes da Proposta Pedagógica definida pela Secretaria de Estado da Educação. SEÇÃO I DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Art. 49 - A avaliação é entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual os professores estudam e interpretam os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. 1º - A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem. 2º- A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao Estabelecimento de Ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino. 3º- A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do Estabelecimento de Ensino e do sistema de ensino como um todo. Art. 50 - A sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar deverá ser contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com o currículo deste Estabelecimento de Ensino, e os resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0 (zero a dez vírgula zero). 14

Art. 51 - A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos. Parágrafo Primeiro - O disposto neste artigo aplica-se a todos os componentes curriculares, independentes do respectivo tratamento metodológico. Parágrafo Segundo - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição. Art. 52 - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si. Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. Art. 53 - Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deve ser contínua, permanente e cumulativa. -3º- A avaliação deve obedecer à ordenação e à seqüência do ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do currículo. -2º- Na avaliação devem ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressamente a totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma. Art. 54 - Cabe ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação da série, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem. -3º - O Conselho de Classe é composto, obrigatoriamente, pelos Professores, pelo Diretor e pelos profissionais de supervisão e orientação educacional e alunos. -2º - A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação. Art. 55 - A avaliação do ensino da Educação Física e de Educação Artística, deve adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno. Os procedimentos adotados para as aulas de Educação Física e Educação Artística são: Educação Física: I - aulas expositivas e práticas; 15

II - avaliações teóricas e práticas, sempre visando o desenvolvimento bio-psico-social do aluno. Educação Artística: I - aulas expositivas (vídeo, fita), prática e teóricas, visando a sensibilidade, o gosto artístico, a socialização, coordenação motora, sensibilidade auditiva. Parágrafo Único - A aprendizagem de que trata este artigo deverá levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas. Art. 56 - A avaliação deve ser registrada em documentos próprios, a fim de serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno. Art. 57 - O rendimento mínimo do Estabelecimento de Ensino é a nota 5,0 (cinco vírgula zero) por disciplina, resultante da média 1º B + 2º B+ 3º B+ 4º B aritmética dos bimestres, como segue:m.a.= =5,0 4 (no mínimo). SEÇÃO II DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS Art. 58 - O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo, proporcionado obrigatoriamente pelo estabelecimento. Art. 59 - A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. Parágrafo Primeiro - Na recuperação de estudos o professor retomará os conteúdos, e considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, serão considerados todos os progressos dos alunos em todas as atividades pedagógicas ofertadas. Parágrafo Segundo - Não será ofertada recuperação no final do ano letivo. Art. 60 - Entende-se por período letivo a carga mínima anual de 800 horas distribuídas por um mínimo de 200 dias letivos de trabalho escolar. Art. 61 - A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será considerada para efeito de documentação escolar o livro de freqüência. 16

Art. 62 - Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente de aproveitamento escolar. SEÇÃO III DA PROMOÇÃO Art. 63 - A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critério e a apuração da freqüência escolar. Art. 64 - Visto que a Recuperação de Estudos ocorrerá, paralelamente às aulas normais, no final do ano letivo serão considerados: a) aprovados os alunos que apresentarem freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letiva e média anual igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero); b) reprovados os alunos que apresentarem freqüência inferior a 75 % do total de horas letivas com qualquer média: c) reprovados os alunos que possuírem freqüência igual ou superior a 75%( setenta e cinco por cento) e média inferior a 5,0 (cinco vírgula zero). Art. 65 - Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado. Art. 66 - O Conselho de Classe terá autonomia para deliberar sobre casos específicos nos quais o aluno possuir rendimento inferior ao mínimo exigido 5,0 (cinco vírgula zero )e deve ter no mínimo freqüência de 75%( setenta e cinco por cento) do total das horas letivas. CAPÍTULO IV DA MATRÍCULA, FREQÜÊNCIA, TRANSFERÊNCIA, ADAPTAÇÃO, APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E ESTÁGIOS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 67 - Matrícula inicial, por transferência, em regime de progressão parcial, aproveitamento de estudos: classificação, RECLASSIFICAÇÃO e adaptações; revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior de vida escolar no Sistema Estadual do Paraná serão regidas pela presente Deliberação. Art. 68 - É de competência do estabelecimento de ensino disciplinar em seu Regimento: matrícula inicial, por transferência, em regime de 17

progressão parcial, aproveitamento de estudos: classificação, RECLASSIFICAÇÃO e adaptações; revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior; regularização de vida escolar, em conformidade com as normas desta deliberação. SEÇÃO I DA MATRÍCULA Art. 69 - Matrícula é o ato formal que vincula o educando a um Estabelecimento de Ensino autorizado, conferindo-lhe a condição de aluno. Art. 70 - A matrícula será requerida pelo interessado ou por seus responsáveis, quando menor de 18 anos, e deferida pelo Diretor do Estabelecimento, em conformidade com os dispositivos regimentais, no prazo máximo de 60 dias. Parágrafo Primeiro - Em caso de impedimento do interessado ou de seus responsáveis, a matrícula poderá ser requerida por procurador. Parágrafo Segundo - No ato da matrícula, obriga-se a Direção do Estabelecimento de Ensino a dar ciência ao aluno e/ou seu responsável, do respectivo Regimento Escolar. Art. 71 - O período de matrícula será estabelecido no calendário do Estabelecimento de Ensino. Parágrafo Único - Fica assegurada ao aluno não vinculado a este Estabelecimento de Ensino, a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classificação, previsto no Regimento Escolar, sendo que o controle de freqüência se fará a partir da data efetiva da matrícula. SEÇÃO II DA MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA Art. 72 - Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno, ao se desvincular de um Estabelecimento de Ensino, vincula-se ato contínuo, a outro congênere, para prosseguimento dos estudos em curso. Parágrafo Primeiro - A transferência feita para estabelecimento não autorizado estará automaticamente invalidada, permanecendo o vínculo do aluno com este Estabelecimento. Parágrafo Segundo - Os registros referentes ao aproveitamento e a assiduidade do aluno, até a época da transferência, são atribuições exclusivas do estabelecimento de origem, devendo ser transpostos para a documentação escolar do aluno neste Estabelecimento, sem modificações. 18

Parágrafo Terceiro - Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, este Estabelecimento deverá solicitar ao de origem, antes de efetivar a matrícula, os elementos indispensáveis ao seu julgamento. Art. 73 - Observadas as normas contidas neste Regimento, este Estabelecimento prevê: I - no caso de transferência o aluno deve apresentar: a) histórico escolar; b) ficha individual quando necessário; c) declaração de escolaridade na impossibilidade de apresentar de imediato o Histórico Escolar; d) fotocópia e certidão de nascimento. II - compete à supervisão e orientação as adaptações e medidas necessárias ao ajustamento do aluno ao mesmo currículo, que devem ser aprovados pela Direção do Estabelecimento e Conselho Escolar. III - adaptar o aluno transferido conforme medidas constantes neste Regimento. Art. 74 - Respeitadas as disposições legais que regem a matéria e os limites estabelecidos pelo Regimento, este Estabelecimento não poderá recusar-se a conceder transferência a qualquer de seus alunos para outro estabelecimento de ensino. Art. 75 - O aluno, ao se transferir, em qualquer época deve receber deste Estabelecimento o histórico escolar contendo: I - identificação completa do estabelecimento de ensino; II - identificação completa do aluno; III - informação sobre: a) todas as séries ou períodos, etapas, ciclos ou fases cursadas no Estabelecimento ou em outros freqüentados anteriormente; b) aproveitamento relativo ao ano, série, período letivo, ciclo ou fase; c) declaração do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado pelo Estabelecimento. IV - síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado pelo Estabelecimento. V - assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento, e também os nomes por extenso, à máquina, por carimbo, ou em letra de forma, bem como o número e o ano os respectivos atos de designação ou indicação. Parágrafo Único - No caso de transferências em curso, o aluno recebe, além do histórico escolar, sua ficha individual de transferência, com a síntese do respectivo sistema de avaliação. 19

Art. 76 - Este Estabelecimento tem o prazo de trinta (30) dias, a partir da data de recebimento do requerimento, para fornecer a transferência. -1º- Em caso de impossibilidade de cumprimento de prazo acima, o Estabelecimento deve fornecer declaração, na qual consta a série para qual o aluno está apto a se matricular, anexando cópia de grade curricular e compromisso de expedição de documento definitivo com prazo prorrogado por mais trinta (30) dias. 2º - A direção deste Estabelecimento de Ensino é responsável pela observância dos prazos estipulados, sob pena de representação junto a SEED, e quando for o caso, de outras cominações legais; Art. 77 - No caso de recolhimento de arquivos escolares pelo órgão local ou regional de ensino, a este caberá expedir a documentação de transferência, até que haja o credenciamento de um estabelecimento de ensino para tal. SEÇÃO III DA FREQÜÊNCIA Art. 78 - O controle da freqüência contabilizará a presença do aluno nas atividades escolares programadas sendo obrigatório a participação em pelo menos 75% do total das horas letivas previstas para a aprovação. SEÇÃO IV DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL Art. 79 - A matrícula com progressão parcial, é aquela por meio da qual ao aluno, reprovado em até três disciplinas ou área de conhecimento da série, fase ciclo ou período, é permitido cursar o período subseqüente, concomitantemente às disciplinas ou área nas quais reprovou. 1º - A matrícula com progressão parcial não está prevista no Regimento escolar deste Estabelecimento de Ensino. 2º - O regime de progressão parcial exige, para aprovação, a freqüência prevista em Lei e o aproveitamento determinado pelo Regimento Escolar. 3º- Aluno oriundo de outro estabelecimento de ensino que oferte a progressão parcial, será matriculado neste Estabelecimento de Ensino na série de destino e cumprirá as depend~encias em até 03 (três) disciplinas sob a forma de adaptação. Art. 80 - Quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada em horário compatível com o da série, que o aluno estiver cursando, este estabelecimento deverá prever um plano 20

especial de estudo registrando em relatório que deverão integrar a pasta individual do aluno. -1º- É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência do Ensino Fundamental. Art. 81 - A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só se dará após o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observadas os mínimos exigidos por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso. CAPÍTULO V DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS SEÇÃO I PRINCÍPIOS GERAIS Art. 82 - Havendo aproveitamento de estudos, este estabelecimento o transcreverá no histórico escolar a carga efetivamente cumprida pelo aluno, nas séries, fases, ciclos ou períodos concluídos com aproveitamento na escola de origem, para fins de cálculo da carga horária total do curso. SEÇÃO II CLASSIFICAÇÃO Art. 83 - Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais. Art. 84 - A classificação pode ser realizada: a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria Escola; b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do pais ou do exterior, considerando a classificação na escola de origem; c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela Escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada. Parágrafo Único - Fica vedada a classificação para o ingresso na primeira série do Ensino Fundamental. Art. 85 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exigem as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, da Escola e dos profissionais: 21

a) proceder à avaliação diagnostica documentada pelo professor ou equipe pedagógica; b) comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser indicado para obter o respectivo consentimento; c) organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da Escola para efetivar o processo; d) arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados; e) registrar os resultados no histórico escolar do aluno. SEÇÃO III RECLASSIFICAÇÃO Art. 86 - Reclassificação é o processo pelo qual a Escola avalia o grau de desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que registre o seu histórico escolar. Art. 87 O resultado do processo de reclassificação realizado pela escola, devidamente documentado, será encaminhado á SEED para registro. Art. 88- Caberá ao órgão competente da SEED, acompanhar durante dois anos, o aproveitamento escolar do aluno beneficiado por processo de reclassificação, nos casos que julgar necessários. Art. 27- Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior à anteriormente cursadas. CAPÍTULO VI DAS ADAPTAÇÕES Art. 88 - Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didáticopedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série ou período, em que o aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito, o novo currículo. 1º- - A adaptação far-se-á pela base nacional comum. 2º - A adaptação de estudos será realizada durante os períodos letivos. Art. 89 - Para efetivação do processo de adaptação, a Supervisão de Ensino deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo, elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final encaminhado à SEED. Art. 90 - Os critérios utilizados para a adaptação de estudos são: 22

a) trabalhos para serem feitos em casa; b) pesquisas e deveres diversos; c) avaliações escritas d) apresentação de trabalho oral, tudo conforme a necessidade do aluno. CAPÍTULO VII DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR Art. 91 - Para revalidação de certificados e diplomas ou reconhecimento de estudos completos realizados em estabelecimento situado no exterior, devem ser credenciados pelo CEE, estabelecimentos de ensino reconhecidos. Art. 92 - A equivalência de estudos incompletos do ensino Fundamental e Médio cursado em escolas de país estrangeiros, será realizado por estabelecimento de ensino reconhecido. 1º - Ao NRE compete, acompanhar e supervisionar o processo executado pelo estabelecimento de ensino. 2º- - O Estabelecimento de ensino deverá observar: I - as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo cônsul brasileiro da jurisdição do local onde foram realizados os estudos ou, na impossibilidade disso, pelo cônsul do país de origem no Brasil, exceto dos países pertencentes ao Mercosul. II - existência de acordos e convênios internacionais; III - todos os documentos escolares originais, à exceção dos de língua espanhola, deverão conter tradução para o português por tradutor juramentado; IV - as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes neste Regimento. Art. 93 - Cabe ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a equivalência de estudos ou de curso que não tenha similar no Sistema de Ensino do Brasil. Art. 94 - Ao estabelecimento de ensino onde tiver sido realizada a equivalência ou revalidação de estudos compete a emissão da respectiva documentação. Art. 95 - Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será registrado no órgão competente e os resultados integrarão a documentação do aluno neste Estabelecimento. Art. 96 - O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar e condições imediatas para classificação, será matriculado na série compatível com sua idade, em qualquer época do 23

ano, ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades necessárias para o prosseguimento de seus estudos. CAPÍTULO VIII REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR Art. 97 - No caso de denúncia ou suspeita de irregularidade na vida escolar do aluno, a Secretaria de Estado da Educação procederá à verificação mediante processo adequado. 1º- - Uma vez assegurado o direito de ampla defesa aos implicados e confirmada a irregularidade, serão impostas aos responsáveis as sanções cabíveis. 2º - Caberá ao Conselho Estadual de Educação, determinar a forma de regularização da vida escolar, salvo nos casos expressamente delegados. 3 - Provada culpa ou dolo por parte da direção do estabelecimento, serão impostas aos responsáveis, de acordo com a natureza da infração, as sanções previstas na legislação. Art. 98 - O encaminhamento dos processos de regularização da vida escolar é responsabilidade do estabelecimento que detiver a matrícula do aluno mesmo nos casos de transferência com irregularidade. Art. 99 - Os estabelecimentos integrantes do Sistema Estadual de Ensino ficam autorizados a proceder à regularização de vida escolar dos alunos do ensino Fundamental e Médio, disposto no regimento escolar, atendendo a legislação vigente Art. 100 - O processo de regularização de vida escolar será de responsabilidade do Diretor do Estabelecimento, sob a supervisão do Núcleo de Educação competente. 1º- - O Diretor do Estabelecimento, constatada a irregularidade, dará imediatamente ciência ao Núcleo Regional de Educação. 2º- - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão. Parágrafo Terceiro - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização. 4º- - Quando se tratar de transferência com irregularidade, caberá à Direção da Escola registrar os resultados do processo na documentação do aluno. 24

Art. 101 - No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno será convocado para Exames Especiais a serem feitos na Escola em que concluiu o mesmo, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação. 1º- - No caso de não haver possibilidade de serem efetuados os Exames Especiais nesta Escola, será credenciado, pelo Núcleo Regional de Educação, estabelecimento de ensino devidamente reconhecido. 2º - Em nenhuma hipótese a regularização escolar deverá acarretar ônus financeiros para o aluno. Art. 102 - No caso de insucesso nos Exames Especiais, o aluno poderá requerer nova oportunidade, decorridos, no mínimo 60 (sessenta) dia, a partir da publicação de resultados. Art. 103 - É de competência exclusiva do CEE, a regularização de vida escolar no caso de: I - documentos escolares com suspeita de falsificação; II - aluno proveniente de estabelecimento não autorizado. III- aluno que ingresse com idade inferior à permitida pela legislação. Art. 104 - O ato de regularização e os resultados finais do processo deverão constar do histórico e do relatório final do estabelecimento. CAPÍTULO IX DOS REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E ARQUIVOS ESCOLARES SEÇÃO I DOS OBJETIVOS E FORMAS Art. 105 - A escrituração e o arquivamento dos documentos escolares tem como finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação: a) da identidade de cada aluno; b) da regularidade de seus estudos; c) da autenticidade de sua vida escolar. Art. 106 - Os atos escolares serão registrados em livros e fichas padronizadas, observando-se, no que couber, os regulamentos e disposições aplicáveis. Parágrafo Único - Em qualquer época caberá a este estabelecimento substituir os livros e fichas por outros, bem como alterar os processos de registro utilizados, simplificando-os, resguardadas as suas características e autenticidade. SEÇÃO II 25

DOS INSTRUMENTOS DE REGISTRO E ESCRITURAÇÃO Art. 107 - Os estabelecimentos de ensino dispõem de Instrumentos de Registros e Escrituração, referentes à documentação escolar, aos assentamentos individuais de alunos, professores e funcionários, à incineração e a outras ocorrências que requeiram registros. Art. 108 - São documentos escolares: a) Requerimento de Matrícula b) Ficha Individual c) Histórico Escolar d) Relatório Final e) Relatório Inicial (para Ensino Supletivo) f) Certificado de Conclusão e/ou Diploma g) Boletim Escolar h) Registro de freqüência. SEÇÃO III DA INCINERAÇÃO Art. 109 - À incineração consiste no ato de queima dos documentos que, após cinco anos, não necessitem mais permanecer em arquivo. Parágrafo Único - Poderão ser incinerados, os seguintes documentos: a) Provas especiais ou relativas à adaptação ou recuperação; b) Atestados médicos; c) Outros documentos, com autorização especial dos órgãos competentes. Art. 110 - O ato de incineração será lavrado em ata assinada pelo Diretor, pelo Secretário e demais funcionários presentes. SEÇÃO IV DA RESPONSABILIDADE E AUTENTICIDADE Art. 111 - Ao Diretor e Secretário caberá a responsabilidade por toda a escrituração e expedição de documentos escolares, bem como a autenticação dos mesmos pela aposição de suas assinaturas. Art. 112 - Todos os funcionários serão responsáveis, na respectiva órbita de competência, pela guarda e inviolabilidade dos arquivos, documentos e escrituração escolares. CAPÍTULO X DO CALENDÁRIO ESCOLAR 26

Art. 113 - O Calendário Escolar deverá atender ao disposto na legislação vigente, 800 horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver, segundo art, 24, parágrafo 1º da LDB 9394/96. Art. 114 - Cabe a este Estabelecimento de Ensino elaborar e propor, para apreciação e aprovação do Conselho Escolar e posteriormente enviar ao Núcleo Regional de Educação, seu calendário escolar, para homologação. TÍTULO IV DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E SANÇÕES DA COMUNIDADE ESCOLAR Art. 115 - A comunidade Escolar é constituída pela Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa, Pais ou responsáveis e alunos regularmente matriculados neste Estabelecimento de Ensino. CAPÍTULO I DA EQUIPE DE DIREÇÃO, DA EQUIPE PEDAGÓGICA E DA EQUIPE ADMINISTRATIVA SEÇÃO I DOS DIREITOS Art. 116 - Além dos direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto do Magistério, combinado com a legislação aplicável, o disposto no presente Regimento, as normas expressas no Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino terão, ainda, os seguintes direitos: I - utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções; II - participar das discussões para Política Educacional da Secretaria de Estado da Educação; III - requisitar todo o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do Estabelecimento de Ensino; IV - sugerir aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, medidas que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades. SEÇÃO II DOS DEVERES Art. 117 - Além de outras atribuições legais compete: I - cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares; II - manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos e faltas eventuais; 27