DIÁRIO DA JUSTIÇA CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

DIÁRIO DA JUSTIÇA CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA Edição nº 161/2012 Brasília - DF, segunda-feira, 3 de setembro de 2012 SUMÁRIO Presidência...2 Secretaria Geral... 2 Secretaria Processual... 2 Diretoria Geral...28 Núcleo de Apoio à Diretoria-Geral...28 Seção de Passagens e Diárias...28 1

Presidência Secretaria Geral Secretaria Processual PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS - CORREGEDORIA 0003701-76.2012.2.00.0000 Requerente: M. A. S. C. Requerido: J. (...) V. F. P. C. (...) Advogado(s): RS024159 - Marco Aurélio da Silva Coimbra (REQUERENTE) DECISÃO/OFÍCIO 2012 Diante das informações prestadas pelo TJRS (DOC4, evento 8), de ordem da Exma. Sra. Ministra Corregedora Nacional de Justiça, intime-se o Requerente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifeste sobre as informações prestadas pelo TJRS, cuja cópia deverá acompanhar o expediente (INF3, DOC4 e DOC5, evento 8). Os documentos poderão ser examinados na página eletrônica de consulta processual do CNJ. Cópia do presente serve como Ofício. A resposta deverá citar o nº 0003701-76.2012.00.0000 e ser enviada eletronicamente, nos termos da Portaria nº 52/2010 da Presidência deste Conselho, que regulamenta, entre outros, o peticionamento eletrônico. PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS - CORREGEDORIA 0001059-33.2012.2.00.0000 Requerente: M. C. R. Requerido: J. V. U. C. (...) PARECER/OFÍCIO/NOTIFICAÇÃO Nº /2012 (PP 0001059-33.2012.2.00.0000) [...] Da análise das informações prestadas pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, observa-se que os fatos foram esclarecidos de forma satisfatória. Constata-se, na hipótese, a ausência de elementos que efetivamente indiquem a ocorrência de infração apta a embasar a instauração de procedimento administrativo disciplinar. Diante do acima exposto, o parecer que submeto à apreciação de Vossa Excelência é pelo arquivamento do presente expediente, considerando que os fatos narrados na exordial não constituem infração disciplinar, ressalvada a possibilidade de abertura de novo procedimento caso surja fato novo. Em caso de aprovação, cópia da presente servirá como intimação/ofício às partes para conhecimento. Encaminhe-se o presente expediente à consideração da Exma. Sra. Corregedora Nacional de Justiça. Aprovado o Parecer. INSPEÇÃO PREVENTIVA Nº 0007130-22.2010.2.00.0000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL Requerente: Corregedoria Nacional de Justiça Requerido: Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul Atualizado em 30/08/2012 - evento 110. DECISÃO/OFÍCIO N.º /2012 2

Em análise informações encaminhadas pela Presidência e Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul com base nas determinações contidas no Relatório de Inspeção Preventiva realizada no período de 20/11 a 03/12/2010 (evento nº 93, de 21/06/2011). O Tribunal inspecionado, em cumprimento às determinações da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, encaminhou as informações constantes dos eventos nºs 99, 102 e 103. No evento nº 104, colacionou-se o Ofício nº 990/212/CNMP/CN/GAB do Corregedor Nacional do Ministério Público comunicando que instaurou procedimento de inspeção nas unidades do Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul. Do cotejo entre as determinações contidas no relatório e as informações prestadas nos eventos supracitados, conclui-se: 1. DETERMINAÇÕES CUMPRIDAS: 1.1. Na 14ª Vara Cível de competência residual de Campo Grande recomendou-se a alimentação mensal do sistema Justiça Aberta do CNJ, nos termos do Ofício-Circular nº 015/CNJ/COR/2008. Consultado o Sistema Justiça Aberta, verificou-se que houve lançamento dos dados referentes aos meses posteriores à inspeção até o mês de janeiro/2012, conforme relatório do Departamento de TI do CNJ emitido em 20/04/12. 1.2. Na 1ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande recomendou-se à Corregedoria-Geral de Justiça do Estado diligenciar para que os serviços de registro civil da capital e o juízo competente dessem integral cumprimento ao art. 2º da Lei n. 8.560/1992, de forma que nos casos de registro de nascimento de menor que tenha apenas a maternidade estabelecida, o oficial indague os dados relativos à paternidade e remeta ao juízo, sob o devido protocolo, certidão integral do registro, nome e prenome, profissão, identidade e residência do suposto pai, a fim de ser averiguada a procedência da alegação. No evento nº 102, Doc. 96, colacionou-se ofício-circular da Corregedoria-Geral de Justiça aos delegatários dos serviços de registro civil orientando que em registro de nascimento de menor apenas com maternidade estabelecida, o oficial remetesse ao juiz certidão integral do registro e não apenas cópia reprográfica do assento para que se cumpra o art. 2º da Lei 8.560/92. Também, expediu-se o Ofício-circular da CGJ, de 19/07/11, orientando o cumprimento integral do que determina o art. 2º da Lei 8.560/92, que regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento. 1.3. Na Comarca de Ponta Porã foram solicitadas informações à Juíza Lisa Taubemblatt (Juíza da 1ª Vara Criminal - 5ª Subseção Judiciária da Justiça Federal) sobre presos da unidade penal Ricardo Brandão, em cumprimento às instruções da Res. CNJ nº 46. No evento nº 87 consta o Ofício nº 92/10 - GJ, de 31/05/11, encaminhado pela juíza Lisa Taubemblatt com informações relativas a 12 processos com réus presos e outros esclarecimentos. 1.4. No Gabinete do Desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte determinou-se oficiar-se ao Desembargador para que, no prazo de 10 dias, prestasse informações atualizadas sobre o andamento do Feito Não Especificado 2008.034199-3 e seus apensos - Procedimentos Investigatórios nºs 066.172.0001/2009 e 066.172.0002/2009, do Pedido de Providências 066.152.0041/2009 e da Ação Penal 2010.005012-3/0001.00. No evento nº 102, Docs. 67 e 70, juntou-se o Ofício nº 100.01.532/2011, do Gabinete da Presidência, de 24/11/11, informando que o Desembargador prestou esclarecimentos em apartado. No evento nº 102, Docs. 71, 72, 73, 74, 75, 76 e 77, colacionou-se o Ofício 003/11 do Des. Claudionor Duarte esclarecendo: que estava em férias, devendo ser retificada a afirmativa de que não estava presente na data da inspeção; e ser prática corriqueira promover o andamento dos feitos com agilidade. Encaminhou relatórios de produtividade do ano de 2010. No evento nº 102, Docs. 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93 e 94, juntado ofício do Desembargador, de 13/07/11, fornecendo informações sobre o andamento dos feitos relacionados. Anexou documentos e cópias de decisões proferidas nos respectivos autos. 1.5. No Conselho Superior da Magistratura verificou-se o processo nº 066.152.0049/2010, instaurado a pedido da Polícia Federal de Campo Grande, instruído com degravações que fazem referências a Desembargadores do TJMS. O caso teve grande repercussão na mídia por encontrarse relacionado à "Operação Uragano", deflagrada pela Polícia Federal em Dourados, tendo decidido o Tribunal Pleno do TJ pelo seu arquivamento em 20/10/10. Recomendou-se fosse avocado para exame o referido processo, com investigação preliminar que tramita no CNJ. No evento nº 99 consta informação da remessa pelo TJMS do proc. nº 066.152.0049/2010. A Corregedoria do CNJ determinou o seu apensamento ao PP nº 006496-26.2010 (atual fase: concluso para decisão em 16/04/12). Constando ainda, e tratando dos mesmos fatos, o PP nº 006356-89.2010 (em face dos Des. Claudionor Duarte e Rêmolo Letteriello - arquivado em 17/10/11). 1.6. Na área administrativa, gestão de pessoas, a partir do demonstrativo da lotação dos Gabinetes dos Desembargadores, identificou-se a existência de nove cargos em comissão de Agente de Segurança de Desembargador, o que fere o disposto no inciso V do art. 37 da Constituição Federal. Determinou-se à Presidência do TJMS a extinção dos cargos em comissão de Agente de Segurança de Desembargador por descumprir disposição constitucional, bem como a promoção de estudos para avaliação da necessidade efetiva desses serviços, que, confirmada, deveria constituir objeto de requerimento para deflagrar procedimento para contratação de serviços terceirizados. No evento nº 102, Inf. 67, juntou-se o Ofício nº 100.01.532/2011, do Gabinete da Presidência, de 24/11/11, informando que a extinção do cargo em comissão de Agente de Segurança foi determinada pela Lei nº 3.687/09, optando-se pela criação da função de confiança de Assistente Executivo, 3

nos termos do art. 30. Com relação aos 9 agentes que ocupavam o cargo à época da inspeção, à medida que se aposentam ou são exonerados são substituídos por servidores efetivos. No evento nº 102, Doc. 95, Ofício da Secretaria de Gestão de Pessoal, de 04/07/11, informando a existência de 8 servidores que ocupam o cargo comissionado de Agente de Segurança de desembargador, respectivas lotações e tempo de serviço. 2. DETERMINAÇÕES A SEREM REITERADAS: 2.1. Na 1ª Vara de Família de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) capacitação de todos os servidores e a respectiva qualificação continuada, com foco em atividades práticas que garantam o bom fluxo dos processos; b) o TJ deve estabelecer controle de eficiência dos Oficiais de Justiça, informando à Corregedoria Nacional de Justiça os resultados obtidos; c) as cargas deverão conter a data e assinatura do oficial na retirada, bem como a data da devolução e a assinatura do servidor responsável pelo recebimento. Após o decurso do prazo de trinta dias, ou do prazo estendido de forma justificada pelo Juiz responsável, devem ser formalizados expedientes de cobrança e, se for o caso, instaurado o procedimento administrativo necessário à apuração da desídia ou outra falta; d) imediata abertura de conclusão dos autos paralisados há mais de 30 dias ao Juiz da Vara para decisão ou sentença; e) o acompanhamento dos prazos, para fins de impulso oficial, deve se dar por meio de anotação em sistema físico ou informatizado, o qual deve ser verificado diariamente pelo servidor responsável pelo cartório; f) o encaminhamento das decisões para publicação deve ser feito diariamente, evitando-se represamento; g) recomenda-se o acréscimo de dias da semana para realização de audiências, que ora são realizadas apenas de terça a quinta. No Evento nº 102, Inf. 67, consta o Ofício nº 100.01.532/2011, do Gabinete da Presidência, de 24/11/11, informando apenas que "foram adotadas providências para o devido cumprimento de todas as determinações constantes do relatório de inspeção, tendo a Corregedoria-Geral de Justiça do MS instaurado procedimentos próprios para a análise e tomada de providências em relação a cada uma das recomendações relativas às varas da Comarca de Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional de Justiça, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento de todas as recomendações, destacando os resultados obtidos com o estabelecimento de controle de eficiência dos oficiais de justiça, que já deveriam ter sido comunicados. 2.2. Na 2ª Vara de Família de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) a utilização de rotina pré-conclusão não deverá ser utilizada, vez que não representa a verdadeira situação processual, servindo para viciar os relatórios estatísticos e dar falsa impressão de regularidade na movimentação processual da Vara, o que dificulta o controle de tempo dos processos conclusos; b) em função do reduzido espaço físico do Cartório da Vara, recomenda-se a divisão de equipe em dois turnos de trabalho a fim de otimizar o espaço e incrementar a produção dos trabalhos. No Evento nº 102, Inf. 67, consta o Ofício nº 100.01.532/2011, do Gabinete da Presidência, de 24/11/11, informando apenas que "foram adotadas providências para o devido cumprimento de todas as determinações constantes do relatório de inspeção, tendo a Corregedoria-Geral de Justiça do MS instaurado procedimentos próprios para a análise e tomada de providências em relação a cada uma das recomendações relativas às varas da Comarca de Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional de Justiça, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento das recomendações. 2.3. Na 1ª Vara Criminal de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) capacitação inicial de todos os serventuários e a respectiva qualificação continuada, com foco em atividades práticas que garantam o bom fluxo dos processos; b) o TJ deve estabelecer controle de eficiência dos Oficiais de Justiça, informando à Corregedoria Nacional de Justiça os resultados obtidos; c) as cargas deverão conter a data e a assinatura do oficial na retirada, bem como a data da devolução e a assinatura do servidor responsável pelo recebimento. Após o decurso do prazo de trinta dias, ou do prazo estendido de forma justificada pelo Juiz responsável, devem ser formalizados expedientes de cobrança e, se for o caso, instaurado o procedimento administrativo necessário à apuração da desídia ou outra falta; d) imediata abertura de conclusão dos autos paralisados há mais de 30 dias ao Juiz da Vara para decisão ou sentença; e) o acompanhamento dos prazos, para fins de impulso oficial, deve se dar por meio de anotação em sistema físico ou informatizado, o qual deve ser verificado diariamente pelo servidor responsável pelo cartório; f) realização de mutirão para o julgamento e arquivamento dos processos relativos a crimes já prescritos (artigo 107 do Código Penal). No Evento nº 102, Inf. 67, consta o Ofício nº 100.01.532/2011, do Gabinete da Presidência, de 24/11/11, informando apenas que "foram adotadas providências para o devido cumprimento de todas as determinações constantes do relatório de inspeção, tendo a Corregedoria-Geral de Justiça do MS instaurado procedimentos próprios para a análise e tomada de providências em relação a cada uma das recomendações relativas às varas da Comarca de Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". 4

Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional de Justiça, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento de todas as recomendações, destacando os resultados obtidos com o estabelecimento de controle de eficiência dos oficiais de justiça, que já deveriam ter sido comunicados. 2.4. Na 1ª Vara Criminal de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) propõe-se à Coordenadoria de Informática do Tribunal que seja criada a rotina de processos remetidos à Central de Inquéritos Policiais, com a possibilidade de emissão de relatórios bem como a mudança de fase e localização a fim de que não conste no acervo da Vara como pendente ou em atraso; b) sugere-se a realização de curso de capacitação/atualização, com participação de pelo menos dois servidores de cada Vara, sobre o sistema informatizado do Tribunal com ênfase nas rotinas e emissão de relatórios, a fim de que sejam verificadas eventuais incongruências e dificuldades. No Evento nº 102, Inf. 67, consta o Ofício nº 100.01.532/2011, do Gabinete da Presidência, de 24/11/11, informando apenas que "foram adotadas providências para o devido cumprimento de todas as determinações constantes do relatório de inspeção, tendo a Corregedoria-Geral de Justiça do MS instaurado procedimentos próprios para a análise e tomada de providências em relação a cada uma das recomendações relativas às varas da Comarca de Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional de Justiça, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento das recomendações. 2.5. Na 2ª Vara Cível de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) a utilização de rotina pré-conclusão não deverá ser utilizada, uma vez que não representa a verdadeira situação processual, servindo para viciar os relatórios estatísticos e dar falsa impressão de regularidade na movimentação processual da Vara, o que dificulta o controle de tempo de processos conclusos; b) da análise por amostragem verificou-se haver elevado número de processos injustificadamente pendente de decisão. Recomenda-se: a imediata abertura de conclusão dos autos paralisados há mais de 30 dias aos Juízes da Vara para decisão ou sentença; a depuração do sistema e identificação de quantos processos, efetivamente, aguardam despacho ou decisão, encaminhando-se cópia à Corregedoria local e à Corregedoria do CNJ para apuração de eventual desídia dos magistrados vinculados ao Juízo; c) apuração das falhas pertinentes às intimações para que sejam tomadas medidas preventivas (e repressivas quando necessário) para a regularidade da carga de autos a advogados, promotores e peritos; d) imediata juntada aos autos das petições, ofícios e outros documentos que aguardam a medida nos cartórios. Juntada diária dos novos documentos e petições protocolados. Anotação no sistema informatizado, ou em ficha física, da existência de petição aguardando a juntada, caso os autos não estejam em cartório; e) recomenda-se o acréscimo de dias da semana para realização de audiências, que ora são realizadas de terça a quinta-feira; f) exigir certidão que consigne o número do processo e a data da carga. Na inspeção do Gabinete da Presidência do TJMS houve determinação para instauração de sindicância pela Corregedoria-Geral de Justiça em face das unidades judiciárias de1º grau para a apuração de eventual desídia por parte de magistrados titulares onde existe prática de utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão". No Evento nº 102, Inf. 67, consta o Ofício nº 100.01.532/2011, do Gabinete da Presidência, de 24/11/11, informando apenas que "foram adotadas providências para o devido cumprimento de todas as determinações constantes do relatório de inspeção, tendo a Corregedoria-Geral de Justiça do MS instaurado procedimentos próprios para a análise e tomada de providências em relação a cada uma das recomendações relativas às varas da Comarca de Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". No evento nº 102, Inf. 67, Ofício nº 100.01.532/2011, do Gabinete da Presidência, de 24/11/11, informando que encaminhou à Corregedoria-Geral de Justiça a determinação para a instauração da Sindicância em face das unidades de 1º grau que utilizam a fase "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão", a qual comunicará o seu cumprimento diretamente ao CNJ. No evento nº 102, doc. 69, relato do Depto. de Padronização de 1ª Instância justificando a utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão". No evento nº 102, doc. 69, Ofício da Corregedoria-Geral de Justiça (PP 066.152.0025/2011) informando não ser possível atender a recomendação para instauração de sindicância por entender não haver justificativa, pois não existe irregularidade na utilização da fase processual "em cartóriop/ Escrivão/Diretor preparar Conclusão". Conclui sua informação fazendo a recomendação expressa aos Escrivães/Chefes de Cartório e Juízes deste Estado que utilizem essa fase processual nos termos do art. 121 das Normas da Corregedoria-Geral de Justiça. E que a Corregedoria está realizando inspeções virtuais e correições nas comarcas, e eventuais excessos na utilização da referida movimentação serão apurados em procedimento próprio. Determinações: a) a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional de Justiça, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento de todas as recomendações, destacando-se a informação relativa aos autos paralisados há mais de 30 dias para decisão, que já deveria ter sido encaminhada para apuração de eventual desídia dos magistrados vinculados ao Juízo; b) tendo em vista a negativa expressa em dar cumprimento à instauração de sindicância nas unidades de primeiro grau para apuração de excessos na utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão, determina-se (por meio de despacho e portaria específicos) por esta Corregedoria Nacional a instauração de sindicância em face do Corregedor-Geral Desembargador Atapoã da Costa Feliz. Ainda, que a Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul forneça informações, em 15 (quinze) dias, sobre as 5

inspeções virtuais e correições que consignou que realizaria nas comarcas para apuração de eventuais excessos na utilização da fase processual "em cartório-p/ Escrivão/Diretor preparar Conclusão", colacionando aos autos cópias dos respectivos procedimentos. 2.6. Na 11ª Vara Cível de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) o TJ deverá realizar inspeção ou correição na vara. O ato deve ser documentado em ata que relate a situação da serventia e as medidas tomadas para a solução dos problemas identificados; b) devem ser realizadas correições anuais, com prazo máximo de cinco dias e sem prejuízo dos atendimentos urgentes, para verificação do andamento dos trabalhos, orientações, instaurações de sindicância ou processos administrativos em caso de desídia ou outras faltas funcionais; c) o TJ deve estabelecer controle de eficiência dos Oficiais de Justiça, informando à Corregedoria Nacional de Justiça os resultados obtidos; d) as cargas deverão conter a data e a assinatura do oficial na retirada, bem como a data da devolução e a assinatura do servidor responsável pelo recebimento. Após o decurso do prazo de trinta dias, ou do prazo estendido de forma justificada pelo Juiz responsável, devem ser formalizados expedientes de cobrança e, se for o caso, instaurado o procedimento administrativo necessário à apuração da desídia ou outra falta; e) apuração das falhas pertinentes às intimações para que sejam tomadas medidas preventivas (e repressivas quando necessário) para a regularidade da carga de autos a advogados, promotores e peritos; f) imediata juntada aos autos das petições, ofícios e outros documentos que aguardam a medida nos cartórios. Juntada diária dos novos documentos e petições protocolados. Anotação no sistema informatizado, ou em ficha física, da existência de petição aguardando a juntada, caso os autos não estejam em cartório; g) a expedição de alvarás somente na quinta-feira, com liberação apenas na sexta-feira mostra-se insuficiente ao atendimento do jurisdicionado, devendo ser realizada reestruturação do serviço da vara para que não haja pendência na expedição de alvarás; h) imediata abertura de conclusão dos autos paralisados há mais de 30 dias ao Juiz da Vara para decisão ou sentença; i) recomenda-se o acréscimo de dias da semana para realização de audiências. Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento de todas as recomendações, destacando-se a realização de inspeções/correições na vara e os resultados obtidos com o estabelecimento de controle de eficiência dos oficiais de justiça, que já deveriam ter sido encaminhados. 2.7. Na 14ª Vara Cível de competência residual de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) alimentação mensal do sistema Justiça Aberta do CNJ, nos termos do Ofício-Circular nº 015/CNJ/COR/2008 (cumprido e relatado no tópico anterior); b) alimentação do sistema SAJ em conformidade com a situação efetiva do processo. É vedada a movimentação virtual do processo sem que tenha havido decisão ou despacho; c) a Corregedoria Geral de Justiça do Estado deve esclarecer, em quinze dias, se há norma local que autorize a baixa do processo no sistema quando o magistrado ingressa em período de férias, prática que gera prejuízos irremediáveis sobre os controles estatísticos. Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". No evento nº 102, Doc. 96, informação da Corregedoria-Geral de Justiça relatando que não existe norma local que autorize a baixa de processo no sistema quando o magistrado ingressa em férias, tendo-se determinado a abertura de Pedido de Providências para apurar tal fato. Determinações: a) a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das medidas efetivamente adotadas para o efetivo cumprimento da recomendação relativa à alimentação do SAJ; b) a Corregedoria-Geral de Justiça deve fornecer informações, no prazo de 30 dias, a respeito do Pedido de Providências instaurado e as medidas efetivamente adotadas para o afastamento da prática de se efetuar baixa no sistema quando o magistrado ingressa em férias. 2.8. Na Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Direitos Individuais Homogêneos de Campo Grande foi feita a recomendação para a imediata abertura de conclusão dos autos paralisados há mais de 30 dias ao Juiz da vara e aos Juízes que deveriam ser designados para auxiliá-lo, para decisão ou sentença. Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das medidas efetivamente adotadas para o efetivo cumprimento da recomendação. 6

2.9. Na Vara da Infância e da Juventude de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) determinar as providências necessárias para que sejam efetivadas anotações claras sobre a data do recebimento e da devolução dos autos, com a assinatura de quem devolve e de quem recebe; b) capacitação inicial de todos os serventuários e a respectiva qualificação continuada, com foco em atividades práticas que garantam o bom fluxo dos processos; c) lotação de servidores do Judiciário treinados para exercer a função de comissário de menores; d) desenvolvimento do sistema de informática SAJ 5 que permita o controle dos mandados de busca; e) desenvolvimento do sistema de informática SAJ 5 que permita o controle do prazo de internação provisória; f) o acompanhamento dos prazos, para fins de impulso oficial, deve se dar por meio de anotação em sistema físico ou informatizado, o qual deve ser verificado diariamente pelo servidor responsável pelo cartório; g) mutirão para o julgamento e arquivamento dos processos relativos a atos infracionais prescritos (Súmula 338 do STJ), ou relativos a pessoas que já atingiram 18 ou 21 anos, conforme o caso (artigo 121, 5º, da Lei n. 8.069/1990). Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das medidas efetivamente adotadas para o efetivo cumprimento da recomendação. 2.10. Na Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e de Cumprimento das Cartas Precatórias Criminais em Geral de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) determinar as providências necessárias para que sejam efetivadas anotações claras sobre a data do recebimento e da devolução dos autos, com a assinatura de quem devolve e de quem recebe; b) considerando o elevado número de feitos em tramitação na Vara, a especificidade e importância da matéria de sua competência e as distantes datas para a realização de audiências, sugere-se a criação e instalação de mais Varas de Violência Domestica e Familiar contra a Mulher, ou a designação de juiz cooperador a fim de se conferir maior celeridade ao andamento dos feitos. Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das medidas efetivamente adotadas para o efetivo cumprimento das recomendações. 2.11. Na Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) determinar as providências necessárias para que sejam efetivadas anotações claras sobre a data do recebimento e da devolução dos autos, com a assinatura de quem devolve e de quem recebe; b) considerando o elevado número de feitos em tramitação na Vara e a especificidade e importância da matéria de sua competência, sugere-se a criação e instalação de mais Varas da Infância, Juventude e do Idoso, ou a designação de juiz cooperador a fim de se conferir maior celeridade ao andamento dos feitos. Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das medidas efetivamente adotadas para o efetivo cumprimento das recomendações. 2.12. Na Vara de Sucessões de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) determinar as providências necessárias para que sejam efetivadas anotações claras sobre a data do recebimento e da devolução dos autos, com a assinatura de quem devolve e de quem recebe; b) sugere-se a realização de um mutirão de trabalho pelos servidores da Vara, dividindo-se os grupos por frentes de trabalho e em dois turnos a fim de atualizar a juntada de petições, expedição de ofícios e mandados, e a certificação dos prazos, podendo, inclusive, ser solicitada à Administração do Tribunal a cessão de servidores para atuar no mutirão; c) propõe-se que seja expedida norma ou Portaria regulando a vista dos autos findos, indicando o prazo de atendimento de solicitação, bem como disponibilizado no site do Tribunal formulário de requisição às partes e advogados; d) sugere-se que seja realizado curso de capacitação/atualização, com participação de pelo menos dois servidores da Vara, sobre o sistema informatizado do Tribunal com ênfase nas rotinas e emissão de relatórios, a fim de que sejam verificadas eventuais incongruências e dificuldades, tais como a impossibilidade de baixa no sistema SAJ dos processos com distribuição cancelada; e) deverá ser realizado um controle semanal dos processos em carga com atraso na devolução, devendo ser realizado contato telefônico, com certidão nos autos; não sendo realizada a devolução, seja expedida intimação por meio do Diário da Justiça; persistindo a situação, deverá ser expedido mandado de busca e apreensão com comunicação do fato à Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil. 7

Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das medidas efetivamente adotadas para o efetivo cumprimento de todas as recomendações. 2.13. Na 7ª Vara do Juizado Especial de Campo Grande foram feitas as seguintes recomendações: a) o TJMS deve, no prazo de 30 dias, adotar providências para reduzir a morosidade constatada na Vara, providenciando a juntada de petições, ofícios e outros documentos que aguardam a medida no cartório. Deve, ainda, providenciar para que haja pessoal suficiente para cumprir os atos decorrentes da movimentação processual; b) a unidade deve efetuar a juntada diária dos novos documentos e petições protocolados, e anotar no sistema informatizado ou em ficha física a existência de petição aguardando juntada, caso os autos não estejam em cartório; c) deve ser providenciada a imediata abertura de conclusão dos autos paralisados há mais de 30 dias ao Juiz da vara e outros que sejam designados para prestar o auxílio necessário para decisão ou sentença. Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das medidas efetivamente adotadas para o efetivo cumprimento das recomendações, notadamente as relativas à redução da morosidade constatada na vara. 2.14. No 1º Serviço Notarial e de Registro de Imóveis da 1ª Circunscrição de Campo Grande recomendou-se o uso de um livro de carga para controle das folhas. Campo Grande. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das medidas efetivamente adotadas para o efetivo cumprimento da recomendação. 2.15. Na 1ª Vara Criminal da Comarca de Corumbá foram feitas as seguintes recomendações: a) a imediata juntada aos autos das petições, ofícios e outros documentos que aguardam a medida nos cartórios; juntada diária dos novos documentos e petições protocolados; anotação no sistema informatizado, ou em ficha física, da existência de petição aguardando a juntada, caso os autos não estejam em cartório; b) o TJ deve apresentar à Corregedoria Nacional, em quinze dias, solução técnica para a leitura do código de barras; c) seja solicitada nova relação de réus presos em decorrência de processos que tramitam na Justiça Federal. Fornecida a relação, seja imediatamente oficiado aos juízes federais competentes para que informem sobre eventuais dificuldades no andamento dos processos que tenham superado o prazo legal das respectivas prisões. Corumbá. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das medidas efetivamente adotadas para o efetivo cumprimento das recomendações, destacando-se a relativa à apresentação de solução técnica para a leitura do código de barras, que já deveria ter sido encaminhada. 2.16. Na 2ª Vara Criminal da Comarca de Corumbá foram feitas as seguintes recomendações: a) determinar as providências necessárias para que sejam efetivadas anotações claras sobre a data do recebimento e da devolução dos autos, com a assinatura de quem devolve e de quem recebe; b) imediata juntada aos autos das petições, ofícios e outros documentos que aguardam a medida nos cartórios. Juntada diária dos novos documentos e petições protocolados. Anotação no sistema informatizado, ou em ficha física, da existência de petição aguardando a juntada, caso os autos não estejam em cartório; c) remessa à Corregedoria Nacional de cópia integral dos processos que envolvem drogas e que tiveram bens liberados nos primeiros quatro meses de 2010 (obs.: houve equívoco no relatório ao apontar o ano de 2011). Corumbá. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". 8

Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das medidas efetivamente adotadas para o efetivo cumprimento das recomendações, destacando-se a relativa ao encaminhamento de cópia integral dos processos que envolvem drogas e que tiveram bens liberados nos primeiros quatro meses de 2010. 2.17. Na 1ª Vara Cível da Comarca de Corumbá foi feita a seguinte determinação: a) os dados analisados demonstram que a Vara encontra-se em situação de flagrante deficiência. Diante da situação, determina-se à Corregedoria- Geral de Justiça que promova correição extraordinária na 1ª Vara Cível de Corumbá a fim de que sejam sanadas as deficiências na prestação jurisdicional, sem prejuízo de instauração de reclamação disciplinar para apuração de responsabilidade da magistrada e se verifique se tal estado é fruto de negligência por parte dos que nela atuam (magistrada e funcionários) ou se é consequência de deficiência na estrutura, envidando esforços para que se solucione ou, pelo menos, se minimize tal situação; Ainda, foram feitas estas recomendações: a) imediata juntada aos autos das diversas petições, ofícios e outros documentos que aguardam a medida no Cartório, procedendo-se à juntada diária dos novos documentos e petições protocolados; b) julgar todos os processos de conhecimento distribuídos até 31/12/2006, em cumprimento à Meta 2/2010; c) a inexistência de processos conclusos há mais de cem dias se dá, em grande parte, pela utilização da fase em que o processo fica "aguardando conclusão", mesmo que não haja nenhuma pendência, motivo pelo qual deve ser eliminado o uso da referida fase; d) em alguns processos observou-se que não havia termo de conclusão nos autos. De acordo com informação repassada pelos servidores do Cartório, essa prática está sendo adotada em diversos processos, lançando-se o termo de conclusão somente no sistema informatizado. No entanto, de acordo com o art. 168 do CPC, "os termos de juntada, vista, conclusão e outros semelhantes constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão", o que torna obrigatório o lançamento do termo de conclusão nos autos. Corumbá. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: tendo em vista a negativa expressa em dar cumprimento à instauração de sindicância nas unidades de primeiro grau para apuração de excessos na utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão, determina-se (por meio de despacho e portaria específicos) por esta Corregedoria Nacional a instauração de sindicância em face do Corregedor- Geral Desembargador Atapoã da Costa Feliz. Ainda, que a Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul forneça informações, em 15 (quinze) dias, sobre as inspeções virtuais e correições que consignou que realizaria nas comarcas para apuração de eventuais excessos na utilização da fase processual "em cartório-p/ Escrivão/Diretor preparar Conclusão", colacionando aos autos cópias dos respectivos procedimentos. 2.18. Na 2ª Vara Cível da Comarca de Corumbá constatou-se que a inexistência de processos conclusos há mais de cem dias, mesmo sem nenhuma pendência, deveu-se à utilização da fase "aguardando conclusão", motivo pelo qual recomendou-se a sua eliminação. Na inspeção realizada no Gabinete da Presidência do TJMS houve determinação para instauração de sindicância pela Corregedoria-Geral de Justiça em face das unidades judiciárias de1º grau para a apuração de eventual desídia por parte de magistrados titulares onde existe prática de utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão". Corumbá. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". No evento nº 102, Inf. 67, Ofício nº 100.01.532/2011, do Gabinete da Presidência, de 24/11/11, informando que encaminhou à Corregedoria-Geral de Justiça a determinação para a instauração da Sindicância referida, a qual comunicará o seu cumprimento diretamente ao CNJ. Evento nº 102, Doc. 69, informação do Depto. de Padronização de 1ª Instância justificando a utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão". No evento nº 102, Doc. 69, ofício da Corregedoria-Geral de Justiça (PP 066.152.0025/2011) informando não ser possível atender a recomendação para instauração de sindicância por entender não haver justificativa, pois não existe irregularidade na utilização da fase processual "em cartóriop/ Escrivão/Diretor preparar Conclusão". Conclui sua informação fazendo arecomendação expressa aos Escrivães/Chefes de Cartório e Juízes deste Estado que utilizem essa fase processual nos termos do art. 121 das Normas da Corregedoria-Geral de Justiça. E que a Corregedoria está realizando inspeções virtuais e correições nas comarcas, e eventuais excessos na utilização da referida movimentação serão apurados em procedimento próprio. Determinação: tendo em vista a negativa expressa em dar cumprimento à instauração de sindicância nas unidades de primeiro grau para apuração de excessos na utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão, determina-se (por meio de despacho e portaria específicos) por esta Corregedoria Nacional a instauração de sindicância em face do Corregedor- Geral Desembargador Atapoã da Costa Feliz. Ainda, que a Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul forneça informações, em 15 (quinze) dias, sobre as inspeções virtuais e correições que consignou que realizaria nas comarcas para apuração de eventuais excessos na utilização da fase processual "em cartório-p/ Escrivão/Diretor preparar Conclusão", colacionando aos autos cópias dos respectivos procedimentos. 2.19. Na 3ª Vara Cível da Comarca de Corumbá foi feita a seguinte determinação: a) os dados analisados demonstram que a Vara encontra-se em situação de flagrante deficiência. Diante da situação, determina-se à Corregedoria- Geral de Justiça que promova correição extraordinária na Vara a fim de que sejam sanadas as deficiências na prestação jurisdicional, sem prejuízo de instauração de reclamação disciplinar para apuração de responsabilidade da magistrada, e se verifique se tal estado é fruto de negligência 9

por parte dos que nela atuam (magistrada e funcionários) ou se é fruto de deficiência na estrutura, envidando esforços para que se solucione ou, pelo menos, se minimize tal situação. Ainda, recomendou-se: a) a imediata juntada aos autos das diversas petições, ofícios e outros documentos que aguardam a medida no Cartório, procedendo-se à juntada diária dos novos documentos e petições protocolados; b) a inexistência de processos conclusos há mais de cem dias se dá, em grande parte, pela utilização da fase em que o processo fica "aguardando conclusão", mesmo que não haja nenhuma pendência, motivo pelo qual deve ser eliminado o uso da referida fase; c) melhor planejamento na marcação das férias dos magistrados, de modo a não deixar desguarnecida a serventia, sobrecarregando o trabalho dos demais juízes. Corumbá. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: tendo em vista a negativa expressa em dar cumprimento à instauração de sindicância nas unidades de primeiro grau para apuração de excessos na utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão, determina-se (por meio de despacho e portaria específicos) por esta Corregedoria Nacional a instauração de sindicância em face do Corregedor- Geral Desembargador Atapoã da Costa Feliz. Ainda, que a Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul forneça informações, em 15 (quinze) dias, sobre as inspeções virtuais e correições que consignou que realizaria nas comarcas para apuração de eventuais excessos na utilização da fase processual "em cartório-p/ Escrivão/Diretor preparar Conclusão", colacionando aos autos cópias dos respectivos procedimentos. 2.20. Na Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos da Comarca de Corumbá foram feitas as seguintes recomendações: a) determinar as providências necessárias para que sejam efetivadas anotações claras sobre a data do recebimento e da devolução dos autos, com a assinatura de quem devolve e de quem recebe; b) o TJMS deve, no prazo de trinta (30) dias, adotar providências para reduzir a morosidade na distribuição dos processos; c) deve ser dada atenção especial aos processos com maior relevância social, a exemplo das ações civis públicas e das ações populares; d) imediata abertura de conclusão dos autos paralisados há mais de 30 dias ao Juiz da vara e para eventuais juízes auxiliares designados para auxiliá-lo para decisão ou sentença. Corumbá. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento de todas as recomendações, notadamente a relativa à redução da morosidade na distribuição dos processos. 2.21. No Juizado Especial Cível e Criminal foram feitas as seguintes recomendações: a) imediata juntada aos autos das petições, ofícios e outros documentos que aguardam a medida nos cartórios. Juntada diária dos novos documentos e petições protocolados. Anotação no sistema informatizado, ou em ficha física, da existência de petição aguardando a juntada, caso os autos não estejam em cartório; b) observância do Provimento n. 07 da Corregedoria Nacional de Justiça quanto à necessidade de processo seletivo para conciliadores e juízes leigos remunerados; c) execução do julgado, ainda que receba numeração diversa, deve ser processada no mesmo processo eletrônico já existente, de forma a evitar a impressão e a digitalização de documentos que já estão inseridos no sistema; d) as medidas adotadas devem ser comunicadas a esta Corregedoria Nacional no prazo de 60 dias. Corumbá. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento de todas as recomendações, as quais já deveriam ter sido comunicadas à Corregedoria do CNJ. 2.22. Na 2ª Vara da Comarca de Miranda foram feitas as seguintes recomendações: a) julgar todos os processos de conhecimento distribuídos até 31/12/2006, em cumprimento à Meta nº 2/2010, além dos pendentes da Meta nº 2/2009; b) a inexistência de processos conclusos há mais de cem dias se dá, em grande parte, pela utilização da fase em que o processo fica "aguardando conclusão", mesmo que não haja nenhuma pendência, motivo pelo qual deve ser eliminado o uso da referida fase. 10

Na inspeção realizada no Gabinete da Presidência do TJMS houve determinação para instauração de sindicância pela Corregedoria-Geral de Justiça em face das unidades judiciárias de1º grau para a apuração de eventual desídia por parte de magistrados titulares onde existe prática de utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão". Miranda. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". No evento nº 102, Inf. 67, Ofício nº 100.01.532/2011, do Gabinete da Presidência, de 24/11/11, informando que encaminhou à Corregedoria-Geral de Justiça a determinação para a instauração da Sindicância em face das unidades de 1º grau que utilizam a fase "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão", a qual comunicará o seu cumprimento diretamente ao CNJ. No evento nº 102, doc. 69, relato do Depto. de Padronização de 1ª Instância justificando a utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão". No evento nº 102, doc. 69, Ofício da Corregedoria-Geral de Justiça (PP 066.152.0025/2011) informando não ser possível atender a recomendação para instauração de sindicância por entender não haver justificativa, pois não existe irregularidade na utilização da fase processual "em cartóriop/ Escrivão/Diretor preparar Conclusão". Conclui sua informação fazendo a recomendação expressa aos Escrivães/Chefes de Cartório e Juízes deste Estado que utilizem essa fase processual nos termos do art. 121 das Normas da Corregedoria-Geral de Justiça. E que a Corregedoria está realizando inspeções virtuais e correições nas comarcas, e eventuais excessos na utilização da referida movimentação serão apurados em procedimento próprio. Determinação: tendo em vista a negativa expressa em dar cumprimento à instauração de sindicância nas unidades de primeiro grau para apuração de excessos na utilização da fase processual "aguardando conclusão" ou "pré-conclusão, determina-se (por meio de despacho e portaria específicos) por esta Corregedoria Nacional a instauração de sindicância em face do Corregedor- Geral Desembargador Atapoã da Costa Feliz. Ainda, que a Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul forneça informações, em 15 (quinze) dias, sobre as inspeções virtuais e correições que consignou que realizaria nas comarcas para apuração de eventuais excessos na utilização da fase processual "em cartório-p/ Escrivão/Diretor preparar Conclusão", colacionando aos autos cópias dos respectivos procedimentos. 2.23. No Fórum de Dourados foram feitas as seguintes recomendações: a) o TJMS deve se manifestar, no prazo de 30 (trinta) dias, sobre as solicitações dos magistrados do Fórum de Dourados, em especial sobre o número insuficiente de servidores para atender as demandas das Varas; b) o TJMS deve informar a todos os magistrados quais são os gestores da meta no Tribunal, responsáveis pela inclusão das informações no Sistema de Metas Nacionais deste Conselho, disponível em: http://www.cnj.jus.br/metasnacionais. Ainda, as seguintes determinações: a) o TJMS deve encaminhar, no prazo de 30 (trinta) dias, informações do concurso público para servidores do quadro de pessoal do Tribunal, em especial o quantitativo de vagas com lotação nas comarcas; b) o TJMS deve realizar estudo para verificar a viabilidade de instalação de vara do Tribunal do Júri no Fórum de Dourados, encaminhando, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, o resultado dos trabalhos; c) o TJMS deve designar juiz de forma permanente para a 3ª Vara Criminal da Comarca de Dourados. Dourados. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento de todas as recomendações e determinações, as quais já deveriam ter sido comunicadas. 2.24. Na 5ª Vara Cível da Comarca de Dourados foi recomendado que o juiz Jonas Hass Silva Junior devolvesse a servidora que está em seu gabinete para exercer as atividades no cartório. Dourados. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento da recomendação. 2.25. Na 1ª Vara Criminal da Comarca de Dourados foi recomendado ao juiz juntar aos autos dos Processos nºs 002.10.011703-3/001, 002.10.011205-8/001 e 002.10.013255-5/001 o cumprimento dos Alvarás de Soltura, conforme determina a Resolução nº 108/CNJ. Dourados. Concluídos esses procedimentos, que se encontram em andamento, será devidamente comunicada a Corregedoria do CNJ". Determinação: a Presidência do TJMS deve enviar à Corregedoria Nacional, no prazo de 30 dias, informações acerca das providências efetivamente adotadas para o cumprimento da recomendação. 11