TD DE CIÊNCIAS HUMANAS/GEOGRAFIA PROF. TIAGO DATA: 26/04/14

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Fundação Universidade Estadual do Ceará - FUNECE Curso Pré-Vestibular - UECEVest Fones: 3101.9658 / E-mail: uecevest_itaperi@yahoo.com.br Av. Doutor Silas Munguba, 1700 Campus do Itaperi 60714-903 Fone: 3101-9658/Site: www.uece.br/uecevest /e-mail:uecevest@uece.br Fortaleza Ceará 1. TD DE CIÊNCIAS HUMANAS/GEOGRAFIA PROF. TIAGO DATA: 26/04/14 Pelas características da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-se entender que o texto possibilita a reflexão sobre uma problemática contemporânea ao a) criticar o transporte rodoviário brasileiro, em razão da grande quantidade de caminhões nas estradas. b) ironizar a dificuldade de locomoção no trânsito urbano, devida ao grande fluxo de veículos. c) expor a questão do movimento como um problema existente desde tempos antigos, conforme frase citada. d) restringir os problemas de tráfego a veículos particulares, defendendo, como solução, o transporte público. e) propor a ampliação de vias nas estradas, detalhando o espaço exíguo ocupado pelos veículos nas ruas. 2. Então, a travessia das veredas sertanejas é mais exaustiva que a de uma estepe nua. Nesta, ao menos, o viajante tem o desafogo de um horizonte largo e a perspectiva das planuras francas. Ao passo que a outra o afoga; abrevia-lhe o olhar; agride-o e estonteia-o; enlaça-o na trama espinescente e não o atrai; repulsa-o com as folhas urticantes, com o espinho, com os gravetos estalados em lanças, e desdobra-se-lhe na frente léguas e léguas, imutável no aspecto desolado; árvore sem folhas, de galhos estorcidos e secos, revoltos, entrecruzados, apontando rijamente no espaço ou estirando-se flexuosos pelo solo, lembrando um bracejar imenso, de tortura, da flora agonizante CUNHA, E. Os sertões. Disponível em: http://pt.scribd.com. Acesso em: 2 jun. 2012. Os elementos da paisagem descritos no texto correspondem a aspectos biogeográficos presentes na a) composição de vegetação xerófila. b) formação de florestas latifoliadas. c) transição para mata de grande porte.

d) adaptação à elevada salinidade. e) homogeneização da cobertura perenifólia. 3. De todas as transformações impostas pelo meio técnico-científico-informacional à logística de transportes, interessa-nos mais de perto a intermodalidade. E por uma razão muito simples: o potencial que tal ferramenta logística ostenta permite que haja, de fato, um sistema de transportes condizente com a escala geográfica do Brasil. HUERTAS, D. M. O papel dos transportes na expansão recente da fronteira agrícola brasileira. Revista Transporte y Territorio, Universidade de Buenos Aires, n. 3, 2010 (adaptado). A necessidade de modais de transporte interligados, no território brasileiro, justifica-se pela(s) a) variações climáticas no território, associadas à interiorização da produção. b) grandes distâncias e a busca da redução dos custos de transporte. c) formação geológica do país, que impede o uso de um único modal. d) proximidade entre a área de produção agrícola intensiva e os portos. e) diminuição dos fluxos materiais em detrimento de fluxos imateriais. 4. Os mapas representam distintos padrões de distribuição de processos socioespaciais. Nesse sentido, a menor incidência de disputas territoriais envolvendo povos indígenas se explica pela a) fertilização natural dos solos. b) expansão da fronteira agrícola. c) intensificação da migração de retorno. d) homologação de reservas extrativistas. e) concentração histórica da urbanização. 5. Trata-se de um gigantesco movimento de construção de cidades, necessário para o assentamento residencial dessa população, bem como de suas necessidades de trabalho, abastecimento, transportes, saúde, energia, água etc. Ainda que o rumo tomado pelo crescimento urbano não tenha respondido satisfatoriamente a todas essas necessidades, o território foi ocupado e foram construídas as condições para viver nesse espaço. MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, Vozes, 2001.

A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como consequência a expansão das áreas periféricas pelo(a) a) crescimento da população urbana e aumento da especulação imobiliária. b) direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande número de serviços. c) delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, melhorando a qualidade de vida. d) implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à cidade aos seus moradores. e) reurbanização de moradias nas áreas centrais, mantendo o trabalhador próximo ao seu emprego, diminuindo os deslocamentos para a periferia. 6. O processo registrado no gráfico gerou a seguinte consequência demográfica: a) Decréscimo da população absoluta. b) Redução do crescimento vegetativo. c) Diminuição da proporção de adultos. d) Expansão de políticas de controle da natalidade. e) Aumento da renovação da população economicamente ativa. 7. Empresa vai fornecer 230 turbinas para o segundo complexo de energia à base de ventos, no sudeste da Bahia. O Complexo Eólico Alto Sertão, em 2014, terá capacidade para gerar 375MW (megawatts), total suficiente para abastecer uma cidade de 3 milhões de habitantes. MATOS, C. GE busca bons ventos e fecha contrato de R$820mi na Bahia. Folha de S. Paulo, 2 dez. 2012. A opção tecnológica retratada na notícia proporciona a seguinte consequência para o sistema energético brasileiro: a) Redução da utilização elétrica. b) Ampliação do uso bioenergético. c) Expansão de fontes renováveis. d) Contenção da demanda urbano-industrial. e) Intensificação da dependência geotérmica. 8. Disneylândia Multinacionais japonesas instalam empresas em Hong-Kong

E produzem com matéria-prima brasileira Para competir no mercado americano [...] Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul [...] Crianças iraquianas fugidas da guerra Não obtêm visto no consulado americano do Egito Para entrarem na Disneylândia ANTUNES, A. Disponível em: www.radio.uol.com.br. Acesso em: 3 fev. 2013 (fragmento). Na canção, ressalta-se a coexistência, no contexto internacional atual, das seguintes situações: a) Acirramento do controle alfandegário e estímulo ao capital especulativo. b) Ampliação das trocas econômicas e seletividade dos fluxos populacionais. c) Intensificação do controle informacional e adoção de barreiras fitossanitárias. d) Aumento da circulação mercantil e desregulamentação do sistema financeiro. e) Expansão do protecionismo comercial e descaracterização de identidades nacionais. 9. Embora haja dados comuns que dão unidade ao fenômeno da urbanização na África, na Ásia e na América Latina, os impactos são distintos em cada continente e mesmo dentro de cada país, ainda que as modernizações se deem com o mesmo conjunto de inovações. ELIAS, D. Fim do século e urbanização no Brasil. Revista Ciência Geográfica, ano IV, n. 11, set./dez. 1988 O texto aponta para a complexidade da urbanização nos diferentes contextos socioespaciais. Comparando a organização socioeconômica das regiões citadas, a unidade desse fenômeno é perceptível no aspecto a) espacial, em função do sistema integrado que envolve as cidades locais e globais. b) cultural, em função da semelhança histórica e da condição de modernização econômica e política. c) demográfico, em função da localização das maiores aglomerações urbanas e continuidade do fluxo campocidade. d) territorial, em função da estrutura de organização e planejamento das cidades que atravessam as fronteiras nacionais. e) econômico, em função da revolução agrícola que transformou o campo e a cidade e contribui para a fixação do homem ao lugar. 10. Então, a travessia das veredas sertanejas é mais exaustiva que a de uma estepe nua. Nesta, ao menos, o viajante tem o desafogo de um horizonte largo e a perspectiva das planuras francas. Ao passo que a outra o afoga; abrevia-lhe o olhar; agride-o e estonteia-o; enlaça-o na trama espinescente e não o atrai; repulsa-o com as folhas urticantes, com o espinho, com os gravetos estalados em lanças, e desdobra-se-lhe na frente léguas e léguas, imutável no aspecto desolado; árvore sem folhas, de galhos estorcidos e secos, revoltos, entrecruzados, apontando rijamente no espaço ou estirando-se flexuosos pelo solo, lembrando um bracejar imenso, de tortura, da flora agonizante

CUNHA, E. Os sertões. Disponível em: http://pt.scribd.com. Acesso em: 2 jun. 2012. Os elementos da paisagem descritos no texto correspondem a aspectos biogeográficos presentes na a) composição de vegetação xerófila. b) formação de florestas latifoliadas. c) transição para mata de grande porte. d) adaptação à elevada salinidade. e) homogeneização da cobertura perenifólia. GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10