Desafio Nacional de Máxima Produtividade 2016/2017. Campeão IRRIGADO

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Transcrição:

Desafio Nacional de Máxima Produtividade 2016/2017 Campeão IRRIGADO Produtores: Octaviano Raymundo Camargo Silva Octaviano Themudo Camargo Silva Consultor: Antônio Luiz Fancelli

Fazenda Siriema do Lago Fazenda Siriema do Lago (Bernardino de Campos-SP) 106,4 sc/ha Primeira e segunda geração à frente dos negócios. Iniciou as atividades agropecuárias há 30 anos. Conduz 900 hectares de lavoura de soja, obtendo a produtividade média de 93,5 sc/ha (irrigada). Realiza duas a três safras por ano, cujo sistema de Produção é composto por Soja, Milho, Feijão, Trigo, Cevada e Gado. A gleba do Pivô vencedor do Desafio obteve produtividade média de 101 sc/ha (nos 58 hectares) A altitude é de 641m Produtividade da área do Desafio: 106,43 sc.ha - ¹ em 3.74 hectares

TEMPERATURA Parâmetros VE - V4 V4 - R1 R1 - R5 R5 - R6 R7 - R8 Temperatura média (ºC) 19.6 23.1 24.1 24.8 24.9 Temperatura máxima (ºC) 27.4 31 31.2 31.5 30.7 Temperatura mínima (ºC) 13.5 18.1 19,0 20,0 18,0 Radiação solar (MJ. m-² estádio-²) 294 773 729 840 236 Dados calculados por BATTISTI, R; SENTELHAS e PC. GRUPO DE PESQUISA EM AGROMETEREOLOGIA. ESALQ USP

Temperatura do ar (ºC) VALORES DE TEMPERATURA 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 T med T max T min 1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111 121 131 Ciclo da cultura 32 o C 12 o C Valores de Temperatura média, máxima e mínima (em ºC) determinadas na região de Bernardino de Campos (SP) ocorridos durante o ciclo da lavoura de soja campeã

24/09/2016 26/09/2016 28/09/2016 30/09/2016 02/10/2016 04/10/2016 06/10/2016 08/10/2016 10/10/2016 12/10/2016 14/10/2016 16/10/2016 18/10/2016 20/10/2016 22/10/2016 24/10/2016 26/10/2016 28/10/2016 30/10/2016 01/11/2016 03/11/2016 05/11/2016 07/11/2016 09/11/2016 11/11/2016 13/11/2016 15/11/2016 17/11/2016 19/11/2016 21/11/2016 23/11/2016 25/11/2016 27/11/2016 29/11/2016 01/12/2016 03/12/2016 05/12/2016 07/12/2016 09/12/2016 11/12/2016 13/12/2016 15/12/2016 17/12/2016 19/12/2016 21/12/2016 23/12/2016 25/12/2016 27/12/2016 29/12/2016 31/12/2016 02/01/2017 04/01/2017 06/01/2017 08/01/2017 10/01/2017 12/01/2017 14/01/2017 16/01/2017 18/01/2017 20/01/2017 22/01/2017 24/01/2017 26/01/2017 28/01/2017 30/01/2017 01/02/2017 03/02/2017 05/02/2017 07/02/2017 09/02/2017 11/02/2017 Lâmina de água aplicada e chuvas 90 Regime Hídrico Pivô 3 - SOJA (Precipitação 826mm + Irrigação 137mm = 963mm) Disponibilidade média de 7,7 mm/dia 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Precipitacao Irrigação Lâmina de água aplicada na lavoura e a ocorrência de chuvas no período Informação calculadas por BATTISTI, R; SENTELHAS, PC. GRUPO DE PESQUISA EM AGROMETEREOLOGIA. ESALQ USP.

SISTEMA DE PRODUÇÃO ADOTADO Período Cultura Sistema de Produção Correção do Solo 1987 Pastagem 2000 Batata Milho Feijão a partir de 2004 a partir de 2012 Milho Feijão Trigo Milho, Feijão Trigo Cevada Sistema convencional com irrigação Na cultura da Batata foi efetuada a correção de solo com a incorporação de corretivos com aivecas Sistema Plantio Direto com irrigação Sistema Plantio Direto com irrigação Em todos os períodos sempre se destacou o investimento na Correção do solo

SISTEMA DE PRODUÇÃO ADOTADO Fazenda Siriema do Lago Bernardino de Campos/SP Ano Cultura Correção do solo 2016 2017 Soja (lavoura campeã) 2016 Cevada 2015 2016 Soja 2015 Feijão 2014 2015 Milho 2014 Feijão 2013 2014 Milho 2014 Feijão 2012 2013 Milho Escarificação 1 t/ha de gesso 1,5 t/ha de calcário (em 2015)

Profundidade (cm) Impedimento Físico (compactação/adensamento) 0 Índice de cone (MPa) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2 20 40 60 36 cm 80 100 120 140 Valores ideais: até 1 MPa Valores toleráveis: 1 a 1,5 MPa Valores restritivos: 1,5 a 2 MPa Fonte: Rede de Pesquisa CESB Infiltração de água no perfil Índice de cone da lavoura campeã Irrigada. As medidas retratam a média, mínima e máxima. Levantamento feito com umidade na capacidade de campo. Dados coletados e analisados por Shiozaki, E; Sakai, P; Sako, H. CESB

Latossolo Vermelho Eutrófico Horizonte A com 15 cm de espessura Estrutura subangular Profundidade Delta ph Argila Areia Total (cm) --- g.kg -1 0 a 10-0,9 640 155 10 a 20-0,9 699 154 20 a 40-1,0 706 149 40 a 60-0,7 722 152 60 a 80-0,7 687 140 80 a 100-0,6 712 139 100 a 120-0,6 761 144 120 a 140-0,5 748 151 140 a 160-0,4 767 141 160 a 180-0,2 754 154 180 a 200-0,2 744 149 Atributos do perfil do solo: espessura do horizonte A, estrutura do solo, Delta ph, argila e areia. (amostras de solos analisadas pelo laboratório IBRA)

Latossolo Vermelho Eutrófico Características Químicas de Solo Profund. ph m% Cálcio B (cm) (CaCl 2 ) mmolc/dm³ mmolc/dm³ mg/dm³ 0 a 10cm 5,0 0 66 0,89 10 a 20cm 5,5 0 58 0,83 20 a 40cm 5,1 0 49 0,73 40 a 60cm 5,5 0 34 0,78 60 a 80cm 5,1 0 30 0,82 80 a 100cm 5,4 0 27 0,85 100 a 120cm 5,1 0 24 0,91 120 a 140cm 5,4 0 20 0,65 140 a 160cm 5,2 0 19 0,60 160 a 180cm 5,1 0 12 0,44 180 a 200cm 4,7 0 10 --- Resultado da análise de solo quanto aos Teores de Cálcio (extrator resina), Boro (água quente), ph (CaCl 2 ) e Saturação de Alumínio (m%). A fertilidade do solo na camada de 0-20cm de profundidade foi classificado em teores baixosamarelo, médios-verde e altos-azul pelos padrões estabelecidos no boletim 100. (As amostras de solo coletadas após a colheita da soja foram analisadas pelo laboratório IBRA)

Latossolo Vermelho Eutrófico Características Químicas de Solo Profund. CTC M.O. P K S Mg (cm) mmolc/dm³ (mg/dm³) (mg/dm³) mmolc/dm³ 0 a 10 129 23 140 3,7 11 22 10 a 20 115 20 114 3,6 12 18 20 a 40 101 17 34 2,8 20 16 40 a 60 73 7 12 2,5 50 13 60 a 80 66 6 7 2,0 90 12 80 a 100 60 5 7 1,6 82 11 100 a 120 54 3 6 1,7 139 10 120 a 140 50 3 5 1,5 130 11 140 a 160 53 3 5 1,0 48 14 160 a 180 46 7 4 0,9 26 10 180 a 200 37 4 4 0,8 14 9 Resultados da análise de solo quanto aos teores de Fósforo, Potássio, Magnésio (resina) e Enxofre (fosfato de cálcio). A fertilidade do solo na camada de 0-20cm de profundidade foi classificada em teores baixos-amarelo, médios-verde e altos-azul pelos padrões estabelecidos pelo boletim 100. As amostras de solo coletadas após a colheita dasoja foram analisados pelo laboratório IBRA.

Latossolo Vermelho Eutrófico Características Químicas de Solo Profund. Cobre Ferro Manganês Zinco (cm) mg/dm³ 0 a 10 6,5 22 20,8 7,1 10 a 20 6,2 17 18,0 4,0 20 a 40 4,7 10 9,0 1,9 40 a 60 2,3 8 2,4 0,4 60 a 80 1,7 4 1,6 0,2 80 a 100 1,5 3 1,4 0,1 100 a 120 1,0 6 1,0 0,1 120 a 140 0,9 1 0,6 0,0 140 a 160 0,8 3 0,8 0,1 160 a 180 0,6 3 1,2 0,0 180 a 200 0,5 2 1,4 0,0 Resultado da análise de solo quanto aos teores de Cobre, Ferro, Manganês e Zinco (DTPA). A fertilidade do solo na camada de 0-20cm de profundidade foi classificada em teores baixos-amarelo, médios-verde, altos-azul pelos padrões estabelecidos no boletim 100. As amostras de solo coletadas após a colheita da soja foram analisadas no laboratório IBRA

Latossolo Vermelho Eutrófico Profund. B-glicosidase (1) Fosfatase ácida (1) Arilsulfatase (2) 0 a 10cm 34,6 233 69,2 10 a 20cm 20,1 116 35,4 (1) µg PNF. g -1 solo. hora (2) µg PNS. g -1 solo. hora Análise realizada no laboratório do Depto Solos da ESALQ-USP Cevada: 89 sc/ha

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA Genótipo e Arranjo Espacial Monsoy 5917 IPRO Vigor de semente: 88% Tamanho de semente: 6,5mm População final: 257.000 Numero de plantas por metro linear: 13 Espaçamento entre linha: 50cm Condições de semeadura Data de semeadura: 25/09/2016 e colheita 11/2/2017 (139 dias) Profundidade de semeadura: 3cm Velocidade operacional: 5,5 km/hora Adubação A Fazenda utiliza 100 a 120L/ha, em todas as pulverizações, respeitando obrigatoriamente as condições ideais de temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento. Cloreto de Potássio (KCl): 140 kg/ha (em cobertura) 180 kg/ha de 08-40-00 (Microessential) Aplicação do fertilizante a 12 cm de profundidade com botinha Por ocasião da emissão da sexta/sétima folha (V7/V8), foi aplicado 70 kg/ha de Ureia (aproximadamente, 30 kg/ha de N), via pivô. Objetivo: Reduzir a relação C/N da palhada densa da cevada (cultura anterior), evitando-se a carência de Nitrogênio no sistema, bem como a paralisação momentânea do crescimento da soja.

AGROQUÍMICOS T.S. Masterfix Turfoso`(2) Masterfix Liquido (2) Masterfix Gramineas (1) Protreat CropStar V2 Starter Mn Stoller Boro CoMo Stimulate V5 Phytogard Mn Stoller Boro R2 Starter Mn Stimulate Fertileader Fix R5.2/R5.3 Starter Mg Nitroplus 18 Mover

PROTEÇÃO DE PLANTAS T.S. V2 Orthene 750 br V5 Orthene 750 br Fox R2 Elatus R5.2/R5.3 Connect Aproach Prima Unizeb Gold R6 Orthene 750 br

Princípios Agronômicos Aplicados Visão do Consultor A aplicação de Fungicida aliado a um Indutor de Resistência, no V6/V7, objetivou a prevenção de patógenos necrotróficos, além da preservação das folhas basais da planta ( baixeiro ). Na início da etapa de crescimento da planta foi aplicado um biorregulador contendo substâncias do grupo das Auxinas+Giberelinas+Citocininas, objetivando a estruturação da planta (melhoria do porte e do número de nós produtivos). Na etapa reprodutiva (R2) foi aplicado o mesmo biorregulador em dose dupla (0,5L/ha), visando a redução do vigor vegetativo; a consolidação da estruturação da Planta; o incremento da fotossíntese, bem como a redução da taxa de abortamento de flores e vagens jovens. Ainda, o reforço na fixação de estruturas vegetativas (flores e vagens jovens), aliada à mitigação das condições de estresse, na etapa reprodutiva, foi fundamentado no uso de produto contendo Glycina-Betaína, além de Cálcio e Boro.

Princípios Agronômicos Aplicados Visão do Consultor Foi efetuada a complementação de Nitrogênio, via foliar, em R5.2/R5.3 (nódulos em senescência) objetivando o aumento da duração da área foliar, mantendo as folhas fotossinteticamente ativas por mais tempo, contribuindo para maior taxa de enchimento de grãos. O uso de nutrientes em proporções adequadas, sobretudo boro, cobre e zinco, aliado a fontes de magnésio, assegurou o retardamento da degradação da clorofila, a manutenção da força de dreno e o reforço no transporte de carboidratos para os grãos ou sementes. Foi também utilizada a estratégia da manutenção de níveis adequados de Boro, nas folhas novas, mediante o fornecimento contínuo de baixas doses desse elemento ao longo do ciclo.

Fancelli CEVADA Cultura Anterior

Fancelli

ARQUITETURA E SANIDADE DA PLANTA Fancelli

Fancelli

Princípios Considerados na Consolidação da Lavoura Campeã Visão do Consultor e do Produtor Excelentes resultados são obtidos mediante o exercício do Diagnóstico Correto, que exige conhecimento, experiência e perícia;. (As peculiaridades de cada ano agrícola, de cada Fazenda e cada talhão devem nortear as estratégias de manejo. Portanto, não existe fórmula mágica ou receitas de sucesso) A Visão Holística do processo produtivo mostra-se imperativo para a obtenção de altas produtividades sustentáveis e lucrativas (interação da planta solo clima);. A estabilidade do ambiente produtivo somente pode ser obtida com o uso efetivo da prática da Rotação de Culturas;. O principal indicativo das necessidades de mudanças ou intervenção no sistema é o Desempenho da Planta e O manejo sempre deve ser fundamentado em conhecimentos de fisiologia e fenologia.

Fancelli CUSTO DE PRODUÇÃO Fazenda Siriema do Lago Bernardino de Campo/SP Custo de Produção por hectare Insumos... R$ 1.680,00 Serviços... R$ 560,00 Irrigação (*)..... R$ 300,00 Logistica... R$ 100,00 Total... R$ 2.640,00 (40 sc/ha) Preço da Soja (base) = R$ 65,00 (*) Irrigação completar Lucratividade Na Gleba do Desafio: 106,5 40 = 66,5 sc/ha No Pivô Central: 101-40 = 61 sc/ha (R$ 3.965,00)

Área Auditada do Campeão Irrigado

Produtividades - Desafio Soja Irrigada Campeão Irrigado Produtividade 106,43 sc/ha

Relator do estudo de caso: Daniel Glat Revisor: Prof. Dr. Antonio Luiz Fancelli Dados coletados e analisados por: Eng. Agr. Henry Sako Ac. Ernesto Akira Shiozaki Ac. Pedro Sakai