RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL



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Transcrição:

RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Diretor Geral: Prof. Leonardo Placucci Diretor Acadêmico: Marco Antônio Placucci Diretor Administrativo: Leonardo Placucci Filho Secretário Geral: Raul Virginio da Silva Filho Comissão Própria de Avaliação Núcleo Executor Jair dos Santos Júnior (presidente) Renata Lucia Sena Bianchi Adriani Américo de Almeida Filho Jefferson Onoe Ganev Novembro de 2008

ÍNDICE INTRODUÇÃO...4 I. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO...5 I.II. Infra-Estrutura da Comissão Própria de Avaliação...8 II. MATRIZ DE AVALIAÇÃO...8 III. HISTÓRICO...10 IV. A REALIDADE DA REGIÃO...12 V. MISSÃO E OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO...13 MISSÃO:...13 OBJETIVOS:...13 VI. INFRA-ESTRUTURA E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO...13 TESOURARIA...13 DEPARTAMENTO FINANCEIRO...14 DEPARTAMENTO PESSOAL...15 BIBLIOTECA...16 SETOR DE MANUTENÇÃO...17 SECRETARIA...18 VII. AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE...21 VII.I O critério de aderência...21 VII.II Análise da avaliação de aderência...23 VII.III Experiência profissional...24 Considerações finais...28 VIII. PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E PEDAGÓGICO DO CORPO DISCENTE 2006-2007...29 INTRODUÇÃO...29 PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO...31 1

Perfil Pessoal...32 Perfil Familiar...32 Perfil Econômico...32 Perfil Geográfico...32 Perfil de Acesso à Informática...33 PERFIL PEDAGÓGICO...33 Perfil Escolar dos Familiares...33 Perfil de Conhecimento de Língua Estrangeira...33 Perfil de Hábitos de Leitura...33 Perfil de Hábitos de Estudo...34 Perfil do Ensino Médio...34 CONSIDERAÇÕES FINAIS...35 ANEXO RELATÓRIO DESCRITIVO...37 IX. CONSIDERAÇÕES FINAIS...49 2

AGRADECIMENTOS Diante das exigências de atualização rápida do Relatório de Auto-Avaliação Institucional de 2006, acrescentando os dados coletados para 2008, a CPA necessitou mobilizar todos os setores da Instituição para a consecução de seu trabalho. O empenho de todos foi notório e, somente com a colaboração de todas as equipes, nosso trabalho pôde ser realizado. Pelo empenho e dedicação de todos, queremos deixar registrados nossos agradecimentos. Antes, porém, gostaríamos de fazer algumas menções especiais: À Diretoria da Faculdade Sant Anna de Salto que apoiou o trabalho da CPA e permitiu que trabalhássemos com toda a autonomia necessária; À Secretaria Geral que nos auxiliou no processo de construção desse trabalho; À equipe de coordenadores que nos permitiu acesso às informações sobre os cursos e suas ações pedagógicas; A todo o corpo docente da Instituição que sempre se prontificou a colaborar quando necessário; Aos alunos da Instituição que participaram das pesquisas de percepção que integram esse relatório; Aos integrantes do corpo técnico-administrativo da Instituição que, em meio às suas atribulações diárias, não pouparam esforços para entregar a esta CPA seus relatórios setoriais. 3

INTRODUÇÃO O processo de Auto-Avaliação da Faculdade Sant Anna de Salto, em cumprimento à Lei nº 10.861/04, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tem por finalidade apresentar os dados coletados, em consonância às referências estabelecidas pelo Ministério da Educação, por esta Instituição. A Comissão Própria de Avaliação elaborou, com a autonomia que lhe foi conferida pela Diretoria da Faculdade Sant Anna de Salto e com base nas dez dimensões de avaliação institucional, uma avaliação plurimetodológica que contemplou três grandes áreas institucionais. A saber, submeteram-se a esta avaliação a estrutura técnico-administrativa, o corpo docente e o corpo discente, obtendo assim, o maior número de indicadores relativos ao desempenho institucional. Por meio de relatórios individuais e com a colaboração das lideranças e coordenações, puderam ser avaliadas, de modo geral, as instalações dos ambientes técnico-administrativos, permitindo-nos observar as potencialidades, fragilidades, infraestrutura, espaço físico, recursos humanos e equipamentos de cada departamento da Instituição. Com o uso deste instrumento, foi possível apresentar dados importantes a este relatório que pronunciem a evolução nos ambientes acadêmico e técnicoadministrativos da Faculdade Santa Anna de Salto. Um outro levantamento de dados que esta CPA se preocupou em avaliar e inserir ao Relatório de Auto-Avaliação foram os relatórios de aderência do corpo docente, que tem por intento, auxiliar os coordenadores de Área a utilizarem o mais adequadamente possível seu quadro docente. Com a preocupação em manter a qualidade e a eficiência no ensino prestado, a atualização destes dados é realizada de modo constante para gerenciar com propriedade sua estrutura docente. À necessidade de conhecer melhor o perfil de nosso corpo discente, a Comissão Própria de Avaliação, encarregou-se de realizar um profundo levantamento de dados e análises do perfil sócio-econômico e pedagógico do corpo discente. Foram elaborados questionários que visaram contemplar dados importantes e de grande relevância para orientar a Instituição em ações de planejamento acadêmico e infraestrutura. Possuidores de um caráter censitário, estes questionários, permitiram não só a percepção de um retrato detalhado deste corpo social, como também a apreensão de tendências e movimentos. Com o cruzamento das informações oriundas por estas três fontes de dados, conseguiu-se um documento rico em indicadores, capaz de conjeturar mudanças, 4

rever metodologias e desempenho, possibilitar ações potencializadoras à geração de melhorias ao ambiente acadêmico e ofertar à comunidade a preservação da qualidade do processo de auto-avaliação. A Comissão Própria de Avaliação incorpora às suas funções normais um trabalho de atualização constante de seus dados desde o período de sua instituição para atender de modo claro, conciso e objetivo às necessidades da Faculdade Santa Anna de Salto e garantir o cumprimento da Lei n 10.861, de 14 de abril de 2004 e em de acordo às exigências do Ofício MEC/INEP/DEAS de 15 de abril de 2008. I. COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Criada em 2004, à luz da Lei nº 10.861, a Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Sant Anna de Salto nasceu com a prerrogativa da Diretoria em se formar um grupo de avaliação contínua da qualidade de ensino e serviços prestados, além de caracterizar suas ações como uma equipe de assessoramento técnico. A equipe formada por docentes, alunos, funcionários e representantes da comunidade local e está dividida em dois grupos: O primeiro é o Conselho Consultivo da CPA, formado pelos representantes docentes, discentes e da comunidade. Cabe ao Conselho Consultivo deliberar sobre as ações que serão propostas, bem como, aprovar seus relatórios, antes de seu envio a qualquer órgão externo à CPA. Há um grupo menor, formado pelo Presidente da CPA, dois docentes da Instituição e um funcionário com dedicação exclusiva que é denominado Núcleo Executor. A esta equipe cabe a consecução dos trabalhos, elaboração de projetos, relatórios e pareceres. Um traço marcante desta equipe executora da CPA é a determinação da Diretoria na profissionalização de seus colaboradores. Na verdade, este núcleo executor ganhou o status de uma equipe de assessoramento da Diretoria. De um lado, tornou a equipe num grupo de gabinete, dedicado constantemente ao levantamento de dados e análises. De outro, proporcionou à Faculdade Sant Anna de Salto um alto nível de profissionalização da CPA. Entre as rotinas de trabalho desta equipe, além da atenção ao cumprimento das etapas de avaliação determinadas pela Legislação, queremos destacar sua atuação junto às equipes pedagógicas de coordenadores e professores. A CPA acompanha e auxilia coordenadores e professores com os subsídios técnicos na elaboração dos seus trabalhos, principalmente na confecção dos Projetos 5

Pedagógicos de Curso (PPC). No Relatório de Auto-Avaliação Institucional de 2006 esta ação ficou clara à medida que foram apresentados pareceres sobre cada PPC. A partir daquele momento e com o advento do Ciclo Avaliativo 2007 os coordenadores recrutaram a equipe da CPA solicitando subsídios e embasamento legal para a atualização dos PPCs. Foi com o objetivo de atender estas necessidades que a CPA organizou um workshop em fevereiro de 2008 para orientar os coordenadores sobre os critérios de avaliação que devem ser contemplados na confecção de um PPC e consecução de um curso. Com esta interação, a CPA entende que a atualização dos pareceres dos PPCs que fizemos em 2006 não é mais necessária. Os cursos serão avaliados pelo Ciclo Avaliativo e aí obterão seus conceitos. O trabalho da CPA fica restrito à orientação e acompanhamento dos coordenadores. No âmbito da Diretoria, a CPA assume ao longo deste período a mesma função de antecipação dos indicadores a serem avaliados, principalmente no momento da atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional com vistas ao Recredenciamento determinado com a Lei nº 10.861 e regulamentado com a Portaria MEC nº 01, de 10/01/2007 que instituiu o Ciclo Avaliativo. Semelhante ao que fizemos com os coordenadores, com a equipe de assessoria da Diretoria foram realizadas reuniões e orientações sobre os aspectos a serem contemplados. Além do auxílio na confecção do PDI, a CPA manteve a atualização constante dos relatórios de aderência do corpo docente. A Diretoria nos deu esta incumbência preocupada que os coordenadores utilizassem o mais adequado possível seu quadro docente. Como uma IES privada, ainda que sem fins lucrativos, a UniSant Anna subsiste das suas mensalidades arrecadadas. Sendo assim, a Diretoria tem ações de otimização do quadro funcional, visando seu equilíbrio financeiro sustentável. Contudo, chamou a equipe da CPA e lhe incumbiu de manter a atualização dos dados que antecipassem a preocupação em manter a qualidade do ensino prestado. Ciente que esta colaboração está totalmente coerente com a natureza da CPA e como está descrita na Legislação, assumimos este trabalho com total empenho. Também com este espírito, mas a partir da sugestão do Conselho Consultivo, o Núcleo Executor se encarregou de fazer um profundo levantamento de dados e análises do perfil sócio-econômico e pedagógico do corpo discente da UniSant Anna. Já em 2006, elaboramos os questionários e realizamos a primeira aplicação. Em 2007, procedemos uma segunda aplicação e, então, elaboramos os relatórios. Levando em consideração a importância e profundidade das análises pretendidas, entendemos que tais levantamentos deveriam obedecer a um caráter censitário e não amostral. O 6

resultado possibilitou a geração de relatórios de dois anos consecutivos (2006-2007) que permitiu não só a percepção de um retrato detalhado deste corpo social, como também a apreensão de tendências e movimentos. Foi com muita satisfação que recebemos diversas congratulações da Diretoria e dos coordenadores que reconheceram naqueles dados, um instrumento de adoção de novas políticas. Essa foi uma descrição sumária do perfil de trabalho da Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Sant Anna de Salto. A seguir, temos dois quadros resumos que oferecem de forma clara quem é a equipe da CPA, sua infra-estrutura e as ações em que esteve envolvida desde 2005. I Ações desenvolvidas pela CPA 2005-2008 2005 2006 2007 2008 Levantamento do Diretrizes para a Produção de I Workshop Ciclo Avaliativo 2008 Perfil Docente Documentos Levantamento do Perfil Discente e Aplicação dos Questionários Relatório de Auto- Avaliação Seminário de Auto-Avaliação Participação no Workshop Portaria 40 Cadec Perfil Docente Levantamento do Perfil Discente e Aplicação dos Questionários Elaboração do Relatório de Auto- Avaliação Levantamento do Perfil Discente e Aplicação dos Questionários Apresentação do Relatório de Auto- Avaliação Criação do modelo de PPC Pedido de Autorização: Ciências Contábeis; Educação Física Licenciatura; Educação Física Bacharelado; CST Recursos Humanos; CST Processos Gerenciais; Pedagogia. Produção e Apresentação Relatório de Auto-Avaliação Participação no Workshop Treinamento e-mec, ministrado pela SEMESP. 7

I.II. Infra-Estrutura da Comissão Própria de Avaliação Localização: A CPA está localizada no Complexo Técnico-Administrativo, ocupando a sala 11, no Bloco C, 3º andar. Mobiliário: A sala possui dois (02) armários de duas portas, seis (06) mesas para trabalhos, sendo uma para reunião e treze (13) cadeiras. Equipamentos: A CPA possui quatro (04) microcomputadores (01 Netrix; 02 Compaq e 01 LG) e seus acessórios básicos. Recursos Humanos: A equipe é composta por: Função: Presidente Núcleo Executor Auxiliar da CPA Nome: Prof. Jair dos Santos Júnior, que subdivide-se entre a Assessoria Acadêmica e a Presidência da CPA. Profª. Renata Lucia Sena Bianchi Adriani, que desenvolve os trabalhos na Assessoria de Planejamento da CPA com dedicação integral. Prof. Américo de Almeida Filho, que desenvolve os trabalhos na Assessoria Técnica da CPA com dedicação integral. Jefferson Onoe Ganev, que é o funcionário exclusivo da equipe. II. MATRIZ DE AVALIAÇÃO Esta Matriz tem por objetivo apresentar um pequeno resumo da abordagem das dez dimensões da avaliação institucional, permitindo maior facilidade na interpretação preliminar deste relatório. A coluna dimensão apresenta as dez dimensões da avaliação institucional. As colunas fragilidades e potencialidades indicam pontos fortes e fracos relativos a cada uma das dimensões. A coluna ações apresenta sugestões para o aprimoramento da Instituição em cada uma das dimensões. O quadro a seguir sintetiza as informações acima relacionadas. Dimensão Fragilidades Potencialidades Ações 1.Pouco conhecimento da Missão pela comunidade acadêmica. 1. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 1. Missão coerente com as especificidades regionais e necessidades acadêmicas em geral. 1. Divulgação da missão da Faculdade, principalmente entre os alunos. 2. Impressão da missão nos documentos institucionais e nos documentos dirigidos 8

2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, às bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades. 1.Pouco conhecimento das políticas de ensino e pesquisa pela comunidade acadêmica. 2. Desconhecimento dos projetos pedagógicos dos cursos pela comunidade acadêmica. 2. Preocupação particular com as atividades diretamente relacionadas ao ensino. 1. Qualificação adequada do corpo docente. 2. Os cursos apresentam correta estrutura curricular. 3. Metodologia de ensino adequada à fundamentação teórica do curso. aos alunos e utilizados por eles. 3. Colocação de quadros com a missão em todas as salas e setores. 1. Promoção do conhecimento da política da Faculdade para o ensino a todos os funcionários acadêmicos e administrativos. 2. Acompanhamento da elaboração do planejamento das aulas e sua operacionalização. 3. Promoção de oficinas de práticas pedagógicas. 4. Utilização, pelos professores, de metodologia adequada à concepção do curso. 3. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural 4. A comunicação com a sociedade 5. As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. 6. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos órgãos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios 7. Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação. 1.Pouco conhecimento da política de responsabilidade social pela comunidade acadêmica. 1. Os canais de comunicação não atendem a todas as necessidades da instituição. 1.Pouco conhecimento das políticas de pessoal pela comunidade acadêmica. 1.Pouco conhecimento da organização da instituição pela comunidade acadêmica. 1. A infra-estrutura física atende apenas parcialmente as necessidades da instituição. 1. Existe priorização nas questões de inclusão social e atenção à comunidade. 1. Existe uma clara sensibilização em relação à visão da comunidade local e da sociedade em geral. 1. Existência de planos de carreira bem definidos. 2. As políticas de pessoal contemplam a formação e a experiência profissional dos funcionários e docentes. 1. Gestão dinâmica, capaz de adaptar-se a novas realidades. 2. Autonomia das coordenações para a gestão das atividades acadêmicas básicas. 3. Plena integração entre os órgãos colegiados e a Diretoria. 1. Existe uma atenção particular em relação à manutenção das instalações. 2. Alguns laboratórios possuem capacidade de atendimento superior às necessidades dos respectivos cursos, podendo atender à comunidade local. 3. Há um programa institucionalizado de melhoria contínua das condições de infraestrutura física. 1. Disseminação, junto a todos os segmentos, e contribuição da Faculdade para a Inclusão Social,ampliando as oportunidades de acesso, inclusive aos portadores de necessidades especiais. 2. Treinamento e educação para o atendimento aos portadores de necessidades especiais. 3. Efetivação de parcerias com outras instituições educacionais e entidades civis. 1. Criação de um sistema de comunicação integrado à Faculdade 2. Implantação de um sistema que inclua todos os meios de comunicação institucional com o objetivo de dar vazão ao que acontece dentro da Faculdade e expondo-o para a sociedade. 3. Análise da possibilidade de oferecer serviços de consultoria a órgãos e associações públicas e privadas na sua área de atuação. 1. Institucionalização de mecanismos para a seleção e contratação de docentes. 2. Institucionalização de mecanismos para o aperfeiçoamento docente. 3. Divulgação dos mecanismos para a seleção, contratação, aperfeiçoamento e avaliação do corpo docente. 1. Esclarecimento entre os segmentos atuantes da Faculdade sobre sua representatividade nos órgãos colegiados. 2. Prática da autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira e patrimonial, dentro dos limites fixados pela legislação, cumpridas as exigências da Entidade Mantenedora. 3. Efetivação do envolvimento de todos os segmentos nos processos decisórios. 4. Implantação da descentralização das decisões e estímulo à participação da comunidade universitária na gestão. 1. São executadas obras de expansão e adequação do espaço físico e melhoria da identificação visual dos blocos, andares e salas. 2. Existe um processo constante de aquisição de novos recursos audiovisuais e de multimídia para atender as atividades de ensino. 3. Inaugurou-se um novo complexo de laboratórios para o atendimento do corpo social da Instituição. 4. Ampliação da rede de comunicação (Internet e intranet) disponível para atender as necessidades apontadas. 5. Encontra-se em fase de implantação um novo sistema informatizado (SOPHIA), funcionando para o sistema financeiro e 9

8. Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional 9. Políticas de atendimento aos estudantes. 10. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. 1. Divulgação insuficiente dos resultados da autoavaliação institucional. 1. Desconhecimento, por parte do corpo discente, da organização e constituição das instâncias e regulamentos. 1. Excessiva dependência de mensalidades. 1. Autonomia da CPA para realização da avaliação. 2. Sensibilidade da mantenedora em relação aos resultados da autoavaliação. 3. Autonomia das coordenações para aplicação de modificações vinculadas ao resultado da auto-avaliação. 4. Utilização dos resultados da auto-avaliação no aprimoramento da qualidade Faculdade 1. Acessibilidade do corpo discente às respectivas coordenações de curso. 2. Existência de órgãos específicos de apoio aos discentes. 3. Existência de programas de bolsas. 4. Existência de um programa de verificação permanente do perfil discente, objetivando a adequação das condições gerais da IES ao aluno. 1. Administração dinâmica, capaz de adaptar-se a mudanças repentinas do mercado. 2. Existência de um patrimônio cultural, caracterizado pelo histórico da instituição, capaz de atuar como um foco de atração de alunos, empresas e a comunidade em geral. 3. Implementação de parceiras com empresas e outras organizações. tesouraria a partir do primeiro semestre de 2008 e para a área acadêmica no segundo semestre de 2008. 6 Será implantado um programa de treinamento específico para funcionários de informática e audio visual. 7 Expansão da política de atualização do acervo da Biblioteca 1. Aprimoramento do sistema de divulgação dos resultados da auto-avaliação (gráficos, relatórios, Internet, seminários e outros). 2. Promoção de encontros com a participação de alunos, professores e funcionários para discutir os resultados da avaliação. 1. Instituição de política e ações regulares de apoio à participação dos alunos em eventos (congressos, encontros, seminários etc.). 2. Divulgação da existência de representação estudantil de acordo com a solicitação legal. 3. Criação de meios para a divulgação da produção cultural do estudante. 4. Instituição de política de incentivo ao envolvimento de alunos como bolsistas. 5. Potencialização da quantidade e diversidade de bolsas para os estudantes. 6. Implantação de bolsas-trabalho. 1. Ratificação do equilíbrio da alocação de recursos necessários à manutenção da Faculdade. 2. Inclusão no orçamento da destinação de verbas de apoio à pesquisa. 3. Divulgação da política para a aplicação de recursos e o orçamento. 4. Implementação de planos de captação de recursos visando a sustentabilidade financeira. 5. Busca de caminhos alternativos para a modernização. 6. Criação de mecanismos para evitar evasão de receita. 7. Realização periódica da avaliação das ações administrativas por meio de formulários apropriados. 8. Racionalização das rotinas administrativas e otimização das ações dos talentos humanos. III. HISTÓRICO Em 17 de setembro de 1997 os vereadores Jades Martins de Mello e Dr. Ernani Soares Marques de Souza, da Câmara Municipal de Salto, dirigiram-se ao Centro Universitário UniSant Anna, em São Paulo. Foram com a missão de propor uma parceria com a instituição, no sentido da recuperação de uma Abadia, localizada em Salto, pois se tratava de 10

um imóvel de grande valor histórico. Em contrapartida a instituição poderia instalar, nesse imóvel, uma unidade de ensino superior. A UniSant Anna interessou-se e, para fins de decidir favoravelmente à proposta, realizou de 02 a 31 de outubro do mesmo ano uma pesquisa de viabilidade junto à comunidade da cidade e região. Após esse estudo, em novembro de 1997 houve a aceitação da proposta por ambos os interessados e, em 30 de dezembro foi assinado o contrato de comodato, após a publicação da Lei Municipal n.o 2051, de 24/11/97, que havia autorizado o referido comodato. Foram, então, designados como responsáveis pela gestão da nova unidade de ensino os Professores Antonio Oirmes Ferrari como Diretor e Hélio Rubens Fonseca como Coordenador. A partir de janeiro, até meados de setembro de 1998, foi realizada a obra de recuperação do imóvel. Em 28 de setembro o prédio da Faculdade foi inaugurado oficialmente,com grande festa e palestras alusivas ao importante evento educacional. Em 26 de julho de 1999, foi realizado o 1.o vestibular da Faculdade Sant Anna de Salto, oferecendo os cursos de graduação em Administração de Empresas com ênfase em Administração Geral, Sistemas, Marketing, Hotelaria e Turismo. Em agosto de 1999, iniciaram-se as aulas para as primeiras turmas, totalizando 84 alunos. A colação de Grau da primeira turma de formando ocorreu em 07 de agosto de 2003, na Sociedade Instrutiva e Recreativa dos Casados de Salto, com excelente comparecimento da sociedade saltense e da região. Desde o início de suas atividades acadêmicas, o n.o de aluno é crescente e a instituição vem assumindo uma liderança reconhecida pela comunidade e pelas empresas da região. Em 6 de setembro de 2005 é registrado o falecimento do prof. Hélio Rubens, o coordenador que foi, desde o seu inicio, responsável pelo crescimento da Instituição. Assume, então, o seu lugar a professora Julyany Rodrigues Gonçalves. 11

IV. A REALIDADE DA REGIÃO Salto é uma estância turística do interior do estado de São Paulo, localizada na região de Sorocaba, entre as cidades de Itu e Indaiatuba. Deve seu nome ao Salto do Tietê, uma cachoeira do rio Tietê localizada à altura da Praça Archimedes Lammoglia. Em 1999 a cidade passou a ser oficialmente considerada uma "Estância Turística". Sua população é de 93.159 habitantes. E sua densidade demográfica em 2005 era de aproximadamente 692 hab/km 2. Possui uma área de 134,67 km 2. Durante muito tempo, a cidade de Salto foi basicamente industrial. Desde meados da década de 1990, o setor industrial vem perdendo espaço para os setores comercial e de serviços. A agricultura não é muito expressiva, com pequenas lavouras de café, feijão, uva e hortaliças em geral. Salto sedia empresas de pequeno, médio e grande porte, Dentre essas últimas a Eucatex (a maior empresa da cidade). O grupo possui duas fábricas na cidade: a Eucatex Madeira (que processa madeira em compensados) e a Eucatex Química (tintas). Havia também uma Eucatex Têxtil, que faliu. As cédulas da moeda nacional (assim como moedas correntes de outros países latino-americanos) são produzidas na cidade, na Indústria de Papel de Salto. A Papel, como é conhecida, é um empreendimento conjunto da multinacional belga Arjo-Wiggins e do Grupo Votorantim. O comércio varejista não possui grande destaque, com muitos moradores inclusive optando por comprar fora da cidade. Quatro grandes cadeias varejistas possuem lojas em Salto - Casas Bahia, Magazine Luísa, Carrefour e Lojas Cem. As Lojas Cem possuem sua matriz com um grande depósito de mercadorias na cidade, responsável por suprir as lojas de grande parte da região leste do estado de São Paulo e o sul de Minas. A cidade é pobre em minérios, com a extração mineral praticamente se resumindo ao granito e derivados do sódio. A despeito disso está instalada na cidade uma fábrica de processamento de alumínio (Alcoa). A cidade, que já contava com uma Instituição de Ensino Superior, passou a contar com o campus da UniSant`Anna a partir de 1999, possibilitando a formação de profissionais altamente capacitados para assumirem a gestão das empresas dos municípios, dentre outros, de Salto, Itú, 12

Indaiatuba (que juntas têm uma população de 422.032 habitantes e sediam aproximadamente 500 empresas). V. MISSÃO E OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO MISSÃO: A missão da Faculdade Sant Anna de Salto é buscar a formação de cidadãos e profissionais, que saibam pensar, comprometidos com o desenvolvimento, a justiça social, democracia e cidadania. OBJETIVOS: O objetivo geral da Instituição é consolidar-se no ensino superior, com ideais de qualidade, para promover e disseminar o saber universal com ênfase na realidade brasileira. Para tanto, busca-se: promover o ensino, em níveis de graduação e pósgraduação,tendo em vista o enriquecimento da cultura e a construção do saber; empenhar-se em oferecer a melhor formação de profissionais liberais, técnicos e especialistas; possibilitar a maior amplitude no relacionamento com a comunidade; incentivar o intercâmbio com instituições universitárias, científicas e culturais, nacionais ou estrangeiras; desenvolver programas de educação continuada; propiciar a vivência democrática e o trabalho coletivo dos corpos docente, discente e técnico-administrativo, com base nos princípios éticos. VI. INFRA-ESTRUTURA E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO TESOURARIA Responsável: Milton Macedo Junior Horário de Funcionamento: Das 13h45 h às 22 h 13

Descrição: O setor conta com 1 sala ampla onde estão os seguintes equipamentos: 1 ventilador central, 2 computadores em ótimo estado, 2 máquinas de autenticação, 2 máquinas de somar, 1 impressora, 1 cofre, 1 mesa, 3 cadeiras, 2 armários e 1 telefone. Conta também com uma recepção que tem as funções de organização de arquivos de boletos de mensalidades em ordem rigorosa de letras e auxiliar o departamento. Existe uma supervisão, que tem como funções: controle geral do setor; conferência de todos os caixas; digitação de cheques-pré-datados; digitação e conferência das trocas de cheques; digitação de parcelas; verificação de débitos dos alunos; respostas de requerimentos ao setor de cobrança jurídica, referente à situação financeira dos alunos; respostas aos e-mails dos alunos; Atendimento telefônico e no guichê recebendo mensalidades e documentos. No sistema acadêmico: trancamento e cancelamento de matrículas, troca de período etc. O atendimento ao cliente é feito em 4 guichês, que também têm como funções: recebimento de mensalidades e documentos pagos direto ao guichê; atendimento telefônico; controle de fechamento de caixas e troco através de relatórios; verificação de débitos de alunos (conforme o acesso ao sistema); informações aos alunos de valores de cursos, adaptações e dependências; orientação ao cliente, referente valores e condições a serem pagos. O Setor atende em média 600 alunos ao mês. Potencialidades: Atendimento rápido ao Aluno; Colaboração dos Funcionários; Fragilidades: Sistema do computador muito lento. Demora nas baixas de mensalidade. Falta de comunicação com o Campus Santana. DEPARTAMENTO FINANCEIRO Responsável: Robinson Lemes da Silva Horário de Funcionamento: Das 13h às 22h Descrição: 14

O Departamento Financeiro possui uma área útil de 4 x 5 m 2, com 1 escrivaninha, 1 mesa, 4 cadeiras, 3 armários pequenos, boa iluminação e ventilação. Conta com os seguintes equipamentos; 1 Computador, 1 Telefone e 1 aparelho de ar condicionado. Nesta área atualmente são feitos atendimentos diretos ao público, tratando-se de esclarecimentos de dúvidas diversas sobre pagamentos de boletos, cheques devolvidos, recebimentos e respostas de requerimentos diversos solicitados pelos alunos etc. São efetuados também pelo departamento financeiro, os atendimentos aos fornecedores para esclarecimentos de dúvidas diversas, bem como todos as rotinas de contas a pagar. O volume de atendimento aos alunos efetuado pelo departamento é variável, considerando-se o período do mês (datas de vencimentos dos boletos, re-matrículas etc), além do controle de convênios para os alunos. Para as áreas internas da Instituição, atualmente, existe um fluxo de serviço contínuo e diário, como a liberação de verbas e pagamentos solicitados pelos departamentos diversos do campus. Atualmente o departamento possui 1 Supervisor. Potencialidades: Ótimo relacionamento com os funcionários da Instituição. Eficiência e rapidez na execução das funções. Transparência e ética profissional. Fragilidades: Número de funcionários insuficiente. Sistema de comunicação e controle defasado. DEPARTAMENTO PESSOAL Responsável: Iara Célia Santos Barbosa Horário de Funcionamento: Das 8h às 17h Descrição: O Departamento possui os seguintes equipamentos: 3 computadores, 3 telefones, 1 fax e 1 rádio; tem sala ampla e boa ventilação é formado por 1 supervisor e 1 colaborador na função de Auxiliar de Departamento Pessoal, com as seguintes funções: atendimento ao cliente interno (ativo e receptivo); responsável por admissões e parte da demissão de funcionários administrativos e professores; apontamento de folha de professor; elabora comunicados internos; apontamento de cartão (manual) de todos os colaboradores; confecciona e confere emissão de férias; recepciona pedido 15

de demissão e demissões em geral; solicita pagamento aos funcionários da instituição; preparação de malotes, arquivo e auxiliar o Departamento Financeiro. Potencialidades: Trabalho em equipe com funcionários. Qualidade no Atendimento. Bom relacionamento com funcionários. Fragilidades: Infra Estrutura (Falta de sistema no departamento). Divulgação do Campus. Agilidade nos processos. BIBLIOTECA Responsável: Carlos Eduardo Chagas Lima Horário de Funcionamento: Das 16h45 às 22h45 Descrição: A Biblioteca possui 250 m 2 bem ventilados, com estantes ao centro, mesas de estudos nas laterais e balcão de empréstimo de livros. Conta ainda com os seguintes equipamentos; 3 mesas, sendo 1 para o atendimento aos usuários, 1 impressora, 14 mesas com 5 cadeiras cada para estudo em grupos e 16 estantes de livros. A participação nas atividades educacionais ocorre por meio da prestação de serviços de informação ao corpo docente, discente e comunidade em geral, alicerçada em coleções de material bibliográfico e audiovisual, cuja qualidade está determinada pelas indicações do corpo docente, pela avaliação de citações de trabalhos científicos e pelo acompanhamento de novos lançamentos realizado junto às editoras e resenhas publicadas nos principais periódicos editados por universidades brasileiras. Além disso, os coordenadores e professores indicam obras a serem usadas em suas disciplinas: as Bibliografias Básicas e Complementares; e juntamente com a Reitoria são feitas as aquisições. Cabe a Biblioteca, organizar e instrumentalizar todo o acervo bibliográfico, prestando atendimento a toda comunidade acadêmica. São feitos cerca de 120 empréstimos mensais e cerca de 15 atendimentos diários. Potencialidades: 16

Espaço físico adequado; Boa iluminação; Software SOPHIA BIBLIOTECA informatizando todo o Sistema de Empréstimos. Fragilidades: Poucos livros; Pouca comunicação com a Biblioteca central; Falta de móveis para alojar os periódicos SETOR DE MANUTENÇÃO Responsável: Cláudio Fernandes Horário de Funcionamento: Das 6h30 às 22h45 Descrição: A Manutenção possui 50 m 2. Atendemos a todos os setores da Instituição, temos uma média de 15 a 20 chamados diários além da manutenção preventiva realizada diariamente. Atendemos a pedidos, como: pintura de salas de aula/áreas comuns e limpeza, limpeza específica de algum setor, conserto de carteiras/cadeiras, conserto de telefones, desvio de ramais telefônicos, colocação de ramais telefônicos, monitoramento da quantidade de carteiras em relação aos alunos matriculados, troca de lâmpadas queimadas, colocação de quadros elétricos, troca de reatores, troca de disjuntores, conserto de material dos laboratórios, jardinagem, troca de piso de borracha, desentupimento de banheiros, conserto de pias/privadas, limpeza de dutos, limpeza de calhas, conserto de telhados, manutenção de bebedouros, serralheria em geral, conserto de equipamentos elétricos, apoio a eventos, monitoramento de serviços terceirizados como limpeza, etc. A quantidade de colaboradores varia conforme o volume de trabalho necessitado, possuímos 3 funcionários (1 serralheiro, 1 pintor e 1 pedreiro/encanador) e mais 5 funcionários no setor de limpeza. Potencialidades: Agilidade; Pronto atendimento; Flexibilidade de dia e horário. Fragilidades: Instalações para colaboradores com necessidades de reformas; 17

SECRETARIA Responsável: Robson/Julyany/Waldyr Horário de Funcionamento: Das 9h às 16h Descrição: A secretaria possui sala ampla, bem ventilada e iluminada e conta com os seguintes equipamentos; 1 máquina de xerox, 3 computadores, 3 telefones, 1 fax e 1 impressora em rede. O fluxo de trabalho é grande, devido às rotinas diárias (arquivo de documentos, fichas semestrais, atas de notas, aproveitamento de estudos de exalunos, digitação de horários de provas (1º bimestre, 2º bimestre e substitutiva), digitação de notas alteradas, confecção de documentos (históricos escolares, declarações, certificados de conclusão de curso, conteúdos programáticos, etc.), confecção de livros de matrículas e resultados finais, etc.), elaboração de Diplomas, Atendimento ao aluno e professor sendo tratados assuntos diversos, como: RTE (regime de tratamento especial), mudança de sala, documentos específicos, problemas relacionados à faltas, alterações de notas, atendimento ao departamento jurídico. Contamos com 2 colaboradores. Potencialidades: Qualidade no atendimento. Colaboração com outros setores. Conhecimento nos processos a serem executados. Fragilidades: Agilidade nos processos; Dependência da Matriz para alguns assuntos. Infra-estrutura (Autonomia no sistema SIS) ATENDIMENTO AO ALUNO Responsável: Cláudia Agostinho Horário de Funcionamento: Das 13h45 às 22h45 Descrição: 18

O Atendimento ao Aluno conta com sala ampla e os seguintes equipamentos; 3 computadores, quadro de avisos; 2 telefones e 1 PABX. São realizados os seguintes trabalhos; matrícula e rematrícula, recebimento de requerimento e encaminhamento aos setores responsáveis, requerimentos de provas substitutivas, elaboração de histórico escolar, informações referente ao processo seletivo pessoalmente ou via telefone e recebimento das atividades complementares. Contamos com e 3 colaboradores. Potencialidade: Documentos entregues dentro do prazo legal. Bom relacionamento com os alunos. Qualidade nos serviços executados. Fragilidades: Falta de opção de cursos; Difícil acesso à unidade; Falta de investimento no Marketing. SEGURANÇA Responsável: Rober Lopes Dovale Horário de Funcionamento: 24 horas por dia Descrição: O Setor conta com 1 sala pequena, 1 armário, 4 cadeiras, 1 mesa, boa iluminação e 1 ventilador. A Segurança realiza os seguintes serviços; atendimento ao aluno; atendimento de funcionários, planejamento de escala dos controladores de acesso, compra de material e segurança da Reitoria. Potencialidades: Trabalho em Equipe; Qualidade no Atendimento. Bom relacionamento com funcionários e alunos. Fragilidades: Divulgação do Campus; Agilidade nos processos; 19

Falta de Sistema (SFTV). COORDENAÇÃO DE CURSOS Responsável: Profª Julyany R. Gonçalves / Prof. Waldyr de O. Fernandes Horário de Funcionamento: 14h às 22h40 Descrição: O Setor conta com Sala Ampla, boa ventilação e iluminação, 2 escrivaninhas e com os seguintes equipamentos; 2 computadores e 2 telefones A Coordenação de cursos realiza: confecção de horários semestrais, planejamento didático pedagógico, acompanhamento da rotina docente, acompanhamento de atividades complementares e estágios, TCC, organização de eventos, elaboração de projetos, apoio à organização administrativa e atendimento a alunos e docentes. Potencialidades: Ótimo entrosamento com a equipe docente; Ótimo entrosamento entre os funcionários; Ótimo relacionamento com os discentes e reconhecimento da qualidade de ensino. Fragilidades: Infra-estrutura (Laboratórios e Biblioteca); Divulgação do Campus; Dificuldade de comunicação com a matriz. 20

VII. AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE Esse texto tem o propósito de esclarecer os critérios adotados pelo Ministério da Educação para avaliação do corpo docente das instituições de Ensino Superior (IES) e o de apresentar a situação do corpo docente da Faculdade Sant Anna de Salto em consonância com tais critérios. O presente estudo compara o quadro docente referente ao primeiro semestre de 2006 com o referente ao segundo semestre de 2008. Nota introdutória Para atender exigências do Ministério da Educação (MEC) e para estabelecer parâmetros internos de qualidade do ensino estamos procedendo a uma avaliação do corpo docente da Faculdade Sant Anna de Salto. Esta avaliação, dentre outros aspectos institucionais que oportunamente serão analisados, tem se mostrado de suma importância, sendo que para sua realização o MEC estipulou alguns critérios para serem levados em consideração pelas instituições de ensino superior (IES). Um deles, o que se refere ao conceito de aderência, será devidamente esclarecido na seqüência desse texto. Os demais critérios estabelecidos pelo MEC, e que têm a mesma relevância do de aderência, dizem respeito à experiência profissional docente e não docente na área de formação. Estes critérios serão devidamente analisados na segunda parte desse texto. VII.I O critério de aderência 1) O critério de aderência adotado pela Faculdade Sant Anna de Salto e sua importância: Com base, especificamente, nos critérios do MEC para definição de aderência, foi elaborado um trabalho de avaliação do corpo docente da Faculdade Sant Anna de Salto. Preliminarmente, cumpre esclarecer que para definição do critério aderência considerou-se o grau de adequação entre a formação acadêmica do docente e as disciplinas por ele lecionadas, além da titulação adquirida pelo mesmo. Para avaliar a titulação do docente, o MEC solicita que se proceda de acordo com os seguintes critérios: aceitar como mestres (mestrado acadêmico ou profissional) ou doutores somente os docentes cujos títulos tenham sido obtidos em programas de pós- 21

graduação stricto sensu credenciados pelo CNE/Capes e devidamente comprovados (ver o site da Capes: www.capes.gov.br). Os títulos obtidos fora do país deverão estar revalidados no Brasil, com a devida documentação comprobatória; considerar especialistas os docentes cujos títulos, devidamente comprovados por certificado, tenham sido obtidos em curso de pós-graduação lato sensu (especialização) na forma da legislação educacional em vigor (ver site do CNE: www.cne.mec.gov.br) na data da obtenção do certificado; considerar graduados os docentes cujos títulos, comprovados por diplomas e devidamente registrados, tenham sido obtidos em cursos superiores reconhecidos (ver no verso do diploma) ou, quando obtidos fora do país, estejam revalidados no Brasil; no caso dos pós-doutores, é preciso requerer a comprovação do título de doutor. Já o critério de adequação diz respeito apenas à questão de o docente ser formado na área em que leciona ou não, independentemente do nível desta formação. Os indicadores de aderência adotados pela Faculdade Sant Anna de Salto obedeceram aos seguintes critérios: Conceito Descrição Pontuação Muito Fraco Graduado em área diferente da sua disciplina pleiteada. 1 Fraco Graduado na área da disciplina pleiteada. 2 Regular Graduado na área e especialista em outra área, ou graduado em outra área e especialista na área. 3 Bom Graduado na área e mestre ou doutor em outra área, ou graduado em outra área e mestre ou doutor na área. 4 Muito Bom Graduado na área e mestre ou doutor na área 5 O critério adotado pelo Ministério da Educação não aceita números fracionados, sendo que estes devem ser arredondados para baixo. Para a Instituição é importante que exista um alto índice de aderência do professor, dado que quanto melhor ela for, maior será a probabilidade de o docente se sentir seguro no exercício de sua profissão. Mesmo que isso não seja uma regra, um bom de aderência dos docentes tende a se refletir em ganhos na qualidade das aulas lecionadas; o que, por sua vez, contribui para que alunos e professores se sintam mais satisfeitos e motivados com seus cursos. É sabido que no exercício do ensino deve haver entrosamento na relação entre professor e aluno, de maneira que o primeiro para se sentir motivado a ensinar necessita que o segundo esteja empenhado em aprender e vice-versa. 22

Partindo do pressuposto acima, interessa para a Instituição que esta mantenha ou remaneje os docentes nas disciplinas para as quais os mesmos possuam a formação mais adequada, o que tende a reverter em ganhos para a Faculdade Sant Anna de Salto. Tecnicamente, os indicadores objetivados pela Instituição são 4 (condições boas) e 5 (condições muito boas). Os aspectos considerados nessa análise reportam-se às seguintes definições estabelecidas pelo Ministério da Educação: Área: Conjunto de matérias (grupos de conteúdos temáticos comuns) que compõem os diferentes campos de saber de um curso. Matéria: Campo do saber que agrega, de acordo com o conteúdo temático, duas ou mais disciplinas que compõem a estrutura curricular de um curso. Disciplina: Corte do conhecimento, caracterizado pelo alto nível de abstração e menor amplitude relativa. Em seguida, nos deteremos nos dados técnicos sobre aderência do corpo docente de cada um dos cursos da Faculdade Sant Anna de Salto. VII.II Análise da avaliação de aderência Inicialmente segue uma apresentação da distribuição atual dos índices da aderência conjunto do corpo docente da Instituição por disciplina (gráfico 1). 23

O gráfico 1 mostra que 97% das disciplinas possuem conceito 4 (89%) e 5 (7%), o que pode ser considerado como atingido o objetivo dos conceitos individuais de aderência por disciplina. VII.III Experiência profissional Seguindo os parâmetros adotados pelo Ministério da Educação, a experiência profissional é avaliada pelo tempo de exercício dos docentes do curso no magistério e em atividades profissionais fora do magistério. O critério usado para a atribuição dos índices segue o seguinte padrão: Conceito Índice Descrição do conceito Muito fraco 1 Até 5 anos de experiência profissional Regular 3 Mais do que 5 anos até 10 de experiência profissional Muito bom 5 Mais do que 10 anos de experiência profissional Este critério é padronizado para a experiência profissional em qualquer atividade, seja no ensino superior, no ensino fundamental e médio ou na experiência não docente. É importante destacar que não são considerados para definição desses 3 conceitos (muito fraco, regular e muito bom) valores intermediários para os índices 1, 3 e 5. Com base nesse critério de experiência profissional estabelecido pelo MEC, procede-se, em seguida, à análise da situação em que se encontra o corpo docente da Faculdade Sant Anna de Salto. Os aspectos que constituem o indicador acima analisado serão avaliados pelo Ministério da Educação de acordo com os critérios descritos na tabela abaixo: Aspectos a serem avaliados Tempo de magistério superior Tempo de magistério no ensino fundamental e médio Tempo de exercício profissional fora do magistério Critérios de avaliação Muito fraco quando mais de 50% dos docentes têm até cinco anos de experiência no magistério superior. Regular quando mais de 50% dos docentes têm até cinco até dez anos de experiência no magistério superior. Muito bom quando mais de 50% dos docentes têm mais de dez anos de experiência no magistério superior. Muito fraco quando até 10% dos docentes têm cinco anos ou mais de experiência no magistério do ensino fundamental e médio. Regular quando mais de 10% até 20% dos docentes têm cinco anos ou mais de experiência no magistério do ensino fundamental e médio. Muito bom quando até 10% dos docentes têm cinco anos ou mais de experiência no magistério do ensino fundamental e médio. Muito fraco quando até 5% dos docentes têm dez anos ou mais de experiência profissional, fora do magistério, na área de formação. Fraco quando mais de 5% até 10% dos docentes têm dez anos ou mais de experiência profissional, fora do magistério, na área de formação. Regular quando mais de 10% até 15% dos docentes têm dez anos ou mais de experiência profissional, fora do magistério, na área de formação. 24

Bom quando mais de 15% até 20% dos docentes têm dez anos ou mais de experiência profissional, fora do magistério, na área de formação. Muito bom quando mais de 20% dos docentes têm dez anos ou mais de experiência profissional, fora do magistério, na área de formação. Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão ponderados pelo Ministério da Educação de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos Tempo de magistério superior 60 Tempo de magistério no ensino fundamental e médio 10 Tempo de exercício profissional fora do magistério 30 VII.IV. Análise da experiência docente no ensino superior O gráfico 2 mostra a distribuição da experiência profissional docente no ensino superior entre os professores da Instituição. Observa-se que 57% dos docentes possuem mais de 5 anos de atuação no ensino superior, indicando que a Instituição conta com professores experientes na função que exercem. Análise da experiência docente no ensino médio e fundamental O gráfico 3 mostra a distribuição da experiência profissional docente no ensino médio e fundamental entre os professores da Instituição. 25

A análise do gráfico 3 mostra que a grande maioria dos professores possuem pouca experiência em ensino fundamental e médio, devido ao fato das disciplinas específicas do curso serem características do ensino superior. O gráfico 4 a distribuição da experiência profissional não docente dos professores da Instituição. 26

Observa-se que a grande maioria (93%) apresenta experiência profissional superior a 10 anos, característica importante na formação do profissional da área de gestão. O gráfico 5 apresenta as médias dos conceitos para cada um dos indicadores avaliados. Os valores médios apresentados no gráfico indicam que os professores atendem plenamente itens essenciais como formação e experiência profissional. O gráfico 6 apresenta a evolução dos conceitos médios dos indicadores. 27

Nota-se que em todos os indicadores houve aumento do índice médio entre 2006 e 2008, representando uma significativa melhora nas condições de qualidade do corpo docente. Atenção particular deve ser prestada à variação índice médio de experiência profissional não docente, adequando-se melhor às novas necessidades dos profissionais a serem formados. Considerações finais A partir do levantamento de dados sobre o corpo docente da Faculdade Sant Anna de Salto constata-se que a Instituição atende aos critérios de qualidade exigidos pelo Ministério da Educação, que reconhece índices de aderência iguais ou superiores a 3 (conceito regular) como suficientes para o funcionamento de uma instituição de ensino superior (IES). A correta distribuição dos docentes pelas disciplinas favorece a elevação do conceito geral do corpo docente. Com relação à experiência profissional, o corpo docente apresenta uma distribuição muito homogênea, o que se deve às características particulares do curso. A definição final do conceito relativo ao critério de experiência profissional depende da ponderação determinada pelo Ministério da Educação levando-se em conta a porcentagem de professores em cada uma das classes (muito fraco, regular e muito bom), sendo que as 3 categorias de experiência profissional (experiência no ensino superior, 28