Normas de Saúde dos SSCGD

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Transcrição:

Normas de Saúde dos SSCGD Medicamentos ENTRADA EM VIGOR: fevereiro 2017 1. Disposições Gerais 1.1 - INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P., tem por missão regular e supervisionar os sectores dos medicamentos, dispositivos médicos e produtos cosméticos e de higiene corporal. 1.2 - Medicamento é toda a substância ou associação de substâncias apresentada como possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenças em seres humanos ou dos seus sintomas ou que possa ser utilizada ou administrada no ser humano com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou, exercendo uma ação farmacológica, imunológica ou metabólica, a restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas (Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto Estatuto do Medicamento (Artigo 3.º; alínea dd)) ). 1.3 - Grupo Homogéneo (GH) consiste num conjunto de medicamentos com a mesma composição qualitativa e quantitativa em substâncias ativas, forma farmacêutica, dosagem e via de administração, no qual se inclua, pelo menos, um medicamento genérico existente no mercado (INFARMED). 1.4 - Preço de Referência (PR) corresponde ao valor sobre o qual incide a comparticipação dos Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos (SSCGD) no preço dos medicamentos incluídos em cada um dos grupos homogéneos (Adaptado do INFARMED). 1.5 - Preço de Venda ao Público (PVP) corresponde ao preço do medicamento para venda ao consumidor final. 1.6 - Preço Máximo (PM) para comparticipação de medicamentos hospitalares para dispensa em ambulatório (MHDA) corresponde ao valor de aquisição do medicamento, isto é, ao preço que o laboratório fornecedor cobra aos Serviços Farmacêuticos e Aprovisionamento dos Serviços Sociais (SFA) pelo medicamento. 2. Condições para a atribuição de Comparticipação 2.1 - Para efeitos de comparticipação, a receita deve ser obrigatoriamente prescrita por técnico de saúde legalmente habilitado para o efeito. 2.2 - A prescrição de medicamentos deverá ser efetuada no modelo em vigor e de acordo com a metodologia adotada pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). 3. Comparticipação 3.1 - Sem prejuízo do disposto nos pontos seguintes, apenas são comparticipados os medicamentos também comparticipados pelo SNS. Normas dos SSCGD Pág.1 / 7

3.1.1 - A comparticipação é de: a) Até ao máximo de 85% do PR (assegurando-se deste modo uma comparticipação de 100% do PR, sempre que se recorra à complementaridade), de acordo com as regras e base de incidência adotadas pelo SNS; b) Até ao máximo de 80% do PVP, no caso de medicamentos sem PR; c) 100% quando o SNS atribua igual comparticipação. 3.2 - Em casos excecionais, devidamente apreciados e fundamentados pela Assessoria Clínica (AC), poderá ser atribuída comparticipação a medicamentos/produtos não comparticipados pelo SNS. Assim: 3.2.1 - Doentes com Regime do Grande Doente (RGD) poderão ser comparticipados até 100% do PVP (até 90% do PVP, no caso de beneficiários com idade igual ou superior a 18 anos), sempre que estiver em causa o tratamento da patologia que concedeu o regime, sem prejuízo das especificidades e regras previstas nesse mesmo regime; 3.2.2 - Outros casos, com parecer clínico positivo, poderão ser comparticipados numa base percentual nunca superior a 85% do seu PVP. 3.3 - O normativo a aplicar aos medicamentos administrados a doentes internados e debitados pelos estabelecimentos hospitalares é definido na Norma Internamentos. 4. Complementaridade 4.1 - O recurso à complementaridade é obrigatório: 4.1.1 - Para sócios, na aquisição de medicamentos em farmácia comunitária; 4.1.2 - Para beneficiários que sejam cônjuges (ou equiparados) ou filhos (ou equiparados), na aquisição de medicamentos em farmácia comunitária e na aquisição de MHDA. 4.2 - A obrigatoriedade de recurso à complementaridade, na aquisição de MHDA, não se aplica aos Beneficiários cujo Organismo de Assistência Social Principal consiste no Serviço Nacional de Saúde (SNS). 5. Casos Especiais 5.1 Medicamentos hospitalares para dispensa em ambulatório (MHDA) 5.1.1 - A comparticipação de medicamentos hospitalares para dispensa em ambulatório carece de Autorização Prévia, nos termos previstos pelas normas dos Serviços Sociais. Normas dos SSCGD Pág.2 / 7

a) Após a concessão de AP, a aquisição de MHDA é realizada pelos SFA, que indicarão: 1 - O Preço Máximo do medicamento; 2 - A comparticipação dos SSCGD sobre o PM - em 100% para os sócios e beneficiários menores de idade e em 90% para os restantes beneficiários. b) Após a concessão de AP, a aquisição de MHDA não é possível de ser realizada pelos SFA, contudo estes deverão indicar: 1 - O Preço Máximo do medicamento; 2 - A comparticipação dos SSCGD sobre o PM, acrescido de uma margem até 30% - em 85% para os sócios e beneficiários menores de idade e em 80% para os restantes beneficiários; 3 - Idealmente, o prestador deverá ser contactado de modo a que aceite faturar o medicamento por um valor que não exceda o PM, adicionado de uma margem até 30%. 5.1.2 - Na ausência de AP a comparticipação está sujeita a apreciação da AC. a) Mediante parecer favorável da AC, os SFA intercederão junto do prestador. Possíveis soluções: 1 - O pagamento da fatura mediante a entrega física de medicamentos; 2 - Ou a emissão de uma nova fatura, por um valor que não deverá exceder o PM, adicionado de uma margem até 30%. A Comparticipação será conforme os termos previstos no ponto 5.1.1.b.2., sem prejuízo do disposto na Norma Autorizações Prévias; 3 - Em ambas as situações deverá ser emitida uma nota de crédito anulando a fatura inicial; 4- Caso o prestador não aceite qualquer uma das soluções apresentadas, os SSCGD: 4.1 Após aprovação da DSS, efetuarão o pagamento da fatura, pelo valor indicado pelo prestador; 4.2 - Comparticiparão conforme os termos previstos no ponto 5.1.1.b.2., sem prejuízo do disposto na Norma Autorizações Prévias. b) Mediante parecer desfavorável ou impossibilidade técnica de atribuição de parecer por parte da AC: 1 A fatura é devolvida ao prestador; Normas dos SSCGD Pág.3 / 7

2 - O medicamento não é comparticipado, todavia o sócio tem ainda à sua disposição a possibilidade de recurso a um adiantamento, de acordo com o normativo vigente. c) Deverá ser dado conhecimento aos SFA dos casos previstos no ponto 5.1.2.a. 5.2 - Medicamentos Manipulados 5.2.1 - Apenas são considerados os medicamentos de aplicação tópica. 5.2.2. - A comparticipação: a) Carece de prescrição médica que, obrigatoriamente inclua a descrição dos princípios ativos; b) Está sujeita a apreciação da AC; c) É de 50% do PVP; d) A atribuição de comparticipação é apreciada anualmente pela Direção dos Serviços Sociais. 5.3 - Medicamentos adquiridos no/ao estrangeiro 5.3.1 - Medicamentos adquiridos no estrangeiro em deslocações em férias: a) Apenas serão consideradas para efeitos de comparticipação as situações agudas e/ou de urgência; b) Com similar no mercado nacional, aplicar-se-á o regime de comparticipação geral em vigor; c) Sem similar, atribuir-se-á uma comparticipação de 50% do PVP, depois de efetuado o devido câmbio; d) Comparticipa-se apenas uma embalagem de cada medicamento prescrito ou adquirido. 5.3.2 Medicamentos destinados a sócios com residência no estrangeiro: a) Aplicar-se-á o regime de comparticipação geral em vigor; b) Os medicamentos para os quais não seja possível analogia com o mercado nacional não deverão ser comparticipados. Normas dos SSCGD Pág.4 / 7

5.3.3 Medicamentos adquiridos ao estrangeiro a) Carecem de Autorização Prévia; b) Apenas serão considerados os medicamentos para os quais não exista similar em Portugal; c) A aquisição, bem como a respetiva comparticipação destes medicamentos processar-se-á segundo o normativo vigente para os MHDA. 5.4 - Medicamentos Cosméticos 5.4.1 A comparticipação: a) Carece de apreciação pela AC, mediante relatório clínico do médico dermatologista; b) É de 50% do PVP. 5.5 Vacinas não incluídas no Plano Nacional de Vacinação 5.5.1 São comparticipadas pelos SSCGD as vacinas elencadas no Anexo I, nas condições previstas nesse mesmo documento. 5.5.2 Para vacinas ou situações que extravasem o previsto no Anexo I, a comparticipação: a) Carece de parecer clínico favorável da AC; b) É de 50% do PVP, desde que obedeçam a critérios científicos estabelecidos como eficazes e aconselháveis; c) É de 30% do PVP, até existir consenso científico. 5.6 - Medicamentos para a Toxicodependência 5.6.1 A comparticipação: a) Carece de parecer clínico favorável da AC; b) É de 50% do PVP. Normas dos SSCGD Pág.5 / 7

5.7 Leites 5.7.1 A comparticipação: a) Quando necessário ao tratamento de doentes com diarreias crónicas ou doenças metabólicas; 1 - Carece de justificativo médico; 2 - Sempre que possível deverá o Médico assistente definir quantidades mensais ou anuais e previsão do período de utilização do leite prescrito; 3 Com 80% do valor do recibo, no caso de alimentação exclusiva, até aos 12 meses de idade; 4 Com 50% do valor do recibo, como suplemento alimentar. b) Com 50% do valor do recibo, para o tratamento de dermatites atópicas, desde que prescrito por Pediatra e/ou Dermatologista. 6. Disposições Finais 6.1 - As exposições sobre situações omissas na presente norma serão apreciadas pela DSS. 6.2 - A presente norma aplica-se a partir do dia 01/02/2017 (inclusive) e revoga todas as disposições anteriormente vigentes. Normas dos SSCGD Pág.6 / 7

ANEXOS: I Lista de vacinas extra Plano Nacional de Vacinação (PNV) fornecidas pelos SFA dos SSCGD Normas dos SSCGD Pág.7 / 7