Classificação da Vegetação Disciplina: CESIEFL098/60 horas Iane Barroncas Gomes Professora Assistente Engenharia Florestal
Conteúdo: Sistemas globais de classificação da vegetação Sistemas brasileiros de classificação da vegetação Terminologia aplicada à classificação da vegetação Sistema de classificação desenvolvido no IBGE Significado da classificação brasileira
Sistemas globais de classificação da vegetação
Classificação de Schimper (1903) Dividiu o território intertropical da terra em: Critério: fisionômico Critério: aspectos climáticos e edáficos
Classificação de Tansley e Chipp (1926) Introduziram novos termos fisionômicos Parque é sinônimo de Savana
Classificação de Dansereau (1949) Critério fisionômico-ecológico-climático
Classificação de Aubréville (1956) Objetivo: unificar a nomenclatura fitogeográfica africana Introduziu o termo estepe como uma formação das áreas intertropicais
Classificação de Aubréville (1956)
Classificação de Ellenerg e Mueller-Dombois (1967) (...continua) Criou um sistema hierárquico de formações, distribuídas pela ordem de classe até a formação propriamente dita, seguidas de subformações.
Classificação da FAO (1990) FAO: Food and Agriculture Organization of the United Nations
Sistemas brasileiros de classificação da vegetação
Classificação de Martius (1858) Foi baseada em coletas botânicas identificadas e analisadas pelos renomados especialistas da época (século XIX)
Classificação de Martius (1858) Critério florístico
Classificação de Lindalvo Santos (1943) Critério puramente fisionômico das formações vegetais
Classificação de Andrade-Lima e Veloso (1966)
Classificação do projeto RADAMBRASIL (1970)
Classificação do projeto RADAMBRASIL (1970) Varredura de todo o território brasileiro por imagens aéreas de radar Com base na interpretação das imagens, foi realizado um amplo estudo dos meios físico e biótico As informações resultaram em 38 volumes, chamadas de cartas
Classificação de Rizzini (1963)
Classificação de Rizzini (1963)
Terminologia aplicada à Classificação da Vegetação
Formas de vida (hábito) Classificação de Raunkiaer: I Fanerófitos II Caméfitos III Hemicriptófitos IV Geófitos V Terófitos VI Lianas VII - Xeromórfitos
Formas de vida (hábito)
Formas de vida (hábito)
Formas de vida (hábito)
Terminologia É o vocabulário específico de uma área do conhecimento. Verificar glossários de botânica e o Manual do IBGE.
Sistema de classificação desenvolvido no IBGE
Critérios: 1. Definição da escala 2. Agrupamento da vegetação segundo suas características florísticas 3. Agrupamento da vegetação segundo suas características fisionômico-ecológicas 4. Agrupamento da vegetação segundo suas características fitossociológico-biológicas
1. Definição da escala Regional Exploratória Semidetalhe Detalhe
2. Sistema de classificação florística (Drude, 1897) Zonas: caracterizadas por famílias endêmicas Regiões: determinadas por gêneros endêmicos Domínios: determinados por espécies endêmicas 29
3. Sistema de Classificação fisionômico-ecológica Este sistema está compreendido dentro da hierarquia de formações, segundo Ellenberg e Mueller-Dombois (1967), em: Classe de formação Grupo de formação Subgrupo de formação Formação propriamente dita
4. Sistema de classificação fitossociológico-biológica Identificação propriamente dita das espécies e variedades Inventário fitossociológico e curva espécieárea
Modelo de curva espécie-área
Região florística amazônica Floresta ombrófila densa Floresta ombrófila aberta Floresta estacional sempre verde Campinarana
Região florística do Brasil central Savana Floresta estacional semidecidual Floresta estacional decidual
Região florística nordestina Savana-estépica ou caatinga do sertão árido com suas disjunções vegetacionais Floresta ombrófila densa Floresta ombrófila aberta Floresta estacional semidecidual Floresta estacional decidual Savana
Região florística do sudeste Floresta ombrófila densa Floresta estacional semidecidual Floresta estacional decidual Savana