ISSN 1984-9354 BOAS PRÁTICAS DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO SETOR HOTELEIRO: ESTUDO DE CASO EM RONDÔNIA. Sérgio Luiz Souza Nazário (UNESC) Tiago Balieiro Cetrulo (UNESC) Jefferson Junior Leal Lins (UNESC) Charly Maurilio da Silva Toledo (UNESC) Resumo A eficiência energética tem se tornado de extrema importância nessas últimas décadas, podemos identificar dois fatores que levam a busca pela eficiência energética, um dos fatores é a economia nos gastos e outro fator é a preocupação com a questão ambiental, que desde 1968, no clube de Roma, até 92 na Eco92 e 2012 na Rio+20 vem se intensificando. O presente trabalho apresenta um estudo de caso sobre eficiência energética em hotéis, utilizando como base dados do Hotel Brasil localizado na cidade de Espigão d Oeste no Estado de Rondônia. Palavras-chaves: Eficiência energética; Setor hoteleiro, Desenvolvimento Sustentável.
INTRODUÇÃO: A eficiência energética tem sido almejada durante os últimos anos devido a necessidade de preservação do meio ambiente, empresas buscam inovar as tecnologias de seus aparelhos para otimizar o nível de consumo de energia. Diversos tipos de órgãos públicos e privados vêm buscando alternativas para melhorar o uso da energia. O setor hoteleiro tem um alto índice de consumo pela falta de consciência ambiental e socioeconômico de hóspedes e funcionários e por utilização de equipamentos de baixa eficiência energética, assim também sofrem setores como: indústrias, empresas, locais públicos com iluminação, escolas, igrejas, e diversos outros por não possuírem um sistema de gestão ambiental (FILHO, 2008; PASA et. al, 2012). No setor hoteleiro, várias tecnologias podem ser empregadas para se alcançar um patamar mais adequado de eficiência energética, sendo os principais: eficiência luminosa, eficiência em condicionamento de ar, eficiência no aquecimento de água. Segundo Aguiar (1999), os descasos que ocorrem no setor de iluminação nos hotéis podem ser predominantes para diminuir a eficiência energética, e esses descasos ocorrem desde a utilização de luminárias de baixa eficiência, posição incorreta das lâmpadas, luzes acesas desnecessariamente e até a sujeira nas luminárias. O Chuveiro elétrico também tem uma boa contribuição no gasto de energia. Segundo Nogueira (2007), o chuveiro elétrico tem um gasto de aproximadamente 26% da energia do setor de uma forma geral. Outro fator importante, é a falta de educação ambiental dos hóspedes, que desperdiçam energia nos hotéis somente por não serem responsáveis pelo pagamento das faturas da conta de energia. Para Rosa e Mühlen (2002), deve-se buscar economias em setores onde há maior desperdício, e, segundo os mesmos autores o setor hoteleiro está entre os que mais há gasto, devido a isso existe o fator oportunidade para redução de custos. Segundo Sant Anna (2012), os hotéis, independente de tamanho, tem impactos ambientais negativos, e isso no setor energético depende da situação que os aparelhos como ar 2
condicionado, frigobar e geladeiras se encontram. Para ele, o bom estado de conservação dos aparelhos ajudam reduzir custos com energia. Segundo Bley (2012), As lâmpadas de LED apesar de serem mais caras, podem fornecer payback, cada lâmpada de 9W pode substituir uma lâmpada de 100W incandescente e uma lâmpada de 19W Fluorescente. Os raios infravermelhos e ultravioletas emitidos por lâmpadas Incandescentes e Fluorescentes não são visíveis a olho nu. Os IR são percebidos na forma de calor e os UV são responsáveis pelo desbotamento de cores e prejudiciais ao ser humano. Cada lâmpada emite diferentes quantidades desses raios. Dentre as lâmpadas em foco neste estudo, as incandescentes são as que mais emitem IR e as fluorescentes são as que mais emitem UV, apesar de ser em pequena quantidade. Já as lâmpadas LEDs não emitem IR nem UV no facho luminoso, garantindo assim a qualidade dos objetos iluminados e não contribuindo com a elevação da temperatura ambiente (Bley 2012). Para buscar a eficiência energética no setor hoteleiro é necessário que sejam adotadas novas tecnologias e novos métodos para redução de nível de consumo. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é verificar a viabilidade econômica ao se aplicar as melhores práticas para otimização da eficiência energética no setor hoteleiro de um empreendimento no município de Espigão do Oeste RO. MÉTODO Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica para levantar na literatura as melhores práticas para eficiência energética no setor hoteleiro. Em seguida, o estabelecimento no qual o estudo de caso foi realizado foi selecionado: trata-se de um hotel na cidade de Espigão d Oeste, com 20 apartamentos. Após selecionado o empreendimento, foi necessário realizar um diagnóstico do consumo energético do hotel, através de pesquisa documental em faturas da ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA e visita a campo, para medição do tamanhos dos cômodos e levantamento dos eletrodomésticos. Para isso, foram feitos registros fotográficos dos ambientes e mobília do hotel. 3
Posteriormente, foi realizado uma análise da viabilidade econômica, payback, de se instalar os equipamentos e procedimentos referentes às melhores práticas levantadas na literatura. Para determinar o consumo de energia elétrica no estudo de caso utilizou-se a equação 01. Equação [01] Sendo P a potência elétrica consumida em W e t o tempo de utilização dos equipamentos. Ao obter os dados equivalentes ao consumo de energia elétrica calcula-se então o custo mensal em Reais, a equação 02 apresenta os resultados. [02] Equação Sendo E a energia gasta pelos equipamentos; Qte a quantidade de equipamentos e C o custo do kw. Para cálculo do payback do projeto em questão utiliza-se a equação 03. Equação [03] Sendo C o custo com equipamentos e instalação, e a economia e t o tempo de um ano, ou seja, 12 meses. Caracterização do Estudo de Caso Foi observado que o hotel contém um sistema de iluminação contendo 55 Lâmpadas fluorescente que variam entre 15W até 40W, e que o mesmo não utiliza lâmpadas incandescentes. No sistema de climatização, o mesmo possui 20 Condicionadores de ar, sendo 4
cinco do tipo Janela (sem selo PROCEL), 6 Split tipo C, 9 Split tipo A. Para refrigeração de bebidas e alimentos nos quartos, o hotel contém 20 aparelhos de frigobar 120l. Constatou-se que o mesmo contém 20 chuveiros elétricos e que o hotel não utiliza sistemas de aquecimento a gás ou solar. Há também 20 televisores CRT (sem selo PROCEL), com 20 aparelhos receptores de canais. O hotel possui na sala de espera um computador (PC) e um sistema de internet que utiliza dois aparelhos de distribuição de internet (Wi-fi). Verificou-se que as janelas nos corredores e quartos foram dimensionados de tal forma a proporcionar um bom aproveitamento de iluminação natural. APLICAÇÕES DAS MELHORES PRÁTICAS Na tabela 1 apresenta-se alguns dos principais equipamentos consumidores de energia elétrica em ambientes hoteleiros. Dentro desses equipamentos a tabela mostra dados de potência elétrica para cada linha e tecnologia específica. Desta forma, pode-se observar e comparar e eficiência energética para cada caso. Tabela 1: Comparação de eficiência energética entre diferentes tipos de aparelhos Equipamento Tipo Eficiência energética Lâmpadas Incandescente Fluorescente LED 100W 20W 10W Chuveiro Elétrico Energia Elétrica 3200W Energia Solar 0W Condicionadores de Ar Televisão Interruptores Janela Split Split inverter CRT 29" LCD 32" LED 32" 1088W 800W 800W 125W 110W 70W Convencional 100% Cartão Magnético 70% Na tabela 2 apresenta-se uma comparação entre equipamentos de iluminação (lâmpadas) de menor e maior eficiência energética. Pode se observar também que uma lâmpada LED de 10 W possui uma eficiência energética em torno de 40 % maior que uma 5
lâmpada fluorescente de 48 W. Em relação a lâmpada incandescente de 100W, a lâmpada LED possui um desempenho ainda maior, chegando a uma diferença de 83% em eficiência energética. Observa-se, que em relação a lâmpada incandescente, a lâmpada LED, além de ter um melhor rendimento em relação a eficiência energética, que é a razão entre a luminosidade e quantidade de watts utilizados, a mesma se mostra 10 vezes mais econômica, pois utiliza 10 W para gerar uma luminosidade aproximadamente de mesma intensidade. Tabela 2: Comparação de eficiência luminosa entre diversos tipos de lâmpadas Equipamento Tipo Potência (W) Fluxo luminoso (lm) Eficiência energética (lm/w) Incandescente 100 1560 15,60 Lâmpadas Fluorescente 20 1128 56.40 Led 10 900 90,00 Além das vantagens relacionadas com a eficiência luminosa, que é de suma importância paras esses tipos de equipamentos, a tabela 3 apresenta algumas vantagens ambientais muito importantes. Na tabela 3, observa-se que as lâmpadas LED possuem capacidade de revitalização e reciclagem, diminuindo o consumo de matéria prima, não possuem metais pesados e o invólucro utilizado de policarbonato possui maior resistência que o invólucro tradicional das outras lâmpadas, que são fabricados com vidro. Outra característica de grande destaque é o tempo de vida de uma lâmpada LED que é 34 vezes maior que de uma lâmpada incandescente como apresenta a tabela 2. Tabela 3 Comparativo de eficiência luminosa Equipament o Tipo Reciclage m Vida Útil Revitalizaçã o Metal pesado Invólucro Incandescent e não 1000 H 0 Vanádio Vidro Lâmpadas Fluorescente não 2000 H 0 Mercúrio Vidro Led sim 35000 H 3 vezes Não Policarbonat o 6
Ainda em relação às lâmpadas, a tabela 4 apresenta uma análise de consumo e custos entre as lâmpadas em questão. Verifica-se através da tabela 2, que o tempo de vida para lâmpadas LED é muito superior às das outras lâmpadas, na tabela 3 realizou-se os cálculos de consumo durante a vida útil de cada tipo de lâmpada. Levando em consideração o tempo de vida útil de 35000 horas para lâmpada LED, determina-se um consumo 10 vezes menor da lâmpada LED para lâmpadas incandescentes e 2 vezes menos em relação a lâmpadas fluorescente em questão. Desta forma as lâmpadas LED levam vantagens importantes em relação às outras lâmpadas, destacando-se o tempo de vida útil, baixo consumo de energia, maior rendimento luminoso, não utiliza metais pesados e é reciclável. Outra característica importante das Lâmpadas LED é de não emitirem raios ultravioletas nem infravermelhos que são responsáveis pela atração de insetos, perca de cores e são prejudiciais a saúde. De acordo com o contexto apresentado as lâmpadas LED podem trazer diversos benefícios ao ambiente socioeconômico de um estabelecimento hoteleiro. Tabela 4: Comparativo de Custos Tipo Potênciaa\ (W) Consumo 35000h (KW/h) Custo de energia à 0,51 KW/h Custo da Lâmpada Incandescente 100 3500 1785 1.5 Fluorescente 20 700 357 8 LED 10 350 178.5 72 De acordo com a tabela 2 um fator importante seria substituição da forma de energia dos chuveiros que é elétrica por energia solar, o que traria uma eficácia para nossa região de 100%. Como apresentado na tabela 1, a potência dos chuveiros elétricos podem variar de 3200W até 5400W. Utilizando o sistema de aquecimento solar o consumo com chuveiros elétricos é desprezado. A tabela 01 apresenta a potência elétrica dos aparelhos de ar condicionado encontrados no mercado e no hotel em questão. Observa-se que o ar condicionado modelo Split convencional e Split inverter possuem a mesma potência de funcionamento, sendo menor em relação ao ar condicionado tipo janela, com a mesma capacidade de geração 7
térmica. A diferença entre as tecnologias é de que o ar condicionado Split inverter utiliza um sistema com inversor de frequência, que não desliga o motor do compressor, mas sim reduz as rotações do mesmo, diminuindo assim o consumo de energia relativo aos picos de corrente nas partidas do motor. Proporcionando assim uma redução de até 60% no custo de energia elétrica relativo aos outros equipamentos. Utilizando um cartão magnético em conjunto com os interruptores, para acionamento de lâmpadas, condicionadores de ar e televisão, pode-se ter uma redução de 48% do consumo de energia em quartos dos hotéis. O que evita que esses equipamentos fiquem ligados nos momentos que os hospedes deixem os quartos. A instalação de sensores de presença nos corredores evita gastos com iluminação em momentos que não há pessoas em circulação pelos mesmos. RESULTADOS Tabela 5: Gasto de energia com Chuveiro elétrico Chuveiro Potência Hóspedes/Dia Utilização do Horas Dias Gasto mensal (kw) Chuveiro/Hóspedes (kw/mês) Real 3.2 15 2 0.5 30 1440 Ideal 3.2 15 2 0.5 30 0 Potência Hóspedes/Dia Utilização do Horas Dias Valor kw Gasto mensal (kw) Chuveiro/Hóspedes (R$) (R$) Real 3.2 15 2 0.5 30 0.35 504 Ideal 3.2 15 2 0.5 30 0 0 O chuveiro elétrico possui um consumo diretamente ligado a sua potência, já o sistema de aquecimento solar não utiliza energia elétrica, sendo assim, a tabela 5 apresenta a economia de R$ 504,00 mensal, obtida pela substituição das formas de energia. Além de altamente abundante na região norte, a energia solar como visto proporciona grande economia, utilizando uma tecnologia limpa sem promover problemas ambientais. A tabela 6 apresenta as comparações entre a potência elétrica e o consumo dos equipamentos de ar condicionado, Split tipo A, Split tipo C, Janela e a economia gerada substituindo os mesmos por equipamentos Split Inverter, tratados aqui como equipamentos 8
ideais. Como observado na tabela a substituição de condicionadores de ar Split convencionais e Janela por Split inverter, proporcionam uma economia de cerca de 60%, gerando uma redução de R$ 416,80 mensal. Tabela 6 Gasto de energia com condicionadores de ar Condicionadores de Ar Split (Tipo A) Potência Horas/Dia Gasto Mensal (kwh/mês) (kw/mês) Reais 24.9 8 199.2 Ideais 9.96 8 79.68 Potência Horas/Dia Valor do kw (R$) Qtd. de Dias Gasto mensal (R$) (kwh/mês) aparelhos Reais 24.9 8 0.35 3 30 209.16 Ideais 9.96 8 0.35 3 30 83.664 Condicionadores de Ar Split (Tipo C) Potência Horas/Dia Gasto Mensal (kwh/mês) (kw/mês) Reais 27 8 216 Ideais 10.8 8 86.4 Potência Horas/Dia Valor do kw (R$) Qtdade Gasto mensal (R$) (kwh/mês) aparelho Reais 27 8 0.35 4 302.4 Ideais 10.8 8 0.35 4 120.96 Condicionadores de Ar Janela Potência (kw) Horas/Dia Dias Qtdade Gasto mensal (R$) aparelho Reais 1.088 8 30 3 783.36 Ideais 0.4352 8 30 3 313.344 Potência (kw) Horas/Dia Valor do kw (R$) Qtdade Dias Gasto mensal (R$) aparelho Reais 1.088 8 0.35 3 30 274.176 Ideais 0.6528 8 0.35 3 30 164.5056 A aplicação de sensores de presença nos corredores evita que lâmpadas fiquem ligadas sem necessidade no período noturno, trazendo uma economia de R$ 41,16. A Tabela 7 apresenta esse resultado. 9
Tabela 7 Gasto de energia com Iluminação dos Corredores Iluminação dos Corredores Potência (kw) Qtd. Lâmpadas Horas Dias Gasto kw Gasto mensal (kw/mês) Reais 0.04 14 12 30 201.6 Ideais 0.04 14 5 30 84 Potência kw) Qtd. Lâmpadas Horas Dias kwh (R$) Gasto mensal (R$) Reais 0.04 14 12 30 0.35 70.56 Ideais 0.04 14 5 30 0.35 29.4 Realizando a substituição de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED pode-se obter uma economia de aproximadamente R$ 110,88. Tabela 8: Iluminação geral LED x Fluorescentes Lâmpadas Fluorescentes Gasto mensal Potência (kw) Qtd. Lâmpadas Horas Dias Gasto kw (kw/mês) Reais 0.021 55 16 30 554.4 Ideais 0.009 55 16 30 237.6 Lâmpadas LED Potência (kw) Qtd. Lâmpadas Horas Dias kwh (R$) Gasto mensal (reais) Reais 0.021 55 16 30 0.35 194.04 Ideais 0.009 55 16 30 0.35 83.16 Nos quartos pode-se observar de acordo com as tabelas 9 e 10 uma redução média de 48% do consumo de energia com a instalação de cartão magnético. Tabela 9 Gasto de Energia com Televisão e Iluminação Televisão e Iluminação dos Quartos Potência (kw) Qtd. Lâmpadas Horas Dias Gasto kw Gasto mensal (kw/mês) Reais 0,03 12 4 30 43,2 Reais 0,03 12 4 30 0,35 15,12 Potência Qtd. Gasto mensal Horas Dias Gasto kw (kw) Televisão (kw/mês) Reais 0,1 12 4 30 144 Reais 0,1 12 4 30 0,35 50,4 10
Tabela 10 Gasto de energia com Frigobar Frigobar Potência (kw) Qtd. Frigobar Horas Dias Gasto kw Gasto mensal (kw/mês) Reais 0,08 20 24 30 1152 Ideais 0,08 14 24 30 806,4 Potência Gasto mensal Qtd. Frigobar Horas Dias Gasto kw (kw) (kw/mês) Reais 0,08 20 24 30 0,35 403,2 Ideais 0,08 14 24 30 0,35 282,24 PAYBACK Para o estudo de caso verifica-se, pela tabela 11, que uma economia de R$ 1.279,38 mensais pode ser obtida com os métodos apresentados. A tabela 11 apresenta também a economia obtida realizando a substituição de equipamento de menor eficiência por outros mais eficientes. A mesma mostra que é necessário um investimento total de R$ 47.650,00 para realizar todas as ações necessárias para geração da economia citada. Tabela 11- Payback dos equipamentos e do Hotel Brasil Payback Iluminação geral Custo R$ Economia mensal (R$) Tempo (Meses) Payback (Ano, meses) 3850 110.88 12 2.89 Payback Chuveiro Custo (R$) Economia mensal (R$) Tempo (Meses) Payback (Ano, meses) 10000 504 12 1.7 Payback Ar Cond. Custo (R$) Economia mensal (R$) Tempo (Meses) Payback(Ano, meses) 30000 416.8 12 6.0 Payback Iluminação dos corredores Custo (R$) Economia mensal (R$) Tempo (Meses) Payback (Ano, meses) 500 41.16 12 1.0 Payback Quartos (Tv, Iluminação Ar) Custo (R$) Economia mensal (R$) Tempo (Meses) Payback (Ano, meses) 3300 206.54 12 1.3 PAYBACK TOTAL (Hotel) Custo (R$) Economia mensal (R$) Tempo (Meses) Payback (Ano, meses) 47650 1279.38 12 3.1 11
Segundo o estudo realizado, conclui-se que os hotéis são ineficientes no setor energético por não terem um sistema de gestão ambiental para suas instalações e com isso, para se adequarem são necessários maiores investimentos. Para projetos que incluem o SGA, o payback pode ser menor. Observou-se que utilizando equipamento de tecnologias mais eficientes pode-se diminuir custos com consumo de energia elétrica, melhorando assim os rendimentos econômicos do estabelecimento. Equipamentos como lâmpadas LED, além de trazerem melhor rendimento energético, trazem conforto aos clientes afastando insetos tão abundantes na região norte dos pais. Observa-se também que é necessária a realização de trabalhos socioeducativos que apresentam a importância de uma consciência ambiental e socioeconômica. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO PASA, U. C. M.; BRAGHINI JUNIOR, A. B.; SOUZA, S. N. M. Avaliação da eficiência energética em edificações e sua relação com os materiais construtivos empregados. Revista Científica Eletrônica de Engenharia de Produção. Florianópolis. 2012. ROSA, J. E. Z.; MÜHLEN, Sérgio Santos; Gerenciamento de Energia Elétrica no Ambiente Hospitalar, 08/2002, Científico Internacional, 8ª Jornadas Internacionales de Ingeniería Clínica y Tecnología Médica, Vol. 1, pp.1-1, Paraná, ARGENTINA, 2002 SANT ANNA, F. S. P. Gestão e certificação ambiental para hotéis: Ferramentas para a Promoção do Turismo Sustentável. Dissertação de Mestrado. Florianópolis: UFSC, 2012. Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal de Santa Catarina, 2012 AGUIAR, C M. L. S. A Iluminação na Tipologia Hotel. Dissertação de mestrado. Porto Alegre: UFRGS, 1999. Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1999. CEMIG - COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. Programa de combate ao desperdício de energia: Otimização Energética - Hotéis. Belo Horizonte, 1996. 12
Revista com resultados do Estudo de Otimização de Energética realizado pelo setor hoteleiro de Minas Gerais no período de 1994 a 1996. NOGUEIRA, L. A. H. Uso racional a fonte energética oculta. Revista Estudos Avançados. Vol. 21 nº.59, São Paulo:2007. FILHO, R. A. S. Sistema de gestão ambiental como estratégia empresarial no ramo hoteleiro. Revista Produção Online. 2008. BLEY, F. B. LEDs versus Lâmpadas Convencionais Viabilizando a troca. Revista Online Especialize Ipog, maio 2012. 13