14. Violência contra a pessoa idosa

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Transcrição:

14. contra a pessoa idosa Sara Nigri Goldman Vicente de Paula Faleiros As pessoas idosas queixam-se de violência, sendo a principal a descriminação. Uma pesquisa feita pelo SESC/SP, em convênio com a Fundação Perseu Abramo (2007), revelou que: Embora inicialmente apenas um em cada sete idosos relate espontaneamente ter sofrido alguma violência por sua condição de pessoa idosa, após o estímulo de diferentes formas de maltrato ou desrespeito, mais de um terço dos idosos informa já ter sofrido alguma violência por conta da idade. Leia a pesquisa Envelhecer é um privilégio, da Fundação Perseu Abramo, que se encontra disponível, em sua integralidade, na biblioteca do AVA e no CD-ROM do curso. A mesma pesquisa revelou que 15% dizem haver sofrido violência ou maltrato após os 60 anos, sendo 18% de homens e 13% mulheres. No entanto, essa violência se manifesta diferentemente, conforme o gráfico 1. 325

ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA Gráfico 1 Local em que ocorreu a violência e agressor Fonte: Fundação Perseu Abramo (2007, p. 249). Para os homens, 6% de violência aconteceram na rua, 6% em casa e 2% nos ônibus. Para as mulheres, 7% foram em casa, 2% na rua, 1% nos ônibus. A violência intrafamiliar foi aprofundada por uma pesquisa de Vicente de Paula Faleiros, publicada em 2007: contra a Pessoa Idosa Ocorrências, Vítimas e Agressores. A pesquisa buscou as nas delegacias, no Ministério Público, no Disque Idoso e nos Conselhos dos Direitos da Pessoa Idosa. Em 2005, foram constata 15.803 nas 27 capitais brasileiras, onde viviam 4.067.361 idosos. Na pesquisa foi concluído que 60% vítimas são mulheres e 54,7% dos agressores são filhos e filhas. Os dados referem-se apenas às denúncias. A violência intrafamilar tem expressões tanto de violência física, como de violência financeira, psicológica e negligência. Na pesquisa do SESC, 84% dos respondentes disseram que existe preconceito e 51% disseram que existe muito preconceito. Na pesquisa do professor Vicente de Paula Faleiros (2007), as de violência psicológica foram muito expressivas, conforme Tabela 1 a seguir. 326

contra a pessoa idosa Tabela 1 Porcentagem de de violência por tipo e número de capitais Tipos de violência %/ número de capitais 70% / 75% 40% / 49% 30% / 39% 20% / 29% 10% / 19% - 9% Sem registro de física psicológica financeira 2 1 7 3 8 6 - - 6-8 7 3 3-1 1 10 12 1 2 Abandono - - - - 10 7 10 Negligência - 3 4 6 4 6 4 sexual - - - - - 8 19 Fonte: Faleiros (2007). A violência psicológica se refere não só à discriminação, mas à desqualificação, à ameaça e à desvalorização e tem uma porcentagem de entre 40% e 49% em seis capitais e de 20% a 29% em oito capitais. Para enfrentar esses tipos de violência, é importante que seja feita a denúncia no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), no Centro de Saúde, na Promotoria, na Delegacia do Idoso ou na Delegacia comum. Esses órgãos, todavia, ainda não funcionam de forma articulada e em rede de proteção e, muitas vezes, a pessoa idosa tem que procurar um advogado. A grande maioria denúncias é anônima, pois as pessoas idosas têm um conluio de silêncio para não falar de seus agressores para não perder o laço, ainda que tênue, com seus filhos e filhas ou por receio de mais violência no ciclo tensão, ameaça, agressão, reparação, perdão e nova tensão. A questão da violência intrafamiliar é muito complexa e está vinculada à história familiar como revide, e ao contexto social de desemprego, uso de drogas ilícitas e álcool, consumismo, entre outras. Sobre esse assunto, veja o Módulo 12 na Unidade de Aprendizagem III. Lembre que existe, no município ou região, o Cras e o Centro de Referência em Assistência Social (Creas) para intervenção em conflitos familiares. 327

ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA Atividade 1 Veja no CD-ROM os seguintes documentos: Plano Nacional de Enfrentamento da contra a Pessoa Idosa; texto Viva e Idoso, sobre vigilância de violências; Portaria 936/2004, que cria o Sistema de Redes de Enfrentamento e Prevenção da ; Relatório do Encontro do Ipea sobre ; Humanização do Atendimento a Vítimas de ; texto da Profa. Maria Cecília Minayo sobre. Um profissional de saúde atende a um idoso com sinais indicativos de violência doméstica. Indagado, o idoso confirma o sofrimento de maus-tratos, mas proíbe o profissional de fazer a denúncia. Em sua opinião, como o profissional deve agir? Participe de um fórum organizado pelo tutor para debater o papel da equipe, limites etc. A questão da violência contra a pessoa idosa tem mobilizado o governo e o Conselho Nacional de Direitos da Pessoa Idosa. O tema mereceu destaque na I Conferência Nacional de Direitos da Pessoa Idosa. O Governo Federal articulou um Plano Nacional de Enfrentamento da contra a Pessoa Idosa e o Ministério da Saúde, um sistema de Vigilância de s e Acidentes em Serviços Sentinela (Viva), que tem o objetivo de implementar as ações de vigilância de causas externas que já vêm sendo executa a partir de análises do sistema de mortalidade ou de morbidade hospitalar. O mesmo permitirá conhecer melhor a dimensão, a magnitude e a gravidade deste sério problema de saúde pública, possibilitando identificar as várias formas de violências e acidentes, como os acidentes de trânsito, de trabalho, as que, os afogamentos, as intoxicações, as violências física, sexual, psicológica, financeira, os maus-tratos, dentre outros, que vitimam homens e mulheres em to as fases de suas vi. A Viva subdivide-se em dois componentes: vigilância contínua e vigilância por inquéritos. Cada um destes componentes possui instrumentos de notificação e coleta de dados distintos, conforme se apresenta a seguir: Ficha de Notificação/Investigação de Doméstica, Sexual e/ou outras s (autoprovoca): utilizada na notificação de uso contínuo; Ficha de Notificação de Acidentes e s em Serviços de Urgência e Emergência : utilizada como instrumento de coleta em pesquisas de demanda e/ou inquéritos (vigilância pontual). 328

contra a pessoa idosa Atividade 2 Veja, em seu município, se existe algum plano de enfrentamento da violência contra a pessoa idosa e pergunte ao gestor se a ficha de notificação na plataforma Epi-info está sendo preenchida e desde quando. No Plano Nacional de Enfrentamento distinga uma ação de prevenção que possa ser aplicada em seu município e sugira uma outra. Envie sua resposta para o tutor. Referências FALEIROS, V. P. contra a pessoa idosa:, vítimas e agressores. Brasília: Ed. Universa, 2007. FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO. Idosos no Brasil: vivências, desafios e expectativa na 3. idade. [2007?]. Parceria com SESC Nacional e SESC/SP. Disponível em: <http://www2.fpa.org.br/portal/ modules/news/index.php?storytopic=1644>. Acesso em: fev. 2008. MINAYO, M. C. S.; SOUZA, E. R. contra idosos: é possível prevenir. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Impacto da violência n saúde dos brasileiros. Brasília, 2005. p. 141-170. 329