DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO



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Transcrição:

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Porto Velho - RO quarta-feira, 5 de novembro de 2014 nº 787 - ano IV DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Poder Judiciário Pág. 9 Administração Pública Municipal Pág. 10 CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 22 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 23 >>Avisos Pág. 24 >>Extratos Pág. 25 >>Deliberações Superiores Pág. 26 CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 27 SESSÕES >>Atas Pág. 28 >>Pautas Pág. 32 Cons. PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta e Outros Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA EXTRATO PROCESSO N.: 3442/2013 (apenso 3037/2013) UNIDADE: Secretaria de Estado da Educação ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos: fiscalização de atos referentes à substituição postos convencionais de vigilância armada e desarmada dos estabelecimentos de ensino estaduais por sistema de monitoramento eletrônico, com a utilização de recursos do Programa de Apoio Financeiro PROAFI RESPONSÁVEIS: Isabel de Fátima Luz, CPF n. 030.904.017-54 Ex-Secretária de Estado da Educação Emerson Silva Castro, CPF n. 348.502.362-00 Secretário de Estado da Educação Marionete Sana Assunção, CPF n. 573.227.402-20 Secretária de Estado da Educação-Adjunta RELATOR: Conselheiro-Substituto Erivan Oliveira da Silva Ementa: Administrativo. Fiscalização de Atos e Contratos. Fiscalização de atos referentes à substituição de postos de vigilância armada e desarmada dos estabelecimentos de ensino estaduais por sistema de monitoramento eletrônico, com a utilização de recursos do Programa de Apoio Financeiro PROAFI. Prolação da Decisão Monocrática n. 119/2014/GCBAA, com determinação para realização de audiência dos responsabilizados. Pedido de dilação de prazo para encaminhamento de razões de justificativas relacionadas ao Mandado de Audiência n. 318/2014/D1ªC-SPJ e carga do processo n. 3442/2013. Indeferimento do pedido de dilação de prazo e da carga do processo, haja vista que no primeiro fora efetuado de forma extemporânea e no segundo não preenche os requisitos do art. 2º da Resolução n. 114/2013/TCE-RO. Permissão para acesso ao processo na forma do art. 3º, 1º, da Resolução n. 114/2013/TCE-RO. Cientificação da interessada. Juntada da Decisão ao processo. DECISÃO MONOCRÁTICA N. 157/2014/GCBAA Tratam os autos sobre a fiscalização de atos referentes à substituição de postos de vigilância armada e desarmada dos estabelecimentos de ensino estaduais por sistema de monitoramento eletrônico, com a utilização de recursos do Programa de Apoio Financeiro PROAFI. 2. Na derradeira análise do processo em questão, o Conselheiro Relator, Benedito Antônio Alves, proferiu a Decisão Monocrática n. 119/2014/GCBAA, a qual, entre outras determinações, ordenou no subitem 18.VI.6.2, a audiência da Secretária de Estado da Educação-Adjunta, Srª. Marionete Sana Assunção, conforme segue: 18. Por todo exposto, DECIDO: (...) VI Determinar a audiência dos agentes públicos descritos a seguir, em observância ao exercício do contraditório e da ampla defesa, nos moldes

2 do art. 5º, LV, da CR/1988, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência desta decisão, em razão das seguintes infringências: 6.1. A Srª. Isabel de Fátima Luz (CPF n. 030.904.017-54), ex-secretária de Estado da Educação, pelas seguintes infringências: 6.1.1. Por ter permitido e orientado as escolas estaduais a utilizarem recursos do PROAFI, visando à aquisição de equipamentos de vigilância eletrônica em larga escala, de maneira fracionada, por determinação unilateral da Seduc e em valores lineares, contrariando os termos do art. 7º, VI, do Decreto Estadual n. 16.558/2012; art. 4º, da Lei Estadual n. 3.350/2014 (lei atual), e art. 1º, 4º, da Lei Estadual n. 2.543/2011 (lei em vigor na deflagração das medidas tendentes à despesa); 6.1.2. Ante as evidências de falha no planejamento da substituição da vigilância presencial pela eletrônica, sem que houvessem sido tomadas medidas suficientes para a implantação tempestiva da vigilância eletrônica, tais como produção de estudos e projetos que contassem com os elementos necessários e suficientes para a perfeita caracterização do serviço (mapeamento dos equipamentos necessários para cada escola; projetos individualizados; padronização; ART do responsável; parecer técnico e jurídico; convênios eventualmente necessários com outras secretarias e órgãos públicos), em dissonância com o art. 37, caput (princípio da eficiência), da CR/1988 e art. 6º, I, do Decreto Lei n. 200/1967, observando o conteúdo do Relatório Técnico (fls. 762/773-v), e do Parecer Ministerial n. 194/2014-GPYFM (fls. 798/810). 6.2. A Srª. Marionete Sana Assunção (CPF n. 573.227.402-20), Secretária de Estado da Educação Adjunta, por ter participado efetivamente na autorização da despesa, autorizando o empenhamento (fls. 112, 144, 147, 245 e 273), observando o conteúdo do Relatório Técnico (fls. 762/773-v), e do Parecer Ministerial n. 194/2014-GPYFM (fls. 798/810). (...) 3. Em atendimento à referida ordem da Relatoria, o Departamento da Primeira Câmara expediu o Mandado de Audiência n. 318/2014/D1ªC-SPJ em nome da Secretária de Estado da Educação-Adjunta, Srª. Marionete Sana Assunção, a qual fora cientificada no dia 14.10.2014. 4. A Secretária-Adjunta da SEDUC, protocolou na Corte dois Ofícios, sendo o primeiro de n. 3.652/2014-ASSEJUR/GAB/SEDUC, intitulado como pedido de dilação de prazo para resposta ao Mandado de Audiência n. 318/2014/D1ªC-SPJ, seguido de razões de justificativas, e o segundo n. 3.677/2014-ASSEJUR/GAB/SEDUC, descrevendo equívoco no encaminhamento das razões de justificativas e solicitando prorrogação de prazo para envio de esclarecimentos concernentes ao Mandando de Audiência citado. É o necessário a relatar, passo a decidir. 5. Inicialmente, importa evidenciar que o prazo assinado para encaminhamento de razões de justificativas por parte da Secretária de Estado da Educação-Adjunta, Srª. Marionete Sana Assunção, fora de 15 (quinze) dias, o qual vencera no dia 29.10.2014. Nessa data, percebo que a referida jurisdicionada protocolou na Corte o Ofício n. 3.652/2014- ASSEJUR/GAB/SEDUC, intitulado como pedido de dilação de prazo para resposta ao Mandado de Audiência n. 318/2014/D1ªC-SPJ, seguido de esclarecimentos. 6. Contudo, analisando o bojo do citado expediente, não há qualquer pedido de prorrogação de prazo, mas sim o encaminhamento de razões de justificativas, sem assinatura da Secretária de Estado da Educação- Adjunta,Srª. Marionete Sana Assunção. 7. Nesse particular, percebo que o conteúdo dos esclarecimentos remetidos é praticamente cópia de outro documento já enviado anteriormente à Corte. Situação essa confirmada por meio do Ofício n. 3677/2014-ASSEJUR/GAB/SEDUC, o qual evidencia o equívoco e solicita dilação de prazo para remessa ao Tribunal de Contas de razões de justificativas relacionadas ao Mandado de Audiência n. 318/2014/D1ª-SPJ e carga dos autos. 8. Quanto ao pedido de dilação de prazo, entendo que não há como concedê-lo, primeiramente pelo fato de ter sido realizado de forma extemporânea, em virtude de que o prazo para encaminhamento de razões de justificativas vencera no dia 29.10.2014 e o pedido só fora efetivamente formulado no dia 30.10.2014, e segundo que os motivos da requisição fundamentam-se em equívoco da Administração. 9. No tocante à solicitação de carga do processo, realizada via Ofício n. 3677/2014-ASSEJUR/GAB/SEDUC, observa-se que não preenche os requisitos do art. 2º da Resolução n. 114/2013-TCE-RO, porquanto não está assinada por Advogado ou Estagiário regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil OAB, razão pela qual não é possível autorizar vista dos autos com carga, sendo permitido apenas o acesso ao processo na forma prescrita no art. 3º, 1º, do citado normativo, in verbis: Art. 3º. O advogado tem direito a: I - examinar os respectivos autos no recinto do Tribunal; II - obter o fornecimento de cópias, mediante o recolhimento das respectivas custas; III - solicitar vista dos autos com carga pelo prazo de cinco dias; e IV - retirar os autos pelo prazo legal, sempre que lhe competir falar neles por decisão do Relator, salvo as hipóteses do 3º deste artigo. 1º Às partes e aos advogados sem poderes nos autos serão conferidos apenas os direitos previstos nos incisos I e II do caput deste artigo. (destaquei) 10. Por todo exposto, DECIDO: I Indeferir a dilação de prazo para encaminhamento das razões de justificativas relacionadas ao Mandado de Audiência n. 318/2014/D1ª-SPJ, solicitada pela Secretária de Estado da Educação-Adjunta, Srª Marionete Sana Assunção, por meio do Ofício n. 3677/2014-ASSEJUR/GAB/SEDUC, em face de ter sido realizada de forma extemporânea e desprovida de fundamentação adequada. II Indeferir o pedido de carga do processo n. 3442/2013, solicitado por meio do Ofício n. 3677/2014-ASSEJUR/GAB/SEDUC, porquanto o expediente não está subscrito por Advogado ou Estagiário regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil OAB, na forma prescrita no art. 2º da Resolução n. 114/2013-TCE-RO. III Caso permaneça o interesse da Secretária de Estado da Educação- Adjunta, Srª Marionete Sana Assunção, e não seja formulado novo pedido de carga dos autos na forma descrita no item anterior, permitir acesso ao processo n. 3442/2013 nos moldes previstos art. 3º, 1º, da Resolução n. 114/2013-TCE-RO. IV Determinar que sirva de mandado esta Decisão. V Determinar à Assistência de Apoio Administrativo deste Gabinete que adote as seguintes providências: 5.1. Promova a publicação do extrato desta Decisão, assim como cientifique Secretária de Estado da Educação-Adjunta, Srª. Marionete Sana Assunção do seu teor; 5.2. Determinar a juntada dos seguintes documentos protocolados nesta Corte, provenientes da Secretaria de Estado da Educação, ao Processo n. 3442/2013: 1) Ofício n.s 3652 (sob o n. 13.472/2014) e 3677/2014- ASSEJUR/GAB/SEDUC (sob o n. 13.592/2014), bem como da cópia deste Decisum. Porto Velho, 04 de novembro de 2014.

3 Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Relator DECISÃO MONOCRÁTICA EXTRATO PROCESSO N.: 3612/2014 UNIDADE: Secretaria de Estado da Educação ASSUNTO: Fiscalização de Atos: Edital de Pregão Eletrônico n. 549/2014/SUPEL/RO (Processo Administrativo n. 01.1601.04410-00/2014) RESPONSÁVEIS: Emerson Silva Castro, CPF nº 348.502.362-00 Secretário de Estado da Educação Márcio Rogério Gabriel, CPF n. 302.479.422-00 Superintendente Estadual de Compras e Licitações Maria do Carmo do Prado, CPF n. 780.572.482-20 Pregoeira da SUPEL RELATOR : Conselheiro-Substituto Erivan Oliveira da Silva EMENTA: Fiscalização de Atos. Exame de Edital de Licitação. Edital de Pregão Eletrônico n. 549/2014/SUPEL/RO. Superintendência Estadual de Compras e Licitações. Contratação de empresa especializada em serviço de vigilância/segurança patrimonial, ostensiva e armada, preventiva, diurna e noturna, para prestação de serviços de forma contínua nas dependências das unidades administrativas ligadas à responsabilidade da SEDUC em Porto Velho/RO. Impropriedades detectadas no Edital. Determinação para suspender o certame licitatório. Cientificação dos responsáveis acerca das inconsistências identificadas, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa. Determinação para manter suspensa a licitação. Fixação de prazo para, querendo, os responsáveis apresentem razões de justificativas e/ou adotem providências tendentes ao saneamento do Edital, com remessa de documentos probantes à Corte. DECISÃO MONOCRÁTICA N. 158/2014/GCBAA Tratam os autos sobre a análise de Edital de licitação na modalidade de Pregão, na forma eletrônica, n 549/2014, tipo menor preço global, promovido pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações visando à contratação de empresa especializada em serviço de vigilância/segurança patrimonial, ostensiva e armada, preventiva, diurna e noturna nas dependências das unidades administrativas, localizadas em Porto Velho/RO, de responsabilidade da SEDUC, por um período de 12 (doze) meses, no valor estimado de R$ 2.116.200,00 (dois milhões, cento e dezesseis mil e duzentos reais), cuja sessão de abertura e julgamento estava agendada para ocorrer no dia 29.10.2014, às 10 h e 30 min (horário de Brasília - DF). 2. A Diretoria de Controle II examinou preliminarmente o aludido edital de licitação e concluiu, via relatório (fls. 190/195), que foram detectadas impropriedades, as quais ensejavam a suspensão do certame, consoante segue: 4 CONCLUSÃO Após análise do Edital de Pregão Eletrônico nº 549/2014, deflagrado para a contratação de serviços de vigilância para atender à Secretaria de Estado da Educação SEDUC, com valor estimado em R$ 2.116.200,00 (dois milhões, cento e dezesseis mil e duzentos reais), foram constatadas as seguintes irregularidades de natureza grave que implicam a SUSPENSÃO do edital, quais sejam: 4.1 Desobediência aos artigos 3º, inciso II e 4º, inciso III da Lei Federal 10.520/2002, c/c art. 8º, inciso I do Decreto n. 3.555/2000, por não definir o objeto da licitação de maneira clara e precisa, comprometendo o caráter competitivo do certame, em razão das seguintes impropriedades (item 3.2): 4.1.a Discrepância na definição dos serviços a serem licitados, uma vez que nas justificativas da contratação são expostas razões referentes à necessidade de serviços de vigilância desarmada diurna e armada noturna, enquanto no objeto do edital são descritos serviços de vigilância armada diurna e noturna; 4.2 Desobediência ao art. 3º, inciso I, da Lei Federal nº 10.520/02 c/c art. 15, 7º, II da Lei Federal n. 8.666/93, por não justificar devidamente a necessidade de contratação, e pela ausência de elementos a suportar os quantitativos previstos, tendo em vista o seguinte (item 3.3): 4.2.a A Garagem de Transportes Oficiais GTO, em relação à qual estão previstos 04 (quatro) postos de vigilância, está vinculada à Superintendência de Gestão de Suprimentos, Logística e Gastos Públicos SUGESPE, órgão responsável pela realização de licitação para atender às necessidades daquela unidade administrativa; 4.2.b Quanto ao Centro de Apoio Psicossocial CAP, não foram delineados os reais motivos para que fossem previstos serviços de vigilância com porte de arma em tal unidade; 4.3 Desobediência ao art. 37, caput da CF (princípio da eficiência) c/c artigos 7º, 2º, e 15, III da Lei n. 8.666/93, por apresentar estimativa de preços inadequada, a comprometer a elaboração das propostas dos licitantes, haja vista a existência das seguintes incongruências: 4.3.a Ausência de justificativa plausível para os quantitativos previstos para a unidade administrativa referida no subitem 4.2.a; 4.3.b Errônea inserção da Portaria n. 13/SLT, de 15 de maio de 2013, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no Anexo C do Termo de Referência (fls. 162-v/163-v), substituída pela Portaria n. 65 de 29.05.2014 do MPOG, publicada em 30.05.2014, que apresenta a atualização dos limites de valores da remuneração referente aos serviços pretendidos, de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014 (item 3.5); 4.3.c Falta de cláusula no edital estabelecendo de forma explícita que os postos de vigilância se tratam de postos supervisionados, uma vez que a inclusão da figura do supervisor representa custo adicional na prestação dos serviços, conforme Planilha de Custos e Formação de Preços elaborada pelo MPOG e adotada como referência nesta licitação (item 3.5); 4.3.d Utilização da nomenclatura Seguro de Acidente de Trabalho, substituído pelo RAT Ajustado (RAT x FAT), no Anexo D do Termo de Referência Planilha de Custos e Formação de Preços (fls. 164/166), para a determinação da alíquota da contribuição das empresas para o financiamento da aposentadoria especial, conforme item 3.4; 5 RECOMENDAÇÕES Recomendamos ao nobre Conselheiro Relator: 5.1 Determinar a suspensão do Pregão Eletrônico n. 549/2014/SUPEL/RO, tendo em vista as falhas graves ora evidenciadas no procedimento, até que as irregularidades elencadas na conclusão do presente Relatório sejam devidamente justificadas ou sanadas; 5.2 Chamamento aos autos dos responsáveis pela Superintendência Estadual de Licitações - SUPEL e Secretaria de Estado da Educação - SEDUC, para que apresentem defesa e provas documentais que justifiquem ou sanem as irregularidades evidenciadas. 3. Acolhendo os apontamentos efetuados pelo Corpo Instrutivo, proferi a Decisão Monocrática n. 155/2014/GCBAA (fls. 198/199-v), determinando manter suspensa a licitação em questão, sem fixação de prazo para encaminhamento de razões de justificativas, em virtude de que os autos não haviam sido examinados pelo Ministério Público de Contas. 4. Instado a se manifestar, o Parquet especial, via Parecer n. 288/2014 (fls. 202/204-v), da lavra do E. Procurador Ernesto Tavares Victoria assentiu in totum com o posicionamento técnico exordial às fls. 190/195. É o necessário a relatar, passo a decidir.

4 5. Consoante pesquisa efetuada por este gabinete no sítio eletrônico da Superintendência Estadual de Compras e Licitações (fls. 207/208), verificase que o procedimento licitatório levado a efeito por meio do Edital de Pregão Eletrônico n. 549/2014 encontra-se suspenso, em sintonia com a determinação contida na Decisão Monocrática n. 155/2014/GCBAA. 6. No supramencionado decisum, ordenei apenas a suspensão do certame em tela, sem abertura de prazo para os responsáveis encaminharem à Corte razões de justificativas, em virtude de que o Ministério Público de Contas não havia apreciado o presente processo. 7. Examinados os autos pelo MPC, verifico que, igualmente como este Relator, convergiu integralmente com os apontamentos efetuados pela Unidade Técnica no relatório exordial (fls. 190/195). 8. Assim, considerando que a manifestação do MPC não fora levada ao conhecimento dos responsabilizados, entendo oportuno fazê-lo neste momento, assinando prazo para, querendo, os agentes públicos envolvidos apresentem esclarecimentos, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, e/ou empreendam medidas tendentes à elisão das falhas identificadas no Edital sub examine. 9. Por todo exposto DECIDO: I Determinar ao Superintendente Estadual de Compras e Licitações, Sr. Márcio Rogério Gabriel, e à Pregoeira Oficial, Srª. Maria do Carmo do Prado, que MANTENHAM SUSPENSA, até posterior autorização desta Relatoria, a licitação levada a efeito por meio do Edital de Pregão Eletrônico n. 549/2014/SUPEL/RO, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em serviço de vigilância/segurança patrimonial, ostensiva e armada, preventiva, diurna e noturna nas dependências das unidades administrativas, localizadas em Porto Velho/RO, de responsabilidade da SEDUC, em face da identificação de impropriedades neste Instrumento Convocatório, descritas no relatório técnico exordial (fls. 190/195), recepcionadas por esta Relatoria e pelo Ministério Público de Contas, as quais ensejam a adoção de providências ao seu saneamento. II Alertar aos agentes públicos nominados no item anterior, que o descumprimento da retrocitada ordem poderá ensejar na aplicação da sanção prevista no art. 55, IV, da Lei Complementar n. 154/1996, c/c art. 103, IV, do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais. III Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento desta decisão para, querendo, os responsáveis encaminhem à Corte razões de justificativas em relação às inconsistências detectadas no Edital de Pregão Eletrônico em epígrafe, descritas no relatório técnico exordial (fls. 190/195), recepcionadas por esta Relatoria e pelo Ministério Público de Contas (Parecer n. 288/2014-GPETV, fls. 202/204-v), e/ou empreendam medidas tendentes ao seu saneamento. IV Determinar que sirva como mandado esta Decisão. V Determinar à Assistência de Apoio Administrativo deste Gabinete que adote as seguintes providências: 5.1. Promova a publicação do extrato desta Decisão, assim como cientifique os responsáveis do seu teor, enviando cópias do Relatório Técnico exordial (fls. 190/195) e do Parecer Ministerial n. 288/2014-GPETV (fls. 202/204-v) 5.2. Após o feito, tramite os autos ao Departamento da 1ª Câmara, visando o acompanhamento quanto ao recebimento ou não da documentação especificada no item III, com posterior envio do processo à Unidade Técnica, para análise conclusiva. Porto Velho, 04 de novembro de 2014. Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Relator ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 3013/2005 UNIDADE: SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA, DEFESA E CIDADANIA SESDEC ASSUNTO: INSPEÇÃO ORDINÁRIA REALIZADA NA SESDEC EXERCÍCIO DE 2004 ANÁLISE DA LEGALIDADE DAS DESPESAS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 1501.65116/2003-SESDEC DECORRENTES DO CONTRATO Nº 224/PGE-2003, PARA FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES PREPARADAS PARA AS UNIDADES PRISIONAIS DE JI-PARANÁ. RESPONSÁVEIS:PAULO ROBERTO OLIVEIRA DE MORAES - EX- SECRETÁRIO DE ESTADO DE SEGURANÇA, DEFESA E CIDADANIA CPF Nº 227.632.600-04 HENRY ANTONY RODRIGUES EX-COORDENADOR GERAL DA SESDEC - CPF Nº 209.191.316-20 RENATO EDUARDO DE SOUZA - EX-COORDENADOR GERAL DA SESDEC - CPF Nº 129.242.908-99 ADVOGADOS: ANDREY CAVALCANTE OAB//RO Nº 303-B E MARCELO ESTEBANEZ MARTINS OAB/RO Nº 3208 RESPONSÁVEIS: IVANEIDE SOARES DA SILVA EX-GERENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS DA SESDEC - CPF Nº 106.738.062-00 GILVAN CORDEIRO FERRO EX-SUPERINTENDENTE DE ASSUNTOS PENITENCIÁRIO DA SESDEC - CPF Nº 470.760.464-15 JOSÉ IRAN DE AMORIM FILHO EX-DIRETOR DA CASA DE DETENÇÃO - CPF Nº 325.418.302-97 ANTENOR PEREIRA DA SILVA FILHO EX-DIRETOR DA CASA DE DETENÇÃO - CPF Nº 282.502.494-53 MARIA VERÔNICA JOSÉ EX-DIRETORA DA CASA DE PRISÃO ALBERGUE - CPF Nº 191.589.472-72 NÚBIA CAVALCANTE DE ARAÚJO EX-DIRETORA DA DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL - CPF Nº 036.037.332-15 BENEDITO DALTON GOES NETO EX-DIRETOR DA PENITENCIÁRIA REGIONAL AGENOR MARTINS DE CARVALHO CPF Nº 290.556.362-15 ADVOGADO: JUSTINO ARAÚJO OAB/RO Nº 1038 RESPONSÁVEIS: ROGÉLIO PINHEIRO LUCENA EX-DIRETOR DA PENITENCIÁRIA REGIONAL AGENOR MARTINS DE CARVALHO CPF Nº 107.393.192-72 JULIANO PINTO RIBEIRO EX-DIRETOR REGIONAL DA PENITENCIÁRIA REGIONAL AGENOR MARTINS DE CARVALHO CPF Nº 743.411.623-49 SALOMÃO DA SILVEIRA EX-SUPERINTENDENTE DA SUPEL CPF Nº 192.743.789-04 RONALDO LUIZ REIS DOS SANTOS EX-MEMBRO DA COMISSÃO RESPONSÁVEL PELAS COTAÇÕES DE PREÇOS CPF Nº 027.653.302-04 GEREMIAS PEREIRA BARBOSA - EX-MEMBRO DA COMISSÃO RESPONSÁVEL PELAS COTAÇÕES DE PREÇOS CPF Nº 674.909.487-20 MARGARIDA SOARES CHAVES - EX-MEMBRO DA COMISSÃO RESPONSÁVEL PELAS COTAÇÕES DE PREÇOS CPF Nº 133.246.324-04 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA ACÓRDÃO Nº 153/2014 - PLENO Inspeção Ordinária. Secretaria Estadual de Segurança, Defesa e Cidadania Sesdec. Exercício de 2004. Contratação direta. Fornecimento de refeições preparadas para Unidades Prisionais do Município de Ji- Paraná. Dispensa de Licitação. Emergencial fabricada, resultado da inércia administrativa. Despesas sem cobertura contratual e prévio empenho. Ilegalidade. Configurada. Efeito ex nunc. Dano ao erário. Não caraterizado. Cumprimento do Contrato. Multas. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Inspeção Ordinária realizada na Secretaria Estadual de Segurança, Defesa e Cidadania - Sesdec, exercício de 2004, a fim de apurar possíveis irregularidades na contratação direta de empresa para fornecimento de refeições preparadas ao Sistema Penitenciário do Estado, por meio do Contrato nº 224/PGE-2003, como tudo dos autos consta. ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

5 I Considerar ilegal com efeitos ex nunc a dispensa de licitação que deu origem ao Contrato nº 224/PGE-2003, de 23.12.2003, celebrado entre a Sesdec e a empresa Delta Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., CNPJ nº 05.659.776/0001-04, mediante dispensa de licitação, com base no Processo Administrativo nº 1501.65116/2003 para fornecimento de refeições preparadas às Unidades Prisionais de Ji-Paraná, pelo prazo de 180 dias, uma vez que a situação de emergência resultou da inércia dos gestores em realizar as ações de sua competência no processamento regular da despesa com a alimentação dos presos, deixando de adotar medidas necessárias à realização da licitação previsível, na forma do art. 24, inciso IV, da Lei nº 8.666/93; II Considerar ilegal com efeitos ex nunc a prorrogação do contrato emergencial referente aos serviços prestados pela empresa Delta Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., nos meses de julho a dezembro de 2004; III Multar em R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), nos termos do art. 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96 c/c art. 103 do Regimento Interno do TCE/RO, o Senhor Paulo Roberto Oliveira de Moraes, ex- Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania, pelas seguintes irregularidades: a) descumprimento ao disposto no artigo 60 da Lei Federal nº 4.320/64, em virtude de ter realizado despesas sem prévio empenho; b) infringência aos princípios constitucionais da legalidade, moralidade e publicidade, pela realização de despesa sem contrato, no valor de R$ 611.416,96, referente aos meses de julho a dezembro de 2004; e c) infringência aos princípios constitucionais da legalidade, moralidade e publicidade, ao prorrogar prazo de vigência contratual, sendo que tal procedimento, no caso, é vedado por força do artigo 24, IV da Lei Federal nº 8.666/93; IV - Multar em R$1.250,00 (mil e duzentos e cinquenta reais), nos termos do art. 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96 c/c art. 103 do Regimento Interno do TCE/RO, o Senhor Salomão da Silveira, Ex- Superintendente da Supel, por infringir aos princípios constitucionais da legalidade, moralidade, publicidade, ao artigo 37, XXI, da Constituição Federal, aos princípios norteadores da Administração Pública, por deixar de adotar as providências necessárias para concluir o procedimento licitatório solicitado ou com a deflagração de novo edital após a anulação da Concorrência Pública nº 016/2003/CEL/SUPL; V - Multar, individualmente, em R$1.250,00 (mil e duzentos e cinquenta reais), nos termos do art. 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96 c/c art. 103 do Regimento Interno do TCE/RO, os Senhores Gilvan Cordeiro Ferro, Superintendente de Assuntos Penitenciários; José Iran de Amorim Filho e Antenor Pereira da Silva Filho, ex-diretores da Casa de Detenção; Maria Verônica José, Ex-Diretora da Casa de Prisão Albergue; Núbia Cavalcante de Araújo, Ex-Diretora da Delegacia de Polícia Civil; Benedito Dalton Goes Neto, Juliano Pinto Ribeiro e Rogélio Pinheiro Lucena, Ex- Diretores da Penitenciária Regional Agenor Martins de Carvalho, pela infringência aos princípios constitucionais da legalidade, publicidade, economicidade e moralidade e, ainda, aos princípios norteadores da Administração Pública, ante a falta de controle de entrada de refeições prontas e acompanhamento dos pagamentos realizados; VI - Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE/RO, para que procedam ao recolhimento das multas consignadas nos itens III, IV e V à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, na forma do artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/1997. Decorrido o prazo ora fixado, sem os devidos recolhimentos, as multas serão atualizadas monetariamente, nos termos do artigo 56 da Lei Complementar Estadual nº 154/1996, combinado com o artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/1997; VII Dar ciência, via Diário Oficial do TCE-RO, do teor deste Acórdão aos interessados, ficando registrado que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal (); VIII Determinar ao Departamento do Pleno que encaminhe cópia dos autos ao Ministério Público Estadual, para fim da competente ação visando apurar possíveis atos de improbidade administrativa praticados pelos gestores da Sesdec; IX - Determinar ao Departamento do Pleno que seja juntada cópia do Acórdão à Prestação de Contas da Sesdec, do exercício de 2004, Processo nº 1601/2005, que se encontra sobrestado no Departamento da 1ª Câmara, em razão da Decisão nº 129/2007-2ª Câmara; X - Determinar ao Departamento do Pleno que, depois de adotadas as providências de praxe, permaneçam os autos sobrestados naquele Departamento, para acompanhamento do feito, que, não sobrevindo pagamento das multas aplicadas, expedirá titulo executivo, encaminhando ao setor competente para cobrança judicial; XI Depois de cumpridas as determinações sejam estes autos arquivados. Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA (declarou-se suspeito, nos termos do artigo 135 do Código de Processo Civil), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Sala das Sessões, 28 de outubro de 2014. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas DECISÃO PROCESSO Nº: 3192/2014 UNIDADE: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES SUPEL E SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE SUPRIMENTOS, LOGÍSTICA E GASTOS PÚBLICOS ESSENCIAIS SUGESPE ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO EM FACE DO EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 392/2014/SUPEL/RO CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL REPRESENTANTE: TRIVALE ADMINISTRAÇÃO LTDA. ADVOGADOS: WANDERLEY ROMANO DONADEL - OAB/MG Nº 78.870, ALINE SUMECK BOMBONATO - OAB/RO Nº 3728, SALLY ANNE BOWMER BEÇA COUTINHO - OAB/RO Nº 2980, WEVERTON JEFFERSON TEIXEIRA HERINGER - OAB/RO Nº 2514 E BERNARDO AUGUSTO GALINDO COUTINHO - OAB/RO Nº 2991 RESPONSÁVEIS: FLORISVALDO ALVES DA SILVA SUPERINTENDENTE DA SUGESPE - CPF Nº 661.736.121-00 MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL SUPERINTENDENTE DA SUPEL CPF Nº 302.479.422-00 FERNANDO NAZARÉ FERNANDES PREGOEIRO DA SUPEL CPF Nº 725.245.452-53 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA DECISÃO Nº 306/2014 - PLENO Representação. Empresa privada. Fundamento no art. 113, 1º, da Lei Federal nº 8.666/93. Possível irregularidade no Edital de Pregão Eletrônico nº 392/2014/SUPEL. Superintendência de Gestão de Suprimentos, Logística e Gastos Públicos Essenciais - Sugespe. Contratação de empresa especializada em serviços de gerenciamento de abastecimento de combustível. Existência de cláusula restritiva de participação. Inadequação do índice de Solvência Total. Falha corrigida pela

6 Administração. Preenchidos os requisitos de admissibilidade. Conhecimento. Análise de mérito. Prejudicada. Perda de objeto. Arquivamento. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação, com pedido de medida cautelar, apresentada pela empresa Trivale Administração Ltda., acerca de possível irregularidade no Pregão Eletrônico nº 392/2014/SUPEL/RO, como tudo dos autos consta. O egrégio Plenário do, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide: I Conhecer da Representação, em preliminar, uma vez preenchidos os requisitos para tanto, nos termos do artigo 113, 1º, da Lei Federal nº 8.666/93, e, no mérito, julgá-la procedente, haja vista a existência de cláusula restritiva de participação no Edital de Licitação de Pregão Eletrônico nº 392/2014-Supel-RO, relativo ao índice de Solvência Total; II Dar ciência, via Diário Oficial, do teor desta Decisão aos interessados, ficando registrado que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal (); e III Determinar ao Departamento do Pleno que, depois de adotadas as providencias de praxe, arquive os presentes autos. Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Sala das Sessões, 28 de outubro de 2014. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 0966/2003 UNIDADE: POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA INTERESSADA: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO CONVERTIDA EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL POR MEIO DA DECISÃO Nº 60/2005 PLENO, ACERCA DE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA PROMOÇÃO DE OFICIAIS E PRAÇAS DA POLÍCIA MILITAR RESPONSÁVEIS:J. DE A. B. J. H. ADVOGADO: JORGE HONORATO OAB/RO Nº 2043 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA ACÓRDÃO Nº 154/2014 - PLENO Tomada de Contas Especial decorrente de Representação. Polícia Militar do Estado de Rondônia. Possíveis irregularidades na promoção de oficiais e praças da Polícia Militar. Existência de irregularidades. Promoção de oficiais e praças sem observância dos regramentos legais atinentes à matéria. Instrução dos autos no mesmo sentido. Comandante-Geral da Polícia Militar. Indicação dos nomes e na assinatura dos Decretos de Promoção. Informações quanto ao número de promoções disponíveis na Corporação Militar que não refletiam a realidade e sem respaldo da Comissão de Promoção de Oficiais. Exclusão da responsabilidade do Chefe do Poder Executivo Estadual. Ponderação sobre a razoabilidade de exigir meticulosa conferência da regularidade das promoções, diante do elevado número de efetivos da Polícia Militar. Inexistência de citação dos responsáveis. Notificação realizada na forma de Audiência. Impossibilidade de apuração de eventual dano, depois de ultrapassado significativo lapso. Situação adequada às disposições legais com o decorrer do tempo. Irregularidade da Tomada de Contas Especial. Aplicação de multa aos responsáveis. Arquivamento. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial decorrente de Representação formulada pela Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, em 25 de março de 2003, noticiando possíveis irregularidades na promoção de oficiais e praças da Polícia Militar, no exercício de 2002, como tudo dos autos consta. ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em: I Determinar ao Departamento de Documentação e Protocolo para que altere o campo Assunto para Representação convertida em Tomada de Contas Especial, por força da Decisão nº 60/2005 Pleno ; II - Julgar irregular a Tomada de Contas Especial, com fulcro no artigo 16, III, alínea b, da Lei Complementar nº 154/96, pertinente à realização de atos voltados à promoção de oficiais e praças da Polícia Militar sem a observância das disposições legais e sem existência de vaga suficiente, infringindo as seguintes irregularidades, de responsabilidade do Senhor J. H., a saber: a) descumprimento aos artigos 23 e 24 do Decreto-lei n 11, de 09 de março de 1982, caracterizado pela publicação do Decreto n 10.318, de 31 de dezembro de 2002, concedendo promoções a diversos policiais militares, sem que tenha havido os critérios devidamente elaborados pela Comissão de Promoção de Oficiais, conforme afirma a conclusão do Relatório da Comissão de Sindicância; b) irregularidades nas promoções de policiais militares, inclusive os pertencentes ao ex-território de Rondônia (conforme manifestação do Ministério da Fazenda, através da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional), visto que tiveram como critério as agregações de policiais militares, conforme ficou evidente no Parecer Prévio n 85/2003, em descumprimento aos Princípios Constitucionais da legalidade, razoabilidade, economicidade e moralidade, criando situações que resultam em aumento ilimitado do quantitativo de vagas fixado na Lei n 509/93. III Multar em R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais) o Senhor J. H., com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, por ato praticado com grave infração à norma legal e regulamentar, conforme demonstrado no relatório que antecede o voto e constante no item anterior deste dispositivo, fixando, desde já, o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação, para que comprove perante este Tribunal o recolhimento da referida quantia à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do TCE/RO, na forma do artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/97; IV Determinar que, após o trânsito em julgado, sem que ocorra o recolhimento da multa consignada no item III, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do artigo 27, II, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte; V Excluir a responsabilidade do Senhor J. de A. B., em virtude de que a conferência e a indicação correta dos nomes dos militares aptos à promoção caberiam, efetivamente, ao Senhor J. H.; VI Determinar ao atual Governador do Estado de Rondônia, Senhor Confúcio Moura, e ao atual Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel PM Fernando Luiz Brum Prettz, que se abstenham de efetivar promoções que se enquadrem na situação de ilegalidade verificada nestes autos, quais sejam, realização de promoção de oficiais e praças em desacordo com a legislação vigente e sem a existência de vagas suficientes para as promoções;

7 VII Indeferir o pedido de novo exame dos autos formulado pelo Senhor J. de A. B., em virtude de que a matéria tratada na ação judicial nº 1005233-28.2007.822.0001 distingue-se das questões remanescentes ora sob discussão; VIII Dar ciência, via Ofício, ao atual Governador do Estado de Rondônia, Senhor Confúcio Moura, e ao atual Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel PM Fernando Luiz Brum Prettz, da determinação contida no item VI deste Acórdão, remetendo-lhes cópia; IX Dar ciência do teor deste Acórdão aos interessados, pessoalmente, tendo em vista o sigilo destes autos; X Manter o sigilo dos autos até que sobrevenha o trânsito em julgado; e XI - Sobrestar os autos no Departamento do Pleno para acompanhamento do feito, que depois das providências, satisfeita a dívida, certificado o trânsito em julgado, poderão ser arquivados. Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA (declarou-se impedido, nos termos do artigo 134, II, do Código de Processo Civil), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Sala das Sessões, 28 de outubro de 2014. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas DECISÃO PROCESSO Nº: 0467/2012 INTERESSADA: EUNICE DA SILVA GOMES CPF N. 188.882.322-49 ASSUNTO: APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE ORIGEM: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA DECISÃO Nº 445/2014 2ª CÂMARA EMENTA: Aposentadoria voluntária por idade. Art. 40, 1º, III, b, da Constituição Federal. Cumprimento dos requisitos legais para concessão. Legalidade. Registro do ato. Arquivamento. UNANIMIDADE. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da aposentadoria voluntária por idade, com proventos proporcionais, da Senhora Eunice da Silva Gomes, como tudo dos autos consta. A 2ª Câmara do, em consonância com a Proposta de Decisão do Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por UNANIMIDADE de votos, decide: I Considerar legal o ato concessório de aposentadoria voluntária por idade, com proventos proporcionais da média aritmética simples e sem paridade, à Senhora Eunice da Silva Gomes, no cargo de Técnico Administrativo Educacional, referência 12, matrícula n.o 300004776, pertencente ao quadro permanente de Pessoal Civil do Estado de Rondônia, consubstanciado inicialmente por meio do Decreto de 25 de junho de 2009/DIPREV/IPERON, publicado no Diário Oficial do Estado n.o 1.282, de 10.7.2009, e posteriormente retificado pelo Decreto de 17 de junho de 2011/DIPREV/IPERON, publicado no Diário Oficial do Estado n.o 1776, de 19.7.2011, que alterou o fundamento da aposentação para os termos do art. 40, 1º, inciso III, b, da Constituição Federal, combinado com o art. 23, incisos e parágrafos e art. 45, 56 e 62 da LCE Previdenciária nº 432/2008; II Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do art. 49, inciso III, alínea b, da Constituição Estadual, combinado com o art. 37, inciso II, da Lei Complementar n.o 154/96 e art. 56 do Regimento Interno desta Corte de Contas; III Alertar o Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos para que passe a cumprir o prazo de 10 dias para encaminhamento dos processos relativos à concessão de aposentadoria e pensão civil, nos termos do art. 37 da Instrução Normativa n.o 13/TCER- 2004; IV Alertar o Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos para que passe a cumprir o disposto no art. 56 da Lei Complementar n.o 432/2008, promovendo a confecção do ato inativatório de forma conjunta; V Dar conhecimento desta Decisão ao órgão de origem, informando-lhe que o seu inteiro teor encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (); e VI Após os trâmites legais, proceda-se ao arquivamento dos autos. Participaram da Sessão o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO); o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Presidente da 2ª Câmara; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Sala das Sessões, 1º de outubro de 2014. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA da 2ª Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator ÉRIKA PATRÍCIA S. DE OLIVEIRA Procuradora do Ministério Público junto ao TCE-RO DECISÃO PROCESSO Nº: 1080/2012 INTERESSADO: LÍDIO SILVERIO BELCHIOR CPF N. 146.174.559-49 ASSUNTO: APOSENTADORIA COMPULSÓRIA ORIGEM: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA DECISÃO Nº 446/2014 2ª CÂMARA EMENTA: Aposentadoria Compulsória. Proventos proporcionais com base na média aritmética simples e sem paridade. Legalidade. Apto para registro. Arquivamento. Exame Sumário. UNANIMIDADE. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da aposentadoria compulsória do Senhor Lídio Silverio Belchior, como tudo dos autos consta.

8 A 2ª Câmara do, em consonância com a Proposta de Decisão do Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por UNANIMIDADE de votos, decide: I Considerar legal o ato concessório de aposentadoria compulsória do Senhor Lídio Silverio Belchior, ocupante do cargo de Auxiliar Oficial de Manutenção, matrícula n. 300004988, pertencente ao quadro permanente de pessoal civil do Estado de Rondônia, materializado por meio do Ato n. 124/IPERON/GOV-RO, de 11 de maio de 2011 (fl. n.o 62), conforme publicação no Diário Oficial do Estado n.o 1.741, de 27 de maio de 2011 (fl. n.o 63), com fundamento no art. 40, 1º, II, da Constituição Federal, c/c a Lei Complementar n.o 432/2008, calculados com base na média aritmética simples de 80% das maiores remunerações contributivas e sem paridade; II Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea b, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar n.o 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno desta egrégia Corte; III Determinar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia Iperon que, doravante, observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria e pensão, em obediência ao comando estabelecido no artigo 37 da Instrução Normativa n.o 13/TCERO-2004; IV Dar conhecimento ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia Iperon que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas; V Dar ciência ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia Iperon e à Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos Searh, informando-lhes que o voto e a decisão, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (); e VI Arquivar os autos após o cumprimento das formalidades legais. Participaram da Sessão o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO); o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Presidente da 2ª Câmara; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Sala das Sessões, 1º de outubro de 2014. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA da 2ª Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator ÉRIKA PATRÍCIA S. DE OLIVEIRA Procuradora do Ministério Público junto ao TCE-RO DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO No: 3511/2014-TCER INTERESSADO: Juscely Martins das Neves - CPF 203.746.822-91 UNIDADE: Secretaria de Estado da Educação ASSUNTO: Parcelamento de débito e multa Acórdão n. 100/2014-Pleno RELATOR: Conselheiro Edilson de Sousa Silva PARCELAMENTO DE DÉBITO E MULTA. Caso o valor apurado para cada parcela comprometa a subsistência do requerente, desde que comprovado nos autos, o parcelamento poderá ser concedido em parcelas inferiores à metade do salário mínimo ou em mais de 36 vezes, nos termos do art. 3º da Resolução n.64/tce-ro-2010. Decisão n. 259/2014/GCESS Cuidam estes autos de solicitação de parcelamento de débito e multa, cujo valor atualizado é de R$ 10.272,93 referente ao débito e R$ 1.524,13 referente à multa, formulado por Juscely Martins das Neves, relativo aos itens II e III do Acórdão n. 100/2014-Pleno, decorrente do processo 4984/2005-TCER, que tratou de representação convertida em tomada de contas especial ante a existência de fortes indícios de dano ao erário. A requerente aparelhou sua peça com os documentos às fls. 02/12 e requereu o parcelamento do débito em 98 (noventa e oito) vezes e da multa em 10 (dez) vezes, nos termos da Resolução n. 64/TCE-RO-2010. O corpo técnico desta Corte sugeriu que fosse concedido o parcelamento na forma requerida (fls. 14/16). Após despacho à fl. 19, em virtude de incorreção no valor atualizado do dano ao erário, novo demonstrativo de débito foi apresentado às fls. 22/23. O Departamento de Acompanhamento de Decisões, por meio do memorando acostado à fl. 27, solicitou informações à Diretoria do Pleno, 1ª e 2ª Câmaras, que, após prestarem as informações, motivaram a expedição de Certidão, à fl. 32, certificando a inexistência de parcelamento de débito ou multa inadimplido ou em atraso em nome da requerente. Certificou, também, a inexistência de Títulos Executivos referentes a este processo. Em atenção ao Provimento n. 03/2013 do Ministério Público de Contas, não houve manifestação do douto Parquet. É o necessário a relatar. Decido. Os autos em epígrafe tratam de pedido de parcelamento de débito e multa imputados a Juscely Martins das Neves, na qualidade de Ex-Coordenadora de Ensino do Município de Cacoal, referente ao processo n. 4984/2005- TCER, cujo Acórdão n. 100/2014-Pleno, em seus itens II e III, cominaramlhe débito e multa no valor R$ 9.799,25 e 1.469,88, respectivamente. O débito consignado no Acórdão, no entanto, fora atualizado até a data do julgamento (item I), vez que o seu valor originário perfazia o montante de R$ 2.393,36. Com isso, a responsabilizada protocolou requerimento nesta e. Corte de Contas, solicitando o parcelamento do débito que lhe fora imputado em 98 (noventa e oito) parcelas e a multa em 10 (dez) parcelas, em virtude do comprometimento de mais de 30% (trinta por cento) dos seus vencimentos mensais com empréstimos bancários consignados em folha de pagamento, consórcio, plano de saúde, aluguel e outros. Observa-se que, sob o aspecto da formalidade, verifico que o pedido está devidamente acompanhado dos documentos previstos no art. 2º, da Resolução n. 64/TCE-RO-2010. Verifico, ainda, que o pedido de parcelamento do débito (em 98 vezes) baseia-se no montante de R$ 41.304,93, quando, na realidade, o valor atualizado do débito perfaz a quantia de R$ 10.272,93. Assim, a intenção da requerente era parcelar o suposto débito, R$ 41.304,93, em 98 vezes = R$ 421,48. No entanto, considerando o valor real do débito atualizado (R$ 10.272,93), entendo que poderá ser parcelado no máximo legal (36 vezes), tendo em vista que o valor a ser pago, ou seja, R$ 285,36 mensais, embora

9 inferiores à metade do salário mínimo, não comprometerão as necessidades básicas da interessada. Tal posicionamento se faz pertinente quando se infere que o requerente tem intenção de quitar seu débito, vez que veio a esta Corte pedir o seu parcelamento. No que tange ao parcelamento da multa, entendo que poderá ser concedido na forma requerida, ou seja, em 10 (dez) parcelas mensais de R$ 152,41 (tendo em vista demonstrativo de débito à fl. 23 ). Diante disso, considerando o princípio da razoabilidade, concedo à requerente a elasticidade do parcelamento, mesmo que o valor das parcelas fiquem inferiores à metade do salário mínimo vigente, pois ao mesmo tempo em que é necessário que se faça cumprir a lei, há de se sopesar primeiro o interesse da parte em quitar seu débito. d) Alertá-la que na falta de recolhimento de qualquer parcela ou a ausência de encaminhamento do respectivo comprovante de pagamento no prazo fixado nesta decisão, salvo justa causa devidamente comprovada nos autos, importará no vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do art. 6º, da Resolução n. 64/TCE-RO-2010. IV - Na hipótese de descumprimento desta decisão, fica desde logo autorizada a cobrança judicial, nos termos do art. 36, inciso II, do Regimento Interno. V - Juntar cópia desta Decisão ao processo que deu origem ao débito (proc. n. 4984/2008-TCER), em observância ao art. 5º, 1º, II, c da Resolução n. 64/2010/TCE-RO; VI Sobrestar os autos no Departamento do Pleno para acompanhamento do feito; O julgador, por sua vez, deve garantir ao julgado condições mínimas de quitar seu débito dentro da sua disponibilidade econômica, ou seja, sem infringir os preceitos constitucionais da dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1, III da Constituição Federal, bem como do direito social à educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, previstos no art. 6º da CF/88. Tal decisão encontra respaldo junto a esta Corte conforme art. 3 da Resolução n. 64/2010TCE-RO, posto a comprovação de que suas despesas comprometem grande parte de sua folha de pagamento (empréstimos consignados, seguro, plano de saúde e outros). Pelo exposto, decido: VII - Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Para tanto, expeça-se o necessário. Ao Departamento do Pleno para cumprimento. Porto Velho, 04 de novembro de 2014. Edilson de Sousa Silva Conselheiro Relator Poder Judiciário I - Conceder o parcelamento do débito imposto a Juscely Martins das Neves, da importância atualizada de R$ 10.272,93 (dez mil, duzentos e setenta e dois reais e noventa e três centavos), em 36 (trinta e seis) parcelas de R$ 285,36 (duzentos e oitenta e cinco reais e trinta e seis centavos), devidamente atualizadas e acrescidas de correção monetária e de demais consectários legais, nos termos do art. 34 do Regimento Interno, com redação dada pela Resolução n. 63/TCE-RO-2010, c/c o art. 1º, da Resolução n. 64/TCE-RO-2010. II - Conceder o parcelamento da multa imposta a Juscely Martins das Neves, da importância atualizada de R$ 1.524,13 (um mil, quinhentos e vinte e quatro reais e treze centavos), em 10 (dez) parcelas de R$ 152,41 (cento e cinquenta e dois reais e quarenta e um centavos), devidamente atualizadas e acrescidas de correção monetária e de demais consectários legais, nos termos do art. 34 do Regimento Interno, com redação dada pela Resolução n. 63/TCE-RO-2010, c/c o art. 1º, da Resolução n. 64/TCE-RO- 2010. III Remeta-se o presente feito ao Departamento do Pleno para que proceda a notificação da requerente no sentido de: a) Adverti-la, com fulcro no art. 27, I, da Lei Complementar n. 154/96, que as parcelas atinentes ao débito deverão ser recolhidas aos cofres do tesouro estadual. Já os valores referentes à multa, devem ser recolhidos à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas FDI/TCER, no Banco do Brasil, Agência n. 2757-X, conta corrente n. 8358-5, na forma do art. 3º, inciso III, da Lei Complementar 194/97; b) Cientificá-la de que o vencimento da primeira parcela do débito e da multa se dará em 15 (quinze) dias, a contar da notificação desta decisão, e as demais parcelas em 30 (trinta) dias após o vencimento da primeira, conforme art. 5º, 1º, inciso II, a, da Resolução n. 64/TCE-RO-2010; c) Cientificá-la de que no prazo de 10 (dez) dias úteis, contado da data do recolhimento de cada parcela, encaminhe a este Tribunal cópia autenticada do comprovante do respectivo pagamento, conforme o art. 5º, 1º, inciso II, b, da Resolução n. 64/TCE-RO-2010. PARECER PRÉVIO PROCESSO: 2087/2014 ASSUNTO: CONSULTA SOBRE CONCESSÃO DE ABONO DE PERMANÊNCIA INTERESSADO: PESSOA JURÍDICA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PARECER PRÉVIO Nº 24/2014 - PLENO CONSULTA ADMINISTRATIVA. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA. ATENDIMENTO DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE. ABONO DE PERMANÊNCIA AOS SERVIDORES QUE PREENCHAM OS REQUISITOS PARA APOSENTAR-SE COM FUNDAMENTO NO ART. 6º DA EC N. 41/03 E ART. 3º DA EC N. 47/05. POSSIBILIDADE. 1 - A consulta formulada por qualquer dos legitimados do caput do art. 83 do RITCE/RO, e que atenda aos requisitos do 1º do mesmo artigo merece regular processamento. 2 - A finalidade precípua do abono de permanência é evitar a aposentação precoce do servidor público, garantindo vantagem tanto para a Administração Pública quanto para o próprio servidor, o que permite interpretação extensiva para contemplar os servidores que preencham os requisitos do art. 6º da EC n. 41/2003 e art. 3º da EC n. 47/2005. 3 - Orientação jurisprudencial do Tribunal de Contas da União firmada no mesmo sentido, conforme se infere dos precedentes contidos no Acórdão n. 698/2010-Plenário e n. 1482/2012-Plenário. 4 In casu, a consulta deve ser respondida com a seguinte ementa: É juridicamente possível a concessão de abono de permanência a servidor público que permaneça no labor institucional, na forma do que dispõe o art. 6º da EC 41/2003 e art. 3º da EC 47/2005. Unanimidade. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada no dia 28 de outubro de 2014, nos termos do art. 1º, XVI, 2º, da Lei Complementar nº 154/1996, combinado com o art. 83 do Regimento Interno desta Corte, conhecendo da consulta formulada pelo Senhor Rowilson Teixeira, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, na qual solicita resposta para dúvida concernente à possibilidade de ampliar as hipóteses de concessão de abono de permanência para conceder aos servidores que preencham os requisitos descritos no art. 3º da EC 47/2003 e art. 6º da EC 41/2003, por

10 unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; É DE PARECER que se responda à Consulta nos seguintes termos: A percepção do abono de permanência é assegurada ao servidor público que, tendo implementado as condições previstas para obtenção do direito à aposentadoria voluntária, opte por permanecer em atividade, nas situações abaixo enumeradas: I - Ao servidor efetivo que tenha cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no Serviço Público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria e que tenha completado sessenta anos de idade, e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher ( 19 do artigo 40 da Constituição Federal); II - Ao servidor que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, até 31.12.2003, e tenha cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria, e um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, em 16.12.1998, faltaria para atingir os respectivos tempos de contribuição ( 5º do artigo 2º da Emenda Constitucional nº 41/03); III - Ao servidor que, até 31.12.2003, tenha cumprido todos os requisitos para obtenção da aposentadoria voluntária, com base nos critérios da legislação então vigente, e que conte com, no mínimo, vinte e cinco anos de contribuição, se mulher, ou trinta anos de contribuição, se homem ( 1º do artigo 3º da Emenda Constitucional nº 41/2003); IV - Ao servidor público que, na forma do artigo 6º da EC nº 41/2003, tenha implementado as condições para aposentadoria com proventos integrais, quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no 5º do art. 40 da Constituição Federal, e que preencha, cumulativamente, as seguintes condições: a) sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade, se mulher, b) trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher, c) vinte anos de efetivo exercício no serviço público; e d) dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria; V - Ao servidor público que que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições: a) trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; b) vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que se der a aposentadoria, e, c) idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, 1º, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo ( art. 3º da EC. n. 47/2005). A percepção do abono de permanência fica assegurada a partir do momento em que o servidor público implemente as condições para a aposentadoria com fundamento nas situações precedentes, e será devida a partir do momento em formule expressamente, por meio de requerimento escrito, solicitação visando à percepção do benefício. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas Administração Pública Municipal Município de Alta Floresta do Oeste PARECER PRÉVIO PROCESSO Nº: 1704/2013 INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA D OESTE ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEIS: DANIEL DEINA EX-PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 836.510.399-00 VALDOIR GOMES FERREIRA ATUAL PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 169.941.401-72 MARIA CRISTINA PAULUCCI URSULINO ASSESSORA CONTÁBIL DA PREFEITURA MUNICIPAL CONTABILISTA CRC/RO N. 001509/O-1 - CPF Nº 511.006.222-68 RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PARECER PRÉVIO Nº 19/2014 - PLENO Constitucional. Prestação de contas anual. Município de Alta Floresta D Oeste. Exercício de 2012. Final de mandato. Cumprimento dos índices constitucionais da educação e saúde. Respeito ao limite de repasse ao legislativo. Respeito ao limite de 54% de gastos com pessoal. Constatação de irregularidades formais, graves e gravíssimas. Afronta ao princípio da publicidade. Desequilíbrio financeiro. Parecer prévio pela não aprovação das contas. Alertas. Determinações. 1. A Prestação de Contas anual do Poder Executivo (Estadual ou Municipal) submetida ao crivo técnico do Tribunal de Contas, conforme estabelece o art. 35 da Lei Complementar n. 154/96 c/c o art. 49, 1º, do Regimento Interno do, tem por fim precípuo aferir a regular aplicação dos recursos públicos, o equilíbrio orçamentário e financeiro e o cumprimento dos índices constitucionais de aplicação em educação, saúde, bem como os limites de repasses de recursos ao Poder Legislativo, de gastos com pessoal, e o cumprimento das regras de final de mandato, quando se aplicar à matéria. 2. A Corte de Contas destina especial atenção quanto à obrigatoriedade do cumprimento das regras atinentes ao final de mandato, estabelecidas na Lei Complementar n. 101/2000, sendo que o não cumprimento dessas regras tem o condão de macular as Contas, impingindo-lhe o juízo de reprovativo. 3. In casu, na Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Alta Floresta D Oeste, dentre outras irregularidades, evidenciou-se o desequilíbrio financeiro, situação, que afronta o art. 1º, 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n. 101/2000) e, nesse sentido, enseja, por consequência, a emissão de Parecer Prévio contrário à aprovação das Contas. Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), e o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. 4. Parecer Prévio desfavorável à aprovação das Contas do Município de Alta Floresta D Oeste, com espeque no art. 35 da LC n. 154/96, c/c o art. 49, 1º, do Regimento Interno desta Corte. Precedentes: Processo n. 0770/2013/TCER; Processo n. 1722/2013/TCER; Processo n. 1530/2013/TCER; Decisão n. 313/2013-Pleno; Decisão n. 212/2014-Pleno; Decisão n. 244/2013-Pleno; Parecer Prévio n. 46/2013-Pleno; Parecer Prévio n. 9/2014-Pleno; Parecer Prévio n. 22/2013-Pleno. Unanimidade. Sala das Sessões, 28 de outubro de 2014. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada em 9 de outubro de 2014, conferindo cumprimento ao que dispõe ao art. 31, 1º e 2º, da Constituição Federal c/c o art. 35 da Lei Complementar n. 154/96, apreciando os autos que

11 tratam da Prestação de Contas do Município de Alta Floresta D Oeste, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor Daniel Deina, Prefeito Municipal, à época, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, e CONSIDERANDO que é da competência privativa da Câmara Municipal, conforme determina o artigo 31, 2º, da CF/1988, julgar as contas prestadas anualmente pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal; CONSIDERANDO que a presente Prestação de Contas, consubstanciada nos balanços e demonstrativos contábeis e seus respectivos anexos, não reflete plenamente a realidade das movimentações orçamentária, financeira e patrimonial; CONSIDERANDO que o Município, embora tenha observado todos os limites constitucionais na manutenção e desenvolvimento do ensino, na valorização dos profissionais do magistério, nos gastos com as ações e serviços públicos de saúde, no repasse ao Poder Legislativo, nos gastos com pessoal; por outro lado CONSIDERANDO a existência de déficit financeiro no exercício de 2012, em flagrante descumprimento ao princípio do equilíbrio das contas públicas capitulado no art. 1º, 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal; É DE PARECER que as contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta D Oeste, relativas ao exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor Daniel Deina, Prefeito Municipal, à época, não estão aptas a receberem aprovação por parte da Augusta Câmara Municipal de Alta Floresta D Oeste. Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator) e BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Sala das Sessões, 9 de outubro de 2014. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro PAULO CURI NETO Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas Município de Alta Floresta do Oeste DECISÃO PROCESSO Nº: 1704/2013 INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA D OESTE ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEIS: DANIEL DEINA EX-PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 836.510.399-00 VALDOIR GOMES FERREIRA ATUAL PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 169.941.401-72 MARIA CRISTINA PAULUCCI URSULINO ASSESSORA CONTÁBIL DA PREFEITURA MUNICIPAL CONTABILISTA CRC/RO N. 001509/O-1 - CPF N º 511.006.222-68 RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA DECISÃO Nº 286/2014 - PLENO Constitucional. Prestação de contas anual. Município de Alta Floresta D Oeste. Exercício de 2012. Final de mandato. Cumprimento dos índices constitucionais da educação e saúde. Respeito ao limite de repasse ao legislativo. Respeito ao limite de 54% de gastos com pessoal. Constatação de irregularidades formais, graves e gravíssimas. Afronta ao princípio da publicidade. Desequilíbrio financeiro. Parecer prévio pela não aprovação das contas. Alertas. Determinações. 1. A Prestação de Contas anual do Poder Executivo (Estadual ou Municipal) submetida ao crivo técnico do Tribunal de Contas, conforme estabelece o art. 35 da Lei Complementar n. 154/96 c/c o art. 49, 1º, do Regimento Interno do, tem por fim precípuo aferir a regular aplicação dos recursos públicos, o equilíbrio orçamentário e financeiro e o cumprimento dos índices constitucionais de aplicação em educação, saúde, bem como os limites de repasses de recursos ao Poder Legislativo, de gastos com pessoal, e o cumprimento das regras de final de mandato, quando se aplicar à matéria. 2. A Corte de Contas destina especial atenção quanto à obrigatoriedade do cumprimento das regras atinentes ao final de mandato, estabelecidas na Lei Complementar n. 101/2000, sendo que o não cumprimento dessas regras tem o condão de macular as Contas, impingindo-lhe o juízo de reprovativo. 3. In casu, na Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Alta Floresta D Oeste, dentre outras irregularidades, evidenciou-se o desequilíbrio financeiro, situação, que afronta o art. 1º, 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n. 101/2000) e, nesse sentido, enseja, por consequência, a emissão de Parecer Prévio contrário à aprovação das Contas. 4. Parecer Prévio desfavorável à aprovação das Contas do Município de Alta Floresta D Oeste, com espeque no art. 35 da LC n. 154/96, c/c o art. 49, 1º, do Regimento Interno desta Corte. Precedentes: Processo n. 0770/2013/TCER; Processo n. 1722/2013/TCER; Processo n. 1530/2013/TCER; Decisão n. 313/2013-Pleno; Decisão n. 212/2014-Pleno; Decisão n. 244/2013-Pleno; Parecer Prévio n. 46/2013-Pleno; Parecer Prévio n. 9/2014-Pleno; Parecer Prévio n. 22/2013-Pleno. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas da Prefeitura do Município de Alta Floresta D Oeste, referente ao exercício de 2012, sob a responsabilidade do Senhor Daniel Deina, Prefeito Municipal, como tudo dos autos consta. O egrégio Plenário do, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide: I - Emitir Parecer Prévio contrário à aprovação das contas do Município de Alta Floresta D Oeste, relativas ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade do Senhor Daniel Deina, CPF n. 836.510.399-00, Prefeito Municipal, à época, com fulcro no artigo 35 da Lei Complementar n. 154/96, c/c o art. 49, 1º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em face dos seguintes apontamentos: 1) De responsabilidade do Senhor Daniel Deina, CPF n. 836.510.399-00, Prefeito Municipal, à época: a) infringência ao art. 53 da Constituição Estadual c/c o art. 5º da IN n. 019/TCE-RO-2006, pela remessa intempestiva, via SIGAP, dos balancetes

12 relativos aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho e setembro de 2012; b) infringência da alínea "b", do inciso V, do art. 11, da IN n. 13/TCER- 2004, pela intempestividade no envio do relatório do controle interno da Prefeitura Municipal de Alta Floresta D Oeste relativo ao 1º quadrimestre de 2012; c) infringência ao art. 1º, 1º, da Lei Complementar n. 101/2000, pelo déficit financeiro evidenciado no exercício de 2012 - da Prefeitura Municipal de Alta Floresta D Oeste - no montante de R$ 342.664,90 (trezentos e quarenta e dois mil, seiscentos e sessenta e quatro reais e noventa centavos); d) descumprimento ao art. 9 da Lei Complementar n. 101/2000, em razão de deixar de expedir ato determinando a limitação de empenho e movimentação financeira, nos casos e condições estabelecidos em lei, haja vista que o ato emanado pelo Alcaide afronta o Princípio da Publicidade. 2) De responsabilidade do Senhor Daniel Deina, CPF n. 836.510.399-00, Prefeito Municipal, à época, solidariamente, com a Senhora Maria Cristina Paulucci Ursulino, CRC-RO n. 001509/O-1, CPF n. 511.006.222-68, contabilista da Prefeitura Municipal de Alta Floresta D Oeste: a) infringência aos arts. 85, 90, 91 e 102 da Lei Federal n. 4.320/64, pelo registro errôneo do valor da despesa autorizada no Balanço Orçamentário; b) infringência aos arts. 85, 103 e 105 da Lei Federal n. 4.320/64, c/c a alínea "m" do inciso VI, do artigo 11, da IN n. 13/TCER-2004, diante da dissonância entre os valores apresentados referentes à conta Ativo Financeiro Realizável, no Balanço Financeiro; c) Infringência aos arts. 85, 94, 95, 96 e 105, da Lei Federal n. 4.320/64, e também às alíneas h, i e n, do inciso VI, do artigo 11, da IN n. 13/TCER-2004, pelos seguintes motivos: 1º) divergência dos saldos apresentados nos demonstrativos que registram a conta Bens Móveis, e 2º) divergência dos saldos apresentados nos demonstrativos que registram a conta Bens Imóveis. II Fixar, como precedente, servindo-se como vetor-baliza, o entendimento jurisdicional de que a responsabilidade prevista no art. 11 da Lei Complementar Federal n. 101/2000 é hipótese de emissão de Parecer Prévio contrário à aprovação das Contas de Governo, quando restar provado nos autos que o Administrador Público não ingressou em juízo com as respectivas ações de execuções fiscais, para recebimento dos créditos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa, e consolidado na Lei Orçamentária para o exercício futuro; III Alertar o atual Prefeito do Município de Alta Floresta D Oeste, Senhor Valdoir Gomes Ferreira, CPF n. 169.941.401-72, ou a quem o substitua na forma da Lei, via expedição de ofício, para que: a) instrua suas futuras Prestações de Contas com documentos que atendam ao Princípio da Publicidade, estabelecido no artigo 37, caput, da Constituição Federal/1988 c/c o inciso VI, alínea "d", do art. 11, da IN n. 13/TCER-2004, observando o comando contido no Parecer Prévio n. 80/2010-Pleno; b) instrua suas futuras Prestações de Contas com prova da publicação em Diário Oficial da relação nominal dos servidores ativos e inativos ao final do exercício correspondente, conforme estabelece o art. 13 da Constituição Estadual, c/c o inciso VI, alínea "e", do art. 11, da IN n. 13/TCER-2004, observando o comando contido no Parecer Prévio n. 80/2010-Pleno; c) adote as medidas necessárias para que as futuras Prestações de Contas apresentem o somatório dos valores constantes na Relação de Contribuintes Inscritos na Dívida Ativa, coerentes com o saldo da conta Dívida Ativa demonstrada no Balanço Patrimonial, em atenção ao que dispõe a alínea "o", do inciso VI, do art. 11, da IN n. 13/TCER-2004; d) proceda às medidas necessárias para que o relatório do Órgão de Controle Interno da Prefeitura Municipal de Alta Floresta D Oeste seja encaminhado a esta Corte de Contas no prazo estabelecido na alínea "b", do inciso V, do art. 11, da IN n. 13/TCER-2004; e) execute as medidas necessárias para a correta elaboração dos Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e ainda da Demonstração das Variações Patrimoniais, a fim de não incorrer em infringência aos arts. 85, 90, 91, 102, 103 e 105 da Lei Federal n. 4.320/64, c/c a alínea "m", do inciso VI, do artigo 11, da IN n. 13/TCER-2004; f) adote as medidas necessárias para a correta elaboração dos demonstrativos que registram a conta Bens Móveis e a conta Bens Imóveis, a fim de não incorrer em infringência aos arts. 85, 94, 95, 96 e 105 da Lei Federal n. 4.320/64, e também às alíneas h, i e n, do inciso VI, do artigo 11, da IN n. 13/TCER-2004; g) observe rigorosamente o Princípio do Equilíbrio das Contas Públicas, insculpido no artigo 1º, 1º, da Lei Complementar n. 101/2000, a fim de evitar o desequilíbrio orçamentário e/ou financeiro; h) aprimore a política orçamentária do Município, planejando com maior exatidão e fidedignidade os recursos orçados, uma vez que o orçamento do exercício de 2012 foi expressivamente alterado, evidenciando deficiência no sistema de planejamento do Município; i) observe rigorosamente os procedimentos de reconhecimento e mensuração da Depreciação dos Bens Móveis para que conste do Balanço Patrimonial do Município, tornando-o coerente com as informações apresentadas da Demonstração das Variações Patrimoniais, nos termos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Publico da Secretaria do Tesouro Nacional-MCASP/STN e da Lei Federal n. 4.320/64; j) salvo disposição de lei em contrário, o entendimento jurisprudencial referido no item II deste dispositivo, terá plena incidência a partir do exercício financeiro de 2015. IV Determinar ao atual Prefeito do Município de Alta Floresta D Oeste, Senhor Valdoir Gomes Ferreira, CPF n. 169.941.401-72, ou a quem o substitua na forma da Lei, que: a) promova o envio, pelas vias estabelecidas, dos balancetes mensais no prazo legal em cumprimento ao artigo 53 da Constituição Estadual combinado com artigo 5º da IN n. 019/TCE-RO-2006; b) providencie a publicação do Relatório de Gestão Fiscal bem como o seu envio ao Tribunal de Contas, nos meios estabelecidos, nos prazos legais, em cumprimento ao art. 52, c/c o 2º, do art. 55, da Lei Complementar n. 101/2000, c/c o art. 3º, da IN n. 018/TCE-RO-2006. V Dar ciência, a todos os atuais Prefeitos Municipais mediante a expedição de ofício, com Aviso de Recebimento em Mão Própria (ARMP), do comando constante do item II e do item III, alínea j, deste dispositivo, a fim de que o Alcaide de cada Município do Estado de Rondônia adote as medidas necessárias à sua implementação; VI Dar ciência da Decisão aos agentes públicos referidos nos subitens 1 e 2 do item I deste dispositivo, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96 com redação dada pela LC n. 749/13, via Diário Oficial Eletrônico, informando lhes que o Voto e o Parecer ministerial estão disponíveis no site do (); VII Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que, após o trânsito em julgado, extraia cópia dos presentes autos para o arquivo desta Corte e encaminhe os originais à Câmara Municipal de Alta Floresta D Oeste para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário. Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA

13 SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator) e BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Sala das Sessões, 9 de outubro de 2014. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas Município de Ariquemes DECISÃO PROCESSO Nº: 3585/2010 INTERESSADA: MATILDE DE CARVALHO CPF N. 422.078.432-20 ASSUNTO: PENSÃO POR MORTE ORIGEM: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARIQUEMES RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA DECISÃO Nº 449/2014 2ª CÂMARA EMENTA: Pensão por morte. Fato gerador e condição de beneficiária comprovados. Reconhecimento do direito a pensão vitalícia. Legalidade. Registro. Determinações. Arquivamento. Exame sumário. UNANIMIDADE. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da pensão concedida à Senhora Matilde de Carvalho, filha do de cujus, neste ato representada por sua irmã e curadora, Sra. Maria Aparecida de Oliveira, beneficiária do ex-servidor João Carvalho D Assunção, como tudo dos autos consta. A 2ª Câmara do, em consonância com a Proposta de Decisão do Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por UNANIMIDADE de votos, decide: I Considerar legal o ato concessório de pensão mensal, em caráter temporário à interessada Matilde de Carvalho, filha do de cujus, neste feito representada por sua irmã e curadora, Sra. Maria Aparecida de Oliveira, dependente do ex-servidor João Carvalho D Assunção, falecido em 19.8.2010, quando ocupava o cargo de Carpinteiro, pertencente ao quadro de pessoal do Município de Ariquemes, materializado pela Portaria n.º 011/2010, publicada no DOE n.o 1.592 de 11.10.2010, com fundamento no art. 8º, I, 1º; art. 40, I, 3º; art. 41, I, art. 42 e art. 46, III, da Lei Municipal n. 1.155/2005, c/c art. 40, 7, I e 8º da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/03; II Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea b, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar n.o 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas; III Dar conhecimento ao Presidente do Instituto de Previdência do Município de Ariquemes Ipema de que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, a composição dos proventos não foi analisada nesta oportunidade, mas poderá ser objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas; IV Alertar o Presidente do Instituto de Previdência do Município de Ariquemes Ipema para que passe a cumprir o prazo de 10 dias para encaminhamento dos processos relativos à concessão de aposentadoria e pensão civil, nos termos do art. 37 da Instrução Normativa n. 13/TCER- 2004; V Dar ciência ao Instituto de Previdência do Município de Ariquemes - Ipema, informando-lhes que o voto e a decisão, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (); e VI Arquivar os autos após o cumprimento das formalidades legais. Participaram da Sessão o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO); o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Presidente da 2ª Câmara; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Sala das Sessões, 1º de outubro de 2014. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA da 2ª Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator ÉRIKA PATRÍCIA S. DE OLIVEIRA Procuradora do Ministério Público junto ao TCE-RO Município de Buritis DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº: 3527/TCER-2014 REQUERENTE: Mauro Sérgio Demício ASSUNTO: Parcelamento de multa itens VII e VIII do Acórdão nº 28/2012-Pleno, processo nº 3350/08. RELATOR: Conselheiro Substituto Davi Dantas da Silva Decisão nº 205/2014 Trata-se de pedido de parcelamento de multa derivada do Acórdão nº 28/2012-Pleno, processo nº 3350/08, acostado às fls. 02/08, protocolizado pelo Sr. Mauro Sérgio Demício. O referido aresto imputou multa e débito ao requerente, na qualidade de Secretário Municipal de Educação do Município de Buritis exercício 2008 -, visto que julgada irregular a Tomada de Contas Especial realizada naquela unidade jurisdicional. Sucede que o requerente, insatisfeito, interpôs recurso, no qual obteve parcial provimento, na forma do item II, do Acórdão n 129/2014-Pleno. Naquela assentada, o Plenário do Tribunal de Contas, por unanimidade, dando parcial provimento ao recurso de reconsideração manejado pelo requerente, determinou a exclusão dos itens IX e XI, do Acórdão n 28/2012-Pleno, os quais imputavam débito e multa proporcional (art. 54, da LC n 154/96) ao requerente. Ainda quanto à decisão proferida no Recurso de Reconsideração, vale observar que, no item III Acórdão n 129/2014-Pleno, foi determinado o cancelamento das Certidões de Dívida Ativa relativas ao débito e a multa proporcional, bem como novo processamento no tocante à cobrança das multas dos itens VII e VIII, do Acórdão n 28/2012- Pleno, que, por sua vez, não foram objeto de reforma. Com efeito, ao requerente restou imposto o pagamento de multas, sendo no valor de R$ 3.000,00, pela ineficiência e fragilidade no controle de estoque da SEMEC e no valor de R$ 1.250,00, em razão de ausência do

14 Plano Municipal de Educação para o período de 2001/2011 (itens VII e VIII, do Acórdão n 28/2012-Pleno, respectivamente). 2012 e o julgamento do Recurso de Reconsideração se deu em data posterior, na sessão do pleno de 28 de agosto de 2014. Assim sendo, o requerente solicitou o parcelamento das referidas multas em 10 parcelas, que juntas somam R$ 4.250.00 (Requerimento à fl. 18). O Departamento do Pleno acusou a emissão dos Títulos Executivos nº 140 e 141/2014, em nome do requerente (fl. 24), referente ao processo nº 3350/2008 (itens VII e VIII, do Acórdão nº 28/2012), e, também, que inexiste outro pedido de parcelamento em trâmite. Diante da opção do Ministério Público de Contas em não se manifestar nos Pedidos de Parcelamento, nos termos do Provimento nº 03/2013, bem como da ausência de postulação em sentido contrário, o presente feito não lhe foi encaminhado. É o relatório. A princípio, cumpre salientar que o presente feito não será submetido ao Pleno do Tribunal de Contas, em atenção ao art. 34 do Regimento Interno, alterado pela Resolução nº 064/TCE-RO-2010. Dos requisitos para a concessão do parcelamento A análise apressada desta solicitação de parcelamento, à luz da Certidão do Departamento de Acompanhamento de Decisões (fl. 24), pode levar facilmente a concluir pelo seu indeferimento, uma vez que confirma o encaminhamento dos títulos executivos n 140 e 141/2014 ao órgão competente (art. 1º, da Resolução n 64/TCE-RO/2010), o que revela o não atendimento da exigência regimental: O Relator, ouvido o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, poderá conceder o parcelamento do débito e da multa, conforme o caso, em até 36 (trinta e seis) vezes, não podendo o valor de cada parcela ser inferior à metade do salário mínimo vigente à época do pedido, desde que requerido pelo responsável ou o seu representante legal antes do encaminhamento do título executivo ao Órgão competente (art. 34 do RI). O texto normativo não deixa qualquer dúvida quanto à necessidade da formulação do pedido de parcelamento previamente ao encaminhamento do respectivo título executivo ao órgão competente. Todavia, neste caso, os aludidos títulos executivos (nº 140 e 141/2014) foram expedidos e remetidos à SEFIN por força do Acórdão nº 28/2012- Pleno, que restou modificado pelo Acórdão nº 129/2014-Pleno, nos autos do recurso de reconsideração nº 3449/2012. Na ocasião, o plenário desta Corte acolheu parcialmente as razões recursais a fim de excluir a imputação do débito e da multa proporcional, bem como, ciente da emissão e do encaminhamento precipitado desses documentos, determinou os seus cancelamentos. Naquela assentada, ficou determinado, também, o novo processamento com relação à cobrança das multas preservadas (que não foram alvo de reforma) as sanções pecuniárias dispostas nos itens VII e VIII, do Acórdão 28/2012-Pleno. Ao que tudo indica, no entanto, tais determinações não foram observadas, tanto que ainda subsistem os Títulos Executivos n 140 e 141/2014. Portanto, carecendo de cumprimento o disposto no item III, do Acórdão n 129/2014-Pleno, o que reclama a sua reiteração. Logo, a mencionada notícia de encaminhamento dos títulos executivos, no caso posto, não obsta a concessão do parcelamento, porquanto formulado regularmente, ou seja, após a decisão deste Tribunal ser alcançada pela coisa julgada. Nesse particular, é de se acrescentar que os mencionados títulos executivos foram encaminhados ao órgão competente em 07 de maio de Aprofundando o exame sobre os demais requisitos, verifica-se que o requerente teve contra si a sinalização de multa no valor total de R$ 4.250,00 (quantia correspondente à soma das multas consignadas nos itens VII e VIII). Vale lembrar que esse montante não deverá ser alvo de atualização, visto que o trânsito em julgado da decisão que imputou a pena se deu no corrente mês. O jurisdicionado, socorrendo-se do art. 34 do Regimento Interno (Resolução nº 64/TCE-RO-2010), protocolizou pedido de parcelamento da referida dívida em dez prestações. Há por bem não olvidar que, além da impossibilidade da dívida ser fracionada em mais de 36 (trinta e seis) vezes, o valor da parcela não deve ser inferior à metade do salário mínimo vigente. Nesses termos, o parcelamento pleiteado se coaduna com a previsão regimental, tendo em vista que os Títulos Executivos indicados na Certidão de fl. 24 devem ser cancelados, o que demonstra a inexistência de emissão e encaminhamento de título executivo. Demais disso, não há outro pedido de parcelamento tramitando no Tribunal de Contas (Certidão de fl. 24) e as balizas do art. 34 restaram preservadas R$ 4.250,00 dividido em 10 (doze) parcelas mensais de R$ 425,00 (quatrocentos e vinte e cinco reais). Logo, forçoso o deferimento do pedido. Ante o exposto, com fulcro no artigo 34 do Regimento Interno, alterado pela Resolução nº 064/TCE-RO-2010, DECIDO: I - Conceder o parcelamento requerido pelo Senhor Mauro Sérgio Demício relativo à multa, no valor total de R$ 4.250,00 (quatro mil duzentos e cinquenta reais), oriundos do processo nº 3350/2008, em 10 (dez) parcelas consecutivas de R$ 425,00 (quatrocentos e vinte e cinco reais), na forma do artigo 34 do Regimento Interno; II - Advertir que as parcelas devem ser recolhidas ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, Agência 2757-X, Conta Corrente n 8358-5; III Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da notificação do requerente para o recolhimento da 1ª (primeira) parcela, vencendo-se as demais subsequentes a cada 30 (trinta) dias do vencimento da anterior, nos termos do artigo 34 do Regimento Interno artigo 5º, 1º, a, da Resolução nº 64/TCE-RO-2010; IV Determinar ao requerente o encaminhamento a este Tribunal, no prazo de 10 (dez) dias da data de cada recolhimento, da cópia autenticada do respectivo comprovante de pagamento, com fulcro no art. 34 do Regimento Interno artigo 5º, 1º, b, da Resolução nº 64/TCE-RO-2010; V Salientar que a quitação fica na dependência do adimplemento integral da dívida, ou seja, do recolhimento integral do valor da multa atualizada monetariamente art. 56, da Lei Complementar n 154/96; VI Determinar ao Departamento do Pleno que cumpra o disposto no item III, do Acórdão n 129/2014-Pleno, com vista à adoção de medidas pertinentes para o cancelamento dos Títulos Executivos n 140 e 141/2014, bem como dê início a um novo processamento alusivo à cobrança dos valores dispostos nas multas imputadas ao requerente, na forma dos itens VII e VIII, do Acórdão n 28/2012-Pleno, sem, contudo, pelo menos nesta oportunidade, encaminhar os respectivos títulos executivos ao órgão competente; VII - Dar ciência do teor desta Decisão, via ofício, ao requerente e ao Ministério Público de Contas, ficando registrado que o seu inteiro teor está disponível no sítio eletrônico deste Tribunal (); VIII Determinar a juntada desta decisão ao processo principal; e

15 IX Sobrestar os autos no Departamento do Pleno para o acompanhamento do cumprimento integral da decisão; Porto Velho, em 05 de novembro de 2014. Davi Dantas da Silva Conselheiro Substituto Município de Cacaulândia DECISÃO PROCESSO Nº: 1199/2014 REPRESENTANTE: COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DE RONDÔNIA - CAERD ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO INADIMPLEMENTO PELOS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO UNIDADE: MUNICÍPIO DE CACAULÂNDIA RESPONSÁVEL: EDMAR RIBEIRO DE AMORIM PREFEITO CPF Nº 206.707.296-04 RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO DECISÃO Nº 302/2014 - PLENO Representação. Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia Caerd. Suposta irregularidade relacionada ao inadimplemento de obrigação assumida pelo Poder Executivo do Município de Cacaulândia. Tutela de interesse eminentemente privado. Matéria alheia à atuação do Tribunal de Contas. Precedentes desta Corte. Decisões nº 285/2014-Pleno e 217/2014-Pleno. Não conhecimento. Recomendação. Ciência. Arquivamento. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação oferecida pela Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia - Caerd, comunicando suposta irregularidade ocorrida no âmbito do Município de Cacaulândia, como tudo dos autos consta. O egrégio Plenário do, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, decide: I Não conhecer da Representação, ante a ausência dos requisitos de admissibilidade previstos no art. 50, caput, da Lei Complementar nº 154/96, bem como no artigo 82-A, inciso VII, do Regimento Interno desta Corte; II Determinar ao Prefeito de Cacaulândia, Senhor Edmar Ribeiro de Amorim, que envide esforços visando saldar tempestivamente os compromissos financeiros assumidos, pois o gestor poderá vir a responder pelos valores pagos a título de multas e juros de mora decorrentes de atrasos injustificáveis de pagamentos pelo município; III Dar ciência desta Decisão, via Diário Oficial, ao responsável e à interessada, ficando registrado que o voto, em seu inteiro teor, está disponível no sítio eletrônico deste Tribunal (); e IV Arquivar os autos, depois de adotadas as medidas pertinentes. Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO (Relator), WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. PAULO CURI NETO Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas Município de Guajará-Mirim DECISÃO PROCESSO: 3428/2014 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1510/2005) ASSUNTO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EMBARGANTE: ADÃO QUINTÃO, EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO - CPF Nº 285.707.402-63 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA DECISÃO Nº 309/2014 - PLENO Embargos de Declaração. Omissões. Conhecimento. Alegada desconsideração de argumentos de defesa apresentados pelo Embargante. Não há omissão a ser sanada. Os dois pontos embargados estão suficientemente enfrentados no voto condutor do Processo nº 1510/2005. O próprio embargante cita trecho do voto que enfrenta o instituto da boa-fé. Recebimento de valores referentes a cargos efetivos e comissionados. Não há omissão a ser suprida, pois o voto embargado no item 19.2. enfrenta tal situação. Embargos rejeitados. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Embargos de Declaração interpostos pelo Senhor Adão Quintão, Ex-Secretário Municipal de Guajará-Mirim, contra o Acórdão nº 127/2014 - Pleno, como tudo dos autos consta. O egrégio Plenário do, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide: I Conhecer dos Embargos de Declaração interpostos pelo Senhor Adão Quintão, Ex-Secretário Municipal de Administração, pois foram atendidos os pressupostos de admissibilidade, para, no mérito, negar provimento aos embargos em razão da inexistência de omissões a serem sanadas, mantendo-se inalterados os termos do Acórdão nº 127/2014-Pleno; II Dar ciência ao Embargante do teor desta Decisão, informando-o de que o Voto, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal (). Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Sala das Sessões, 28 de outubro de 2014. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas Sala das Sessões, 28 de outubro de 2014.

16 Município de Jaru DECISÃO PROCESSO Nº: 0662/2010 INTERESSADA: EFIGÊNIA BERNARDINA TEREZA CPF N. 699.323.362-20 ASSUNTO: PENSÃO POR MORTE ORIGEM: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE JARU RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA DECISÃO Nº 447/2014 2ª CÂMARA EMENTA: Pensão por morte. Fato gerador e condição de beneficiária comprovados. Reconhecimento do direito a pensão vitalícia. Legalidade. Registro. Determinações. Arquivamento. Exame sumário. UNANIMIDADE. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da pensão por morte, em caráter vitalício, concedida à Senhora Efigênia Bernardina Tereza, beneficiária do ex-servidor Antônio Tereza, como tudo dos autos consta. A 2ª Câmara do, em consonância com a Proposta de Decisão do Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por UNANIMIDADE de votos, decide: I Considerar legal o ato concessório de pensão mensal, em caráter vitalício, à Senhora Efigênia Bernardina Tereza (cônjuge supérstite), dependente do ex-servidor Antônio Tereza, falecido em 16.11.2009, quando ocupava o cargo de Agente de Portaria, pertencente ao quadro de pessoal do Município de Jaru, materializado pela Portaria n.º 04/2010, publicada no DOE n.o 1437, de 26.2.2010, com fundamento no art. 40, 7º, II, da Constituição Federal, com redação dada pela EC n. 41/2003 e art. 106, II, da Lei Municipal nº. 850/2005. II Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea b, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar n.o 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas; III Dar conhecimento ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Jaru IPAMJAR de que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, a composição dos proventos não foi analisada nesta oportunidade, mas poderá ser objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas; IV Dar ciência ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Jaru IPAMJAR, informando-lhes que o voto e a decisão, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (); e V Arquivar os autos após o cumprimento das formalidades legais. Participaram da Sessão o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO); o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Presidente da 2ª Câmara; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Sala das Sessões, 1º de outubro de 2014. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA da 2ª Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator ÉRIKA PATRÍCIA S. DE OLIVEIRA Procuradora do Ministério Público junto ao TCE-RO Município de Ji-Paraná DECISÃO PROCESSO: 2396/2014 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1584/2001) ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO EM FACE DO ACÓRDÃO Nº 30/2007-2ª CÂMARA (PROCESSO Nº 1584/2001) E DAS DECISÕES Nº 363/2013-2ª CÂMARA (PROCESSO Nº 0541/2013) E Nº 148/2014-2ª CÂMARA (PROCESSO Nº 3964/2013) RECORRENTE: ACIR MARCOS GURGACZ EX-PREFEITO MUNICIPAL DE JI-PARANÁ CPF Nº 444.356.309-15 ADVOGADOS: GILBERTO PISELO DO NASCIMENTO - OAB/RO 78-B e ANDRÉ LUIZ DELGADO - OAB/RO 1825 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA DECISÃO Nº 308/2014 - PLENO Recurso de Reconsideração. Processo principal que versa sobre fiscalização de atos. Interposição oportuna de Pedido de Reexame e Embargos de Declaração, aos quais foi negado provimento. Requisitos gerais de admissibilidade. Não observância do princípio da unirrecorribilidade e de pressupostos de admissibilidade recursal. Não cabimento de Recurso de Reconsideração de decisões proferidas em processos de fiscalização de atos e contratos e de decisões lavradas em sede recursal. Não conhecimento do recurso. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Acir Marcos Gurgacz, Ex- Prefeito Municipal de Ji-Paraná, em face do Acórdão nº 30/2007-2ª Câmara, como tudo dos autos consta. O egrégio Plenário do, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide: I Não Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Acir Marcos Gurgacz por não observar o princípio da unirrecorribilidade, por não atender a pressupostos de admissibilidade recursal, pois não é cabível de decisões proferidas em processos de fiscalização de atos e contratos, tampouco de decisões lavradas em sede recursal, conforme artigo 31 da Lei Complementar nº 154/96, e, ainda, em decorrência do trânsito em julgado da Decisão nº 148/2014-2ª Câmara, conforme certidão constante à fl. 38 do Processo nº 3964/2013, fatos que evidenciam a natureza protelatória do recurso interposto, mantendo inalterado o Acórdão nº 30/2007-2ª Câmara (Processo nº 1584/2001), que considerou ilegal a contratação direta pelo Município de Ji-Paraná, por dispensa de licitação (Processo Administrativo nº 07-2105/2005), para aquisição de combustíveis, lubrificantes e emulsão asfáltica, a Decisão nº 363/2013-2ª Câmara, que negou provimento ao Pedido de Reexame (Processo nº 0541/2013) e a Decisão nº 148/2014-2ª Câmara, que rejeitou os Embargos de Declaração objeto do Processo nº 3964/2013; e II Dar ciência ao recorrente do teor desta Decisão, via Diário Oficial Eletrônico-TCE-RO, informando-o de que o Voto e o Parecer do Ministério Público de Contas, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (). Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Sala das Sessões, 28 de outubro de 2014.

17 FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas Município de Machadinho do Oeste DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO: 3633/2014-TCE/RO UNIDADE: MUNICÍPIO DE MACHADINHO DO OESTE/RO. INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA TCE/RO. ASSUNTO: LICITAÇÃO - EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 012/PREF/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA DE LIXO NA CIDADE E NOS DISTRITOS DO MUNICÍPIO DE MACHADINHO DO OESTE/RO, NO VALOR ESTIMADO DE R$700.000,00 (SETECENTOS MIL REAIS). RESPONSÁVEIS: MÁRIO ALVES DA COSTA PREFEITO DE MACHADINHO DO OESTE, CPF 351.093.002-91; E,RAQUEL DE MORAES PREGOEIRA, CPF 351.096.372-53. RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 172/2014/GCVCS/TCE-RO EMENTA: LICITAÇÃO. EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 012/PREF/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA DE LIXO NA CIDADE E NOS DISTRITOS DO MUNICÍPIO DE MACHADINHO DO OESTE/RO. IRREGULARIDADES: AUSÊNCIA DE ORÇAMENTO ESTIMADO EM PLANILHA DE QUANTITATIVOS DE PREÇOS UNITÁRIOS; FALTA DE ESTIMATIVA DE PREÇO INDICANDO O RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO; AUSÊNCIA DE ESPECIFICAÇÕES COMPLEMENTARES E NORMAS DE EXECUÇÃO PERTINENTES À LICITAÇÃO. SESSÃO DE ABERTURA DE LANCES REALIZADA EM 03.11.2013. SUSPENSÃO CAUTELAR DOS ATOS POSTERIORES - HOMOLOGAÇÃO E CONTRATAÇÃO - ATÉ POSTERIOR DELIBERAÇÃO DA CORTE DE CONTAS. ABERTURA DE PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS E DEFESA. (...) Posto isso, amparado no art. 108-A da Resolução nº. 76/TCE/RO- 2011, prolato a seguinte DECISÃO MONOCRÁTICA: I. Determinar ao Senhor MÁRIO ALVES DA COSTA Prefeito de Machadinho do Oeste/RO, CPF 351.093.002-91, e a Senhora RAQUEL DE MORAES Pregoeira, CPF 351.096.372-53, que se abstenham de homologar e contratar o objeto do Pregão Eletrônico nº 012/PREF/2014, que trata da contratação de empresa para a realização dos serviços de coleta de lixo na cidade e nos distritos do citado município, no valor estimado de R$700.000,00 (setecentos mil reais), até ulterior decisão desta Corte de Contas, acerca das irregularidades constantes do relatório do Corpo Técnico, quais sejam: a) Descumprimento ao art. 38, I, c/c art. 40, 2º, II, da Lei Federal nº 8.666/93, devido à ausência de Orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários; b) Descumprimento art. 3º, III, da Lei Federal nº 10.520/02, por não apresentar estimativa de preço dos bens ou serviços a serem licitados, indicando o responsável pela sua elaboração; c) Descumprimento ao art. 38, I, c/c 40, 2º, IV da Lei Federal nº 8.666/93, por não demonstrar as especificações complementares e as normas de execução pertinentes à licitação; d) Descumprimento ao art. 3, I da Lei Federal n 10.520/2002, em face da precária Justificativa da necessidade da contratação passada pelo Ordenador de Despesa; e) Descumprimento ao art. 2 da Lei n 11.445/2008, por não atender aos princípios fundamentais de prestação dos serviços de saneamento básico, por não apresentarem no Termo de Referência o gerenciamento dos resíduos a serem coletados. II. Fixar o prazo de 15 (quinze dias) para que o Senhor MÁRIO ALVES DA COSTA Prefeito de Machadinho do Oeste/RO, e a Senhora RAQUEL DE MORAES Pregoeira, encaminhem a esta Corte documentos e justificativas visando sanear as irregularidades dispostas no item I desta decisão, alertando-os de que o descumprimento desta Decisão ensejará a aplicação de multa, nos termos do art. 55, inc. IV, da Lei Complementar nº 154/96 c/c art. 103, inc. IV, do RITCE/RO; III. Dar conhecimento desta decisão, via ofício, ao Senhor MÁRIO ALVES DA COSTA Prefeito Municipal de Machadinho do Oeste/RO, e a Senhora RAQUEL DE MORAES Pregoeira, informando da disponibilidade deste decisum no site:, encaminhando-lhes cópia do Relatório Técnico de fls. 69/75 v; IV. Publique-se a presente Decisão Monocrática; V. Encaminhar aos autos para o Ministério Público de Contas para análise regimental. Porto Velho, 04 de novembro de 2014. CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA RELATOR Município de Porto Velho DECISÃO PROCESSO Nº: 3371/1996 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO ASSUNTO: DENÚNCIA DESCUMPRIMENTO DO ARTIGO 106 DA LEI ORGÂNICA DE PORTO VELHO INTERESSADOS: JOSÉ VIEIRA GUEDES CPF Nº 855.270.418-87 FRANCISCO JOSÉ CHIQUILITO COIMBRA ERSE CARLOS ALBERTO AZEVEDO CAMURÇA CPF Nº 042.701.262-72 EX-PREFEITOS DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA DECISÃO Nº 311/2014 - PLENO DENÚNCIA. SUPOSTAS ILEGALIDADES NA EDIÇÃO DOS ATOS DE ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS SUPLEMENTARES (DECRETOS NS. 6.069, 6.070 E 6.080). AFRONTA AO ARTIGO 106 DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO. INEXISTÊNCIA DE DANO FINANCEIRO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO PROVÁVEL RESPONSÁVEL. INSTRUÇÃO PROCESSUAL INCONCLUSA. OBJETO DA DENÚNCIA APRECIADO NOS AUTOS Nº 1984/1997-TCER. NÃO PROSSEGUIMENTO DA MARCHA PROCESSUAL. FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL NA FISCALIZAÇÃO. DECURSO DE MAIS DE DEZOITO ANOS. CUSTO DA FISCALIZAÇÃO DESPROPORCIONAL AOS RESULTADOS ESTIMADOS. INCIDÊNCIA DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE, PROPORCIONALIDADE, ECONOMICIDADE E EFICIÊNCIA. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. 1 - Assegurado a parte em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes (Art. 5º, LV, da CF/88), não sendo, destarte, possível emitir-se juízo meritório sem antes facultar a todos os responsáveis o exercício pleno de tal direito, sob pena de nulidade da decisão a ser proferida. 2 - O Tribunal de Contas deve racionalizar e priorizar os procedimentos de fiscalização imanentes as suas atribuições constitucionais, otimizando suas ações de maneira objetiva e eficiente, a

18 fim de que resultem verdadeiramente em benefícios à sociedade. 3 - Dispõe expressamente o Regimento Interno do Tribunal que não se deve prosseguir com denúncia ou representação se o custo da fiscalização for desproporcional aos resultados estimados, a teor da dicção inserta no art. 79, 1º, c/c art. 82-A, 1º, do RITCERO, com a redação dada pela Resolução n. 134/2013/TCE-RO. 4 - In casu, já se passaram mais de dezoito anos da prática do ato ilegal, sopesando a relação custo e benefício, bem como em atendimento aos princípios da razoabilidade, proporcionalidade, celeridade e economia processual, entende-se injustificável o prosseguimento do deslinde deste processo perante o, uma vez que o resultado desta fiscalização não superará os dispêndios dela decorrentes, razão por que há de arquivá-la, sem resolução de mérito, ante a flagrante falta de interesse processual na sua fiscalização, a teor do regramento inserido no art. 79, 1º, c/c 82-A, 1º, ambos do RITC. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Denúncia formulada pelos Senhores Francisco José Chiquilito Coimbra Erse e Carlos Alberto Azevedo Camurça, Ex-Prefeitos do Município de Porto Velho em face do Senhor José Alves Vieira Guedes, Prefeito do Município de Porto Velho no ano de 1996, como tudo dos autos consta. O egrégio Plenário do, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide: I - Conhecer a vertente Denúncia oferecida pelos Senhores Francisco José Chiquilito Coimbra Erse e Carlos Alberto Azevedo Camurça, Ex-Prefeitos do Município de Porto Velho, uma vez preenchidos os pressupostos processuais extrínsecos e intrínsecos consignados na lei de regência da espécie; II Arquivar o presente feito, sem resolução de mérito, ante a flagrante falta de interesse processual na sua fiscalização, com espeque no art. art. 79, 1º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas, bem como em atenção ao princípio da segurança jurídica, haja vista que a pretensão deduzida na peça denunciativa já foi objeto de análise e deliberação nos autos n. 1984/1997-TCER (Prestação de Contas referente o exercício de 1996 da Prefeitura Municipal de Porto Velho), consoante fundamentos aquilatados no corpo do Voto; III Afastar o sigilo dos presentes autos, incidentes na espécie versada, por força do comando normativo inserto no art. 50, 1º, da LC n. 154/96 c/c art. 79, 1º, do RITC, uma vez que a matéria vasada no vertente feito não se amolda às situações protetivas previstas pelo art. 5º, LX, da CF/88 e pelo art. 155, I e II, do CPC, impondo-se, por consequência, a publicitação deste, a teor do preceptivo constante no art. 52, 1º, da LC n. 154/96 c/c art. 82, parágrafo único, do Regimento Interno do Tribunal de Contas; IV - Dar ciência da Decisão ao Senhor Carlos Alberto de Azevedo Camurça, Ex-Prefeito do Município de Porto Velho, bem como ao Senhor José Alves Vieira Guedes, via publicação no DOeTCE-RO, na forma regimental, nos termos da art. 22 da LC n. 154/96, com redação dada pela EC n. 749/13, informando que o Voto e o Parecer Ministerial estão disponíveis, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (); V Publicar na forma regimental; e VI Após adoção das medidas determinadas na vertente decisum e certificação de seu transito em julgado, arquivar os autos. Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Sala das Sessões, 28 de outubro de 2014. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas Município de Rolim de Moura ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 2062/2014 (APENSO N. 3839/2010) INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE ROLIM DE MOURA ASSUNTO: PEDIDO DE REEXAME ACÓRDÃO Nº 56/2014 1ª CÂMARA RECORRENTE: JOÃO ROSSI JÚNIOR CPF Nº 663.091.151-20 ADVOGADOS: JOSÉ DE ALMEIDA JÚNIOR OAB/RO N. 1.370 CARLOS EDUARDO ROCHA ALMEIDA OAB/RO N. 3.593 RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO OMAR PIRES DIAS (EM SUBSTITUIÇÃO AO CONSELHEIRO PAULO CURI NETO) ACÓRDÃO Nº 112/2014 2ª CÂMARA EMENTA: Pedido de Reexame. Acórdão nº 56/2014-1ª Câmara. Fiscalização de Atos e Contratos. Conhecimento. Irregularidades apontadas não submetidas ao contraditório e a ampla defesa. Cerceamento de defesa reconhecido de ofício. Nulidade dos subitens 1.2, 1.3 e 1.4, consignados no item I do Acórdão nº 56/2014 1ª Câmara. Ausência de elementos indiciários para a reinstrução dos autos quanto a eventual prática de ato antieconômico. Falha remanescente. Não realização de licitação dos serviços de telefonia móvel e de dados (item I 1.1 do acórdão). Elementos dos autos contundentes a demonstrar a sua materialidade. Redução da multa cominada. Recurso provido parcialmente. Ciência do Recorrente. POR MAIORIA. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do Pedido de Reexame interposto em face do Acórdão nº 56/2014, como tudo dos autos consta. ACORDAM os Senhores Conselheiros da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO), por MAIORIA de votos, vencido o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, decide: I Conhecer do presente Pedido de Reexame interposto pelo Senhor João Rossi Júnior, por atender aos pressupostos de admissibilidade insculpidos no artigo 45, parágrafo único, da Lei Complementar nº 154/1996, c/c o disposto nos artigos 78, parágrafo único, 90 e 97, 2º do Regimento Interno; II No mérito, acolher parcialmente o recurso, a fim de declarar, em face do cerceamento de defesa, a nulidade dos subitens 1.2, 1.3 e 1.4, consignados no item I do Acórdão nº 56/2014 1ª Câmara (proferido no processo nº 3.839/10), reduzindo a multa cominada ao valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), mantendo-se inalterados os demais itens do referido acórdão; III Dar ciência da decisão ao recorrente, via Diário Oficial, consignando que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal (www. tce.ro.gov.br); e IV Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara para o cumprimento das determinações da Decisão recorrida.

19 Participaram da Sessão o Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS (Relator - em substituição ao Conselheiro Paulo Curi Neto); o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Presidente da 2ª Câmara; a Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Sala das Sessões, 1º de outubro de 2014. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA da 2ª Câmara OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator ÉRIKA PATRÍCIA S. DE OLIVEIRA Procuradora do Ministério Público junto ao TCE-RO Município de Seringueiras PARECER PRÉVIO PROCESSO Nº: 1588/2013 INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE SERINGUEIRAS ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEL: CELSO LUIZ GARDA EX-PREFEITO MUNICIPAL CPF Nº 554.545.859-04 RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PARECER PRÉVIO Nº 20/2014 - PLENO Prestação de Contas. Prestação de Contas do Município de Seringueiras exercício de 2012. Final de mandato. Constatação de irregularidade grave. Aumento das despesas com pessoal em razão da contratação de pessoal nos 180 dias antes do final do mandato. Descumprimento das regras de final de mandato. Parecer prévio pela não aprovação das contas. 1. In casu, dentre outras irregularidades evidenciou-se o aumento das despesas de pessoal dentro do período de 180 (cento e oitenta dias) do final do mandato, procedimento vedado consoante o teor do que dispõe o art. 21, parágrafo único da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que enseja a emissão de parecer prévio contrário à aprovação das contas. 2. A Corte de Contas destina especial atenção quanto à obrigatoriedade do cumprimento das regras atinentes ao final de mandato, culminando, sua não obediência, na emissão de parecer prévio contrário à aprovação das contas do Município. 3. Parecer Prévio desfavorável à aprovação das contas do Município de Seringueiras, com espeque no art. 35 da LC n. 154/96, c/c 49, 1º, do Regimento Interno desta Corte. Precedentes Processos nº 1569/13 e 1485/13 Decisão n. 311/2013 e 280/13; 1403/13, 1530/11, 1570/13 e 1554/13, Decisões n. 156/2013, n. 244/13, 270/13 e 265/13; 1596/13 Decisões n. 271/13; 1534/13 e 1489/13 Decisões nº 260/13 e 264/13. Unanimidade. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada em 9 de outubro de 2014, conferindo cumprimento ao que dispõe ao art. 31, 1º e 2º, da Constituição Federal c/c o art. 35 da Lei Complementar n. 154/96, apreciando os autos que tratam da Prestação de Contas do Município de Seringueiras, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor Celso Luiz Garda, Prefeito Municipal, à época, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, e CONSIDERANDO que é da competência privativa da Câmara Municipal, conforme determina o artigo 31, 2º, da CF/88, julgar as contas prestadas anualmente pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal; CONSIDERANDO que a presente prestação de contas, consubstanciada nos balanços e demonstrativos contábeis e seus respectivos anexos, reflete a realidade das movimentações orçamentária, financeira e patrimonial; CONSIDERANDO que o Município, embora tenha observado todos os limites constitucionais na manutenção e desenvolvimento do ensino; na valorização dos profissionais do magistério; nos gastos com as ações e serviços públicos de saúde; no repasse ao Poder Legislativo; e, nos gastos com pessoal; por outro lado CONSIDERANDO o descumprimento a regra de final de mandato preconizada do parágrafo único do art. 21 da LRF, ao proceder contratações que resultaram em aumento de despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao fim de mandato; É DE PARECER que as contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Seringueiras, relativas ao exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor Celso Luiz Garda, à época, Prefeito Municipal, não estão aptas a receberem aprovação por parte da Augusta Câmara Municipal de Seringueiras. Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator) e BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS. Sala das Sessões, 9 de outubro de 2014. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro PAULO CURI NETO Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS Procurador-Geral do Ministério Público de Contas Município de Seringueiras DECISÃO PROCESSO Nº: 1588/2013 INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE SERINGUEIRAS ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEL: CELSO LUIZ GARDA EX-PREFEITO MUNICIPAL CPF Nº 554.545.859-04 RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA DECISÃO Nº 287/2014 - PLENO Prestação de Contas. Prestação de Contas do Município de Seringueiras exercício de 2012. Final de mandato. Constatação de irregularidade grave. Aumento das despesas com pessoal em razão da contratação de pessoal

20 nos 180 dias antes do final do mandato. Descumprimento das regras de final de mandato. Parecer prévio pela não aprovação das contas. 1. In casu, dentre outras irregularidades evidenciou-se o aumento das despesas de pessoal dentro do período de 180 (cento e oitenta dias) do final do mandato, procedimento vedado consoante o teor do que dispõe o art. 21, parágrafo único da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que enseja a emissão de parecer prévio contrário à aprovação das contas. 2. A Corte de Contas destina especial atenção quanto à obrigatoriedade do cumprimento das regras atinentes ao final de mandato, culminando, sua não obediência, na emissão de parecer prévio contrário à aprovação das contas do Município. 7 - descumprimento ao artigo 5º da Lei Orçamentária nº 771/2011 (Lei do Orçamento/2012), haja vista a abertura de créditos Adicionais Suplementares com base na Lei do Orçamento de 2012 no percentual de 30,58% superior ao autorizado por aquele instrumento (30%); 8 - descumprimento ao art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar n, 101/2000, pela contratação de pessoal ocorrida entre o período de 5.7 a 31.12.2012 que resultou no aumento da despesa com pessoal nos últimos 180 (cento e oitenta) dias do fim de mandato. II Alertar o atual Prefeito do Município de Seringueiras, Armando Bernardo da Silva, CPF/MF n. 157.857.728-41, para que adote as seguintes medidas: 3. Parecer Prévio desfavorável à aprovação das contas do Município de Seringueiras, com espeque no art. 35 da LC n. 154/96, c/c 49, 1º, do Regimento Interno desta Corte. Precedentes Processos nº 1569/13 e 1485/13 Decisão n. 311/2013 e 280/13; 1403/13, 1530/11, 1570/13 e 1554/13, Decisões n. 156/2013, n. 244/13, 270/13 e 265/13; 1596/13 Decisões n. 271/13; 1534/13 e 1489/13 Decisões nº 260/13 e 264/13. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Seringueiras, referente ao exercício de 2012, sob responsabilidade do Senhor Celso Luiz Garda, como tudo dos autos consta. O egrégio Plenário do, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide: I Emitir parecer prévio desfavorável à aprovação das contas do Município de Seringueiras, relativas ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade de Celso Luiz Garda, à época, Prefeito Municipal, com espeque no art. 35 da LC n. 154/96, c/c 49, 1º, do Regimento Interno, em face dos seguintes apontamentos: 1 - descumprimento ao art. 3º da Instrução Normativa nº. 18/TCER/2006, por haver encaminhado intempestivamente a esta Corte de Contas o Relatório Resumido de Execução Orçamentária referente ao 1º bimestre de 2012; 2 - descumprimento ao disposto no inciso I, artigo 8º, da Instrução Normativa nº. 18/TCER/2006, em razão de ter encaminhado intempestivamente a esta Corte de Contas a Ata de Audiência Pública realizada até o final do mês de julho, referente ao cumprimento das metas do primeiro semestre do exercício; 3 - descumprimento ao artigo 53 da Constituição Estadual c/c artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCER/2006, em face do encaminhamento intempestivo do balancete referente ao mês de janeiro/2012; 4 - descumprimento ao artigo 167, inciso II da Constituição Federal c/c artigo 43 da Lei Federal nº 4.320/64, em razão de haver aberto crédito adicional no montante R$92.884,49 (noventa e dois mil, oitocentos e oitenta e quatro reais e quarenta e nove centavos) com recursos fictícios; 5 - infringência ao artigo 167, II, da Constituição Federal c/c artigo 43 da Lei Federal 4.320/64, tendo em vista a autorização de abertura de Crédito Adicional, conforme Decreto nº 118/2012, com recursos fictícios, pois ainda que tenha havido excesso de arrecadação este foi insuficiente para lastrear o montante necessário para tal abertura; 1 envidar esforços no sentido de encaminhar dentro do prazo os documentos definidos nas Instruções Normativas n. 13/2004, 19/2006 - TCE-RO; 2 - observe rigorosamente o princípio do equilíbrio das contas públicas, insculpido no artigo 1º, 1º, da Lei Complementar n. 101/2000, evitando o desequilíbrio orçamentário e/ou financeiro; 3 - evite modificar desnecessariamente a Lei Orçamentária Anual, por meio de abertura de créditos adicionais; 4 - observe rigorosamente os princípios contábeis no reconhecimento e registros dos fatos inerentes a gestão orçamentária, financeira, econômica e patrimonial no âmbito do Município; 5 - requeira do setor de contabilidade especial atenção no preenchimento de documentos e anexos encaminhados ao TCE-RO, promovendo rigorosa conciliação dos dados, antes de alimentar os Sistemas SIGAP e LRF-NET, para que tais dados coincidam com as informações contidas nas Demonstrações Contábeis; 6 - oriente o Órgão de Controle Interno do Município para que em sua atuação cotidiana e, sobretudo, por ocasião da elaboração do Relatório de Controle Interno, Certificado de Auditoria e Parecer de Auditoria avalie e emita pronunciamento não apenas sobre os aspectos legais, mas também sobre os atos de gestão envolvendo a eficiência, a eficácia, a economicidade e a efetividade no emprego dos recursos públicos, fundamentando sua opinião com indicadores de desempenho tecnicamente construídos para essa finalidade colhendo a assinatura do agente público responsável. III Dar ciência desta Decisão aos interessados no item I e II, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96 com redação dada pela LC n. 749/13, informando lhes que o Voto e o Parecer ministerial estão disponíveis no site do (); IV Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que, após o trânsito em julgado, extraia cópia dos presentes autos para o arquivo desta Corte e encaminhe os originais à Câmara Municipal de Seringueiras para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário; e V Remeter, após o trânsito em julgado, cópia da Decisão ao Ministério Público Estadual, em face do apontamento contido no item I, subitem 8, desta Decisão - descumprimento ao art. 21, parágrafo único da Lei Complementar n, 101/2000, pela contratação de pessoal ocorrida entre o período de 05/7 a 31/12/2012 que resultou no aumento da despesa com pessoal nos últimos 180 (cento e oitenta) dias do fim de mandato, para adotar as providências que entender cabíveis. 6 - infringência ao artigo 167, II, da Constituição Federal c/c artigo 43 da Lei Federal 4.320/64, tendo em vista a autorização de abertura de Créditos Adicionais, conforme Decretos nº 100/2012, 104/2012 e 76/2012, com recursos fictícios, pois as rubricas indicadas como fonte de custeio não obtiveram excesso de arrecadação; Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDILSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator) e BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS.