1 Estrutura da Disciplina. 2 Justificativa. 3 Objetivos. 1.1 Instituição onde a Disciplina será Ministrada. 1.2 Organização da Disciplina

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Transcrição:

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL Crescimento e Produção Florestal 1 Estrutura da Disciplina 1.1 Instituição onde a Disciplina será Ministrada Universidade de São Paulo - USP Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz- ESALQ Departamento de Ciências Floretais Curso de Graduação em Engenharia FLorestal 1.2 Organização da Disciplina Tipo da disciplina: Obrigatória Tipos de aulas: teóricas e práticas Créditos: 4 Carga Horária: 60 h Professor: Marcos Felipe Nicoletti 2 Justificativa Segundo o Projeto Político Pedagógico do curso de Engenharia Florestal desta instituição, esperase entre as várias habilidades, que o profissional adquirá durante o curso amplo conhecimento dos diferentes processos de produção florestal. Sendo estes, possíveis de serem implementados nas diferentes regiões ecológicas. Desta forma, o egresso deverá ter competência para administrar, operar e manter sistemas de produção florestal, tanto em florestas nativas, como em plantadas. Coordenando o desenvolvimento de planos de utilização dos recursos florestais, visando à manutenção da biodiversidade. Portanto, esta disciplina é de suma importância para que o acadêmico conheça os fatores que influênciam sobre o crescimento e na produção das florestas. Assim, os estudantes terão capacidade para desenvolver o manejo de povoamentos florestais. 3 Objetivos Colocar a disposição dos estudantes elementos básicos sobre o crescimento e produção florestal para que os mesmos tenham subsídios para gerenciar e manejar florestas naturais e plantadas. 3.1 Objetivos Específicos 1. Colaborar com que os acadêmicos desenvolvam senso crítico para tomada de decisões no gerenciamento de povoamentos florestais. 2. Capacidade de interpretação de tabelas de volume. 3. Construção e interpretação das curvas de sítio. 4. Conhecer e analisar os dados de crescimento de árvores. 5. Conhecer quais os equipamentos existentes para estudos de crescimento das árvores. 1

4 Conteúdo 4.1 Ementa Crescimento das árvores, Análise de tronco, Índice de Sítios, Produção de Povoamentos Florestais, Modelos de Crescimento e Produção, Densidade dos Povoamentos, Dinâmica dos Povoamentos e Sortimento Florestal. 4.2 Programa Analítico O conteúdo da disciplina abordará os seguintes tópicos: 1. CRESCIMENTO DAS ÁRVORES 1.1 Fatores do crescimento * Influência da luz, da concentração de CO2, Temperatura, água, nutrientes. * Produção bruta e líquida. * Lei do mínimo em fotossíntese e crescimento. * Influência do comprimento da copa no crescimento do fuste. * Relaçao entre diâmetro da copa e diâmetro. 1.2 Fases do crescimento * Tipos de Crescimento (Incremento médio anual, incremento periódico anual, incremento periódico e incremento corrente anual). * Crescimento individual das árvores (Crescimento longitudinal, diametral, volumétrico e econômico). 1.3 Crescimento do povoamento * Competição. * Relação do incremento comercial e total. * Relação do incremento total e densidade. * Potencial de sítio. 1.4 Métodos de determinação do incremento * Métodos diretos e indiretos de determinação do incremento. 1.5 Relações sobre a qualidade da madeira * Densidade da madeira. * Efeito da taxa de crescimento sobre a densidade básica da madeira. * Variações geográficas da densidade básica da madeira. * Controle silvicultural da qualidade da madeira. 1.6 Leis de crescimento * Lei de Backman. * Lei da velocidade de crescimento. 2. ANÁLISE DO TRONCO 2.1 Introdução, vantagens, importância e objetivos 2.2 Análise do tronco parcial ou completa 2.3 Diferenciação dos anéis de crescimento * Anéis falsos. 2

2.4 Procedimentos de coleta de materiais para análise de tronco completa e parcial * Escolha das árvores, derrubada, seccionamento, amostragem dos discos, espessura e identificação, preparo do material, transporte, secagem, lixagem, medição dos anéis, traçamento do perfil longitudinal. * Trado de Pressler. Aula prática: Medição dos anéis de crescimento de alguns discos para: * Construção do perfil da árvore em papel milimetrado. * Calcular por meio dos dados da medição dos anéis a área basal em cada idade, o incremento em volume entre o 4 e o 6 ano, incremento médio anual e corrente anual em diâmetro e altura em todas as idades e dizer qual a idade da árvore. 3. ÍNDICE DE SÍTIO 3.1 Introdução e definições 3.2 Métodos de classificação do sítio * Mediantes fatores climáticos, edáficos, fisiográficos, da vegetação natural e dos elementos dendrométricos. 3.3 Determinação de uma classificação de sítio * Obtenção dos dados, idade de referência, tipos de curvas (monomórficas e polimórficas), denomincação das curvas, determinação da curva mestre. 3.4 Construção de tabelas completa e incompleta 4. PRODUÇÃO DE POVOAMENTOS FLORESTAIS 4.1 Métodos estáticos de estimativa da produção * Métodos para estimar o diâmetro, funções estáticas para estimar o rendimento em área basal ou volume, limitações. 4.2 Métodos dinâmicos de estimativa * Função de incremento de área basal. * Mortalidade e produção. * Estimativa da mortalidade. 4.3 Métodos de estruturação da produção * Estruturação da produção para povoamentos em densidade completa e incompleta. * Desbastes e implicações da determinação ótima e interpretação das tabelas de produção. 5. MODELOS DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO 5.1 Introdução 5.2 Relações funcionais utilizadas em modelos 5.3 Escolha do modelo e aplicação 6. DENSIDADE DOS POVOAMENTOS 6.1 Introdução 6.2 Métodos para avaliar a densidade populacional * Grau de desbaste, número de árvores por hectare, espaçamento horizontal, área basal, volume por hectare. 7. DINÂMICA DOS POVOAMENTOS FLORESTAIS 7.1 Introdução e crescimento do povoamento * Desenvolvimento dos povoamentos equiâneos e inequiâneos. 3

* Área basal como função da idade, qualidade do sítio e espécie. * Efeito da densidade do povoamento sobre a área basal e volume. * Efeito da intensidade do desbaste sobre a forma do tronco. 7.2 Intervenções silviculturais * Objetivos, tipos e grau dos desbastes. * Riscos e resultados provocados por desbastes. * Determinação da densidade ótima por meio de desbastes. * Apresentação dos métodos existentes. * Idade do primeiro desbaste e marcação. * Determincação da densidade de árvores. 8. SORTIMENTO FLORESTAL 8.1 Introdução 8.2 Considerações sobre a forma do tronco * Padronização da madeira beneficiada, comercialização e unidade de medição de madeira. * Ajuste da forma do tronco. 8.3 Critérios para a formação dos sortimentos * Classe de qualidade, diâmetro e comprimento. * Sortimentos para o povoamento e para a árvore individual. 5 Programa de Aulas Sabe-se que o programa das aulas (ver tabela a seguir) pode sofrer alterações ao longo do semestre se houver necessidade. 6 Avaliação da Aprendizagem 6.1 Instrumentos de Avaliação Os acadêmicos terão durante a disciplina as seguintes avaliações: Prova teórica: serão realizadas 2 provas durante o curso, a primeira no meio do curso e a última no fim. Sendo que a média das provas terá peso de 60% da nota. Seminários (peso de 10%): durante o curso os estudantes deverão apresentar trabalhos (ao final de cada aula) realizados por pesquisadores para introduzir aos demais os principais estudos desenvolvidos sobre temáticas que envolvam o crescimento das espécies arbóreas. Projeto Final (peso de 30%): os alunos receberão durante o semestre a tarefa de elaborar uma proposta de projeto de iniciação científica. Sendo que o mesmo, deverá ter um tema que aborde com as temáticas da disciplina em questão. No final do semestre letivo os alunos deverão escrever sua opinião sobre o desenvolvimento da disciplina e a avaliação do docente. Isto para que o professor possa melhorar e reorganizar o conteúdo e avaliar seu desempenho como profissinal. 4

Aulas Programa das Aulas Leituras 1 Apresentação da disciplina - 2 Crescimento das árvores (itens 1, 2 e 3) Schneider e Pigato Schneider (2008) (cap.3) Campos e Leite (2006) (cap.11) 3 Crescimento das árvores (itens 4, 5 e 6) Schneider e Pigato Schneider (2008) (cap.3) Campos e Leite (2006) (cap.11) 4 Análise de tronco Campos e Leite (2006) (cap.10), Stokes e Smiles (1968) e Campos e Ribeiro (1987) 5 Análise de tronco - Prática - 6 Índice de Sítio Schneider e Pigato Schneider (2008) (cap.9), Oliveira (1998) e Campos e Leite (2006) (cap.9) 7 Índice de Sítio Schneider e Pigato Schneider (2008) (cap.9), Oliveira (1998) e Campos e Leite (2006) (cap.9) 8 Prova Parcial - 9 Produção dos povoamentos florestais Schneider e Pigato Schneider (2008) (cap.10) 10 Modelos de crescimento e produção Campos e Leite (2006) (cap.12) e Nogueira (2003) 11 Densidade dos povoamentos Schneider e Pigato Schneider (2008) (cap.5) 12 Dinâmica dos povoamentos florestais Schneider e Pigato Schneider (2008) (cap.6) 13 Sortimento florestal Schneider e Pigato Schneider (2008) (cap.11) Batista (2001) (cap.8) 14 Apresentação dos projetos - 15 Prova Final - 5

6.2 Critérios de Avaliação Através dos instrumentos de avaliação citados, os mesmos serão avaliados pelos seguintes critéios: Prova teórica: o desempenho dos alunos será avaliado através da clareza e argumentação das suas respostas, uso correto da língua portuguesa e organização de ideias. Seminários: durante a apresentação destes será analisado a estruturação da apresentação, síntese do conteúdo, domínio do assunto e clareza na explicação. Projeto Final: neste será avaliado a capacidade e a criatividade dos estudantes em elaborar uma ideia de pesquisa, a estruturação deste projeto, o uso correto da língua portuguesa e a aplicabilidade da ideia. Além destes itens, o comportamento em aula, a maturidade nas atitudes e a pontualidade serão avaliados. 7 Bibliografia BATISTA, J.L.F. Mensuração de Árvores: uma Introdução à Mensuração Florestal. ESALQ-USP, Piracicaba. 2001. CAMPOS, C.J.C.; LEITE, H.G. Mensuração Florestal: perguntas e respostas. Viçosa: Ed. UFV, 470 p., 2006. CAMPOS, J.C.C.; RIBEIRO, J.C. Análise de tronco como fonte de dados para estudos de crescimento florestal. Revista Árvore, v.11, n.1, p. 66-77, 1987. NOGUEIRA, G.S. Modelagem do crescimento e da produção de povoamentos de Tectona grandis submetidos a desbaste. Viçosa, MG: UFV, 2003. 132 f. Tese (Doutorado em Ciência Florestal) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. OLIVEIRA, R.A. Classificação de sítios em plantações de eucalipto pelo método de índices de local e por classes de solos e de precipitação. Viçosa, MG: UFV, 1998. 84 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. SCHNEIDER, P.R.; PIGATO SCHNEIDER, P.S. Introdução ao Manejo Florestal. 2 ed. Santa Maria: FACOS-UFSM, 2008. STOKES, M.A.; SMILEY, T.L. An introduction to tree-ring dating. Chicago, London. University of Chicago. 1968. 6