Padrões de Interação Universidade-Empresa no Brasil

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Transcrição:

Observatório da Inovação e da Competitividade IEA/USP São Paulo, 20 Agosto 2012 Padrões de Interação Universidade-Empresa no Brasil Renato Garcia Poli/USP renato.garcia@poli.usp.br

Desenvolvimento do projeto de pesquisa Início do projeto: 2006 Apoio: CNPq: 2 Editais Projeto Universal Fapesp: Programa Projeto Temático IDRC (international Development Research Centre/ Canadá): Equipe: Envolveu 12 países em desenvolvimento América Latina, Ásia, África 2

Desenvolvimento do projeto de pesquisa Equipe: multidisciplinar e multi-institucional Coordenação: Wilson Suzigan (Unicamp) Vice-coordenação: Eduardo Albuquerque (UFMG) Equipe São Paulo: Unicamp (instituição-sede) USP: Poli, FEA/RP UFSCar 3

Desenvolvimento do projeto de pesquisa Equipe Brasil: UFMG UFF RJ UFSC Unisinos RS UFPR UFPE UFPA UnB 4

Desenvolvimento do projeto de pesquisa Objetivo geral do projeto: Avaliar e mensurar as interações entre universidade e empresas no Brasil Pressuposto: As interações U-E têm papel importante no desenvolvimento econômico e social U são importantes fontes de informação para a inovação nas empresas 5

Principais avanços e contribuições Campo teórico-conceitual Contexto histórico Metodologias Trabalho empírico 6

Principais avanços e contribuições Campo teórico-conceitual Contexto histórico Metodologias Trabalho empírico Ressalte-se que esses avanços estão longe de esgotar a compreensão do papel da universidade 7

Resultados quantitativos do projeto Seminários e produtos acadêmicos Teóricos históricos 12 Nacionais de pesquisa 17 Internacionais de pesquisa 6 Workshop internacional 1 Supervisão de pós-doutorado 1 Teses Concluídas 6 Em andamento 8 Dissertações Concluídas 10 Em andamento 7 Projetos de Iniciação Científica Concluídos 23 Em andamento 1 Monografias Concluídas Em andamento 16 4 8

Resultados quantitativos do projeto Publicações científicas Artigos em periódicos Artigos aceitos para publicação em periódicos Artigos submetidos para publicação em periódicos 32 (5 internacionais) 5 4 Livro publicado 1 Livro internacional em andamento Capítulos publicados 14 Capítulos aceitos 2 Trabalhos completos em eventos 1 80 (25 internacionais) Textos para discussão 6 Relatórios técnicos 2 9

1. Campo teórico-conceitual

1. Campo teórico-conceitual Universidade é importante em geral para o desenvolvimento tecnológico do país Não se verificam diferenças nos estágios do desenvolvimento Experiências internacionais 11

1. Campo teórico-conceitual Universidade é importante em geral para o desenvolvimento tecnológico do país A interação é um canal bilateral Há fluxos de compartilhamento do conhecimento da universidade para as empresas Mas a universidade também se beneficia da interação Novas capacitações e preocupações de pesquisa geradas a partir da interação com as empresas 12

1. Campo teórico-conceitual Universidade é importante em geral para o desenvolvimento tecnológico do país A interação é um canal bilateral Padrões distintos de interação U-E entre as diferentes áreas do conhecimento Ciência básica vs. Ciência aplicada Papel das engenharias 13

1. Campo teórico-conceitual Universidade é importante em geral para o desenvolvimento tecnológico do país A interação é um canal bilateral Padrões distintos de interação U-E entre as diferentes áreas do conhecimento E entre os setores industriais Indústrias em que o desenvolvimento tecnológico é mais próximo da base científica do conhecimento 14

1. Campo teórico-conceitual Universidade é importante em geral para o desenvolvimento tecnológico do país A interação é um canal bilateral Padrões distintos de interação U-E entre as diferentes áreas do conhecimento E entre os setores industriais Canais de interação possuem diversas naturezas Canais unilaterais : treinamento, publicações, conferências, serviços de consultoria e testes, licenciamento de tecnologia Canais bilaterais : projetos conjuntos 15

1. Campo teórico-conceitual Em suma, a universidade deve ser um agente ativo na promoção do desenvolvimento científico e tecnológico do país 16

2. Contexto histórico

2. Contexto histórico Reconhecimento do contexto histórico como condicionante das interações U-E Experiências internacionais: a universidade teve papel importante na construção de capacitações científicas e tecnológicas Evidências: países do estudo internacional 18

2. Contexto histórico Reconhecimento do contexto histórico como condicionante das interações U-E Experiências internacionais: a universidade teve papel importante na construção de capacitações científicas e tecnológicas Evidências: países do estudo internacional Livro internacional Editors: Eduardo Albuquerque, Glenda Kruss, Keun Lee, Wilson Suzigan; Foreword: R. Nelson 19

2. Contexto histórico Reconhecimento do contexto histórico como condicionante das interações U-E Raízes históricas devem ser parte do arcabouço da análise das interações U-E Estrutura herdada Condiciona a formação de capacitações científicas na U E de capacitações tecnológicas na E (capacidade de absorção) 20

2. Contexto histórico Reconhecimento do contexto histórico como condicionante das interações U-E Raízes históricas devem ser parte do arcabouço da análise das interações U-E Caso brasileiro O papel da universidade é subestimado para a formação de capacitações tecnológicas na indústria 21

2. Contexto histórico Reconhecimento do contexto histórico como condicionante das interações U-E Raízes históricas devem ser parte do arcabouço da análise das interações U-E Caso brasileiro O papel da universidade é subestimado para a formação de capacitações tecnológicas na indústria Suzigan, W.; Albuquerque, E. M. The underestimated role of universities for the Brazilian system of innovation. Revista de Economia Política, v.31, p. 03-30, 2011. 22

2. Contexto histórico Caso brasileiro U: processo de formação de capacitações com efeitos de longo prazo Brasil: casos de sucesso mostram sua origem na conformação de capacitações na U Três casos: agricultura (soja), siderurgia e metalurgia, aeronáutica Suzigan, W.; Albuquerque, E. M. The underestimated role of universities for the Brazilian system of innovation. Revista de Economia Política, v.31, p. 03-30, 2011. 23

3. Aspectos Metodológicos

3. Aspectos metodológicos Ampla utilização do Diretório dos Grupos de Pesquisa da base Lattes/ CNPq Questão sobre interação com o setor produtivo Com quem interage Tipos de interação 25

3. Aspectos metodológicos Ampla utilização do Diretório dos Grupos de Pesquisa da base Lattes/ CNPq Dois surveys : Pesquisadores universitários: 1.005 respostas Empresas interativas: 325 respostas 26

3. Aspectos metodológicos Ampla utilização do Diretório dos Grupos de Pesquisa da base Lattes/ CNPq Dois surveys : Pesquisadores universitários: 1.005 respostas Empresas interativas: 325 respostas Não foi possível selecionar empresas que fazem P&D 27

3. Aspectos metodológicos Ampla utilização do Diretório dos Grupos de Pesquisa da base Lattes/ CNPq Dois surveys : Pesquisadores universitários: 1.005 respostas Empresas interativas: 325 respostas Estudos qualitativos aprofundados A partir da identificação de pontos de interação (setor da indústria vs. área do conhecimento) 28

3. Aspectos metodológicos Exemplos de estudos qualitativos Farmacêutica (E. Urias; V. Radaeli; J Paranhos) Aves (T. Murakamy) Metalurgia (Fátima Silva) BK (M. Rapini; P. Bittencourt) Software (AC Fernandes) Energia (AC Fernandes) 29

4. Resultados empíricos

4. Resultados empíricos Utilização das bases de dados Emprego de métodos econométricos Estudos temáticos 31

4. Resultados empíricos Utilização das bases de dados Emprego de métodos econométricos Estudos temáticos Exemplo: papel da proximidade geográfica 32

4. Resultados empíricos Utilização das bases de dados Emprego de métodos econométricos Estudos temáticos Exemplo: papel da proximidade geográfica Estudos qualitativos Implicações de políticas 33

4. Resultados empíricos Comparação Brasil e experiências internacionais A partir dos surveys aplicados às empresas M Pinho e AC Fernandes, Some basic characteristics of university-industry links in developing countries from the firms point of view. Capítulo do livro internacional em fase final de organização. 34

4. Resultados empíricos Comparação Brasil e experiências internacionais A partir dos surveys aplicados às empresas Interações U-E nos PED não são fracas M Pinho e AC Fernandes, Some basic characteristics of university-industry links in developing countries from the firms point of view. Capítulo do livro internacional em fase final de organização. 35

4. Resultados empíricos Comparação Brasil e experiências internacionais A partir dos surveys aplicados às empresas Interações U-E nos PED não são fracas Demanda tecnológica é diferente Não está associada a inovações radicais Mas relacionam-se à adaptação, ao melhoramento, às mudanças incrementais e aos ajustamentos às especificidades locais M Pinho e AC Fernandes, Some basic characteristics of university-industry links in developing countries from the firms point of view. Capítulo do livro internacional em fase final de organização. 36

4. Resultados empíricos Padrão de interação U-E na visão das empresas M Pinho. A Visão das Empresas sobre as Relações entre Universidade e Empresa no Brasil: uma análise baseada nas categorias de intensidade tecnológica. Revista de Economia (UFPR), v. 37, n. esp., 2011 37

4. Resultados visão das empresas U é importante fonte de informação para as E Geração de novos projetos: clientes Conclusão dos projetos: linha de produção Mas, a U é importante para ambos os fins Especialmente para indústrias de alta tecnologia e nos serviços de informação e comunicação M Pinho. A Visão das Empresas sobre as Relações entre Universidade e Empresa no Brasil: uma análise baseada nas categorias de intensidade tecnológica. Revista de Economia (UFPR), v. 37, n. esp., 2011 38

4. Resultados visão das empresas U é importante fonte de informação para as E Transferência de tecnologia via interação U-E Pesquisa conjunta, publicações, contratação de pessoal, conferências, troca informal de informações e pesquisa encomendada: importantes para E Licenciamento de tecnologia, incubadoras, parques tecnológicos e spin-offs: menor importância M Pinho. A Visão das Empresas sobre as Relações entre Universidade e Empresa no Brasil: uma análise baseada nas categorias de intensidade tecnológica. Revista de Economia (UFPR), v. 37, n. esp., 2011 39

4. Resultados visão das empresas U é importante fonte de informação para as E Transferência de tecnologia via interação U-E Áreas de conhecimento mais importantes Computação: atividades de alta intensidade tecnológica Engenharia de materiais e metalúrgica: indústrias extrativas e nas categorias industriais de média/baixa e média/alta tecnologia. M Pinho. A Visão das Empresas sobre as Relações entre Universidade e Empresa no Brasil: uma análise baseada nas categorias de intensidade tecnológica. Revista de Economia (UFPR), v. 37, n. esp., 2011 40

4. Resultados visão das empresas U é importante fonte de informação para as E Transferência de tecnologia via interação U-E Áreas de conhecimento mais importantes Computação e engenharia de materiais e metalúrgica Avaliação da interação U-E Em geral, positiva Mas as menores taxas de sucesso ocorrem nas atividades mais intensivas em tecnologia M Pinho. A Visão das Empresas sobre as Relações entre Universidade e Empresa no Brasil: uma análise baseada nas categorias de intensidade tecnológica. Revista de Economia (UFPR), v. 37, n. esp., 2011 41

4. Resultados empíricos Padrão de interação U-E na visão da U Utilização do survey das universidades M Rapini; W Suzigan; AC Fernandes; C Chaves e outros. A contribuição das universidades e institutos de pesquisa para o sistema de inovação brasileiro. ANPEC 2009. 42

4. Resultados visão da U Interações U-E são realizadas por grupos de pesquisa com elevado desempenho acadêmico Importância do acúmulo de conhecimentos Retroalimentação positiva M Rapini; W Suzigan; AC Fernandes; C Chaves e outros. A contribuição das universidades e institutos de pesquisa para o sistema de inovação brasileiro. ANPEC 2009. 43

4. Resultados visão da U Interações U-E são realizadas por grupos de pesquisa com elevado desempenho acadêmico Importância dos projetos conjuntos de pesquisa Que envolvem mútua troca de conhecimento M Rapini; W Suzigan; AC Fernandes; C Chaves e outros. A contribuição das universidades e institutos de pesquisa para o sistema de inovação brasileiro. ANPEC 2009. 44

4. Resultados visão da U Interações U-E são realizadas por grupos de pesquisa com elevado desempenho acadêmico Importância dos projetos conjuntos de pesquisa Interação U-E reforça atividades de ensino e pesquisa Teses, publicações e formação de pessoal aparecem como resultados importantes da interação M Rapini; W Suzigan; AC Fernandes; C Chaves e outros. A contribuição das universidades e institutos de pesquisa para o sistema de inovação brasileiro. ANPEC 2009. 45

4. Resultados visão da U Interações U-E são realizadas por grupos de pesquisa com elevado desempenho acadêmico Importância dos projetos conjuntos de pesquisa Interação U-E reforça atividades de ensino e pesquisa Canais de informação mais importantes são os ligados à ciência aberta Publicações, congressos e seminários Pouca importância dos canais institucionais M Rapini; W Suzigan; AC Fernandes; C Chaves e outros. A contribuição das universidades e institutos de pesquisa para o sistema de inovação brasileiro. ANPEC 2009. 46

4. Resultados empíricos Importância da proximidade geográfica R Garcia e outros AB Costa; D Puffal; J Rufoni AC Fernandes; 47

4. Resultados empíricos Importância da proximidade geográfica R Garcia e outros AB Costa; D Puffal; J Rufoni AC Fernandes; R Garcia, V Araujo, S Mascarini, E Santos. Os efeitos da proximidade geográfica para o estímulo da interação universidade-empresa. Revista de Economia 37 (4) 2011 48

4. Resultados empíricos Proximidade geográfica facilita o compartilhamento do conhecimento Interações face-a-face Criação de canais específicos de comunicação R Garcia, V Araujo, S Mascarini, E Santos. Os efeitos da proximidade geográfica para o estímulo da interação universidade-empresa. Revista de Economia 37 (4) 2011 49

4. Resultados empíricos Proximidade geográfica facilita o compartilhamento do conhecimento Interações face-a-face Criação de canais específicos de comunicação 51% das interações U-E ocorrem na mesma região R Garcia, V Araujo, S Mascarini, E Santos. Os efeitos da proximidade geográfica para o estímulo da interação universidade-empresa. Revista de Economia 37 (4) 2011 50

4. Resultados empíricos Proximidade geográfica facilita o compartilhamento do conhecimento Papel da qualidade da pesquisa acadêmica Grupos de melhor desempenho apresentam maior distância média das interações Maior qualidade, maior distância R Garcia, V Araujo, S Mascarini, E Santos. Os efeitos da proximidade geográfica para o estímulo da interação universidade-empresa. Revista de Economia 37 (4) 2011 51

4. Resultados empíricos Proximidade geográfica facilita o compartilhamento do conhecimento Papel da qualidade da pesquisa acadêmica Grupos de desempenho acadêmico mais modesto interagem localmente Capacidade de atender as demandas locais da E R Garcia, V Araujo, S Mascarini, E Santos. Os efeitos da proximidade geográfica para o estímulo da interação universidade-empresa. Revista de Economia 37 (4) 2011 52

4. Resultados empíricos Proximidade geográfica facilita o compartilhamento do conhecimento Papel da qualidade da pesquisa acadêmica Grupos de excelência acadêmica interagem mais localmente Necessidade de interação frequente e de contatos facea-face R Garcia, V Araujo, S Mascarini, E Santos. Os efeitos da proximidade geográfica para o estímulo da interação universidade-empresa. Revista de Economia 37 (4) 2011 53

Próximos passos

Próximos passos 4 eixos de análise: 1. Discussão teórico-conceitual 55

Próximos passos 4 eixos de análise: 1. Discussão teórico-conceitual 2. Aspectos históricos 56

Próximos passos 4 eixos de análise: 1. Discussão teórico-conceitual 2. Aspectos históricos 3. Recortes temáticos 57

Próximos passos Recortes temáticos: Estudos setoriais Especificidades regionais e locais Área ambiental Questão do financiamento 58

Próximos passos 4 eixos de análise: 1. Discussão teórico-conceitual 2. Aspectos históricos 3. Recortes temáticos 4. Implicações de políticas 59

Observatório da Inovação e da Competitividade IEA/USP São Paulo, 20 Agosto 2012 Padrões de Interação Universidade-Empresa no Brasil Renato Garcia Poli/USP renato.garcia@poli.usp.br