A importância dos Núcleos de Inovação Tecnológica na interação com o Setor Produtivo
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- Adelino Aleixo Cavalheiro
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1 A importância dos Núcleos de Inovação Tecnológica na interação com o Setor Produtivo 21 de outubro de 2009 Prof. MSc. Fabiano Armellini
2 Contexto para inovação no Brasil 1 Lei de Inovação (2004) 2 Lei do Bem (2005, 2006, 2007, 2008) 3 Programa Subvenção Pesquisador na Empresa 01,02,03/2006 Finep 4 Subvenção Econômica à Inovação 2006, 2007 e Programas Capital Empreendedor Finep 6 Programas das FAPs (PIPE, PITE, PAPPE) 7 Programas de Financiamentos Reembolsáveis Finep, BNDES 8 Fundos Setoriais 9 Bolsas CNPq, etc... 2
3 Contexto para inovação no Brasil 1 Lei de Inovação (2004) 2 Lei do Bem (2005, 2006, 2007, 2008) 3 Programa Subvenção Pesquisador na Empresa 01,02,03/2006 Finep 4 Subvenção Econômica à Inovação 2006, 2007 e Programas Capital Empreendedor Finep 6 Programas das FAPs (PIPE, PITE, PAPPE) 7 Programas de Financiamentos Reembolsáveis Finep, BNDES 8 Fundos Setoriais 9 Bolsas CNPq, etc... 3
4 Marco legal da inovação tecnológica Lei de Inovação - nº /2004 Cria um ambiente propício às parcerias estratégicas entre poder público, agências de fomento, empresas nacionais, instituições científicas e tecnológicas e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de P&D. Lei do Bem - Capítulo III - nº /2005 Oferece incentivos fiscais para apoiar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas. Ministério da Ciência e Tecnologia - 4
5 Artigos científicos Porcentagem do total mundial Brasil Forte Pesquisa Acadêmica Artigos publicados Porcentagem do total mundial 1,60% 1,20% ,80% ,40% ,00% 7500 Doutores formados Fonte: C.H. Brito Cruz, pol_c&t&i.ppt; CH Brito Cruz e Unicamp 5
6 Distribuição institucional da atividade de P&D Brasil Coréia Canadá Itália Inglaterra Univ. e outros Governo Indústria França Alemanha Japão EUA Cientistas (%) Fonte: C.H. Brito Cruz, pol_c&t&i.ppt; CH Brito Cruz e Unicamp 6
7 Sistema de Inovação Brasileiro Deficiência Falta esforço de P&D empresarial Ações necessárias Mais interação das empresas com a universidade há limites fortes universidade não pode substituir a empresa Mais esforço próprio de P&D nas empresas centros de P&D na indústria cientistas na empresa (indústria e serviços) NIT 7
8 O que é um NIT? Exemplos: 8
9 Objetivos básicos do NIT Ser interface entre ICT e Empresa Negociar projetos de pesquisa colaborativos Apoiar a elaboração de projetos para financiamento Informar sobre incentivos fiscais Elaborar minutas de convênios e contratos Gerir a Propriedade Industrial da Instituição Estimular a criação de novas empresas Outras... Fonte: II Encontro FORTEC 2008 Edgar Rocca - FINEP 9
10 Competências mínimas de um NIT Art. 16 [...] São competências mínimas do núcleo de inovação tecnológica: I - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia; II - avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições desta Lei; III - avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção na forma do art. 22; IV - opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição; V - opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção intelectual; VI - acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da instituição. Fonte: Art. 16 da Lei nº /04 10
11 Condições para criação de um NIT A ICT deverá possuir um volume e qualidade de pesquisa que justifique a sua criação A administração da instituição deve apoiar efetivamente a criação do NIT Prever recursos disponíveis para apoiar as operações do NIT e de registro de propriedade intelectual Possuir profissionais com as qualificações adequadas para administrar e desenvolver as atividades do NIT Fonte: LIMA, F. D. O Papel dos Núcleos de Inovação Tecnológica na Gestão da Propriedade Intelectual nas Instituições de Ciência e Tecnologia, Seminário Estadual de Propriedade Intelectual, Belém,
12 NITs vs. Agências Antes da Lei de Inovação Pouca discussão sobre inovação nas ICT Criação de NIT era de acordo com o desejo das ICT Preconceito sobre a aproximação das ICT com o setor privado Interlocução entre o setor público e o privado era feita pelos pesquisadores Busca de soluções próprias para contornar as amarras da legislação para parcerias com o setor privado Depois da Lei de Inovação A Lei dispõe de mecanismos de incentivo à inovação nas ICT Determina a criação de um NIT próprio nas ICT públicas ou em associação com outras ICT Fica claro que a parceria com o setor privado é fundamental para a inovação O NIT passa a ser o interlocutor com o setor privado e com a própria instituição As ICT passam a ter uma legislação base com indicações de formas de atuação Fonte: I Encontro FORTEC Felipe Geraldo de M. Teixeira - Embrapa 12
13 Questões na relação U-E Diferenças de cultura e missão Universidade: Disseminação e avanço do conhecimento Formação de RH Empresa: Competitividade e sustentação financeira Gargalos sigilo tempo disponível pesquisar ensinando x pesquisar rápido natureza da pesquisa (básica, aplicada) Fonte: LOTUFO, R. Experiência Inova Unicamp Parcerias com Empresas Reunião do Center for Open Innovation São Paulo, 2009.
14 Conclusões Empresas brasileiras precisam ter maior atuação nas atividades de P&D NIT: dispositivo previsto pela Lei /04 para estimular maior interação entre universidades e empresas Tem se mostrado um canal eficaz de relacionamento entre empresas e pesquisadores, apesar das dificuldades ICTs públicas são obrigadas por lei a estabelecer NITs ICTs privadas podem estabelecer NITs para aproveitar os benefícios da estrutura Instrumento importante para permitir efetiva colaboração das ICTs da região para o Pólo Industrial do Grande ABC 14
15 Muito obrigado!!
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