REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil
INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema O desafio da Febre Amarela no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I De acordo com informações do Ministério da Saúde do Brasil, no período de monitoramento de 1º de julho de 2017 a 23 de janeiro de 2018, foram confirmados 130 casos de febre amarela no país, dos quais 53 resultaram em mortes. No ano passado, de julho de 2016 a 23 janeiro de 2017, foram 381 casos confirmados e 127 óbitos. Os informes de febre amarela do Brasil seguem a sazonalidade da doença, que acontece, principalmente, no verão geralmente com aumento de casos de dezembro a maio. Desde 2017, o Ministério da Saúde encaminhou às unidades federativas aproximadamente 57,4 milhões de doses da vacina. TEXTO II Brasil começa maior campanha mundial de vacinas fracionadas da febre amarela O Brasil começou nesta semana (25) sua campanha de imunização com doses fracionadas da vacina contra febre amarela. A iniciativa acontece em 69 municípios dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Bahia também participará do programa, mas só começará ações em fevereiro. O plano de vacinação brasileiro foi elaborado com a participação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta será a maior campanha do mundo com vacinas fracionadas da doença.
O Brasil começou nesta semana (25) sua campanha de imunização com doses fracionadas da vacina contra febre amarela. A iniciativa acontece em 69 municípios dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Bahia também participará do programa, mas só começará ações em fevereiro. O plano de vacinação brasileiro foi elaborado com a participação da Organização Pan- Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta será a maior campanha do mundo com vacinas fracionadas da doença. Ao todo, 23,8 milhões de pessoas deverão ser vacinadas nos municípios que adotarão a estratégia de fracionamento. Em São Paulo, a expectativa é vacinar cerca de 10,3 milhões de pessoas e, no Rio, um total de 10 milhões. O estado da Bahia, que inicia a vacinação em oito municípios no dia 19 de fevereiro, terá público-alvo de 3,3 milhões de pessoas. Segundo a OPAS, o fracionamento de doses é uma forma de esticar o suprimento de vacinas, protegendo mais pessoas e diminuindo a possibilidade de propagação da doença. Um quinto da dose regular da vacina da febre amarela dá imunidade contra a doença por pelo menos 12 meses com probabilidade de que a proteção dure mais tempo. As agências da ONU recomendam o uso de doses fracionadas da imunização em resposta a necessidades eventuais de campanhas de larga escala. Essa medida não tem a intenção de servir como estratégia de longo prazo nem de substituir as práticas de imunização de rotina.
No âmbito dessa estratégia, crianças de nove meses a dois anos de idade, pessoas com condições clínicas especiais, entre outros grupos, receberão as doses padrão da vacina. A OPAS e a OMS têm dado amplo suporte ao governo do Brasil e aos estados na resposta aos surtos de febre amarela ocorridos desde o ano passado. Entre as medidas já implementadas pelos organismos das Nações Unidas, estão o envio de vacinas contra a doença; a compra pelo Fundo Rotatório de seringas para doses fracionadas; a divulgação de recomendações baseadas nas melhores evidências científicas disponíveis; a aquisição de cartões de vacinação específicos para doses fracionadas, utilizando o mesmo modelo adotado em campanha da República Democrática do Congo; e o trabalho em campo, em conjunto com as autoridades nacionais e locais. Em dezembro do ano passado, a pedido do Ministério da Saúde do Brasil, uma equipe formada por membros da OPAS, da Rede Mundial de Alerta e Resposta a Surtos (GOARN, na sigla em inglês) e da OMS organizou em Brasília um workshop para especialistas em controle de febre amarela. Formação abordou estratégias de vacinação durante possíveis surtos em grandes cidades, incluindo a técnica do fracionamento de doses. Em 2017, mais de 20 profissionais foram enviados pelo organismo internacional à Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro para trabalhar no controle de mosquitos Aedes, minimizando o risco de transmissão urbana da doença. Especialistas participaram de análises de dados para desenvolver ações estratégicas, além de capacitar profissionais locais e auxiliar na pesquisa epidemiológica com pacientes infectados ou com suspeita de infecção. Consultores também deram assessoria para a atualização de guias e protocolos de atendimento. Em 2018, equipes da OPAS já estiveram em Minas Gerais colaborando com a identificação de epizootias mortes de macacos por febre amarela. Esse trabalho, feito em apoio às autoridades nacionais e estaduais de saúde, permite analisar a circulação do vírus causador da doença e planejar melhor as estratégias de vacinação. Além disso, especialistas da sede da OMS, em Genebra, na Suíça, e da sede da OPAS, em Washington D.C., nos Estados Unidos, estarão no Rio de Janeiro e em São Paulo durante os primeiros dias da campanha, para acompanhar de perto a vacinação com doses fracionadas e as atividades de vigilância. A febre amarela é uma enfermidade hemorrágica viral aguda, transmitida por mosquitos infectados. Pode ser prevenida por uma vacina eficaz, segura e acessível. Atualmente, o Brasil é afetado apenas pela febre amarela silvestre transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. O último caso de febre amarela urbana registrado no Brasil ocorreu no ano de 1942.
Casos De acordo com informações do Ministério da Saúde do Brasil, no período de monitoramento de 1º de julho de 2017 a 23 de janeiro de 2018, foram confirmados 130 casos de febre amarela no país, dos quais 53 resultaram em mortes. No ano passado, de julho de 2016 a 23 janeiro de 2017, foram 381 casos confirmados e 127 óbitos. Os informes de febre amarela do Brasil seguem a sazonalidade da doença, que acontece, principalmente, no verão geralmente com aumento de casos de dezembro a maio. Desde 2017, o Ministério da Saúde encaminhou às unidades federativas aproximadamente 57,4 milhões de doses da vacina. Vacinação de rotina No Brasil, a vacinação para febre amarela é ofertada rotineiramente nos municípios, com recomendação de vacinação nos seguintes estados: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As pessoas que vivem nesses locais, desde que não apresentem contraindicações, são orientadas pelas autoridades nacionais e locais a tomar uma dose padrão da vacina, para estarem protegidas durante toda a vida. TEXTO III São José investiga morte de macaco por suspeita de febre amarela De acordo com a prefeitura, o animal estava na estrada Adolfo Batista da Cruz, no bairro Cajuru, região leste.
Tecidos colhidos do corpo um macaco encontrado morto em São José dos Campos nesta terça-feira (30) foram enviados para exames de laboratório, por suspeita de febre amarela. De acordo com a prefeitura, o animal estava na estrada Adolfo Batista da Cruz, no bairro Cajuru, região leste. Tecidos do macaco foram encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz e, segundo a administração, não há prazo para o resultado do exame, que poderá confirmar ou descartar a doença. A prefeitura informou que fará ações preventivas no bairro, com pulverização e aplicação de larvicidas, além de vacinação dos moradores, de casa em casa, a partir de quinta-feira (1º). Igaratá A cidade também enviou para análise tecidos de um macaco encontrado morto. Desde domingo, foram três animais localizados mortos, mas os corpos de dois deles estavam em estado de decomposição e não puderam ser recolhidas as amostras para enviar ao laboratório. A cidade tem a confirmação de febre amarela em um macaco encontrado morto em dezembro. TEXTO III