manual de direito Previdenciário teoria e questões Hugo Goes 14ª edição Rio de Janeiro 2018

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Transcrição:

Hugo Goes manual de sente obra contempla o custeio direito de Social e as prestações (beneços) da Previdência Social. O rincipal é o estudo do Regime Previdenciário vidência Social, mas também tos dos Regimes Próprios de Social, Previdência Compleistência Social e Saúde. teoria e questões 14ª edição Atualizado de acordo com a Lei 13.606, de 9 de janeiro 2018. Rio de Janeiro 2018 o custeio da Seguridade prestações (benefícios e da Previdência Social. O principal é o estudo d Geral de Previdência S também inclui aspectos do Próprios de Previdência S vidência Complementar, A Social e Saúde. Escrita em lingu tante simplificada, a finalidade essencialme tica. Destina-se, princip preparação para concur cos, contemplando todo relativo ao Direito Prev cobrado pelas instituiçõ zadoras. Ao fim de cad constam exercícios prop autor e questões de prova concursos, proporcionan tor a aferição do seu ap e possibilitando uma co entre o texto estudado e nio das instituições orga As linhas mestras d os textos constitucionais jurisprudência do STF e tendência das instituiçõ zadoras. Nos temas con é sempre apontado o ente mais seguro a ser seguido de concurso. Sem se p lucubrações e extensas doutrinárias, este man a um só tempo, a comp concisão, fornecendo ao a cargo público informaç segura e direcionada. Primamos por um atualização da matéria, p ticularmente crítico nest Direito, tendo em vista de normas previdenciária os níveis e fontes, diutu

Copyright Editora Ferreira Ltda., 2006-2018. 14ª edição, 2018. Projeto da capa: Bruno Barrozo Luciano Diagramação: Thais Xavier Ferreira TODOS OS DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907. Impresso no Brasil/Printed in Brazil CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ G543m 14. ed. Goes, Hugo, 1968- Manual de direito previdenciário : teoria e questões / Hugo Goes. - 14. ed. - Rio de Janeiro : Ferreira, 2018. 904 p. (Concursos) 18-47822 Inclui bibliografia ISBN 978-85-7842-394-0 1. Previdência social - Legislação - Brasil. I. Título. II. Série. CDU: 349.3(81) Leandra Felix da Cruz - Bibliotecária - CRB-7/6135 Editora Ferreira contato@editoraferreira.com.br www.editoraferreira.com.br

À minha esposa, Rosana, com amor, simplesmente por existir em minha vida. Aos meus filhos, Joaquim e Leon, motivo de imenso amor, alegria e felicidade. Aos meus pais, Joaquim Goes (in memoriam) e Maria Marta (in memoriam), que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas, plantaram a semente. III

Sumário Apresentação Siglas e abreviaturas XXIX XXXI Capítulo 1 Seguridade Social 1 1 Origem e evolução legislativa da Previdência Social no Brasil 1 1.1 Lei Eloy Chaves e as Caixas de Aposentadorias e Pensões 1 1.2 Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) 3 1.3 FUNRURAL 4 1.4 Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) 4 1.5 Novos benefícios previdenciários 4 1.6 Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) 5 1.7 'Instituto Nacional do Seguro Social INSS 5 1.8 Previdência Social com status de Ministério 5 1.9 Leis básicas da Previdência Social 7 1.10 Arrecadação e fiscalização das contribuições previdenciárias 7 1.11 A Previdência Social nas Constituições Federais 8 1.12 Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC 12 1.13 Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal FUNPRESP 13 2 Conceituação 14 2.1 Saúde 15 2.2 Assistência Social 16 2.3 Previdência Social 16 2.3.1 Regime Geral de Previdência Social 17 2.3.2 Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos e militares 17 2.3.3 Previdência Complementar 21 V

Manual de Direito Previdenciário 3 Princípios constitucionais da Seguridade Social 24 3.1 Universalidade da cobertura e do atendimento (CF, art. 194, parágrafo único, I) 25 3.2 Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços entre as populações urbanas e rurais (CF, art. 194, parágrafo único, II) 25 3.3 Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços (CF, art. 194, parágrafo único, III) 26 3.4 Irredutibilidade do valor dos benefícios (CF, art. 194, parágrafo único, IV) 26 3.5 Equidade na forma de participação no custeio (CF, art. 194, parágrafo único, V) 31 3.6 Diversidade da base de financiamento (CF, art. 194, parágrafo único, VI) 32 3.7 Caráter democrático e descentralizado da administração gestão quadripartite (CF, art. 194, parágrafo único, VII) 35 3.8 Preexistência do custeio em relação ao benefício ou serviço (CF, art. 195, 5º) 36 3.9 Anterioridade nonagesimal (CF, art. 195, 6º) 36 3.10 Solidariedade (CF, art. 3º, I, e caput do art. 195) 38 4 Dispositivos constitucionais referentes à Previdência Social 38 4.1 Caráter contributivo 39 4.2 Filiação obrigatória 39 4.3 Equilíbrio financeiro e atuarial 39 4.4 Garantia do benefício mínimo 40 4.5 Atualização monetária dos salários de contribuição 40 4.6 Preservação do valor real dos benefícios 40 4.7 Contagem recíproca do tempo de contribuição 41 4.8 Proibição de critérios diferenciados para concessão de aposentadoria 42 4.9 Sistema especial de inclusão previdenciária 43 4.10 Previdência Complementar facultativa 44 5 Organização da Seguridade Social 44 5.1 Conselho Nacional de Previdência CNP 44 5.1.1 Composição do CNP 45 5.1.2 Competência do CNP 45 5.1.3 Competência dos órgãos governamentais 46 Hugo Goes VI

Sumário 5.1.4 Publicidade das resoluções 46 5.1.5 Reuniões do CNP 47 5.1.6 Estabilidade no emprego dos representantes dos trabalhadores 47 5.2 Conselhos de Previdência Social CPS 47 5.2.1 Composição 48 5.3 Conselho de Recursos do Seguro Social CRSS 48 5.3.1 Composição do CRSS 49 5.3.2 Juntas de Recursos 50 5.3.3 Câmaras de Julgamento 50 5.3.4 Conselho Pleno 50 5.3.5 Gratificação dos membros do CRSS 51 Exercícios de Fixação 51 Capítulo 2 Legislação Previdenciária 65 1 Lei e legislação 65 2 Fontes 65 3 Autonomia 69 4 Aplicação 70 5 Vigência 72 6 Hierarquia 73 7 Interpretação 75 8 Integração 75 8.1 Analogia 76 8.2 Princípios gerais da Seguridade Social 76 8.3 Princípios gerais do Direito 76 8.4 Equidade 76 Exercícios de Fixação 77 Capítulo 3 Regime Geral de Previdência Social 79 1 Introdução 79 2 Beneficiários do Regime Geral de Previdência Social 79 2.1 Segurados obrigatórios 81 2.1.1 Segurado empregado 82 2.1.2 Segurado empregado doméstico 94 VII

Manual de Direito Previdenciário 2.1.3 Segurado trabalhador avulso 96 2.1.4 Segurado especial 99 2.1.4.1 Regime de economia familiar 100 2.1.4.2 Local da residência do segurado especial 101 2.1.4.3 Produtor rural 101 2.1.4.4 Pescador artesanal 103 2.1.4.5 Cônjuge, companheiro e filho maior de 16 anos de idade 104 2.1.4.6 Não descaracterização da condição de segurado especial 105 2.1.4.7 Membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento 107 2.1.4.8 Data da exclusão do segurado especial 108 2.1.4.9 Comprovação da atividade rural 109 2.1.5 Segurado contribuinte individual 111 2.1.6 Situações específicas 128 2.1.6.1 Dirigente sindical 128 2.1.6.2 Aposentado que volta a trabalhar 129 2.1.6.3 Trabalhador que exerce mais de uma atividade 129 2.1.6.4 Enquadramento realizado pela fiscalização 130 2.2 Segurado facultativo 130 2.3 Dependentes 132 2.3.1 Cônjuge 133 2.3.2 Companheira e companheiro 134 2.3.3 Companheiros homossexuais 136 2.3.4 Filhos 137 2.3.5 Equiparados a filhos 139 2.3.6 Os pais 142 2.3.7 Irmãos 142 3 Filiação do segurado 142 4 Inscrição do segurado 143 5 Inscrição do dependente 145 5.1 Comprovação do vínculo e da dependência econômica 145 6 Trabalhadores excluídos do RGPS 146 Exercícios de Fixação 147 Hugo Goes VIII

Sumário Capítulo 4 Manutenção e perda das qualidades de segurado e de dependente 163 1 Manutenção da qualidade de segurado 163 2 Direitos preservados durante o período de graça 166 3 Perda da qualidade de segurado 167 3.1 Efeitos da perda da qualidade de segurado 168 4 Contribuinte individual em débito com a Previdência 169 5 Perda da qualidade de dependente 171 Exercícios de Fixação 175 Capítulo 5 Prestações do Regime Geral de Previdência Social 179 1 Conceitos introdutórios 181 1.1 Carência 182 1.1.1 Contagem do período de carência 182 1.1.2 Contagem da carência para o segurado especial 186 1.1.3 Benefícios sujeitos a carência 188 1.1.4 Perda da qualidade de segurado 189 1.1.5 Regra de transição 190 1.2 Salário de benefício (SB) 193 1.2.1 Cálculo do salário de benefício 194 1.2.2 Cálculo do salário de benefício para segurados filiados ao RGPS até 28/11/99 198 1.2.3 Salário de benefício do segurado que contribuir em razão de atividades concomitantes 201 1.2.4 Fator previdenciário 202 1.3 Limites da renda mensal do benefício 205 1.3.1 Reajustamento do teto do RGPS 206 1.3.2 Revisão do teto do RGPS nas Emendas Constitucionais 20/1998 e 41/2003 207 1.4 Reajustamento do valor do benefício 208 1.5 Data de pagamento dos benefícios 210 1.6 Acidente do trabalho 212 1.6.1 Hipóteses equiparadas a acidente do trabalho 213 1.6.2 Nexo técnico epidemiológico 214 1.6.3 Comunicação do Acidente de Trabalho CAT 214 1.6.4 Dia do acidente 215 IX

Manual de Direito Previdenciário 1.6.5 Estabilidade no emprego 215 2 Benefícios do RGPS 216 2.1 Aposentadoria por invalidez 216 2.1.1 Verificação da incapacidade 216 2.1.2 Doença preexistente 218 2.1.3 Beneficiários 219 2.1.4 Carência 219 2.1.5 Renda mensal inicial 220 2.1.6 Data de início da aposentadoria por invalidez 223 2.1.7 Cessação do benefício 223 2.1.8 Situação trabalhista do empregado 224 2.2 Aposentadoria por idade 226 2.2.1 Perda da qualidade de segurado 230 2.2.2 Aposentado que permanece em atividade ou que a ela retorna 230 2.2.3 Aposentadoria compulsória 231 2.2.4 Beneficiários 231 2.2.5 Carência 231 2.2.6 Renda mensal inicial 233 2.2.7 Data de início do benefício 233 2.2.8 Cessação do benefício 234 2.3 Aposentadoria por tempo de contribuição 236 2.3.1 Aposentadoria do professor 236 2.3.2 Beneficiários 238 2.3.3 Carência 238 2.3.4 Renda mensal inicial 239 2.3.5 Aposentadoria proporcional 241 2.3.6 Direito adquirido 242 2.3.7 Tempo de contribuição 242 2.3.8 Prova do tempo de contribuição 248 2.3.9 Contagem recíproca de tempo de contribuição 252 2.3.10 Período de atividade do contribuinte individual alcançado pela decadência 255 2.3.11 Aposentado que permanece em atividade ou que a ela retorna 255 Hugo Goes X

Sumário 2.3.12 Data de início do benefício 256 2.3.13 Cessação do benefício 256 2.4 Aposentadoria especial 258 2.4.1 Comprovação da exposição 260 2.4.2 Agentes nocivos 261 2.4.3 Conversão de tempo entre atividades especiais 263 2.4.4 Conversão de tempo especial para comum 265 2.4.5 Impossibilidade de conversão de tempo comum para especial 267 2.4.6 Beneficiários 268 2.4.7 Carência 269 2.4.8 Renda mensal inicial 269 2.4.9 Aposentado que permanece em atividade ou que a ela retorna 269 2.4.10 Data de início do benefício 270 2.4.11 Cessação do benefício 270 2.4.12 Previsão constitucional 271 2.5 Aposentadoria da pessoa com deficiência 272 2.5.1 Aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência 273 2.5.1.1 Segurado que, após a filiação ao RGPS, torna-se pessoa com deficiência, ou tem seu grau de deficiência alterado 274 2.5.1.2 Conversão do tempo de contribuição especial para fins de aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência 275 2.5.2 Aposentadoria por idade da pessoa com deficiência 277 2.5.3 Beneficiários 278 2.5.4 Carência 279 2.5.5 Renda mensal inicial 279 2.6 Auxílio-doença 280 2.6.1 Requerimento 280 2.6.2 Verificação da incapacidade 280 2.6.3 Doença preexistente 282 2.6.4 Segurado que exerce mais de uma atividade 282 2.6.5 Beneficiários 283 XI

Manual de Direito Previdenciário 2.6.6 Carência 283 2.6.7 Renda mensal inicial 284 2.6.8 Data de início do benefício 285 2.6.9 Cessação do benefício 286 2.6.10 Prazo estimado para a duração do benefício 287 2.6.11 Contagem do período de auxílio-doença como tempo de contribuição 288 2.6.12 Situação trabalhista do empregado 289 2.7 Auxílio-acidente 290 2.7.1 Situações que dão direito ao auxílio-acidente 291 2.7.2 Situações que não dão direito ao auxílio-acidente 294 2.7.3 Perda da audição 294 2.7.4 Beneficiários 295 2.7.5 Acumulação 296 2.7.6 Carência 297 2.7.7 Renda mensal inicial 297 2.7.8 Data de início do benefício 298 2.7.9 Cessação do benefício 299 2.8 Salário-família 299 2.8.1 Beneficiários 300 2.8.2 Carência 300 2.8.3 Renda mensal do benefício 301 2.8.4 Pagamento do salário-família 302 2.8.5 Data de início do benefício 304 2.8.6 Suspensão do benefício 304 2.8.7 Cessação do benefício 305 2.9 Salário-maternidade 306 2.9.1 Parto 306 2.9.2 Aborto não criminoso 307 2.9.3 Adoção de criança 308 2.9.4 Beneficiários 309 2.9.5 Situação da desempregada 309 2.9.6 Carência 310 2.9.7 Renda mensal do benefício 311 2.9.8 Pagamento do salário-maternidade 312 Hugo Goes XII

Sumário 2.9.9 Incidência de contribuição previdenciária 313 2.9.10 Requerimento do benefício 314 2.9.11 Acumulação 314 2.9.12 Período de duração 315 2.9.13 Mãe de criança vítima de microcefalia 316 2.9.14 Programa Empresa Cidadã 316 2.9.15 Suspensão do benefício 317 2.9.16 Cessação do benefício 317 2.9.17 Óbito do beneficiário 317 2.10 Pensão por morte 320 2.10.1 Morte presumida 321 2.10.2 Beneficiários 322 2.10.3 Óbito ocorrido após a perda da qualidade de segurado 329 2.10.4 Carência 330 2.10.5 Renda mensal inicial 330 2.10.6 Cessação do pagamento da cota individual 333 2.10.7 Cessação do benefício 334 2.11 Auxílio-reclusão 336 2.11.1 Beneficiários 342 2.11.2 Carência 342 2.11.3 Requerimento do benefício 342 2.11.4 Conversão em pensão por morte 342 2.11.5 Renda mensal inicial 343 2.11.6 Data de início do benefício 344 2.11.7 Período de duração 344 2.11.8 Suspensão do benefício 344 2.11.9 Cessação do pagamento da cota individual 345 2.11.10 Cessação do benefício 345 2.12 Abono anual 346 2.12.1 Forma de cálculo 346 2.12.2 Quando é pago 347 3 Serviços do RGPS 348 3.1 Habilitação e reabilitação profissional 348 3.1.1 Beneficiários 348 3.1.2 Carência 349 XIII

Manual de Direito Previdenciário 3.1.3 Processo de habilitação e reabilitação profissional 349 3.1.3.1 Fornecimento de equipamentos 349 3.1.3.2 Programação profissional 350 3.1.3.3 Conclusão do processo 350 3.1.4 Obrigação das empresas 350 3.2 Serviço social 351 3.2.1 Beneficiários 352 3.2.2 Carência 352 3.2.3 Regras gerais 352 4 Acumulação de benefícios 352 5 Valores que podem ser descontados dos benefícios 354 6 Recebimento de benefício por meio de procuração 356 7 Benefício devido a beneficiário civilmente incapaz 357 8 Desaposentação 358 Exercícios de Fixação 360 Capítulo 6 Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário 381 1 Empresa 381 1.1 Equiparados a empresa 382 2 Empregador doméstico 383 Exercícios de Fixação 384 Capítulo 7 Financiamento da Seguridade Social 387 1 Contribuição da União 389 2 Receitas das contribuições sociais 389 2.1 Natureza jurídica das contribuições sociais 390 2.2 Competência para instituição das contribuições sociais 393 2.3 Contribuições sociais previdenciárias 394 2.3.1 Contribuição previdenciária do segurado 394 2.3.1.1 Contribuição do empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso 394 2.3.1.2 Contribuição do trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física por pequeno prazo 398 2.3.1.3 Contribuição do contribuinte individual 399 2.3.1.4 Contribuição do segurado especial 410 Hugo Goes XIV

Sumário 2.3.1.5 Contribuição do segurado facultativo 414 2.3.1.6 Arrecadação e recolhimento das contribuições dos segurados 416 2.3.2 Contribuição previdenciária da empresa 417 2.3.2.1 Contribuição da empresa sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos 418 2.3.2.2 Contribuição da empresa sobre a remuneração de contribuintes individuais 419 2.3.2.3 Contribuição da empresa para o RAT (antigo SAT) 422 2.3.2.4 Contribuição adicional ao RAT para o custeio da aposentadoria especial 428 2.3.2.5 Instituições financeiras 430 2.3.2.6 Desoneração da folha de pagamento 431 2.3.2.7 Contribuição da associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional 434 2.3.2.8 Contribuição da agroindústria 435 2.3.2.9 Contribuição do produtor rural pessoa jurídica 436 2.3.2.10 Contribuição do empregador rural pessoa física 437 2.3.2.11 Contribuição da empresa optante pelo Simples Nacional 440 2.3.2.12 Contribuição patronal do microempreendedor individual 441 2.3.2.13 Entidade beneficente de assistência social que atenda às exigências estabelecidas em lei 442 2.3.2.14 Resumo das contribuições previdenciárias patronais 442 2.3.2.15 Contribuição da empresa para outras entidades e fundos (terceiros) 445 2.3.3 Contribuição previdenciária do empregador doméstico 446 2.3.3.1 Dedução da contribuição previdenciária do empregador doméstico no imposto de renda 448 2.3.4 Contribuição previdenciária decorrente de ação trabalhista 448 2.4 Contribuições sociais não previdenciárias 450 2.4.1 COFINS 451 2.4.2 CSLL 451 XV

Manual de Direito Previdenciário 2.4.3 PIS/PASEP 452 2.4.4 PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação 453 2.4.5 Contribuição sobre a receita de concursos de prognósticos 454 2.5 Desvinculação das Receitas da União (DRU) 454 3 Receitas de outras fontes 455 4 Salário de contribuição 457 4.1 Conceito de salário de contribuição 458 4.2 Parcelas integrantes e não integrantes do salário de contribuição 459 4.2.1 Parcelas integrantes do salário de contribuição 460 4.2.2 Parcelas não integrantes do salário de contribuição 477 4.3 Proporcionalidade 497 5 Obrigações da empresa e dos demais contribuintes 497 5.1 Obrigações da empresa 497 5.2 Obrigação dos demais contribuintes 499 6 Prazo de recolhimento 500 7 Recolhimento fora do prazo: juros e multa 502 7.1 Juros de mora 502 7.2 Multa de mora 503 7.3 Multas de lançamento de ofício 504 7.3.1 Agravamento da multa de ofício 505 7.3.2 Redução da multa de ofício 505 Exercícios de fixação 506 Capítulo 8 Retenção e responsabilidade solidária 523 1 Retenção de 11% 523 1.1 Procedimento da retenção 524 1.2 Hipóteses de incidência da retenção 525 1.3 Empresa optante pelo Simples Nacional 527 1.4 Cooperativa de trabalho 528 1.5 Empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento 528 1.6 Jurisprudência a respeito da retenção de 11% 528 2 Responsabilidade solidária 530 2.1 Responsabilidade solidária na construção civil 531 2.1.1 A responsabilidade solidária na construção civil será elidida 533 Hugo Goes XVI

Sumário 2.2 Empresas que integram grupo econômico 534 2.3 Produtores rurais integrantes de consórcio simplificado 534 2.4 Operador portuário e OGMO 535 2.5 Administradores públicos 535 2.6 Ato praticado sem apresentação da CND 536 2.7 Situações nas quais não há responsabilidade solidária 536 3 Responsabilidade dos administradores de pessoas jurídicas de direito privado 536 Exercícios de Fixação 538 Capítulo 9 Obrigações acessórias 543 1 GFIP 545 2 Folha de pagamento 546 3 Contabilidade 547 4 Matrícula da empresa 548 5 Matrícula de obra de construção civil 549 6 Matrícula do produtor rural pessoa física e do segurado especial 550 7 Obrigações acessórias específicas 550 7.1 Dos municípios 550 7.2 Das instituições financeiras 550 7.3 Dos cartórios de registro civil e de pessoas naturais 551 7.4 Órgãos públicos, autarquias, fundações e empresas públicas 551 7.5 Segurado especial 552 8 Prazo de arquivamento de documentos 552 Exercícios de Fixação 553 Capítulo 10 Competência para arrecadar, fiscalizar e cobrar 557 1 Competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil 557 2 Competência do INSS 557 3 Exame da contabilidade 558 Exercícios de Fixação 559 Capítulo 11 Constituição do crédito previdenciário 561 1 Lançamento por homologação 561 2 Confissão de dívida tributária 563 XVII

Manual de Direito Previdenciário 2.1 GFIP 563 2.2 Lançamento de débito confessado 564 3 Lançamento de ofício 565 3.1 Auto de Infração 565 3.2 Notificação de Lançamento 566 Exercícios de Fixação 567 Capítulo 12 Parcelamento 569 1 Condições para formalização do parcelamento 569 2 Prestações mensais acrescidas de juros 570 3 Contribuições que não podem ser objeto de parcelamento 570 4 Reparcelamento 571 5 Rescisão do parcelamento 571 6 Parcelamentos concedidos a Estados, Distrito Federal ou municípios 571 Exercícios de Fixação 572 Capítulo 13 Compensação, restituição e reembolso 575 1 Compensação 575 1.1 Compensação de valores referentes à retenção de contribuições previdenciárias na cessão de mão de obra e na empreitada 576 1.2 Impossibilidade de compensação de créditos relativos às contribuições previdenciárias com débitos de outros tributos federais 576 1.3 Compensação de ofício 577 2 Restituição 578 2.1 Restituição de valores referentes à retenção de contribuições previdenciárias na cessão de mão de obra e na empreitada 579 2.2 Restituição de contribuições para terceiros (SESC, SESI, SENAI, SENAC, SEBRAE etc.) 580 3 Acréscimo de juros 580 4 Reembolso 581 5 Discussão administrativa 581 Exercícios de Fixação 582 Hugo Goes XVIII

Sumário Capítulo 14 Decadência e prescrição 585 1 Distinção entre decadência e prescrição 585 2 Decadência e prescrição no custeio previdenciário 585 2.1 Decadência em relação às contribuições previdenciárias 586 2.2 Período de atividade do contribuinte individual alcançado pela decadência 592 2.3 Prescrição em relação às contribuições previdenciárias 593 2.4 Prescrição na restituição e compensação de contribuições 597 3 Decadência e prescrição em matéria de benefícios 598 3.1 Decadência 598 3.2 Prescrição 602 3.3 Acidente do trabalho 602 3.4 Anulação de ato administrativo relativo à concessão de benefício 603 Exercícios de Fixação 604 Capítulo 15 Isenção de contribuições 609 1 Isenção ou imunidade? 609 2 Exigências estabelecidas em lei 610 3 Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social 612 3.1 Certificação de entidade de saúde 613 3.2 Certificação de entidade de educação 614 3.3 Certificação de entidade de assistência social 615 3.4 Competência para concessão da certificação 616 3.5 Cancelamento da certificação 617 4 Requisitos para a concessão da isenção 618 5 Contribuições isentas 619 6 Suspensão do direito à isenção 620 Exercícios de Fixação 620 Capítulo 16 Prova de inexistência de débito 623 1 Competência para a emissão 623 2 Exigência da CND ou da CPD-EN 624 2.1 Da empresa 624 2.2 Do proprietário de obra de construção civil 626 2.3 Do incorporador 628 XIX

Manual de Direito Previdenciário 3 Prazo de validade 628 4 Verificação da autenticidade 628 5 Possibilidades de emissão da CND e da CPD-EN 629 6 Falta de apresentação de GFIP 630 7 Divergência entre os valores declarados na GFIP e os efetivamente recolhidos 630 8 Estados, Distrito Federal e municípios 631 9 Ato praticado sem apresentação da CND 632 Exercícios de Fixação 632 Capítulo 17 Crimes contra a Previdência Social 635 1 Apropriação indébita previdenciária 635 1.1 Conduta típica 636 1.2 Desnecessidade do ânimo de apropriação para a configuração do delito 638 1.3 Bem jurídico tutelado 640 1.4 Sujeitos ativo e passivo 640 1.5 Pena 641 1.6 Extinção da punibilidade 642 1.7 Ação penal 645 1.8 Aplicação do princípio da insignificância 646 2 Sonegação de contribuição previdenciária 648 2.1 Conduta típica 648 2.2 Pena 649 2.3 Extinção da punibilidade 649 2.4 Ação penal 650 2.5 Bem jurídico tutelado e sujeitos ativo e passivo 651 3 Falsificação de documento público 651 4 Outros crimes 652 5 Regras gerais 653 6 Restrições 653 7 Apreensão de documentos 654 Exercícios de Fixação 655 Hugo Goes XX

Sumário Capítulo 18 Infrações à legislação previdenciária 661 1 Valores das multas 661 1.1 Infrações relacionadas à GFIP 664 1.2 Falta de inscrição de segurado 665 1.3 Falta de comunicação de acidente de trabalho 665 1.4 Infrações relacionadas à GPS 668 1.5 Órgão gestor de mão de obra 668 1.6 Demais infrações 668 2 Circunstâncias agravantes da penalidade 669 3 Gradação das multas 669 4 Auto de Infração AI 670 Exercícios de Fixação 670 Capítulo 19 Recursos das decisões administrativas 673 1 Processo relativo ao custeio previdenciário 673 1.1 Competência para julgar o processo 673 1.2 Impugnação 674 1.3 Recurso dirigido ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais 675 1.3.1 Recurso voluntário 676 1.3.2 Recurso de ofício 676 1.4 Recurso dirigido à Câmara Superior de Recursos Fiscais 677 1.5 Esquema gráfico do processo administrativo fiscal 677 2 Processo relativo aos benefícios previdenciários 678 2.1 Instâncias recursais 678 2.2 Efeito dos recursos 678 3 Renúncia à instância administrativa 679 Exercícios de Fixação 679 Capítulo 20 Dívida ativa: inscrição e execução judicial 683 1 Inscrição 683 2 Prerrogativas do crédito previdenciário 684 3 Requisitos da Lei de Execução Fiscal 684 4 Protesto de título 685 5 Indicação de bens à penhora 685 XXI

Manual de Direito Previdenciário 6 Leilão judicial de bens penhorados 685 7 Parcelamento do valor da arrematação 686 8 Adjudicação do bem penhorado 687 9 Concordância com valores divergentes 687 Exercícios de Fixação 688 Capítulo 21 Estrutura do INSS 691 1 Estrutura organizacional 691 2 Direção e nomeação 692 Exercícios de Fixação 693 Capítulo 22 Regime Próprio de Previdência Social 695 1 Beneficiários do RPPS 696 2 Custeio do RPPS 698 2.1 Contribuição dos servidores ativos 698 2.2 Contribuição de aposentados e pensionistas 703 2.3 Contribuição do ente federativo 705 3 Aposentadorias do RPPS 705 3.1 Cálculo dos proventos de aposentadoria 706 3.2 Aposentadoria compulsória 707 3.3 Aposentadoria por invalidez 709 3.4 Aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição 710 3.5 Aposentadoria voluntária por idade 711 3.6 Aposentadoria do professor 711 3.7 Aposentadoria especial 712 3.8 Aposentadoria especial de servidor público policial 714 4 Regras de transição para concessão de aposentadoria 714 4.1 Servidores ingressos até 16/12/1998 715 4.1.1 Regra do art. 3º da EC 47/2005 715 4.1.2 Regra do art. 2º da EC 41/2003 716 4.2 Servidores ingressos até 31/12/2003 718 4.2.1 Regra do art. 6º da EC 41/2003 719 4.2.2 Regra do art. 6º-A da EC 41/2003 719 4.3 Direito de opção pela regra mais vantajosa 720 4.4 Quadro-resumo das aposentadorias voluntárias 720 Hugo Goes XXII

Sumário 5 Pensão por morte do RPPS 722 6 Benefício especial para os servidores federais que aderirem à Funpresp 724 7 Outros benefícios 726 8 Reajustamento dos benefícios 727 9 Limite máximo dos benefícios do RPPS 728 10 Possibilidade de aplicação de teto equivalente ao do RGPS 729 11 Abono de permanência 732 12 Um único RPPS por ente federativo 734 Exercícios de Fixação 735 Capítulo 23 Previdência dos militares das Forças Armadas 739 1 Introdução 739 2 Transferência para a inatividade remunerada 740 2.1 Reserva remunerada 740 2.1.1 A pedido 740 2.1.2 Ex officio 741 2.2 Reforma 744 2.2.1 A pedido 744 2.2.2 Ex officio 744 2.3 Renda mensal dos proventos da inatividade 745 3 Pensão militar 746 3.1 Contribuintes obrigatórios da pensão militar 746 3.2 Contribuição para a pensão militar 746 3.3 Beneficiários da pensão militar 747 3.4 Valor da pensão militar 748 3.5 Rateio da pensão militar 748 3.6 Data do início da pensão militar 749 3.7 Pensão militar para filhas maiores de 21 anos e capazes 749 4 Reajustamento dos benefícios com base na paridade entre ativos e inativos 749 5 Dos limites dos proventos 750 6 Contribuição para a assistência médico-hospitalar e social do militar 750 Exercícios de Fixação 751 XXIII

Manual de Direito Previdenciário Capítulo 24 Previdência complementar 753 1 Previdência complementar privada 753 1.1 Entidades Fechadas de Previdência Complementar EFPC 755 1.1.1 Entidades fechadas criadas por patrocinador 756 1.1.2 Entidades fechadas criadas por instituidor 756 1.1.3 Órgãos regulador e fiscalizador 757 1.1.4 Estrutura mínima para o funcionamento 757 1.1.5 Custeio das entidades fechadas 758 1.1.5.1 Regimes financeiros 758 1.1.5.2 Contribuições normais e extraordinárias 759 1.1.5.3 Resultado superavitário 759 1.1.5.4 Resultado deficitário 759 1.1.5.5 Demonstrações contábeis e avaliações atuariais 760 1.2 Entidades Abertas de Previdência Complementar EAPC 760 1.3 Beneficiários dos planos de previdência complementar 761 1.4 Planos de benefícios 762 1.4.1 Planos de benefícios de entidades fechadas 763 1.4.1.1 Benefício proporcional diferido Vesting 763 1.4.1.2 Portabilidade 764 1.4.1.3 Resgate 765 1.4.1.4 Autopatrocínio 767 1.4.2 Planos de benefícios de entidades abertas 767 1.4.2.1 Planos individuais 768 1.4.2.2 Planos coletivos 768 1.4.2.3 Resgate e portabilidade nas entidades abertas 769 2 Previdência Complementar Pública 769 2.1 Fixação do teto do RGPS para aposentadorias e pensões do RPPS 770 2.2 Instituição do regime 772 2.3 Forma de constituição da entidade 772 2.4 Modalidade dos planos de benefícios 772 2.5 Base de cálculo da contribuição do participante 773 2.6 Contribuição do patrocinador 774 2.7 Funpresp 774 Exercícios de Fixação 777 Hugo Goes XXIV

Sumário Capítulo 25 Assistência Social 781 1 Conceito 781 2 Objetivos 782 2.1 Proteção social 783 2.2 Vigilância socioassistencial 784 2.3 Defesa de direitos 784 3 Integração às políticas setoriais 785 4 Princípios 785 5 Diretrizes 787 6 Organização e gestão 788 6.1 Sistema Único de Assistência Social (SUAS) 788 6.2 Objetivos do SUAS 789 6.3 Tipos de proteção 791 6.4 CRAS e CREAS 792 6.5 Entidades e organizações de assistência social 793 6.6 Regulamentação das ações de assistência social 794 6.7 Competência da União 794 6.8 Competência dos Estados 796 6.9 Competência do Distrito Federal e dos Municípios 798 6.10 Instâncias deliberativas 800 6.10.1 Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) 800 6.10.2 Competência do CNAS 801 7 Benefícios e serviços 805 7.1 Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) 805 7.1.1 BPC/LOAS para criança vítima de microcefalia 811 7.2 Benefícios eventuais 811 7.3 Programas de assistência social 812 7.4 Projetos de enfrentamento da pobreza 812 7.5 Serviços 813 Exercícios de Fixação 813 Capítulo 26 Saúde 817 1 Introdução 817 2 Princípios e diretrizes 817 XXV

Manual de Direito Previdenciário 3 Sistema Único de Saúde (SUS) 819 3.1 Objetivos e atribuições do SUS 819 3.2 Organização, direção e gestão 821 4 Serviços privados de saúde 822 4.1 Participação complementar da iniciativa privada no SUS 823 5 Aplicação de recursos em ações e serviços públicos de saúde 823 Exercícios de Fixação 825 Capítulo 27 Competência para julgamento das ações previdenciárias 829 1 Benefícios previdenciários comuns 829 1.1 Reconhecimento de união estável 830 1.2 Juizados Especiais Federais 831 1.3 Desnecessidade de prévio requerimento administrativo como condição da ação previdenciária 832 2 Benefícios acidentários 833 3 Benefício de prestação continuada da assistência social 836 4 Ação de execução fiscal 837 5 Execução de contribuições previdenciárias na Justiça do Trabalho 838 6 Mandado de Segurança 840 7 Ação Civil Pública 841 8 Benefícios da Previdência Complementar 842 Exercícios de Fixação 842 Capítulo 28 Súmulas Previdenciárias 845 1 Súmulas do Supremo Tribunal Federal 845 2 Súmulas do Superior Tribunal de Justiça 847 3 Súmulas da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais 850 Exercícios de Fixação 855 Capítulo 29 Seguro-desemprego do pescador artesanal 857 1 Introdução 857 2 Financiamento do benefício 858 3 Concessão do benefício 858 Hugo Goes XXVI

Sumário 4 Prazo máximo de duração do benefício 859 5 Acumulação com outros benefícios 859 6 Cancelamento do benefício 860 Exercícios de Fixação 861 Gabarito dos exercícios 863 Referências bibliográficas 865 XXVII

Apresentação A presente obra contempla o custeio da Seguridade Social e as prestações (benefícios e serviços) da Previdência Social. O seu escopo principal é o estudo do Regime Geral de Previdência Social, mas também inclui aspectos dos Regimes Próprios de Previdência Social, Previdência Complementar, Assistência Social e Saúde. Escrita em linguagem bastante simplificada, a obra tem finalidade essencialmente didática. Destina-se, principalmente, à preparação para concursos públicos, contemplando todo o assunto relativo ao Direito Previdenciário cobrado pelas instituições organizadoras. Ao fim de cada capítulo, constam exercícios propostos pelo autor e questões de provas de vários concursos, proporcionando ao leitor a aferição do seu aprendizado e possibilitando uma comparação entre o texto estudado e o raciocínio das instituições organizadoras. As linhas mestras da obra são os textos constitucionais e legais, a jurisprudência do STF e do STJ e a tendência das instituições organizadoras. Nos temas controversos, é sempre apontado o entendimento mais seguro a ser seguido em prova de concurso. Sem se perder em lucubrações e extensas discussões doutrinárias, este manual busca, a um só tempo, a completude e a concisão, fornecendo ao candidato a cargo público informação rápida, segura e direcionada. Primamos por uma rigorosa atualização da matéria, ponto particularmente crítico neste ramo do Direito, tendo em vista a profusão de normas previdenciárias, de todos os níveis e fontes, diuturnamente produzidas. Esperamos que o presente trabalho possa, de alguma forma, contribuir com o sucesso de seus leitores. Bons estudos. Hugo Medeiros de Goes XXIX

Siglas e abreviaturas ADC Ação Declaratória de Constitucionalidade ADCT Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ADIn Ação Direta de Inconstitucionalidade AI Auto de Infração CAT Comunicação de Acidente de Trabalho CEI Cadastro Específico do INSS CF Constituição Federal CND Certidão Negativa de Débito CNIS Cadastro Nacional de Informações Sociais CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNP Conselho Nacional da Previdência COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CP Código Penal CPD-EN Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira CRSS Conselho de Recursos do Seguro Social CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido EAPC Entidade Aberta de Previdência Complementar EC Emenda Constitucional EFPC Entidade Fechada de Previdência Complementar FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional GFIP Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social XXXI

Manual de Direito Previdenciário GPS Guia da Previdência Social IN Instrução Normativa INSS Instituto Nacional do Seguro Social IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IRPJ Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas LC Lei Complementar LDC Lançamento de Débito Confessado OGMO Órgão Gestor de Mão de Obra PAT Programa de Alimentação do Trabalhador PIS/PASEP Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário RAT Riscos Ambientais do Trabalho RE Recurso Extraordinário REsp Recurso Especial RFB Secretaria da Receita Federal do Brasil RGPS Regime Geral de Previdência Social RPPS Regime Próprio de Previdência Social RPS Regulamento da Previdência Social SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia STF Supremo Tribunal Federal STJ Superior Tribunal de Justiça SUS Sistema Único de Saúde TST Tribunal Superior do Trabalho Hugo Goes XXXII

Capítulo 1 Seguridade Social 1 Origem e evolução legislativa da Previdência Social no Brasil No Brasil, as primeiras formas de proteção social deram-se através das Santas Casas de Misericórdia, sendo a de Santos a mais antiga, fundada em 1543. Também merecem registro a criação do Montepio para a Guarda Pessoal de D. João VI (1808) e do Montepio Geral dos Servidores do Estado Mongeral (1835). Todavia, considera-se como marco inicial da Previdência Social brasileira a Lei Eloy Chaves (1923). 1.1 Lei Eloy Chaves e as Caixas de Aposentadorias e Pensões A doutrina majoritária considera como marco inicial da Previdência Social brasileira a Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo 4.682, de 24/01/1923). Esta Lei instituiu as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs) para os ferroviários. Assegurava, para esses trabalhadores, os benefícios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinária (equivalente à atual aposentadoria por tempo de contribuição), pensão por morte e assistência médica. Os beneficiários eram os empregados e diaristas que executavam serviços de caráter permanente nas empresas de estrada de ferro existentes no país. Os regimes das CAPs eram organizados por empresa. Na década de 20, do século passado, as CAPs ganharam popularidade e proliferaram-se, chegando ao número de 183 (cento e oitenta e três). A primeira empresa a criar uma caixa de aposentadoria e pensões foi a Great Western do Brasil. Atualmente, comemora-se o aniversário da Previdência Social Brasileira no dia 24 de janeiro, em alusão à Lei Eloy Chaves (que é de 24 de janeiro de 1923). Antes da Lei Eloy Chaves, já havia o Decreto Legislativo 3.724, de 1919, sobre o seguro obrigatório de acidente do trabalho. Já havia também algumas leis concedendo aposentadorias para algumas categorias de trabalhadores ( professores, empregados 1

Manual de Direito Previdenciário dos Correios, servidores públicos etc.). Assim, embora a doutrina considere a Lei Eloy Chaves como marco inicial da previdência brasileira, não é correto afirmar que ela seja o primeiro diploma legal sobre Previdência Social. A Lei Eloy Chaves ficou conhecida como marco inicial da Previdência Social Brasileira devido ao desenvolvimento e à estrutura que a previdência passou a ter depois do seu advento. É comum, em provas de concursos, aparecerem algumas questões acerca da Lei Eloy Chaves. Na resolução dessas questões, o candidato deve ter cuidado: se a questão afirmar que antes dessa lei não existia nenhuma legislação em matéria previdenciária no Brasil, deve-se considerar a questão como ERRADA. Nesse sentido, confira duas questões de provas de concursos: 01. (Promotor de Justiça/MPE/ES/Cespe/2010) Antes do Decreto Legislativo 4.682, de 24/1/1923, conhecido como Lei Eloy Chaves, não existia nenhuma legislação em matéria previdenciária no Brasil. Por esse motivo, o dia 24 de janeiro é considerado oficialmente o dia da previdência social. 02. (Procurador do Estado de Alagoas/Cespe/2009) A doutrina majoritária considera como marco inicial da previdência social brasileira a publicação do Decreto Legislativo 4.682/1923, mais conhecido como Lei Eloy Chaves, que criou as caixas de aposentadoria e pensões nas empresas de estradas de ferro existentes, sistema mantido e administrado pelo Estado, sendo certo que, antes da referida norma, não havia no Brasil diploma legislativo instituidor de aposentadorias e pensões. A instituição organizadora considerou as duas questões acima como ERRA- DAS, pelo mesmo motivo: embora considerada como marco inicial da previdência brasileira, a Lei Eloy Chaves não foi o primeiro diploma legal sobre Previdência Social no Brasil. Em 1926, o Decreto Legislativo 5.109 estendeu os benefícios da Lei Eloy Chaves aos empregados portuários e marítimos. Em 1928, por força do Decreto 5.485, os trabalhadores das empresas de serviços telegráficos e radiotelegráficos foram abrangidos pelo regime da Lei Eloy Chaves. Em 1930, por meio do Decreto 19.497, foram instituídas as CAPs para os empregados nos serviços de força, luz e bondes. A administração das CAPs ficava a cargo dos empregadores. O Estado, mediante lei, apenas estabelecia as regras de funcionamento. A administração estatal da previdência social somente passou a ocorrer a partir do surgimento dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs). Hugo Goes 2

Seguridade Social 1.2 Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) Até 1930, como visto, a tendência era os regimes previdenciários se organizarem por empresa, por meio das CAPs. Na década seguinte, no entanto, houve a unificação das CAPs em Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs). Os IAPs eram autarquias de nível nacional, centralizadas no governo federal, organizadas em torno de categorias profissionais. Enquanto as CAPs eram organizadas por empresas, os IAPs eram organizados por categorias profissionais. Os IAPs abrangiam classes de trabalhadores no âmbito nacional. A partir de 1933, dentre outros, surgiriam os seguintes institutos: 1933 IAPM Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (criado pelo Decreto 22.872/33); 1934 IAPC Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (criado pelo Decreto 24.273/34); 1934 IAPB Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (criado pelo Decreto 24.615/34); 1936 IAPI Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (Lei 367/36); 1938 IPASE Instituto de Pensões e Assistência dos Servidores do Estado (Decreto-Lei 288/38); 1938 IAPETEC Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes e Cargas (Decreto-Lei 651/38); 1939 Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Operários Estivadores (Decreto-Lei 1.355/39); 1945 Por força do Decreto-Lei 7.720, de 9 de julho de 1945, o instituto dos estivadores foi incorporado ao IAPETEC, que passou a se chamar Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Estivadores e Transportes de Cargas; 1953 Por força do Decreto 34.586/53, foram unificadas todas as CAPs de empresa ferroviárias e serviços públicos, surgidas a partir da Lei Eloy Chaves, dando origem ao Instituto dos Trabalhadores de Ferrovias e Serviços Públicos (IAPFESP). Vale registrar que, ao final dos anos 50, quase a totalidade da classe trabalhadora (com vínculo empregatício) já estava filiada a um plano de Previdência Social (ou seja, filiada a um dentre os vários IAPs). 3 Capítulo 1

Manual de Direito Previdenciário Em 1954, o Decreto 35.448 aprovou o Regulamento Geral dos Institutos de Aposentadorias e Pensões, uniformizando todos os princípios gerais aplicáveis a todos os IAPs. 1.3 FUNRURAL Em 1963, tem início a proteção social na área rural: a Lei 4.214/63 criou o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL). Em 1971, a Lei Complementar 11 instituiu o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (PRORURAL). Por meio desse programa, o trabalhador rural tinha direito à aposentadoria por velhice, invalidez, pensão e auxílio-funeral, todos no valor de meio salário mínimo. Não havia contribuição por parte do trabalhador. O FUNRURAL passou a ser uma autarquia, tendo a responsabilidade de administrar o PRORURAL. 1.4 Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) Em 1º de janeiro de 1967, com o surgimento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), foram unificados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs). O INPS foi criado pelo Decreto-Lei 72/66. Este decreto-lei é de 21/11/1966, mas só entrou em vigor no primeiro dia do segundo mês seguinte ao de sua publicação, ou seja, no dia 01/01/1967. 1.5 Novos benefícios previdenciários Em 1963, a Lei 4.266 instituiu o salário-família. Em 1972, a Lei 5.859 incluiu os empregados domésticos como segurados obrigatórios da Previdência Social. Em 1974, a Lei 6.136 incluiu o salário-maternidade entre os benefícios previdenciários e a Lei 6.179 criou o amparo previdenciário para as pessoas com idade superior a 70 anos ou inválidos, no valor de meio salário mínimo. Em 1975, a Lei 6.226 estabeleceu a contagem recíproca do tempo de serviço em relação ao serviço público federal e na atividade privada, para efeito de aposentadoria. Hugo Goes 4

Seguridade Social 1.6 Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) Em 1977, por meio da Lei 6.439, foi instituído o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), tendo como objetivo a integração das atividades da previdência social, da assistência médica e da assistência social. O SINPAS agregava as seguintes entidades: INPS Instituto Nacional de Previdência Social, que tratava da concessão e manutenção dos benefícios; IAPAS Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social, que cuidava da arrecadação, da fiscalização e da cobrança das contribuições previdenciárias; INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social, que prestava assistência médica; LBA Fundação Legião Brasileira de Assistência, que prestava assistência social à população carente; FUNABEM Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, que executava a política voltada para o bem-estar do menor; DATAPREV Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social, que cuida do processamento de dados da previdência Social; CEME Central de Medicamentos, que distribuía medicamentos, gratuitamente ou a baixo custo. A Lei 8.689, de 27/07/1993, extinguiu o INAMPS; posteriormente, a LBA, a FUNABEM e a CEME também foram extintas; a DATAPREV continua em atividade, sendo empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. 1.7 Instituto Nacional do Seguro Social INSS A Lei 8.029, de 12/04/1990, criou o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, mediante a fusão do IAPAS com o INPS. O INSS é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. 1.8 Previdência Social com status de Ministério A partir de 1º de fevereiro de 1961, o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio passou a denominar-se Ministério do Trabalho e Previdência Social 5 Capítulo 1

Manual de Direito Previdenciário (Lei 3.782/1960, art. 10). Pela primeira vez, a Previdência Social Brasileira adquiria status de Ministério. Em 1974, foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), desvinculado do Ministério do Trabalho (Lei 6.036, de 1º de maio de 1974). A Lei 8.028, de 12 de abril de 1990, extinguiu o Ministério da Previdência e Assistência Social e restabeleceu o Ministério do Trabalho e Previdência Social. A Lei 8.490, de 19 de novembro de 1992, extinguiu o Ministério do Trabalho e Previdência Social e restabeleceu o Ministério da Previdência Social (MPS) e o Ministério do Trabalho. A Medida Provisória 813, de 1º de janeiro de 1995, transformou o Ministério da Previdência Social (MPS) em Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS). A Lei 10.683, de 28/5/2003, reorganizou os Ministérios; o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) passou a ser denominado Ministério da Previdência Social (MPS). Com o advento dessa lei, a assistência social passou a ser vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A Medida Provisória 696, de 2 de outubro de 2015, alterou a Lei 10.683/2003 para, entre outras medidas, promover a fusão do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério da Previdência Social, dando origem, mais uma vez, ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. A Lei 13.341/2016 também promoveu alterações na Lei 10.683/2003, dando uma nova organização aos ministérios. Entre as medidas adotadas pela Lei 13.341/2016, podemos destacar as seguintes: O Ministério do Trabalho e Previdência Social foi transformado em Ministério do Trabalho (Lei 13.341/2016, art. 2º, III); O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome foi transformado em Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (Lei 13.341/2016, art. 2º, V); O INSS e o Conselho de Recursos do Seguro Social foram transferidos do Ministério do Trabalho e Previdência Social para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (Lei 13.341/2016, art. 7º, parágrafo único, I); Foram transferidos para o Ministério da Fazenda: a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o Conselho Nacional de Previdência Complementar, a Câmara de Recursos da Previdência Complementar, a Dataprev e o Conselho Nacional de Previdência (Lei 13.341/2016, art. 7º, parágrafo único, II e III). Hugo Goes 6

Seguridade Social 1.9 Leis básicas da Previdência Social Em 1954, o Decreto 35.448 aprovou o Regulamento Geral dos Institutos de Aposentadorias e Pensões, uniformizando todos os princípios gerais aplicáveis a todos os IAPs. Em 1960, a Lei 3.807, Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), padronizou o sistema assistencial e criou novos benefícios como o auxílio-natalidade, auxílio-funeral e auxílio-reclusão. Este diploma não unificou os IAPs então existentes, mas criou normas uniformes para o amparo a segurados e dependentes dos vários Institutos existentes. Em 1976, por meio do Decreto 77.077, foi aprovada a Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS). A CLPS tinha a função de agregar, em um mesmo corpo normativo, todas as leis previdenciárias existentes; era algo semelhante a um Código Previdenciário. Em 1979, o Decreto 83.080 aprova o Regulamento dos Benefícios da Previdência Social (RBPS) e o Decreto 83.081 aprova o Regulamento de Custeio da Previdência Social (RCPS). Em 1984, por meio do Decreto 89.312, foi aprovada nova Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS). Em 24/07/1991, entraram em vigor as duas leis básicas da Seguridade Social (que, nos dias atuais, ainda continuam vigorando): a Lei 8.212, que institui o plano de custeio da Seguridade Social e a Lei 8.213, que dispõe sobre os planos de benefícios da previdência social. As duas leis foram regulamentadas pelos Decretos 356/91 (custeio) e 357/91 (benefícios), ambos de 07/12/1991. Os Decretos 611 e 612, ambos de 21/07/1992, substituíram os Decretos 357/91 e 356/91, respectivamente. Os Decretos 2.172 e 2.173, ambos de 05/03/1997, substituíram os Decretos 611/92 e 612/92, respectivamente. O Decreto 3.048, de 06/05/1999 (que, nos dias atuais, ainda vigora), aprova o Regulamento da Previdência Social, revogando os Decretos 2.172/97 e 2.173/97. 1.10 Arrecadação e fiscalização das contribuições previdenciárias Inicialmente, a arrecadação e fiscalização das contribuições previdenciárias era uma atribuição do IAPAS. Como vimos alhures, houve uma fusão do IAPAS 7 Capítulo 1

Manual de Direito Previdenciário com o INPS, dando origem ao INSS. A partir desse momento, as contribuições previdenciárias passaram a ser arrecadadas e fiscalizadas pelo INSS. A Lei 11.098, de 13/01/2005, atribui ao Ministério da Previdência Social competências relativas à arrecadação, fiscalização, lançamento e normatização de receitas previdenciárias e autoriza a criação da Secretaria da Receita Previdenciária no âmbito do referido Ministério. A Lei 11.457, de 16/03/2007, extinguiu a Secretaria da Receita Previdenciária. Esta Lei entrou em vigor no dia 02/05/2007. A partir desta data, as contribuições previdenciárias passaram a ser arrecadadas e fiscalizadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). 1.11 A Previdência Social nas Constituições Federais A primeira Constituição a trazer a expressão aposentadoria foi a de 1891, que instituiu a aposentadoria para os funcionários públicos em caso de invalidez, custeada integralmente pelo Estado. O art. 75 da Constituição de 1891 determinava o seguinte: Art. 75. A aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação. A Constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer, em texto constitucional, a forma tripartite de custeio, determinado a instituição de previdência, mediante contribuição igual da União, do empregador e do empregado, a favor da velhice, da invalidez, da maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de morte (art. 121, 1º, h ). Essa foi também a primeira Constituição a utilizar a expressão previdência. Aqui, não se usou o termo Previdência Social, mas apenas previdência. A Constituição de 1937 teve por particularidade a utilização da expressão seguro social. Essa Constituição previu a instituição de seguros de velhice, de invalidez, de vida e para os casos de acidentes do trabalho. Nesse sentido, confira o seguinte dispositivo da Constituição de 1937: Art. 137. A legislação do trabalho observará, além de outros, os seguintes preceitos: (...) Hugo Goes 8