UMIDADE E MATÉRIA MINERAL DE SILAGENS ISOLADAS E COMBINADAS DE MILHO, SORGO E GIRASSOL

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Transcrição:

5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG UMIDADE E MATÉRIA MINERAL DE SILAGENS ISOLADAS E COMBINADAS DE MILHO, SORGO E GIRASSOL José Felipe U. de OLIVEIRA 1 ; Filippe C. LOPES 2 ; Ariana V. SILVA 3 ; Talita A. TRANCHES 4 ; Polyana de F. CARDOSO 5 ; Jorge A. A. FIGUEIREDO 6 RESUMO O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo que as três culturas avaliadas (milho, sorgo e girassol) foram analisadas em 18 porcentagens diferentes, com três repetições, totalizando 54 parcelas. Após análise de umidade a 65º e 105º e matéria mineral (fração cinza), conclui-se que a combinação de 75% M + 25% S apresenta os menores teores que possibilitam a ensilagem com menores perdas por fermentação inadequada. INTRODUÇÃO É importante produzir leite e gerar ganho de peso dos animais para corte durante o ano todo, mas a sazonalidade na produção de forragens leva os produtores a adotar práticas de conservações das forragens, em especial na forma de silagem. (VALENTE, 1997). O milho (Zea mays L.) e o sorgo (Sorghum vulgare, Pers.) têm sido largamente semeados e utilizados em todo o mundo tanto na alimentação humana quanto na alimentação animal, nesta como grãos e silagem. O milho vislumbra como forragem devido a sua alta produtividade. Assim, têm-se observado também para a cultura do sorgo (RESENDE, 1991). 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Câmpus Muzambinho. Muzambinho/MG, email: felipe-mb13@hotmail.com; 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Câmpus Muzambinho. Muzambinho/MG, email: filippecarneiro2010@yahoo.com.br; 3 Muzambinho/MG, email: ariana.silva@muz.ifsuldeminas.edu.br; 4 Muzambinho/MG, email: teits.a@hotmail.com; 5 Muzambinho/MG, email: pdf.cardoso@hotmail.com; 6 Muzambinho/MG, email: jorge_augusto_agostini@hotmail.com.

Anualmente, são lançados novos híbridos no mercado, que necessitam ser avaliados quanto a produção e qualidade bromatológica, visto que é frequente, mesmo em híbridos modernos, a ocorrência de baixo desempenho agronômico e de silagens de baixo valor nutritivo. O teor de matéria seca (MS) por ocasião da ensilagem influi grandemente sobre a natureza da fermentação e a conservação da massa ensilada, sendo que, os teores considerados ideais de MS devem estar entre 28 a 34% (Mc CULOOGH, 1977), pois a quantidade de água da forrageira ensilada correlaciona-se com fatores indesejáveis na mesma, tais como ácido butírico e bases voláteis (ARCHIBALD et al., 1960). Assim como, maiores porcentagens de matéria mineral geram maiores possibilidades de perdas por fermentação inadequada (ASHBELL, 1995). Neste sentido, realizou-se este projeto para que os resultados sejam transmitidos aos produtores de leite da região, a melhor opção de suplementação de volumoso no que se refere à qualidade de umidade e cinza nas silagens de milho, sorgo e girassol de forma isolada e suas combinações em porcentagens. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em área experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, Câmpus Muzambinho, no ano agrícola de 2012/2013. O delineamento experimental realizado foi inteiramente casualizado, sendo três culturas avaliadas (milho, sorgo e girassol) em 18 porcentagens diferentes (Tabela 1) com três repetições, totalizando 54 parcelas. O híbrido de milho utilizado foi o 2B512 HX (Triplo) de ciclo precoce e dupla aptidão, com uma população de 70.000 pl ha -1 (espaçamento 0,50 m com 3,45 pl m -1 linear). A adubação foi de acordo com a necessidade da cultura e indicação da análise de solo. Usando no plantio 300 Kg de 08-28-16 (15 g m -1 linear), na adubação de cobertura foram utilizados 400 kg de ureia mais 106 kg de cloreto de potássio (KCl - 25 g m -1 linear), totalizando 200-70-184 Kg de NPK. O híbrido de sorgo semeado foi o 1F305 (simples) de ciclo precoce e finalidade para grão e silagem, panícula semiaberta. O estande utilizado foi 120.000 pl ha -1 (espaçamento 0,50 m com 6 pl m -1 linear). A adubação de plantio 250 Kg de 08-28-16 mais 85 kg de KCl (16,75 g m -1 linear da mistura), na adubação de cobertura foi utilizada 310 kg de ureia (15,5 g m -1 linear). Suprindo a cultura com

160-70-91 Kg de NPK. Tabela 1. Distribuição dos tratamentos. Tratamento Porcentagem (%) de cada cultura 1 100 M 1 2 100 S 2 3 100 G 3 4 75 M + 25 S 5 50 M + 50 S 6 25 M + 75 S 7 75 M + 25 G 8 50 M + 50 G 9 25 M + 75 G 10 75 S +25 G 11 50 S 50 G 12 25 S + 75 G 13 50 M + 25 S + 25 G 14 25 M + 50 S + 25 G 15 25 M + 25 S + 50 G 16 75 M + 12,5 S + 12,5 G 17 12,5 M + 75 S + 12,5 G 18 12,5 M + 12,5 S + 75 G 1 Milho; 2 Sorgo; 3 Girassol. O híbrido de girassol utilizado foi o M734 (simples) de ciclo normal (85 dias), grão com aquênio, finalidade para grão e óleo, teor de óleo (35 a 40%). O estande semeado foi de 950.000 plantas ha -1 (espaçamento 0,50 m com 4,75 pl m -1 linear). A adubação de plantio foi de 110 Kg de 08-28-16 mais 22 kg de KCl mais 60 kg de sulfato de amônio (AS - 9,6 g m -1 linear da mistura), na adubação de cobertura foi utilizado 210 g de SA (10,5 g m -1 linear). Suprindo a necessidade da cultura com 60-30-36 Kg de NPK. A colheita e ensilagem foram realizadas no dia 28 de fevereiro de 2013, 120 DAS do milho, 84 DAS do sorgo e 72 DAS do girassol. A ensilagem ocorreu com o auxilio mecânico de uma ensiladeira, a qual picou os materiais de milho, sorgo e girassol e, em seguida, realizou-se a combinação nas porcentagens dos tratamentos citados acima. Em seguida, as silagens isoladas e combinadas foram ensiladas em tubos de PVC com 1 m de comprimento e com 100 mm de diâmetro. As análises iniciaram-se no dia 18 de abril de 2013, quando foi retirada dos tubos de PVC somente a parte central da silagem e levadas para o laboratório. Primeiramente, foram homogeneizadas 250 g, levadas para estufa a 60º para

desidratar. O resíduo mineral fixo ou fração matéria mineral foi determinado gravimetricamente avaliando a perda de peso do material submetido ao aquecimento a 550 C em mufla (AOAC, 1990) e a umidade foi determinada segundo a técnica gravimétrica, com o emprego do calor em estufa ventilada à temperatura de 105 C, com verificações esporádicas até obtenção de peso constante, segundo a AOAC (1990). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade (FERREIRA, 2011). RESULTADOS E DISCUSSÃO Quanto à umidade 65 verificou-se que a combinação 12,5% M + 12,5% S + 75% G foi a que teve maior umidade, seguida da combinação de 75% M + 25% S, 75% M + 25% G e a silagem isolada de 100% de milho (Tabela 2). Enquanto que, a combinação 75% M + 12,5% S + 12,5% G, seguida da silagem isolada de 100% G, foram as de menor umidade a 65º. Para a umidade 105º, a combinação de 75% M + 25% S foi a de menor umidade, os demais tratamentos não diferiram entre si ao nível de 5% de probabilidade (Tabela 2). Já para a fração cinza (matéria mineral), a silagem isolada de girassol apresentou o maior teor, seguida da combinação de 25% M + 75% G. Enquanto que, os menores teores de material mineral, que pressupõe menores perdas, foram encontrados para as silagens isoladas de milho e sorgo, assim como para as combinações 75% M + 25% S, 50% M + 50% S, 25% M + 75% S, 75% M + 25% G, 50% M + 25% S + 25% G, 25% M + 50% S + 25% G, 75% M + 12,5% S + 12,5% G e 12,5% M + 75% S + 12,5% G (Tabela 2).

Tabela 2. Umidade a 65ºC, umidade a 105ºC e matéria mineral com silagens isoladas de combinadas de milho, sorgo e girassol. Muzambinho MG, Safra 2012/13. Tratamento Médias das Análises* Data de Semeadura Umidade 65ºC Umidade 105ºC Matéria (%) (%) Mineral (%) 100% M 1 30,97 B 8,56 A 2,85 E 100% S 2 24,95 D 8,66 A 4,03 E 100% G 3 13,26 I 9,97 A 10,71 A 75% M + 25% S 30,25 B 5,81 B 3,66 E 50% M + 50% S 29,04 C 8,57 A 3,67 E 25% M + 75% S 28,48 C 8,78 A 3,66 E 75% M + 25% G 30,55 B 10,03 A 3,40 E 50% M + 50% G 25,13 D 10,08 A 5,46 D 25% M + 75% G 19,23 G 9,94 A 9,08 B 75% S + 25% G 23,04 E 9,43 A 6,65 C 50% S + 50% G 20,19 G 9,74 A 4,61 D 25% S + 75% G 17,07 H 10,65 A 6,85 C 50% M + 25% S + 25% G 25,22 D 9,55 A 3,20 E 25% M + 50% S + 25% G 23,26 E 9,55 A 3,60 E 25% M + 25% S + 50% G 21,57 F 10,20 A 5,59 D 75% M + 12,5% S + 12,5% G 10,45 J 9,97 A 3,60 E 12,5% M + 75% S + 12,5% G 24,69 D 9,80 A 3,97 E 12,5% M + 12,5% S + 75% G 34,33 A 10,18 A 7,30 C CV (%) 3,49 13,38 13,55 1 Milho; 2 Sorgo; 3 Girassol. *Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade. CONCLUSÕES Para umidade e matéria mineral (fração cinzas), a combinação de 75% M + 25% S apresenta os menores teores que possibilitam a ensilagem com menores perdas por fermentação inadequada. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a FAPEMIG pela concessão da bolsa e ao Câmpus Muzambinho do IFSULDEMINAS por toda infraestrutura necessária para o desenvolvimento do projeto, à minha Orientadora Ariana Vieira Silva pelo comprometimento e dedicação para com o projeto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AOAC. (Association of Official Agricultural Chemists). Official Methods of the association of the Agricultural Chemists. 15.ed., v.2., Arlington, Virginia, D.C., 1990, 1117p. ARCHIBALD, J. G., KUZMESKI, J. W., RUSSEL, S. Grass silage quality as affected by crop composition and by additives. Journal Dairy Science, v.43, n.11, p.1648-53. 1960. ASHBELL, G. Basic principles of preservation of forage, by-products and residues as silage or hay. Bet Dagan: Agricultural Research Organization, The Volcani Center. 1995. 58p. FERREIRA, D. F. Sisvar: A computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v.35, n.6, p.1039-1042, nov./dez. 2011. Mc CULLOUGH, M. E. Silage and silage fermentation. Feedstuffs, v.49, n.26, p.49-52, 1977. RESENDE, H. Cultura do milho e do sorgo para produção de silagem. Coronel Pacheco: EMBRAPA-CNPGL, 107p. (Documentos, 51). 1991. VALENTE, J. O. Introdução. In: EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG). Manejo cultural do sorgo para forragem. Sete Lagoas, 1997, 66p. (EMBRAPA - CNPMS. Circular técnica, 17).