CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DE MAMONA (Ricinus comunnis L.) EM AGRICULTURA FAMILIAR NO SEMI-ÁRIDO DE PERNAMBUCO. Júlio José do Nascimento Silva 1 ; Abelardo Antônio de Assunção Montenegro 1 ; Napoleão Esberard de Macedo Beltrão³; Waltemilton Vieira Cartaxo³; Malaquias Xavier de Oliveira 2 RESUMO Este trabalho foi realizado na Fazenda Nossa Senhora do Rosário, Pesqueira-PE. Utilizouse a cultivar BRS 188 Paraguaçu, que segundo a literatura se adequa às condições locais. O cultivo experimental iniciou-se no dia 15/3/27, terminando seu primeiro ciclo no dia 31/1/7. Neste período, o plantio foi conduzido em regime de sequeiro. Para tanto, foram avaliadas as condições climáticas em que se desenvolveu a cultura, precipitação (P), evapotranspiração de referência (ETo). Pelo Tanque Classe A e adotando-se coeficiente de cultura para mamona da FAO, estimou-se a evapotranspiração da cultura (ETc). Observou-se que a cultura se desenvolveu satisfatoriamente alcançando alta produtividade na ordem de 29 kg/ha. Estes resultados podem ser atribuídos ao fato do ano de 27 ter apresentado um índice pluviométrico intermediário em relação aos últimos 2 anos na região, principalmente no período que compreendeu o ciclo da cultura, de março à setembro. Outrossim, os meses anteriores ao plantio, janeiro e fevereiro, também apresentaram um bom índice pluviométrico o que permitiu o maior acumulo de água no solo, mantendo-se a umidade ideal para o crescimento e desenvolvimento inicial da cultura. Palavras chaves: Semi-árido, mamona e agricultura familiar. 1 UFRPE Rua D. Manuel de Medeiros, s/n, CEP: 52.171-3, Recife-PE, Brasil, E-mail: juliojns198@yahoo.com.br ²EMPRAPA Algodão - Rua Oswaldo Cruz, 1143 Centenário Caixa Postal 174, 58428-95, Campina Grande PB, Brasil ³ Fazenda Nossa Senhora do Rosário, BR 232, Km 228, CEP 552-97, Pesqueira-PE, Brasil.
INTRODUÇÃO A busca mundial pela sustentabilidade ambiental, com base na substituição progressiva dos combustíveis minerais derivados do petróleo, responsáveis diretos pelo efeito estufa, por combustíveis renováveis de origem vegetal, dentre eles o biodiesel do óleo da mamona, criou uma perspectiva real para a expansão do seu cultivo, em escala comercial no semi-árido brasileiro, principalmente na agricultura familiar, que já tem tradição no cultivo desta oleaginosa (BELTRÃO et al., 25). A faixa ideal de precipitação pluviométrica para produção da mamona varia entre 75 e 15 mm, com um mínimo de 6 a 75 mm durante todo o ciclo da cultura, ajustando-se o plantio de forma que a planta receba de 4 a 5 mm até o início da floração. Barros Júnior et al. (26) ressaltam que, por ser uma planta com capacidade de produzir satisfatoriamente bem sob condições de baixa precipitação pluvial, a mamona se apresenta como uma alternativa de grande importância para o semi-árido brasileiro. Nesta região, a cultura, mesmo tendo a produtividade afetada, tem-se mostrado resistente ao clima adverso quando se verificam perdas totais em outras culturas, servindo, desta forma, como uma alternativa de trabalho e de renda para o agricultor da região semi-árida do Nordeste do Brasil. Nesse cenário, a pequena agricultura ou a agricultura familiar vem-se constituindo importante fonte de renda em pequenas comunidades pobres e contribuindo para diminuir o êxodo rural. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar o crescimento e a produtividade da cultura da mamona em regime de sequeiro no semi-árido de Pernambuco. MATERIAL E MÉTODOS A área de estudo está localizada na Fazenda Nossa Senhora do Rosário, município de Pesqueira (Figura 1) a 23 km de Recife-PE, nas proximidades da rodovia BR-232, com coordenadas geográficas de 8º1 25 S e 35º11 W, de latitude e longitude, respectivamente, e 65 m de altitude (Figura 2). O clima do local é classificado, segundo Köeppen, como BShw semi-árido quente, caatinga hiperxerófila, com temperatura média anual em torno de 27 C, a umidade relativa média anual do ar é de 73%, e a velocidade média do vento é de 2,5 m/s. Foi instalado plantio em vale aluvial, no dia 15 de março de 27, em linhas de cultivo com mamona
cultivar BRS-188 Paraguaçu, numa área de 1444 m² com espaçamento de 3m x 1m, perfazendo um stand de 48 plantas, em consórcio com Feijão Caupi com espaçamento,5m x,5m nas entrelinhas de mamona. Figura 1. Localização do município de Pesqueira PE (Fonte: Silva et al., 27). Figura 2. Imagem aérea da área experimental na Fazenda N. S. do Rosário, Pesqueira-PE. Os vales aluviais do semi-árido apresentam elevado potencial para a pequena agricultura, embora sejam susceptíveis a processos de acúmulo de sais, tanto na zona não-saturada quanto na saturada, a depender, dentre outros fatores da distribuição espacial de suas características hidráulicas. (MONTENEGRO & MONTENEGRO, 26). Os atributos físicos e a granulometria média da área de estudo, determinados segundo EMBRAPA (1997), estão descritos na Tabela 1
para as profundidades de -2, 2-4 e 4-6cm, e de acordo com os resultados obtidos a Classe textural é Franco arenoso. Tabela 1. Análise da textura, densidade do solo (Ds), densidade da partícula e porosidade total do solo da área experimental. Pesqueira-PE, 27. Profundidade Atributos Classe (cm) Areia Argila Silte Ds Dp P Textural g/kg g/cm³ (%) -2 647,9 154,4 197,8 1,44 2,61 44,86 Franco arenoso 2-4 642,9 173, 184,1 1,42 2,61 45,44 Franco arenoso 4-6 683,9 159,7 156,5 1,4 2,63 46,8 Franco arenoso O monitoramento das variáveis climatológicas, precipitação e evapotranspiração, foi realizado por meio de pluviômetro manual e tanque Classe A, respectivamente, operados pelo próprio agricultor. A Evapotranspiração potencial de referência (ETo) pode ser estimada pelo método do Tanque Classe A conforme equação: ETo ECAxKt (1) Em que: Kt = Coeficiente de tanque: O tanque utilizado neste estudo está circundado por grama, tendo-se registrada velocidade média dos ventos de 168 km.dia -1 e umidade relativa média de 72%, adequando-se assim o valor de Kt igual a,75 (Figura 3). Figura 3. Tanque Classe A. Pesqueira-PE, 27.
As leituras foram realizadas nas primeiras horas da manhã, onde o balanço diário da evaporação foi obtido por meio da equação: ECA Em que, L L P anterior atual (2) ECA = Evaporação diária do Tanque Classe A, em mm; L anteriot = Leitura anterior da régua instalada no tanque, em mm; L atual = Leitura atual da régua instalada no tanque, em mm; P = Precipitação, em mm. Para a estimativa da evapotranspiração de cultura, utilizaram-se coeficientes de cultura (Kc) desenvolvidos por Doorenbos & Pruitt (1977) (Tabela 2). Tabela 2: Coeficiente de cultivo (Kc) correspondente a cultura da mamona, em diferentes Estádios de Desenvolvimento Estádio I Fase inicial Estádio II Fase de crescimento Estádio III Fase do período intermediário Estádio IV Fase do período final Fonte: Doorenbos & Pruitt (1977) fases de desenvolvimento. Caracterização dos Estádios Germinação e crescimento inicial, quando a superfície do solo está coberta muito pouca ou quase nada pela cultura. Desde o final da fase inicial até se chegar a uma cobertura com sombreamento efetivo completo. Desde o final da fase anterior até o momento de início da maturação, manifestada pela descoloração das folhas ou sua queda. Duração Aproximada (dias) Kc s 25,35 4,75 65 1, 5 Do estádio anterior até a plena maturação ou colheita 5,5 Devido à distribuição regular das chuvas durante o período, adotou-se irrigação suplementar, no fim do ciclo, mas não significativa. Nesta fase foram avaliadas as variáveis de crescimento: Diâmetro do caule, medido com paquímetro, e altura das plantas, aferidas com régua. Ao todo foram realizadas 1 medições aos 16, 32, 51, 63, 72, 81, 97, 133,168 e 2 dias após a semeadura (DAS), sendo avaliadas 16 plantas, em malha de 3x3m. Já a produtividade foi estimada em kg.ha -1, pesando-se os cachos colhidos por área. Ao todo, foram realizadas 4 colheitas neste primeiro ciclo da cultura. Para obtenção da produtividade de
sementes utilizou-se um fator conversão (F) para transformação de peso de cachos em peso de sementes, no valor,6, segundo Severino et al. (25). Para o Feijão Caupi foi realizada uma única colheita, pesando-se os grãos e fazendo-se relação por área. RESULTADOS E DISCUSÃO Neste trabalho utilizou-se pluviômetro alocado na propriedade do agricultor, como forma de promover e incentivar maior interação deste com os equipamentos e medição climatológica, bem como ressaltar a importância da utilização destes dados, no manejo do cultivo. Observa-se na Figura 4 a distribuição da chuva ao longo do ano de 27, bem como os valores médio e máximo de precipitação de uma série de 2 anos, notando-se que os maiores picos se deram nos meses de fevereiro e março, apresentando uma melhor distribuição a partir do mês de maio e encerrando-se no mês de setembro. Precipitação Pesqueira 25 2 15 1 5 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Meses Média 27 Máximo Figura 4. Distribuição da precipitação média, máxima e ao longo do ano de 27 na área experimental. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada usando o Tanque Classe A. Para se estimar a evapotranspiração da cultura (ETc) da mamona utilizou-se os valores dos Kc s estabelecidos por Doorenbos & Pruitt (1977), já mostrados na Tabela 2, multiplicados pelos valores de ETo obtidos pelo Tanque Classe A. Este último foi escolhido por ser mais acessível e de melhor entendimento para o agricultor.
Na Figura 5 é mostrado a distribuição da EV, ETo, ETc e precipitação na primeira fase da cultura, definida como Fase Inicial, a qual iniciou em 2/3/27 e terminou no dia 14/4/27, perfazendo um total de 25 dias, onde o Kc utilizado foi de,35. Houve apenas um evento chuvoso de 5 mm, com ETc acumulada de 35,2mm e média de 1,47 mm/dia. Fase Inicial 8 6 4 2 2/3/27 23/3/27 26/3/27 29/3/27 1/4/27 4/4/27 7/4/27 1/4/27 13/4/27 Período Precipitação ETo Tq"A" ETc Figura 5. Precipitação, evapotranspiração de referência e evapotranspiração da cultura ao longo do tempo na fase inicial da cultura. Pesqueira-PE, 27. A segunda fase começou a partir do dia 15 de abril e perdurou até 25 de maio, correspondendo ao desenvolvimento da cultura. Pode-se observar que houve vários eventos chuvosos, gerando um total acumulado de 137 mm. Durante esta fase a ETc acumulada foi de 13,11mm e média de 2,58 mm/dia (Figura 6).
Fase de Desenvolvimento 9 7,5 6 4,5 3 1,5 15/4/27 19/4/27 23/4/27 27/4/27 1/5/27 5/5/27 9/5/27 13/5/27 17/5/27 21/5/27 25/5/27 Precipitação Período ETo Tq"A" 3 24 18 12 6 Figura 6. Precipitação, evapotranspiração de referência e evapotranspiração da cultura ao longo do tempo na fase de desenvolvimento da cultura. Pesqueira-PE, 27. A fase intermediária é a fase mais crítica, uma vez que é mais longa e quando se processa o desenvolvimento reprodutivo. Durante este período, a ETc acumulada foi de 169,39 mm, com ETc média de 2,61 mm/dia (Figura 7). Fase Intermediária 6 5 4 3 2 1 26/5/27 2/6/27 9/6/27 16/6/27 23/6/27 3/6/27 7/7/27 Período Precipitação ETo Tq"A" ETc 14/7/27 21/7/27 28/7/27 32 28 24 2 16 12 8 4 Figura 7. Precipitação, evapotranspiração de referência e evapotranspiração da cultura ao longo do tempo na fase intermediária da cultura. Pesqueira-PE, 27. Para a fase final, período em que ocorre a maturação e enchimento dos grãos, compreendido entre 1/8/27 e 19/9/27, obteve-se uma ETc acumulada de 75,69 mm, com ETc média de 1,51 mm/dia (Figura 8)
Fase Final 8 7 6 5 4 3 2 1 1/8/27 5/8/27 9/8/27 13/8/27 17/8/27 21/8/27 25/8/27 29/8/27 Período 2/9/27 6/9/27 1/9/27 14/9/27 18/9/27 Precipitação ETo Tq"A" ETc 2 16 12 8 4 Figura 8. Precipitação, evapotranspiração de referência e evapotranspiração da cultura ao longo do tempo na fase final de desenvolvimento da cultura. Pesqueira-PE, 27. Na tabela 3 podem ser observados os valores totais de precipitação (P), evapotranspiração de referencia (ETo) e evapotranspiração de cultura (ETc), em milímetros (mm), de acordo com cada fase do ciclo vegetativo da cultura. Tabela 3: Valores totais de P, ETo e ETc observados durante o ciclo da cultura Fases Vegetativas Kc's Período Duração Prec. Acum. Eto Acum ETc Acum Início Final dias mm 1 Inicial,35 2/3/7 14/4/7 25 7 1,58 36,85 2 Crescimento,75 15/4/7 25/5/7 4 153 119,63 89,72 3 Intermediário 1,5 26/5/7 31/7/7 65 228 161,33 169,39 4 Final,5 1/7/7 19/9/7 5 11 148,39 74,19 Total Total 489 529,91 37,16 Pode-se verificar a evolução das variáveis de crescimento, altura de plantas (Figura 9) e diâmetro caulinar (Figura 1), ao longo do ciclo da cultura. Existe um crescimento contínuo, mais acelerado até os 133 DAS, logo depois diminuindo após esse período, o que pode ser explicado pela transferência dos fotossimilados usados no crescimento para os órgãos reprodutivos. Vale salientar que em biossistemas é comum se observar variações, sendo difícil chegar próximo da realidade, pois se trabalha com indivíduos distintos em cada período de tempo. Vale ressaltar que as folhas possuem alta variabilidade nos estádios iniciais de crescimento, devido a diferentes
tipos, cujo tamanho tornam-se mais semelhantes nos estádios avançados de crescimento. Na Figura 11 pode-se observar o porte das plantas ao longo do ciclo. Altura (cm) 35 3 25 2 15 1 5 Altura de Plantas 16 32 51 63 72 81 97 133 168 199 DAP - Dias Após o Plantio Figura 9: Evolução da altura das plantas ao longo do ciclo d cultura. D iâmetro (mm) 7 6 5 4 3 2 1 Diâmetro do Caule 32 51 63 72 81 97 133 168 199 DAP - Dias Após o Plantio Figura 1: Evolução do diâmetro do caule ao longo do ciclo da cultura No que diz respeito à possibilidade de estimar o peso das sementes a partir do peso dos cachos ou dos frutos simplifica muito esse processo e economiza tempo e recursos para pagamento de mão-de-obra para descascamento. Diante disso, o peso de sementes obtido na área experimental e conseqüentemente a produtividade, foram estimados multiplicando-se o peso total de bagas colhidas pelo fator (F) igual a,6, recomendado segundo Severino (25). Já para o feijão foi realizado apenas um plantio, perfazendo uma só colheita (Tabela 4).
Tabela 4: Produção e produtividade de feijão e de mamona em bagas e grãos na área experimental, Pesqueira-PE, 27. Colheitas Produção de bagas Área Produtividade de bagas F Produtividade de grãos kg ha kg/ha 28/8/27 185,,144 1284,72,6 77,83 11/9/27 186,,144 1291,67,6 775, 25/9/27 186,5,144 989,58,6 593,75 1/1/27 186,5,144 1295,14,6 777,8 Mamona total 7,,144 4861,11,6 2916,67 kg/ha Feijão total 173,61 Figura 11. Plantio da mamona, Pesqueira-PE, 27. Estes resultados de produtividade podem ser atribuídos ao fato do ano de 27 ter sido um ano com índice pluviométrico intermediário dos últimos 2 anos na região, principalmente no período que compreendeu o ciclo da cultura, de março a setembro. Outrossim, os meses anteriores ao plantio, janeiro e fevereiro, também apresentaram um bom índice pluviométrico o que permitiu o maior acumulo de água no solo, mantendo-se a umidade ideal para o crescimento e desenvolvimento inicial da cultura. CONCLUSÕES O plantio realizado no mês de março de 27 permitiu um adequado aproveitamento da estação chuvosa, para aquele ano.
A cultura apresentou um elevado desenvolvimento ao longo do seu ciclo, o que gerou uma produtividade de 29 kg.ha -1 de grãos, se mostrando como uma das opções para agricultura familiar na região de Pesqueira PE Com base nos coeficientes de cultura (Kc s), quantificados por Doorenbos e Pruit (1977), verificou-se que o consumo foi menor que o aporte de água ao longo do ciclo. AGRADECIMENTOS Os autores deste trabalho agradecem ao CNPq/CT-Agro, a FACEPE, a EMBRAPA-CNPA e a UFRPE, pelo apoio financeiro e institucional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS JR, G., GUERRA, H. O. C.; CAVALCANTI, M. L. F., LACERDA, R. D.; OLIVEIRA, J. M. C. Efeito do Déficit de Água no Solo Sobre a Relação Raiz/Parte Aérea nas Cultivares de Mamona BRS 149 e BRS 188. In: II Congresso Brasileiro de Mamona: Cenário Atual e Perspectivas. Aracaju - SE. 26. CD-Rom. 5p. BELTRÃO, N. E. M., CARTAXO, W. V., PEREIRA, S. R. P., SOARES, J. J., SILVA, O. R. R. F. O Cultivo Sustentável da Mamona no Semi-árido Brasileiro. Campina Grande: EMBRAPA- CNPA, 25. 23p. (EMBRAPA-CNPA. Circular Técnica, 84). DOORENBOS, J.; PRUITT, J.O. Crop water requeriment. Rome: FAO, 1977. 144p. (FAO Irrigation and Drainage Paper 24). EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA. Manual de métodos de análises de solo. 2.ed. Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1997. 212p. MONTENEGRO, A. A. A.; MONTENEGRO, S. M. G. L. Variabilidade espacial de classes de textura, salinidade e condutividade hidráulica de solos em planície aluvial. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.1, n.1, p.3 37, 26.
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