Avaliacao do Corrego Campestre Apos a Implantacao da ETE do Municipio de Lins-SP. Ferreira Rina, Carlos

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Transcrição:

Avaliacao do Corrego Campestre Apos a Implantacao da ETE do Municipio de Lins-SP Ferreira Rina, Carlos

INTRODUÇÃO Município de Lins cerca de 50.000 habitantes mais importante da Bacia Hidrográfica do Rio Dourado (afluente do Rio Tietê). Bacia do Rio Dourado área de 228.000 hectares localizada na região centro-oeste do Estado de São Paulo. (FIGURA 1) Até maio/97 todo esgoto doméstico gerado no município lançado in natura no Córrego Campestre - Classe 4 (afluente do Rio Dourado). Maio/97 SABESP implantou Estação de Tratamento de Efluentes, constituída por um conjunto de 3 lagoas anaeróbias e facultativas (Sistema australiano). FIGURA 2. ;

Avaliação do Córrego Campestre após a implantação da ETE do município de Lins-SP Eng. Carlos Alberto Ferreira Rino Av. Orlando Ranieri 8-86 Bl. 17 Ap. 24 17030-730 Bauru - SP - Brasil Fone: (0140 230-8683 e-mail: rino@techno.com.r Biólogo Nélson Luis da Silva Fone: (014) 522-4933

OBJETIVOS Realizar diagnóstico das condições de saneamento do Córrego Campestre, em duas etapas distintas: na primeira, recebendo esgotos in natura da população de Lins; na segunda, recebendo os esgotos após a implantação da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE-Lins).

METODOLOGIA Realizadas análises laboratoriais: A - Afluente e efluente da ETE. Parâmetros analisados: Demanda Bioquímica de Oxigênio, Sólidos Totais, Coliformes Fecais e ph. B - Águas do Córrego Campestre a montante e a jusante do lançamento dos esgotos domésticos de Lins. antes e após a implantação da ETE-Lins. Parâmetros analisados : Demanda Bioquímica de Oxigênio, Oxigênio Dissolvido, Coliformes Fecais e ph.

METODOLOGIA Resultados avaliação efluente da ETE: médias comparadas com padrões do Artigo 18 do Regulamento da Lei Estadual n 997 de 31/05/76 (padrões lançamento). Resultados avaliação águas do Córrego Campestre: médias comparadas com padrões dos Artigos 11 e 12 do Regulamento da Lei Estadual n 997 de 31/05/76 (padrões qualidade corpo receptor Classe 2 e 3). Padrões utilizados pela CETESB no Estado de São Paulo.

RESULTADOS Figura 3 resultado da avaliação da ETE- Lins, com relação ao parâmetro Demanda Bioquímica de Oxigênio. DBO (mg/l) 350.0 300.0 250.0 200.0 150.0 100.0 50.0 Avaliação ETE Lins Parâmetro Demanda Bioquímica de Oxigênio - Média 1997 294.6 180.9 Ponto de coleta Figura 4 resultado da avaliação da ETE- Lins, com relação ao parâmetro Coliformes Fecais. NMP / 100 m 1.00E+09 1.00E+08 1.00E+07 1.00E+06 1.00E+05 1.00E+04 1.00E+03 1.00E+02 Padrão de Lançamento 55.6 Avaliação ETE - Lins Parâmetro Coliformes Fecais Média 1997 1.08E+08 2.48E+06 Ponto de coleta 1.96E+05 Afluente Após a Lagoa Anaeróbia Efluente Final Afluente Após a Lagoa Anaeróbia Efluente Final

RESULTADOS Figura 5 resultado da avaliação da ETE- Lins, com relação ao parâmetro Sólidos Totais. Avaliação ETE - Lins Parâmetro Sólidos Totais - Média 1997 800.0 750.0 745.0 Afluente ST 700.0 650.0 600.0 550.0 606.9 577.6 Após a Lagoa Anaeróbia Efluente Final 500.0 Ponto de coleta Figura 6 resultado da avaliação da ETE- Lins, com relação ao parâmetro ph. Avaliação ETE - Lins Parâmetro ph - Média 1997 ph 10.0 9.0 8.0 7.0 6.0 5.0 7.1 6.5 7.6 Afluente Após a Lagoa Anaeróbia Efluente Final 4.0 Ponto de coleta

RESULTADOS Figura 7 resultado da avaliação do Córrego Campestre, com relação ao parâmetro Demanda Bioquímica de Oxigênio. DBO (mg/l) Avaliação Córrego Campestre Parâm. Demanda Bioquímica Oxigênio 35 28.6 30 25 20 Montante 15 9 Padrão de Qualidade Classe 3 10 5 Jusante 5 1.5 Padrão de Qualidade Classe 2 0 Antes da Implantação ETE Após Implantação ETE Figura 8 resultado da avaliação do Córrego Campestre, com relação ao parâmetro Oxigênio Dissolvido. OD (mg/l) 7 6 5 4 3 2 1 0 Avaliação Córrego Campestre Parâmetro Oxigênio Dissolvido 6.3 6.6 4.7 Padrão de Qualidade Classe 2 Padrão de Qualidade Classe 3 2.2 Antes da Implantação ETE Após Implantação ETE Montante Jusante

RESULTADOS Figura 9 resultado da avaliação do Córrego Campestre, com relação ao parâmetro Coliformes Fecais. CF (NMP / 100 ml) Figura 10 resultado da avaliação do Córrego Campestre, com relação ao parâmetro ph. Avaliação Córrego Campestre ph 8 6 4 2 0 Avaliação Córrego Campestre 1.0E+08 1.0E+06 1.0E+04 1.0E+02 Parâmetro Coliformes Fecais Antes da Implantação ETE 8.00E+05 1.30E+06 Padrão de Qualidade Classe 2 e 3 Antes da Implantação ETE Após Implantação ETE Parâmetro ph 7.2 7.1 Após Implantação ETE Montante Jusante Montante Jusante

CONCLUSÕES As comparações mostram que, após a implantação da ETE-Lins, ocorreram: melhoria no efluente lançado no Córrego Campestre (efluente final da ETE) com relação aos parâmetros Demanda Bioquímica de Oxigênio, Sólidos Totais e Coliformes Fecais. melhoria sanitária no Córrego Campestre com relação aos parâmetros Demanda Bioquímica de Oxigênio e Oxigênio Dissolvido. Estas melhorias levam: enquadramento do Córrego Campestre Classe 3 (Próximo de Classe 2). Coliformes Fecais não há melhoria necessidade de tratamento complementar. A ETE-Lins, constituída por um conjunto de 3 lagoas anaeróbias e facultativas, mostra-se eficiente e cumpre os objetivos estabelecidos, atendendo aos padrões determinados pela legislação vigente.