CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº 05

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Transcrição:

CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº 05 DATA 29/6/16 DISCIPLINA Direito Constitucional PROFESSOR Renata Abreu MONITOR Gabriela Mendes AULA 05/07 Ementa: Organização dos Poderes. Continuação. Poder Legislativo. Processo Legislativo. Processo Legislativo. Processo Legislativo Ordinário. Fiscalização contábil, financeira e orçamentária. Poder Judiciário. Estrutura. CNJ. Processo Legislativo Conjunto de regras, fases e atos preordenados que visam à produção de normas no ordenamento jurídico. Artigo 59, CR/88: Espécies normativas primárias. Para cada espécie normativa, há um processo legislativo estabelecido. Será feito um estudo das espécies normativas mais comuns leis ordinárias (LO) e das leis complementares (LC), pois deles derivam as demais. Seção VIII DO PROCESSO LEGISLATIVO Subseção I Disposição Geral Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

O Processo Legislativo Federal é bicameral e visa a transformar o projeto de lei em lei. Legitimados do artigo 61 apresentam projeto de lei em uma das Casas (Casa iniciadora). O mais comum é que seja na Câmara. 1) Quem pode apresentar PLO e PLC? -> Artigo 61, CR. A iniciativa pode ser parlamentar ou extraparlamentar 1 : Subseção III Das Leis Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios; c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. Atenção 1 : Iniciativa popular (artigo 61, 2º, CR) No mínimo 1 % eleitorado nacional Pelo menos 5 estados Não menos 0, 3 % eleitores de cada estado Apresentado o PL na Casa Iniciadora, ele será encaminhado à Mesa (Órgão de Direção Máximo da Casa). Após, o PL recebe um número e é publicado no Diário Oficial. O presidente da Mesa, que é o presidente da Casa. Este realiza um juízo de admissibilidade (ver se o PL está de

acordo com o Regimento Interno, se não é flagrantemente inconstitucional, etc.) e escolhe as comissões 1 em que o PL passará. FASE CONSTITUTIVA - de votações Há duas diferenças entre lei complementar e lei ordinária: - Em relação à matéria: LC destina-se a matérias específicas quando a Constituição pretende que uma matéria seja regulada por lei complementar, ela assim o determina de forma expressa. As leis ordinárias tratam de matérias residuais: quando a Constituição traz em seu texto a palavra lei isoladamente, refere-se à lei ordinária. - Em relação ao procedimento: São necessários mais votos para a aprovação da lei complementar: Quórum de abertura: verificação da quantidade de parlamentares presentes para dar início ao processo legislativo. LO -> Maioria absoluta dos membros LC -> Maioria absoluta dos membros Quórum de aprovação (para votação da lei): LO Maioria simples (primeiro número inteiro acima da metade em relação ao número de presentes no dia da votação). LC Maioria absoluta (primeiro número inteiro acima da metade em relação ao número de membros da Casa). Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros. Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta X Em sendo um Projeto de Lei rejeitado, ele é encaminhado ao arquivo. Não sendo rejeitado, pode ser aprovado: 1 Grupos de trabalho menores dentro das Casas Legislativas. São órgãos técnicos criados pelo Regimento Interno da Casa e constituídos de deputados(as), com a finalidade de discutir e votar as propostas de leis que são apresentadas à Câmara. Com relação a determinadas proposições ou projetos, essas Comissões se manifestam emitindo opinião técnica sobre o assunto, por meio de pareceres, antes de o assunto ser levado ao Plenário; (Disponível em http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoespermanentes ) - ex. Comissão de Constituição e Justiça, etc.

Com emendas: pequenas alterações sugeridas exclusivamente pelos parlamentares ao longo da tramitação do PL. Sem emendas: aprovado na forma do texto inicial. Em ambas hipóteses, segue o projeto para a casa revisora: Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora. Na Casa Revisora, acontece o mesmo processo: PL vai para a Mesa, recebe um número, é publicado no Diário Oficial e o Presidente da Mesa escolhe as comissões em que o PL passará. Tem início a segunda fase da tramitação. Desta votação, pode o PL ser rejeitado (arquivo) ou aprovado. Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa 2, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. Atenção: se o PL for aprovado com emendas, deve retornar à Casa iniciadora. Nesse caso, a Casa Iniciadora somente apreciará as emendas apresentadas pela Casa revisora, sendo proibida a apresentação de subemendas (emenda à emenda). Após a aprovação nas duas casas, com ou sem retorno à Casa revisora (em razão de emendas), o PL segue para apreciação do Presidente da República (deliberação executiva). Recebido o PL pelo Presidente da República, 2 Ano legislativo. Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção. 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013) 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República. 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais

proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos 3º e 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo. Concordando o Presidente com o PL, ele o sanciona (ato de aquiescência). Com a sanção, o PL transforma-se em Lei. A sanção pode ser expressa ou tácita. Na sanção expressa, o Presidente manifesta-se formalmente de acordo com o PL. A sanção tácita ocorre na hipótese do artigo 66, 3º: decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção. Se, contudo, o Presidente discorda da aprovação do PL, ele apõe neste o seu veto, que pode ser total ou parcial (art. 66, 1º - se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. ) O veto pode ser jurídico (o Presidente entende ser o PL inconstitucional) ou político (o Presidente entende ser o Projeto contrário ao interesse público) vide 1º supracitado. Atenção: o veto tem que ser, sempre, expresso e motivado. Se o veto for imotivado, equivalerá à sanção tácita. O veto do presidente nunca é absoluto, vez que pode ser derrubado pelo congresso nacional. O CN, nesse caso, pode: - Manter o veto -> arquivo - Discordar do veto -> derrubada de veto Procedimento derrubada do veto (art. 66, 4º): - em sessão conjunta - Prazo de trinta dias - voto de maioria absoluta dos deputados e dos senadores. Ocorrendo a derrubada do veto, o PL é transformado em lei. FASE COMPLEMENTAR Na fase complementar, são realizados dois atos importantes pelo Presidente da República para a integração da eficácia da Lei. 1) Promulgação É o instrumento que declara a existência da lei e ordena sua execução 3. 3 Disponível em < http://www12.senado.leg.br/noticias/glossario-legislativo/promulgacao>.

Em regra, quem promulga a Lei é o Presidente. Se houver sanção tácita ou derrubada do veto e o Presidente não promulgar a lei em 48h, o Presidente do Senado a promulga. Se este não o fizer, deve o vice-presidente do Senado fazê-lo. 2) Publicação FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Seção IX DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Há, dentro dos Poderes, sistemas de controle de utilização do dinheiro público. O Poder Legislativo, além desse controle interno, realiza um controle externo dos demais Poderes por meio do Tribunal de Contas. O Tribunal de Contas auxilia o Poder Legislativo a fiscalizar o uso do dinheiro público dos demais Poderes. O Controle externo, no âmbito Federal, é realizado pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU). Atenção: Tribunal de Contas não pertence ao Judiciário. É um órgão de natureza técnica independente e autônomo. Não compõe e nem se subordina -, nem mesmo, o Poder Legislativo, tendo função apenas de auxílio deste. PODER EXECUTIVO Poder Executivo Federal: CAPÍTULO II DO PODER EXECUTIVO Seção I DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

Lembrar que apenas o Ministro de Estado da Defesa tem que ser brasileiro nato. Ele, juntamente com os demais ministros, auxilia o presidente da República. Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado. 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. Sistema eleitoral majoritário absoluto (de dois turnos). 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. Posse: 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição. Atenção: a substituição do presidente ocorre em caráter eventual. Não havendo presidente nem vice, é necessária a realização de novas eleições. Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder- lheá, no de vaga, o Vice-Presidente. Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais. Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores. Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) SUBSTITUIÇÃO - Ocorre nas hipóteses de afastamentos eventuais (temporários) do Presidente da República. (viagem, doença, licença, etc) -> IMPEDIMENTO. Assume o vice. - Impedimento do Presidente + vice -> Presidente da Câmara; - Na falta do presidente da Câmara -> presidente do Senado; - Na falta do presidente do Senado -> presidente do STF. SUCESSÃO - Ocorre na hipótese de afastamento definitivo do Presidente da República -> VACÂNCIA (Ex.: morte, impeachment, renúncia). Assume o vice. - Vacância cargo Presidente + vice -> não se completa mandato. Convocam-se novas eleições. Atenção: A única autoridade que pode completar mandato é o vice. Sobre as eleições: - Nos dois primeiros anos do mandato: eleições diretas (prazo 90 dias). - Nos dois últimos anos do mantado: eleições indiretas (quem vota é o Congresso prazo: 30 dias). Até que se realiza nova eleição, assumirão temporariamente presidente da Câmara, ou, em sua falta, presidente do Senado, ou, em sua falta, presidente do STF. Conclusão: até que haja a sucessão, ocorre uma hipótese de substituição. Os novos eleitos somente se prestarão a completar o mandato mandato-tampão. Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. Seção IV DOS MINISTROS DE ESTADO Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos. Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei: I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República; II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.

Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) PODER JUDICIÁRIO CAPÍTULO III DO PODER JUDICIÁRIO Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) II - o Superior Tribunal de Justiça; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) + CNJ * Justiça Militar estadual: somente pode ser criada em estado com mais de vinte mil militares estaduais. 4 4 Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. (...) 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Conselho Nacional de Justiça artigo 103-B, CR/88 ( EC 45/2004) O CNJ é órgão do Poder Judiciário, conforma se depreende da redação do artigo 92, I-A, da CR. Não obstante pertença ao Judiciário, a função do CNJ não é Jurisdicional, mas administrativa. O CNJ serve para realizar o controle da atuação funcional dos magistrados. Os membros do CNJ são chamados Conselheiros. Exercem mandato de dois anos, permitida uma recondução. Não há idade mínima ou máxima estipulada. O Presidente do CNJ será o presidente do STF. Logo, será sempre brasileiro nato. Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) II um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) IV um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) IX um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) X um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador- Geral da República; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador- Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) XIII dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

5 Resoluções. 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares 5, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Obs.: o CNJ não controla atividades funcionais do STF (entendimento jurisprudencial).