1 A dos indivíduos Unidade Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em porque necessitamos uns dos outros.
Entre os estudiosos que se preocuparam em analisar a relação dos indivíduos com a, destacam-se Karl Marx, Émile Durkheim, Max Weber, Norbert Elias e Pierre Bourdieu. Thinkstock/Getty Images Akg-images/Latin Stock Akg-images/Latin Stock Album/akg images/ Latin Stock Reprodução Da esquerda para a direita: Karl Marx, Émile Durkheim, Max Weber, Norbert Elias e Pierre Bourdieu.
Karl Marx, os indivíduos e as classes sociais Para o alemão Karl Marx (1818-188), os indivíduos devem ser analisados de acordo com o contexto das situações sociais, jáque produzem as condições de sua existência em grupo. crédito das imagens: Thinkstock/Getty Images
Segundo Marx, a relação entre um empresário e um empregado não é apenas entre indivíduos, mas também entre classes sociais. As condições que permitem esse relacionamento são definidas pela luta que se estabelece entre as classes, com a intervenção do Estado.
De acordo com Marx, as pessoas constroem sua história, mas não da maneira que querem, pois os fatos são condicionados por situações anteriores. crédito das imagens: Thinkstock/Getty Images
Para Marx, sóépossível entender as relações sociais dos indivíduos com base: nos antagonismos; nas contradições; Bibliotéque Nationale, Paris, França na complementaridade entre as classes sociais. O homem real faz a História: populares invadem a Assembleia Constituinte da França em 15 de maio de 1848, para reivindicar a manutenção de suas conquistas democráticas e sociais. Pintura de autor desconhecido, s.d.
Thinkstock/Getty Images As relações entre indivíduo e De acordo com Marx, a chave para compreender a vida social contemporânea estána luta de classes, que se desenvolve àmedida que homens e mulheres procuram satisfazer suas necessidades, oriundas do estômago ou da fantasia.
Émile Durkheim, as instituições e o indivíduo Para o francês Émile Durkheim (1858-1917), a sempre prevalece sobre o indivíduo, dispondo de certas regras, normas, costumes e leis que formam uma consciência coletiva. crédito das imagens: Thinkstock/Getty Images
A família, a escola, o sistema judiciário e o Estado são exemplos de instituições que congregam os elementos essenciais da, dando-lhe sustentação e permanência. Reprodução Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, na década de 190.
Condicionado e controlado pelas instituições, cada membro de uma sabe como deve agir para não desestabilizar a vida comunitária. Sabe também que, se não agir da forma estabelecida, serárepreendido ou punido, dependendo da falta cometida. Thinkstock/Getty Images
Segundo Durkheim, o processo de socialização dissemina as normas e valores gerais da e assegura a difusão de ideias que formam um conjunto homogêneo, para que a comunidade permaneça integrada e se perpetue no tempo. Thinkstock/Getty Images
Max Weber, o indivíduo e a ação social Para o alemão Max Weber (1864-1920), a existe concretamente, mas não éalgo externo e acima das pessoas, e sim o conjunto das ações dos indivíduos relacionando-se. Partindo do indivíduo e de suas motivações, Weber pretende compreender a. crédito das imagens: Thinkstock/Getty Images
O conceito básico para Weber éo de ação social, entendido como o ato de alguém se comunicar, se relacionar, tendo alguma expectativa sobre as ações dos outros. O termo outros pode significar tanto um indivíduo como vários, indeterminados e até desconhecidos. Thinkstock/Getty Images
Ao analisar o modo como as pessoas agem e levando em conta a maneira como orientam suas ações, Max Weber agrupou as ações individuais em quatro grandes tipos: tradicional; afetiva; racional com relação a valores; racional com relação a fins.
Sérgio Lima/Folhapress Estudantes confeccionam a colcha da solidariedade no Dia Mundial de Combate àaids, em Brasília, 200. Uma ação social orientada pela expectativa de reduzir o preconceito em relação aos portadores do vírus HIV. Para o sociólogo, as normas, os costumes e as regras sociais estão internalizadas nos indivíduos, que escolhem condutas e comportamentos dependendo de cada situação.
Norbert Elias e Pierre Bourdieu: a dos indivíduos Segundo o alemão Norbert Elias (1897-1990), em seu livro A dos indivíduos, ésomente nas relações e por meio delas que os indivíduos podem possuir características humanas, como falar, pensar e amar. Sóépossível trabalhar, estudar e divertir-se em uma que tenha história, cultura e educação, e não isoladamente. crédito das imagens: Thinkstock/Getty Images
O conceito de configuração No grupo social não háseparação entre indivíduo e. Tudo deve ser entendido de acordo com o contexto; caso contrário, perde-se a dinâmica da realidade e o poder de entendimento. Reuters/Latin Stock O jogador brasileiro Ronaldo após a partida entre os times do Brasil e da França na Copa do Mundo de 2006. A imagem da derrota reflete o fluxo de relações e expectativas que ocorre em uma partida de futebol.
Para superar a dicotomia entre indivíduo e, Elias formulou o conceito de configuração, que pode ser aplicado a pequenos grupos ou a s inteiras, constituídas de pessoas que se relacionam. Para realçar a interdependência entre as pessoas, Elias utiliza a expressão dos indivíduos, que destaca a unidade, e não a divisão.
O francês Pierre Bourdieu (190-2002) destaca a articulação entre as condições de existência do indivíduo e suas formas de ação e percepção, dentro ou fora dos grupos. Thinkstock/Getty Images Ele retoma o conceito de habitus, formulado por Elias.
O conceito de habitus Para Elias, habituséum saber incorporado àvida em. Para Bourdieu, éa relação entre as práticas cotidianas a vida concreta dos indivíduos e as condições de classe de determinada.
Segundo Bourdieu: o indivíduo constrói um habituspróprio àmedida que se relaciona com pessoas de outros universos; os conceitos e valores dos indivíduos têm uma relação com o lugar que ocupam na ; não háigualdade de posições, pois se vive numa desigual. Thinkstock/Getty Images
Exercício Observe a imagem abaixo. Analise-a de acordo com as perspectivas de relação entre indivíduo e estudadas no capítulo. Jorgito Boucas Grafite em muro da cidade do Rio de Janeiro.