Palestra Introdutória Energia Solar Fotovoltaica

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Transcrição:

Palestra Introdutória Energia Solar Fotovoltaica Dr. Rodrigo Lopes Sauaia Presidente Executivo Talk Show com as Lideranças do Setor Elétrico Brasileiro Brasil Solar Power Rio de Janeiro (RJ) 06/07/2017

Focos Principais Representar e promover o setor fotovoltaico no país e no exterior: Governo, empresas, mídia, ONGs, sociedade civil. Acompanhar o avanço do mercado fotovoltaico no Brasil: Relatórios sobre capacidade instalada. Informações sobre oportunidades de negócios (editais, projetos, leilões etc.). Divulgação de atividades e eventos relevantes ao setor. Servir de ponto de encontro e debate: Assembléias periódicas. Grupos de Trabalho estratégicos. Reuniões com autoridades e especialistas convidados. 2

Nossos Associados 3

Nossos Associados 4

Nossos Associados 5

Evolução do preço obtido em leilões de solar no mundo 6 Fonte: IRENA, 2017

O Mercado Fotovoltaico no Mundo Capacidade instalada acumulada total: 305 GW (+75 GW em 2016). Evolução da Capacidade Instalada no Mundo Fonte: Snapshot of Global PV Markets, IEA PVPS, 2017. 7

O Mercado Fotovoltaico no Mundo Brasil ainda não figura no Ranking Mundial Solar FV 8 Fonte: Snapshot of Global PV Markets, IEA PVPS, 2017.

O Compromisso Brasileiro Decreto Presidencial Nº 9.073/2017 Acordo de Paris: Fonte: Ministério de Meio Ambiente (MMA), 2016. 9

Geração de Empregos do Setor FV Energia solar fotovoltaica é a maior geradora de empregos renováveis do mundo! Geração de 25 a 30 empregos diretos para cada MW instalado por ano, nas seguintes áreas: Instalação Fabricação Vendas e distribuição Desenvolvimento de projetos Outros 10 Fonte: Renewable Energy and Jobs Annual Review, IRENA, 2017.

Geração de Empregos FV nos EUA Em 2016, 1 em cada 50 novos empregos dos EUA foi gerado pelo setor solar fotovoltaico. Fonte solar fotovoltaica é a segunda maior empregadora no setor energético dos EUA! 11 Fonte: National Solar Job Census, The Solar Foundation, 2017.

Setor Elétrico Brasileiro Estimativa da ABSOLAR, com base na projeção da EPE: investimentos de mais de R$ 125 bilhões em energia solar fotovoltaica até 2030. 12 Fonte: Empresa de Pesquisa Energética, 2016.

Matriz Elétrica Brasileira Projeção da BNEF para a Matriz Elétrica Brasileira em 2040 Fonte: SEBRAE, 2017. 13

O Mercado Fotovoltaico no Brasil Potência Instalada Solar Fotovoltaica no Brasil (Atual e Projetada) 4.000 3.528 3.500 Potência instalada (MW) 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 Projeções da ABSOLAR 2.262 500 0 2 4 14 34 83 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Geração Distribuída (MW) 0 2 4 13 61 150 300 Geração Centralizada (MW) 1 3 10 21 22 2.112 3.228 Total (MW) 2 4 14 34 83 2.262 3.528 Potências contratadas LERs 2014 e 2015 14 Fonte: ABSOLAR, 2017

Geração Distribuída Solar FV Potência Instalada (MW) 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 - Evolução da Potência Instalada (MW) de Microgeraçãoe Minigeração Distribuída por Tipo de Fonte 0,4 1,8 5,1 2012 2013 2014 2015 2016 Julho / 2017 CGH - - 0,8 0,8 5,5 12,5 EOL - 0,0 0,1 0,1 5,2 10,2 UTE - - 0,1 2,2 12,3 19,6 UFV 0,4 1,7 4,1 13,3 61,4 92,3 Total 0,4 1,8 5,1 16,5 84,3 134,5 16,5 84,3 134,5 68,6% 15 Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2017. Última atualização 04.07.2017.

Geração Distribuída Solar FV Sistemas Fotovoltaicos de Micro e Minigeração Distribuída por Classe de Consumo Número de Sistemas Fotovoltaicos Potência Instalada Iluminação pública 0% 2% 0% 15% 2% 0% 1% 3% 5% 12% Serviço Público Rural 1% Poder Público 42% 37% Industrial 80% Comercial Residencial Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2017. Última atualização 04.07.2017. 16

Geração Distribuída Solar FV Potência Instalada (kw) de Micro e Minigeração Distribuída por Modalidade do SCEE e Tipo de Fonte Potência Instalada (kw) 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 - Autoconsumo remoto Geração compartilhada Geração na própria UC Múltiplas UCs UFV 8.167 831 83.253 5 UTE 10.556 9.043 EOL 3 10.180 CGH 5.459 4.804 2.190 17 Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2017. Última atualização 15.06.2017.

Geração Distribuída Solar FV Unidades consumidoras participantes de compensação de energia elétrica por micro e minigeração distribuída até 31/12/2016 8.538 Número de sistemas Total de residências e estabelecimentos comerciais no Brasil 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 - Número de sistemas de micro e minigeraçãodistribuída 14.312 40.909 7.628 79 151 1.252 1.741 58 346 2013 2014 2015 2016 2017e 20.000 71.572.262 Representa apenas 0,01% destas unidades consumidoras. Fonte: ANEEL, 2017. Projeção Aneel Crescimento real 18

ProGD Marco Legal Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica Portarias MME Nº 538/2015, Nº 13/2016 e Nº 175/2016 Objetivo Principal: Promover e incentivar a GD a partir de renováveis e cogeração, em edifícios públicos e privados (residenciais, comerciais e industriais). Atribuições específicas já determinadas pelas Portarias MME: ANEEL Elaborar os modelos de contrato para a contratação de geração distribuída via distribuidoras (Lei Nº 10.848/2004). EPE Calcular e publicar os VRES para as diferentes fontes renováveis. GT ProGD: proposta de mecanismo simplificado para comercialização de geração distribuída no Ambiente de Contratação Livre (ACL). GT ProGD: apresentar relatório final dos trabalhos ao Ministro do MME, com propostas para atingir os objetivos principais (financiamento, edifícios públicos, comercialização, regulatório). Relatório final? Propostas? Plano de ações? Metas objetivas? 19

Qual o Valor Total da Geração Distribuída? Fonte: Rocky Mountain Institute, 2013. 20

Fonte: Evaluating the Benefits and Costs of Net Energy Metering in California, Crossborder Energy, 2013. 21

Geração Centralizada Evolução da Fonte Solar Fotovoltaica em Leilões 3500,0 3298,9 180,00 3000,0 Contratação (MW) 2500,0 2000,0 1500,0 1000,0 103,00 2183,0 88,00 85,00 78,00 1048,0 1140,0 1043,0 1115,9 120,00 60,00 Preço-Médio (US$/MWh) 500,0 92,0 92,0 0,0 Leilão PE 2013 LER 2014 1º LER 2015 2º LER 2015 Contratação (MW) 92,0 1048,0 1043,0 1115,9 Contratação Acumulada (MW) 92,0 1140,0 2183,0 3298,9 Preço-Médio (US$/MWh) 103,00 88,00 85,00 78,00 0,00 22 Fonte: CCEE/ABSOLAR, 2016.

Geração Centralizada Status da Construçãoe Operaçãode UFVs de Leilõesno Brasil Potência Outorgada (MW) 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200-120 953 789 633 26 Até 2016 2017 2018 Ano de Entrada de Operação 110 Construção não iniciada Em construção Operação Fonte: ABSOLAR, 2017. 23

Geração Centralizada 2º Leilão de Energia de Reserva (LER) de 2016 19/12/2016 Produtos específicos para as fontes solar fotovoltaica e eólica. Contratos por 20 anos, com início de suprimento em 01/07/2019. Preço-teto de R$ 320,00/MWh para solar FV. Leilão foi cancelado cinco dias antes do certame, trazendo insegurança e incerteza ao setor. Fonte: EPE/ABSOLAR, 2016. Estado Projetos UFV Potência [MW] Bahia 101 3.155 Piauí 55 2.057 Rio Grande do Norte 58 1.640 São Paulo 53 1.598 Mato Grosso do Sul 21 1.220 Ceará 36 1.046 Minas Gerais 24 890 Pernambuco 33 887 Paraíba 18 481 Tocantins 20 415 Total 419 13.389 24

Cancelamento do 2º LER 2016 Consequências ao Setor Solar Fotovoltaico: Frustração de expectativas do setor, com prejuízos às empresas habilitadas. Perda de credibilidade frente aos investidores nacionais e internacionais. Incertezas no processo de estabelecimento e desenvolvimento da cadeia produtiva nacional, em desalinhamento aos esforços do setor e do BNDES (Plano de Nacionalização Progressiva). Perda ou postergação de novos investimentos previstos. Estimativa de Impactos para a Economia Brasileira: Perdeu-se a oportunidade de atrair mais de R$ 9 bilhões em investimentos privados até 2019. Perdeu-se a oportunidade de geração de mais de 30.000 novos postos de trabalho diretos e indiretos até 2019. 25

Planejando Hoje o Futuro 2.500 2.000 1.500 1.000 Potência contratada solar FV no Brasil, conforme o ano de entrega dos projetos LER 2014 e 1º LER 2015 Fontes Solar I e II (LE PE) 2.091 2º LER 2015 1.116 Descontinuidade: Insegurança e Risco ao Setor? 500 0 11 0 0 0 0 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Potência instalada anual adicionada (MWp) 26 Fonte: ABSOLAR, 2017

Situação do Setor Elétrico 300 27 Fonte: Engenho Consultoria, 2017. Baseado em dados oficiais do ONS.

Situação do Setor Elétrico A geração efetiva das usinas tem se distanciado da sua garantia física, dando origem a um déficit de garantia física no sistema. As revisões ordinárias e extraordinárias de garantias físicas evidenciam este problema. Parte deste déficit pode ser coberto com o acionamento de termelétricas. Tal acionamento evita o déficit de energia elétrica, mas traz custos adicionais à sociedade brasileira (financeiros e ambientais). Sob estas condições, no horizonte de 2017 a 2020, projeta-se o acionamento de termelétricas com CVUs superiores a R$ 300/MWh mais caras que a energia solar fotovoltaica. (isto já está ocorrendo, conforme slide anterior) O déficit de garantia física não coberto pelas usinas termelétricas a serem acionadas, ou seja, com CVU superior ao valor de referência definido pela EPE/ONS, representa uma necessidade de energia de reserva. Esta Energia de Reserva contribui para desonerar o consumidor, evitando o acionamento de termelétricas mais caras e reduzindo os impactos ambientais. 28

Geração Centralizada Solar FV Recomendações Principais Ações de Curto Prazo: Realização de leilão em 2017, com data de entrega para 2020, visando suprir parte do déficit de garantia física existente no país. Leilões complementares para os anos subsequentes, para atrair novos investimentos privados, consolidar a cadeia produtiva nacional e gerar novos empregos no Brasil. A ABSOLAR apoia o conceito em avaliação pelo MME de leilões específicos com entregas em múltiplos anos (A-3 + A-4 + A-5). Planejamento de Médio e Longo Prazos: Realização de leilões anuais para a fonte solar fotovoltaica com contratação de pelo menos 2 GW (400 MW médios ) por ano. Estabelecer uma meta de longo prazo: pelo menos 30 GW da fonte solar fotovoltaica em 2030 (centralizada + distribuída). 29

Ampliando as Renováveis na Matriz 1. Previsão dos Recursos Renováveis (sol, vento, água etc.) Combinação entre: análises de séries históricas, medições em tempo real e modelos computacionais. 2. Efeitos Portfólio (no mesmo local ou em locais diferentes) Entre Fontes Complementares: valorizar a complementariedade sinérgica entre as fontes renováveis, incentivando portfólios híbridos de projetos de geração (solar + eólica, hídrica, biomassa, térmicas). Intra-Fontes: valorizar a robustez da dispersão geográfica de projetos. 3. Intercâmbio Elétrico Aproveitar os benefícios do Sistema Interligado Nacional brasileiro. Fortalecimento da transmissão + aprimoramentos na operação, para otimizar o intercâmbio entre as diferentes regiões elétricas do SIN. 4. Suporte Flexível Baseado em hidrelétricas + outras fontes + armazenamento. 30

Complementariedade Solar FV - Eólica Efeito Portfólio de Projetos Híbridos 31 Fonte: Engenho Consultoria, 2017.

Robustez na Dispersão Geográfica FV Efeito Portfólio Locacional Intra-Fonte 32 Fonte: LEW et al., 2013.

Muito obrigado pela atenção! Dr. Rodrigo Lopes Sauaia Presidente Executivo +55 11 3197 4560 rsauaia@absolar.org.br www.absolar.org.br