SEGUROS PRIVADOS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)



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Transcrição:

SEGUROS PRIVADOS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) antigo Conselho de Gestão da P. Complementar é o órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados, capitalização e previdência privada aberta. Composição Atual do CNSP (Lei 10.190/01): -MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA ou seu representante - Presidente -SUPERINTENDENTE DA SUSEP - Presidente Substituto -Representante do Ministério da Justiça -Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social -Representante do Banco Central do Brasil -Representante da Comissão de Valores Mobiliários Atribuições do CNSP - Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados; - Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas; - Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro; - Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; Conhecer dos recursos de decisão da SUSEP e do IRB; - Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradoras, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações; - Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados. Tem como missão atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, previdência complementar aberta Jorge Luís Brugnera 1

e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transparente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral. Atribuições da SUSEP - Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; - Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; - Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; - Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem; - Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; - Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; - Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; - Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP A SUSEP é administrada por um Conselho Diretor, composto pelo Superintendente e por quatro Diretores. Também integram o Colegiado, sem direito a voto, o Secretário-Geral e Procurador-Geral. Compete ao Colegiado fixar as políticas gerais da Autarquia, com vistas à ordenação das atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e aprovar instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua competência. A presidência do Colegiado cabe ao Superintendente que tem, ainda, como atribuições, promover os atos de gestão da Autarquia e sua representação perante o Governo e à sociedade. Jorge Luís Brugnera 2

CONSELHO NACIONAL DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é um órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social e cuja competência é regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). O CNPC é presidido pelo Ministro de Estado da Previdência Social e composto por representantes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC), da Casa Civil da Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, das entidades fechadas de previdência complementar, dos patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar e dos participantes e assistidos de planos de benefícios das referidas entidades. Câmara de Recursos da Previdência Complementar CRPC A CRPC é um órgão colegiado que aprecia e julga os recursos interpostos contra decisões da Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc referentes a autos de infração e dos lançamentos tributários da Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar (Tafic). Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). A Previc atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, observando, inclusive, as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar. Entidades abertas de previdência complementar São entidades constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedido em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas. As funções do órgão regulador e do órgão fiscalizador são exercidas pelo Ministério da Fazenda, por intermédio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). PGBL- Plano Gerador de Benefício Livre; Jorge Luís Brugnera 3

VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre; FAPI - Fundo de pensão e aposentadoria individual. Não se transforma em renda vitalícia. PCA - Prev Complementar aberta Individual rentabilidade garantida de IGPM +6%a.a. Observe, nos quadros a seguir, a vinculação de cada Conselho Nacional com respectivos Ministérios: CNSP CNPC CRSNSP CRPC SUSEP PREVIC SEGUROS, PREVIDÊNCIA ABERTA E CAPITALIZAÇÃO MINISTÉRIO DA FAZENDA PREVIDÊNCIA FECHADA (FUNDOS DE PENSÃO) MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA Simulado: 1) O cliente de um banco que deseja aplicar em um produto financeiro que lhe permita investimento mensal ou parcela única, resgatável integralmente somente ao final do período definido, no mínimo um ano, e que concorre a prêmios mensais ou semanais é denominado: a) Título de Capitalização que é fiscalizado pela SUSEP b) CDB que é fiscalizado pelo Banco Central c) Previdência Privada que é fiscalizada pela SUSEP d) Valor Mobiliário que é fiscalizado pela CVM e) Fundo de Investimento em renda Fixa que é fiscalizado pela CVM 2) Segundo pesquisa do HSBC, brasileiro acredita que a aposentadoria vai durar 23 anos, mas também crê que o dinheiro vai acabar 11 anos antes do previsto. Essa constatação foi feita a partir de uma pesquisa do HSBC sobre aposentadoria realizada com 15 mil pessoas de 15 países, sendo mais de mil entrevistados brasileiros. A aplicação financeira de que trata esta notícia e é realizada pelos clientes dos bancos e fiscalizada pela SUSEP é conhecida como: a) Título de Capitalização b) Consórcio Imobiliário c) Certificado de Depósito Bancário- CDB d) Seguro de Crédito e) Previdência Privada que pode ser PGBL ou VGBL Jorge Luís Brugnera 4

3) As Entidades Fechadas de Previdência complementar são fiscalizadas: a) Pela Previdência Social do Brasil - INSS b) Pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC c) Pelo Banco Central do Brasil BACEN d) Pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM 4) A Superintendência Nacional de Previdência Complementar está vinculada à qual Ministério? a) Ministério da Justiça b) Ministério da Fazenda c) Ministério do Desenvolvimento Social d) Ministério da Previdência Social 5) A Superintendência de Seguros Privados está vinculada a qual Ministério? a) Ministério da Justiça b) Ministério da Fazenda c) Ministério do Desenvolvimento Social d) Ministério da Previdência Social 6) É responsável por defender os direitos dos consumidores de seguros e capitalização a) PREVIC b) CMN c) BACEN d) CVM e) SUSEP 7) É responsável pela fiscalização das Sociedades de Capitalização, Seguradoras, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradoras: a) PREVIC b) CMN c) BACEN d) CVM e) SUSEP 8) É responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados no país a) CRSFN b) CMN Jorge Luís Brugnera 5

c) BACEN d) CNSP e) CVM 9) Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas são atribuições do ou da: a) SUSEP b) CVM c) BACEN d) CMN 10) É um órgão colegiado que aprecia e julga os recursos interpostos contra decisões da Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Complementar Previc: a) SUSEP b) CVM c) CRPC d) BACEN Questões que caíram na prova de 2014 para Concurso da Caixa Federal: Com relação ao CRSFN, julgue os itens a seguir C= Certo e E= errado. 11) Constitui atribuição do CRSFN julgar a aplicação de multas e custos financeiros associados a recolhimento compulsório. 12) Compete ao CRSFN julgar, em primeira instância, as infrações e penalidades relativas à legislação cambial. Gabarito: 1) A 2) E 3) B 4) D 5) B 6) E 7) E 8) D 9) A 10) C 11) C 12) E 13) SEGUROS, CAPITALIZAÇÃO E PREVIDÊNCIA Sociedades seguradoras - são entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, especializadas em pactuar contrato, por meio do qual assumem a obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido. Resseguradoras: Jorge Luís Brugnera 6

O IRB Brasil Resseguros S.A., fundado em 1939 como empresa de economia mista, transformou-se em empresa privada a partir de 1º de outubro de 2013. Essa nova condição permitiu ao IRB Brasil RE ser mais competitivo e mais ágil nas suas decisões, bem como buscar melhor rentabilidade dos ativos para atingir sua meta de se tornar um dos maiores resseguradores globais. No novo panorama societário, o controle deixa de ser exercido apenas pela União Federal e passa a ser exercido por um bloco de controle, formado a partir da assinatura de um Acordo de Acionistas e integrado por BB Seguros Participações, Bradesco Auto Re, Itaú Seguros e Itaú Vida e Previdência e Fundo de Investimento em Participações Caixa Barcelona, além da própria União. Com a abertura do mercado ressegurador no Brasil em 2007, e a entrada de novas empresas, havia a necessidade de uma estrutura mais ágil que permitisse ao IRB-Brasil Re se internacionalizar e buscar novos mercados. Sociedades de capitalização - são entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá depois de cumprido o prazo contratado o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro. Sociedades Administradoras de Seguro-Saúde - São instituições que atuam na intermediação da venda de serviços de profissionais e empresas da área da saúde e o público interessado. Seu papel é conceitualmente reduzir os custos para o público interessado e garantir fluxo de pagamento para os prestadores de serviços. SÃO FISCALIZADAS PELA SUSEP Corretoras de Seguros: são instituições ou pessoas físicas devidamente autorizadas pela Susep para intermediar a venda de seguros mediante recebimento de comissão pela corretagem. O corretor ou corretora não pode ter vínculo, nem dependência econômica com o segurado ou com a sociedade seguradora, seus sócios ou diretores. SEGUROS SEGURO é um Contrato mediante o qual uma pessoa denominada Segurador, se obriga, mediante o recebimento de um prêmio, a indenizar outra pessoa, denominada Segurado, do prejuízo resultante de riscos futuros, previstos no contrato. SEGURADO: Pessoa física ou jurídica que, tendo interesse segurável, contrata o seguro em seu benefício pessoal ou de terceiro. Jorge Luís Brugnera 7

SEGURADOR / SEGURADORA: Empresa autorizada pela SUSEP a funcionar no Brasil e que, recebendo o prêmio, assume os riscos descritos no contrato de seguro. PROPOSTA: é o Documento com declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco, em que o proponente, expressa a intenção de aderir à contratação do seguro manifestando pleno conhecimento das condições contratuais. APÓLICE: É o Documento que formaliza o contrato de seguro, estabelecendo os direitos e as obrigações da sociedade seguradora e do segurado e discriminando as garantias contratadas. ENDOSSO: É o Documento, emitido pela seguradora, por intermédio do qual são alterados dados e condições de uma apólice, de comum acordo com o segurado. PRÊMIO: É a Importância paga periodicamente ou à vista pelo Segurado ou Estipulante / proponente à Seguradora para que esta assuma o risco a que o Segurado estará exposto. SINISTRO: É a Ocorrência do risco coberto (perda de um bem, de uma vida), durante o período de vigência do plano de seguro. FRANQUIA: Valor ou percentual definido na apólice referente à responsabilidade do Segurado nos prejuízos indenizáveis decorrentes de sinistros cobertos. FRANQUIA SIMPLES: Franquia que vigora somente se o prejuízo apurado, em caso de sinistro, é inferior a ela. Em outras palavras, sendo o prejuízo inferior à franquia, nada é indenizado pela seguradora; na hipótese de ser o prejuízo superior ao valor fixado para a franquia, o segurado é indenizado pelo valor total do prejuízo, sem qualquer dedução, respeitado o então vigente Limite Máximo de Indenização da cobertura pleiteada. O procedimento se repete para cada sinistro garantido pelo seguro. INDENIZAÇÃO: É o valor que a sociedade seguradora deve pagar ao segurado ou beneficiário em caso de sinistro coberto pelo contrato de seguro. TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO É um produto em que parte dos pagamentos realizados pelo subscritor é destinado para formar um capital, segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no próprio título (Condições Gerais do Título) e que será pago em moeda corrente num prazo máximo estabelecido. Jorge Luís Brugnera 8

O restante dos valores dos pagamentos é usado para custear os sorteios, quase sempre previstos neste tipo de produto e as despesas administrativas das sociedades de capitalização. Suponha que, num título com pagamentos mensais no valor de R$100,00 cada um, o quarto pagamento apresente as seguintes cotas: Cota de Capitalização: 75% Cota de Sorteio: 15% Cota de Carregamento: 10% Então, R$75,00 serão destinados para compor o capital, R$15,00 serão destinados para o custeio dos sorteios e R$10,00 serão destinados à Sociedade de Capitalização. O capital a ser resgatado origina-se do valor que é constituído pelo título com o decorrer do tempo a partir dos percentuais dos pagamentos efetuados, com base nos parâmetros estabelecidos nas Condições Gerais. Este montante que vai sendo formado denomina-se Provisão Matemática e é, portanto, a base de cálculo para o valor a que o subscritor terá direito ao efetuar o resgate do seu título. A Sociedade de Capitalização em hipótese alguma poderá se apossar do capital, podendo apenas estabelecer um percentual de desconto (penalidade), não superior a 10%, nos casos de resgate antecipado, isto é, quando o resgate for solicitado pelo titular antes de concluído o período de vigência. Na hipótese de resgate o título após o prazo de vigência, ou quando o título for sorteado, não poderá haver aplicação de penalidade - o capital resgatado será 100% da provisão matemática. PREVIDÊNCIA PRIVADA Entidades abertas de previdência complementar são entidades constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário, concedido sem forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas. São regidas pelo Decreto-Lei 73, de 21 de novembro de 1966, e pela Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001. As funções do órgão regulador e do órgão fiscalizador são exercidas pelo Ministério da Fazenda, por intermédio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre. VGBL - Vida Geradora de Benefício Livre. FAPI - Fundo de pensão e aposentadoria individual- não se transforma em renda vitalícia Jorge Luís Brugnera 9

PCA Prev. Complementar aberta Individual rentabilidade garantida de IGPM +6%a.a. TIPOS DE BENEFÍCIOS Os planos previdenciários podem ser contratados de forma individual ou coletiva (averbados ou instituídos); e podem oferecer, juntos ou separadamente, os seguintes tipos básicos de benefício: RENDA MENSAL= * RENDA POR SOBREVIVÊNCIA: renda a ser paga ao participante do plano que sobreviver ao prazo de diferimento contratado, geralmente denominada de aposentadoria. * RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o período de cobertura e após cumprido o período de carência estabelecido no Plano. * PENSÃO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência da morte do Participante ocorrida durante o período de cobertura e após cumprido o período de carência estabelecido no Plano. * RENDA MENSAL VITALÍCIA: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao Participante a partir da data de concessão do benefício. *RENDA MENSAL TEMPORÁRIA: consiste na renda paga temporária e exclusivamente ao participante. O benefício cessa com o seu falecimento ou o fim da temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro. * RENDA MENSAL VITALÍCIA COM PRAZO MÍNIMO GARANTIDO: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao Participante a partir da data da concessão do benefício, sendo garantida aos beneficiários da seguinte forma: O prazo mínimo da garantia é contado a partir da data do início do recebimento do benefício pelo Participante. Se durante o período de percepção do benefício ocorrer o falecimento do participante, antes de ter completado o prazo mínimo de garantia escolhido, o benefício será pago aos beneficiários conforme os percentuais indicados na Proposta de Inscrição, pelo período restante do prazo mínimo de garantia. *RENDA MENSAL VITALÍCIA REVERSÍVEL AO BENEFICIÁRIO INDICADO: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do benefício escolhida. Jorge Luís Brugnera 10

Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepção desta renda, o percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao beneficiário indicado. *RENDA MENSAL VITALÍCIA REVERSÍVEL AO CÔNJUGE COM CONTINUIDADE AOS MENORES: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do benefício escolhida. Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepção desta renda, o percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao cônjuge e na falta deste, reversível temporariamente ao(s) menor(es) até que completem uma idade para maioridade estabelecida no Regulamento e conforme o percentual de reversão estabelecido. PECÚLIO: PECÚLIO POR MORTE: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência da morte do participante ocorrida durante o período de cobertura e após cumprido o período de carência estabelecido no Plano. * PECÚLIO POR INVALIDEZ: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao próprio participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o período de cobertura e após cumprido o período de carência estabelecido no Plano. PLANOS PADRÕES PGBL (MODALIDADE INDIVIDUAL) APROVADOS PELA SUSEP APÓS 02/2008 E PARA OS PLANOS COLETIVOS APROVADOS APÓS 01/2009 Além das modalidades de Rendas mencionadas no item anterior, teremos: * RENDA MENSAL POR PRAZO CERTO: consiste em uma renda mensal a ser paga por um prazo pré-estabelecido ao participante/assistido. * PAGAMENTO ÚNICO: No primeiro dia útil seguinte à data prevista para o término do período de diferimento, será concedido ao participante benefício sob a forma de pagamento único, calculado com base no saldo de Provisão Matemática de Benefícios a Conceder verificado ao término daquele período. Entenda as diferenças entre as modalidades PGBL e VGBL PGBL e VGBL são modalidades de planos de previdência que tem o objetivo de proporcionar ao cliente um investimento de acordo com o seu perfil fiscal. Na fase de acumulação, o dinheiro das contribuições é investido com repasse de 100% da rentabilidade obtida com a aplicação dos recursos para o cliente. Diferente dos fundos de investimento, pois não há incidência de IR sobre os rendimentos no Jorge Luís Brugnera 11

período da aplicação. A principal diferença entre as duas modalidades está no benefício fiscal. Observação quanto à remuneração dos Títulos de Capitalização: Atualmente a remuneração mínima para Títulos de Capitalização será de: Títulos Tradicionais: 0,35% a.m. (era 90% da remuneração da poupança) e tem a obrigação de devolver ao final do prazo no mínimo o total pago pelo subscritor. Títulos de Incentivo e Títulos Populares: a remuneração mínima será de 0,08% ao mês (antes era 20% da poupança). A quem se destina Modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) Indicado para clientes que: 1) Utilizam a Declaração completa de IR 2) Realizam contribuições para a Previdência Social (ou Regime Próprio) ou aposentados 3) Desejam contribuir com até 12% da sua renda bruta anual em previdência complementar Os valores depositados podem ser deduzidos da base de cálculo do IR, Benefício Fiscal durante o em até 12% da renda período de acumulação Tributação durante período de acumulação bruta anual, desde que o cliente contribua também para o INSS ou seja aposentado. Modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) Indicado para clientes que: 1) Utilizam a Declaração simplificada de IR ou são isentos de IR 2) Não contribuem para a Previdência Social (INSS) ou Regime Próprio 3)Pretendem contribuir com mais de 12% da sua renda bruta anual em previdência complementar. Os valores depositados não podem ser deduzidos da base de cálculo do IR. Durante este período a rentabilidade obtida não é tributada, o que não ocorre com outros Rentabilidade tipos de investimentos. Desta forma, a reserva rende ainda mais ao longo do tempo. Apenas valores referentes ao No momento do resgate rendimento (ganho de todo o valor está Resgate capital) alcançado no sujeito à incidência de plano estão sujeitos IR. à tributação de IR no momento do resgate. Tributação no momento da aposentadoria No momento do recebimento da renda Apenas valores referentes ao Jorge Luís Brugnera 12

Importante: todo o valor está rendimento (ganho de sujeito à incidência de capital) alcançado no IR. plano estão sujeitos à tributação de IR no momento do recebimento da renda. Para os clientes que pretendem contribuir com mais de 12% da sua renda bruta anual em previdência, é recomendado contratar um plano na modalidade PGBL para acolher o valor referente aos 12% da sua renda e um VGBL para acolher o restante dos recursos. As entidades fechadas de previdência complementar (fundos De pensão) são organizadas sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos e são acessíveis, exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas ou aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados patrocinadores ou aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidoras. As entidades de previdência fechada devem seguir as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução 3.121, de 25 de setembro de 2003, no que tange à aplicação dos recursos dos planos de benefícios. Também são regidas pela Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001. Jorge Luís Brugnera 13

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