VIROSES QUARENTENÁRIAS DE BATATA E FUMO



Documentos relacionados
Mancha bacteriana marrom Tobacco ringspot virus Bean pod mottle virus Southern bean mosaic virus. Rafael Moreira Soares - Fitopatologista

Tulipa variegada, infectada por um vírus

O que são vírus Parte 2 Publicado em 07 de Março de 2010

Universidade Federal Rural de Pernambuco Programa de Pós-Graduação em Agronomia Melhoramento Genético de Plantas

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO HOSPEDEIRO: VÍRUS E VIRÓIDES

Manejo de Doenças em Pimentas no Brasil

Instrução Normativa MAPA 32/2012 (D.O.U. 21/11/2012)

PRAGAS REGULAMENTADAS DA BATATEIRA AUGUSTO CARLOS DOS SANTOS PINTO

Importância de patógenos associados a cultura do tomateiro na atualidade

VÍRUS DETECTADOS EM GLADÍOLOS

SITUAÇÃO ATUAL DA LEGISLAÇÃO DE BATATA SEMENTE

Principais vírus transmitidos pela Bemisia tabaci para solanáceas. Profª Renate Krause Sakate UNESP-Botucatu

Comunicado Técnico. Multiplicação de batata- semente para uso próprio. Introdução. Arione da Silva Pereira 1 Antônio Heberlê 2 Júlio Daniels 3

PROF. LUCIANO MAGUARY TURMA DE MEDICINA UP Vírus

VIROSES DE PLANTAS ORNAMENTAIS E MEDIDAS DE CONTROLE

ANEXO XVI NORMAS E PADRÕES ESPECÍFICOS PARA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MUDAS DE VIDEIRA (Vitis spp.)

Circular Técnica. Viroses de cucurbitáceas. Introdução. Autores. Principais vírus que infectam cucurbitáceas

Estudo das espécies de vírus vegetais do Estado de São Paulo (versão preliminar - dezembro/1996)

DOENÇAS DA ALFACE Lactuca sativa


CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO

MICROPROPAGAÇÃO CULTIVO IN VITRO DE BROTOS DE BATATA


VÍRUS. DISCIPLINA: BIOLOGIA

Sanidade das Sementes

Pragas Quarentenárias com Potencial de Entrada Pela Região Norte do Brasil

12.2 Identificação de vírus nas fruteiras da Ilha Terceira, Açores

AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ

Caracterização biológica de isolados de Potato virus Y (PVY) que induzem necrose superficial em tubérculos de batata.

Vírus Fitopatogênicos

16/03/2016. Vírus: Partícula bioquímica capaz de codificar um descendente. Vírus: ácido nucléico (RNA ou DNA) e uma capa protéica.

Abobrinhas e Pepinos. Pimentões

PVY Ncurl : Evidências de baixa taxa de disseminação em campos de batata*.

9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO

ASSESCA GAZA Proliferação de Geminivirus Fitopatogénicos em Angola. Prof. Doutor Adérito Pais da Cunha

MUDAS SEM DOENÇAS: PREVENÇÃO E PROTEÇÃO. Evelyn Araujo Conqualy Consultoria Florianópolis - SC Out/2015

CONTROLE DE DOENÇAS E PRAGAS DAS PIMENTAS

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

AGENTES CAUSAIS DE DOENÇAS DE PLANTAS: VÍRUS

Vírus e Viroides. Jorge A. M. Rezende

Seleção de genótipos de batata com resistência a viroses e tubérculos adequados à comercialização.

Comunicado 172 Técnico

Entraves Técnicos do Sistema Fitossanitário Mundial. Patrícia de Souza Teló Valmir Duarte

VIROLOGIA VEGETAL P R A T R E T E II

Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus. Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae. Arboviroses

AGENTES CAUSAIS DE DOENÇAS DE PLANTAS: VÍRUS

INTRODUÇÃO À VIROLOGIA MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO VIRAL. Larissa dos Santos Professora Auxiliar de Virologia larissa.ss@gmail.com

Viroses da bananeira

Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas

Principais pragas das hortaliças e perspectivas de controle biológico. Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes Pesquisador Científico APTA/SAA - SP

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 54, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2007

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Circular. Técnica. Os Geminivírus em Sistema de Produção Integrada de Tomate Indústria ISSN Autores

DOENÇAS DO TOMATE (Solanum lycopersicum L.)

Ameaças fitossanitárias a soja no Mercosul. Marcelo Lopes da Silva Laboratório de Quarentena Vegetal Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sintomas provocados pelo Potato Virus S (PVS) em plantas de batata em infecções simples e mistas.

Circular. Técnica. Doenças do meloeiro (Cucumis melo) causadas por vírus. Autores ISSN

Vírus - conceito (Enciclopédia Britânica)

O GRUPO MERCADO COMUM RESOLVE:

PULGÃO: TRANSMISSÃO DE VÍRUS E MANEJO. Waldir Cintra de Jesus Junior wcintra@fundecitrus.com.br

(+ de 80) PRINCIPAIS DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO. XII MICA, 23 de agosto de BRUSONE Agente Causal: Pyricularia grisea

II SEMANA INTEGRADA DE CURSOS CFO/CFOC

CARACTERIZAÇÃO DO MOSAICO DOURADO DO TOMATEIRO

AULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS

RENASEM. Lei de 5 de agosto de Decreto de 23 de julho de Instrução Normativa nº 24 de 20 de dezembro de 2005 Mudas

Amostragem para fins de diagnóstico fitossanitário

CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS

BIOTECNOLOGIA VEGETAL E SUAS APLICAÇÕES NO AGRONEGÓCIO

ÁREAS LIVRES DE PRAGAS

TEÓRICA 6 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático)

ANEXO NORMAS GERAIS PARA CERTIFICAÇÃO DE BATATA-SEMENTE

VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos

ANDERSON DE JESUS SOTERO DESENHO DE PRIMERS E CLONAGEM DO GENE DO CAPSÍDEO DE FITOVÍRUS PARA USO COMO CONTROLES POSITIVOS NA DIAGNOSE POR RT-PCR

VÍRUS. Fonte:

MI ISTÉRIO DA EDUCAÇÃO U IVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PER AMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRO OMIA MESTRADO EM MELHORAME TO GE ÉTICO DE PLA TAS

Cultivo do tomateiro. Profa. Simone da Costa Mello Departamento de Produção Vegetal

O IMPACTO DAS VIROSES NA CULTURA DO TOMATEIRO

REALIZAÇÃO Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia - IDARON. PERÍODO 05 a 09 de outubro de 2015

Gestão do risco / Rentabilidade das explorações

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas

DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum.

Vírus e Viróides. Jorge A. M. Rezende

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DA MELANCIA

ÁCARO VERMELHO DAS PALMEIRAS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 6 DE ABRIL DE 2010

6) (ANÁPOLIS) Dois seres vivos pertencentes à mesma ordem são necessariamente:

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: Microbiologia Aula 8 1.

Diagnose do estado nutricional de plantas de Milho

CAPÍTULO IV OS VÍRUS. 6ª AULA TEÓRICA MICROBIOLOGIA 2010/2011 António Inês

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 05 DE ABRIL DE 2004

.Art. 1º Aprovar as Normas para o Controle e a Erradicação do Mormo..Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Monitoramento molecular de Begomovirus infectando plantas de batata (Solanum tuberosum L.) em plantações no Estado de São Paulo.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIANGULO. Fitopatologia Básica. Professora : Fernanda G. Martins Maia

03/03/2017. Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Fitopatologia Aplicada. Medidas de controle. Controle:

Situação atual: normatização internacional. Utilização do produto. Sistemas de transporte AGRONEGÓCIO RASTREABILIDADE CONSUMIDORES QUALIDADE

Vírus. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

Transcrição:

CURSO DE CERTIFICAÇÃO FITOSSANITARIA DE ORIGEM - CFO/CFOC VIROSES QUARENTENÁRIAS DE BATATA E FUMO José S. Giampani Nilceu R. X. de Nazareno Área de Proteção de Plantas Tel: 43 3376-2194 jsgiampa@iapar.br

CONTEÚDO 1. Principais viroses da batata 1.2 Mosqueado Andino da Batata (Andean potato mottle virus) 1.2 Virose dos Ramos Superiores (Tomato bunchy top viroid)=tubérculo Afilado da Batata (Potato spindle tuber viroid) 2. Principais viroses do fumo 2.1 Mancha em Anel do Fumo (Tobaccum ringspot virus)

VÍRUS Vírus é uma conjunto de uma ou mais moléculas de ácido nucleico, envolta em uma camada protetora, seja capa proteica ou lipoproteica, que é capaz de organizar a sua própria replicação somente dentro de células hospedeiras apropriadas sendo dependente da maquinaria de síntese de proteínas do hospedeiro (HULL, 2009) Parasitas intracelulares de dimensões submicroscópicas; constituídos por ácido nucléico (RNA ou DNA, fita simples ou dupla)... Partícula viral Modo de transmissão Mecânica, propagação vegetativa, sementes, pólen, vetores (insetos, ácaros, fungos e nematóides)

VIROSES DA BATATA Pragas não quarentenárias regulamentadas Instrução normativa Nº 32, 20/11/ 2012: Art. 12. A produção de muda básica de batata será realizada em unidade de propagação in vitro... Parágrafo único. A muda básica de batata e o jardim clonal in vitro deverão estar comprovadamente isentos de Potato virus X (PVX), Potato virus Y (PVY), Potato virus S (PVS) e de Potato Leaf roll virus (PLRV), por meio de análises realizadas em laboratório oficial ou credenciado pertencente à Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, credenciado no RENASEM. Art. 28. A amostragem 3º O tamanho da amostra... c) para análise de vírus em laboratório, 100 (cem) folhas, cujo resultado será válido para referendar o padrão de todos os lotes derivados dessa produção

ANEXO I. PADRÕES PARA BATATA SEMENTE C. Análises em Laboratório (% de infecção por vírus) Vírus Básica Certificada G0 G1,G2, G3 C1 C2 PVX 0 2 3 5 PVY 0 3 6 8 PLRV 0 2 5 6 PVS 0 2 3 5 Limite de vírus 0 4 8 12 ANEXO II. PADRÕES PARA MUDAS DE BATATA 4.2. Análises em Laboratório (% de infecção por vírus) Vírus Muda Básica Muda Certificada % % PVX 0 1 PVY 0 1 PLRV 0 1 PVS 0 1 Limite de vírus 0 2

Sintomas: enrolamento foliar, definhamento VIROSES DA BATATA 1. Enrolamento da folha Potato leafroll virus (PLRV) Transmitido por pulgões (Myzus persicae, Macrosiphum euphorbiae, Aulacorthum solani) Perpetuado por batata-semente contaminada Hospedeiros: sp. Amaranthaceae, Cruciferae, Portulacaceae, Solanaceae

VIROSES DA BATATA 2. Mosaico Y Potato virus Y (PVY) Várias estirpes (N, NTN) Transmitido por pulgões (Myzus persicae, Rhopalosiphum padi e outras) e mecanicamente. Perpetuado por batata-semente contaminada Hospedeiros: Solanaceae, Amaranthaceae, Fabaceae, Chenopodiaceae, Compositae Sintomas: mosqueado, rugosidade, necrose anelar NTN N Fonte: http://www.aphis.usda.gov/wps/wcm/conn 4e5d-b74e- 6c263b52a7c8/PVYn_+greenhouse_+plant_875 Fonte: http://www.aphis.usda.gov/wps/wcm/conn 4e91-9ceb- 9b87c41a6c28/PVY_NTN_Yukon_Gold_882.jpg

VIROSES DA BATATA 3. Mosaico X Potato virus X (PVX) Transmissão por contato e mecanicamente Perpetuado por batata-semente contaminada Hospedeiros: sp. Amaranthaceae, Cruciferae, Solanaceae Sintomas: mosaico suave

VIROSES DA BATATA 4. Mosaico S Potato virus S (PVS) Transmissão por pulgões (Myzus persicae) e mecanicamente Perpetuado por batata-semente contaminada Fonte:http://dalelkelzeraee.blogspot.com.br/2012/09/blog- Hospedeiros: sp. Solanaceae, Chenopodiaceae, Fabaceae Sintomas: rugosidade, ondulação da margem, leve clorose Folha sadia Folha doente Fonte: http://plantdepommedeterre.org/old/eng/disease/viruss.htm

VIROSES DA BATATA Virose Transmissão Hospedeiros 5. Mosaico A Potato virus A (PVA) Transmitido por pulgões e mecanicamente. Solanaceae 6. Anel amarelo Tobacco rattle virus (TRV) 7. Mosaico deformante Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV) 8. Mosaico cálico Alfafa mosaic virus (AMV) 9. Necrose do topo Tospovirus (TSWV, TCSV) e Ilarvirus Transmitido por nematóides, sementes e mecanicamente Transmitido por mosca branca Transmitido por pulgões, sementes e mecanicamente Transmitido por tripes e mecanicamente (e sementes para Ilarvirus) inúmeras Solanaceae, Chenopodiaceae inúmeras inúmeras

Mosqueado Andino da Batata Agente causal: Andean potato motttle virus (APMoV) Taxonomia: gênero: Comovirus, família Comoviridae Genoma: ssrna, bipartido Transmissão: por besouros (Diabrotica spp), contato, mecanicamente e enxertia. É perpetuado por batatasemente (tubérculos) Hospedeiros: Solanaceae Fonte: http://www.dpvweb.net/dpv/showfig.php?dpvno=203&figno= Importância: Secundária como doença, importância quarentenária (EPPO, COSAVE)

Mosqueado Andino da Batata Andean potato motttle virus (APMoV) Detecção: Sorologia e Plantas indicadoras: Nicotiana bigelovii: lesões necróticas sistêmicas e mosaico N. clevelandii, N. glutinosa, Physalis floridana: mosaico leve APMoV em N. bigelovii. Fonte: http://www.dpvweb.net/dpv/showfig.php?dpvno=203 Solanum lycopersicon: mosaico leve ou assintomática APMoV em S. chilense. Fonte:http://www.dpvweb.net/dpv/showfig.php?dpvno=203&fi

SOROLOGIA Plate Trapped Antigen (PTA) - ELISA E E Amostra Incubar, Lavar Anticorpo Incubar, Lavar Conjugado Incubar, Lavar Substrato

Deformação foliar Sintomas Mosqueado Andino da Batata Necrose do ponteiro Fonte: http://www.dpvweb.net/dpv/showfig.php?dpvn o=203&figno=02 Mosqueado Fonte: http://www.dpvweb.net/dpv/showfig.php?dpvno=203&figno=01 Mosqueado

Virose dos Ramos Superiores *Tubérculo Afilado da Batata Agente causal: Potato spindle tuber viroid (PSTVd =Tomato bunch top viroid) Taxonomia: gênero: Pospiviroid, família Pospiviroidae Genoma: ssrna circular Fonte: http://ictvdb.bio-mirror.cn/ictv/fs_pospi.htm Transmissão: por contato, ferramentas cortantes, sementes, pólen e relatos de transmissão por pulgões (Macrosiphum euphorbiae, Myzus persicae, Eupteryx atropunctata, Empoasca flavescens, Lygus pratensis e Leptinotarsa decemlineata). Hospedeiros: 94 sp. em 31 famílias: batata, tomate, pimentão, pepino...

onte: DRAFT ANNEX to ISPM 27:2006 Potato spindle tuber viroid (2006-022)

Sintomas Batata: nanismo, tubérculos menores, disformes, rachados.

Sintomas Tomate: nanismo, clorose, folhas quebradiças

Cultural MANEJO DAS VIROSES DA BATATA Uso de tubérculos livres de vírus Barreiras físicas ao vetor Isolamento Roguing Desinfecção -Seleção de plantas sadias e indexação - Limpeza de vírus através de cultura de meristema - Produção de microtubérculos ou plantas básicas em estufas - Evitar plantas hospedeiras do vírus e do vetor - Evitar cultivo sequencial - Eliminar plantas sintomáticas na fase inicial do cultivo - Limpar equipamentos de poda e tratos culturais Genético Resistência - PLRV: Elvira, Achat, Bintje, Monalisa, Monte Bonito, Panda, Araucária - PVY: Asterix, Astrid, Catucha, Cristal, Macaca, Monte Bonito, Controle quimico do vetor Uso de inseticidas e estratégias de aplicação apropriadas - Controle de vetor, principalmente em condições controladas Integrado Cultural x genético x químico - Tubérculos sadios x Resistência x barreiras físicas ao vetor xinseticidas

VIROSES DO FUMO 1. Mosaico do fumo Tobacco mosaic virus (TMV) Transmitido por contato, enxertia, mecanicamente Perpetuado por batata-semente contaminada Fonte: H.D. Shew. http://www.apsnet.org/edcenter/intropp/lessons/viruses/pages/tob Hospedeiros: + 30 famílias Fonte: http://www.apsnet.org/edcenter/intropp/lessons/viruses/pages/tobaccomosaic.aspx Fonte: J.P. Krausz.

VIROSES DO FUMO Virose Transmissão Hospedeiros 2. Mosaico do pepino Cucumber mosaic virus (CMV) Transmitido por pulgões, sementes e mecanicamente. inúmeras 3. Faixa das nervuras Potato virus Y (PVY) 4. Necrose branca Tobacco streak virus (TSV) 5. Vira-cabeça Tospovirus Transmitido por afídeos e mecanicamente Transmitido por tripes, sementes e pólen Transmitido por tripes e mecanicamente Solan., Amarant., Fab., Chenop., Comp... inúmeras inúmeras

Mancha em Anel do Fumo Agente causal: Tobacco ringspot virus (TRSV) Taxonomia: gênero: Nepovirus, subfam. Comovirinae, família Secoviridae Genoma: ssrna, bipartido Transmissão: por nematóides (Xiphinema americanum),, mecanicamente, enxertia, sementes e pólen. Hospedeiros: Solanaceae, Amaranthaceae, Caryophyllaceae, Chenopodiaceae, Cucurbitaceae, Geraniaceae, Fabaceae, Rosaceae, Solanaceae, Umbelliferae e outras Importância: Distribuição mundial, severo em alguns hospedeiros (soja, fumo) 100 nm Fonte: http://www.dpvweb.net/dpv/showfig.php? IN 7, 23/02/2011: Requisito fitossanitário: DA cultivo e envio de sementes livres do TRSV

Mancha em Anel do Fumo Tobacco ringspot virus (TRSV) Detecção: Sorologia e Plantas indicadoras: Cucumis sativus: lesões locais cl. nec., mosqueado sistêmico Nicotiana clevelandii: lesões locais cl. nec., clorose e necrose sistêmica Fonte: http://www.dpvweb.net/dpv/showfig.php?dpvno=309& Chenopodium amaranticolor e C. quinoa: lesões locais cloróticas e necrose apical Phaseolus vulgaris: lesões locais cl., rugosidade e necrose apical Fonte: http://www.dpvweb.net/dpv/showfig.php?dpvno=309

Fonte: http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=1402031 Sintomas Anéis necróticos Fonte: http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=1440029 Mancha em Anel do Fumo

MANEJO DAS VIROSES DO FUMO Cultural Genético Controle quimico do vetor Integrado Sementes livres de vírus Mudas sadias Isolamento Roguing Desinfecção Resistência Uso de inseticidas e nematicidas, estratégias de aplicação apropriadas Cultural x genético x químico - Sementes obtidas de área livre do vírus - Mudas produzidas em local protegido -Evitar plantas hospedeiras do vírus e do vetor - Evitar cultivo sequencial - Eliminar plantas sintomáticas na fase inicial do cultivo - Limpar equipamentos de poda e tratos culturais - Controle de vetor, principalmente em condições controladas - Tubérculos sadios x Resistência x barreiras físicas ao vetor x inseticidas

Quarentena EXCLUSÃO Prevenir entrada de patógeno Certificação no país de origem Regulamentação nos portos de entrada Pragas quarentenárias ausentes A1 (43 vírus): African cassava mosaic virus - (ACMV) Andean potato latent virus - (APLV) Arabis mosaic virus - (ArMV) Arracacha virus B - (AVB) Artichoke Italian latent virus - (AILV) Artichoke latent virus - (ArLV) Artichoke mottled crinkle virus - (AMCV) Artichoke yellow ringspot virus - (AYRSV) Banana bract mosaic virus - (BBrMV) Banana bunchy top virus - (BBTV) Barley stripe mosaic virus - (BSMV) Beet curly top virus - (BCTV) Blueberry leaf mottle virus - (BLMoV) Broad bean wilt virus - (BBWV) Cacao swollen shoot virus - (CSSV) Coconut Cadang-cadang viroid - (CCCVd) Citrus impietratura virus Citrus leaf rugose virus - (CiLRV) Citrus variegation virus - (CVV) Clover yellow vein virus - (ClYVV) Impatiens necrotic spot virus - (INSV) Lily symptomless virus - (LSV) Melon necrotic spot virus - (MNSV) Peach rosette mosaic virus - (PRMV) Peanut stripe virus - (PStV) Peanut stunt virus - (PSV) Pepino mosaic virus - (PepMV) Perlargonium zonate spot virus - (PZSV) Plum pox virus - (PPV) Poplar mosaic virus - (PopMV) Potato mop-top virus - (PMTV) Potato spindle tuber viroid - (PSTVd) (=Tomato bunchy top viroid) Potato virus A (PVA) Potato virus T - (PVT) Potato yellowing virus - (PYV) St. Augustine decline virus - (SAD) Strawberry latent ringspot virus - (SLRSV) Fiji disease virus - (FDV) Tobacco black ring virus (=Tomato Black Ring Virus) - (TBRV) Tobacco rattle virus - (TRV) Tomato bushy stunt virus - (TBSV) Tomato ringspot virus - (ToRSV) Tulip breaking virus - (TBV) Fonte: MAPA, 2013 <http://www.agricultura.gov.br/portal/page/portal/internet-mapa/pagina-inicial/vegetal/sanidadevegetal/quarentena> <http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/servlet/visualizaranexo?id=14532>

Pragas quarentenárias Batata: Andean potato latent virus - (APLV); Beet curly top virus - (BCTV); Impatiens necrotic spot virus - (INSV); Pepino mosaic virus - (PepMV); Potato mop-top virus - (PMTV); Potato spindle tuber viroid - (PSTVd) (=Tomato bunchy top viroid); Potato virus A (PVA); Potato virus T - (PVT); Potato yellowing virus - (PYV) ; Tobacco rattle virus - (TRV) Fumo: African cassava mosaic virus - (ACMV); Artichoke yellow ringspot virus - (AYRSV); Barley stripe mosaic virus - (BSMV); Peach rosette mosaic virus - (PRMV); Peanut stunt virus (PSV); Pelargonium zonate spot virus (PZSV); Pepino mosaic virus - (PepMV); Tobacco rattle virus - (TRV); Tomato ringspot virus (ToRSV)

1. Viroses da batata REVISÃO 2. Viroses do fumo MUITO OBRIGADO!!!