Fundo de Investimento Alternativo Aberto de Poupança Reforma - Poupança Prudente FPR

Documentos relacionados
FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO MAIO 2013 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER MULTICRÉDITO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

FUNDO ALTERNATIVO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA VALORIZAÇÃO FPR

Fundo Especial de Investimento CA RENDIMENTO CRESCENTE Registado na CMVM sob o nº 1238

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER PREMIUM JULHO 2012 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO PREMIUM RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

POSTAL TESOURARIA. Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS. Liquidação

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER MULTITAXA FIXA

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO MAIO 2013 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

BPI POUPANÇA ACÇÕES (PPA) FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO. Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 acompanhadas do Relatório de Auditoria

Fundo de Investimento Alternativo Aberto de Poupança Reforma - Poupança Prudente FPR

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

BPI PORTUGAL FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE ACÇÕES

RELATÓRIO E CONTAS. 30 de Junho de 2008 FUNDO INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ALVES RIBEIRO PPR

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER MULTITAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER SELECT DEFENSIVO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL - SANTANDER GLOBAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Relatório e Contas Semestrais 2005

ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.

Popular Imobiliário - FEI Fundo Especial de Investimento Aberto

Relatório e Contas Semestrais 2012

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO PREMIUM JULHO 2013 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO

FUNDO ALTERNATIVO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA INVESTIMENTO FPR

FUNDO DE INVESTIMENTO SAÚDE INVEST FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO FECHADO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2007

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

BPI Monetário Curto Prazo (FEI)

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA VALORIZAÇÃO FPR

Designação Moeda Quant./ Prç. Unit./ Juros Montante global Peso Mont. Nom. % V.N. decorridos Valores Mobiliários Cotados

Relatório e Contas Anuais 2011

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER MULTICRÉDITO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTIACTIVOS 0-30 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER SELECT DINÂMICO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

Denominação da empresa de Santander Totta Seguros, Companhia de Seguros de Vida, Sede

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

BALANCETE MENSAL. Fundo : Código : Data :.../.../... CONTAS COM SALDOS DEVEDORES

Fundo Especial de Investimento CA RENDIMENTO CRESCENTE Registado na CMVM sob o nº 1238

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTIACTIVOS RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER PRIVATE DEFENSIVO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER SELECT MODERADO

BPI Alpha. Fundo Especial de Investimento Aberto. Tipo de Fundo: Data de Início: 14 de Novembro de 2008

FUNDO ALTERNATIVO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL - SANTANDER GLOBAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

CAPÍTULO 7 Anexo. Nota 1

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015

FUNDO INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER PPA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

BPI Poupança Acções (PPA)

Regulamento da CMVM n.º 01/2013. Fundos do Mercado Monetário e Ajustamento ao Plano de Contabilidade dos Organismos de Investimento Coletivo

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisfundo

CAPÍTULO 7. Anexo. Nota 1

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES - SANTANDER ACÇÕES AMÉRICA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

Fundo Especial de Investimento CA EURIBOR II. Registado na CMVM sob o nº 1179

ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO RENDIMENTO FIXO VIII

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER PRIVATE DEFENSIVO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015

FUNDO ALTERNATIVO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA INVESTIMENTO FPR

Relatório e Contas Anuais 2005

SAÚDE INVEST FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO FECHADO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008

Anexo à Instrução nº 10/97

Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXAGEST MEMORIES. (em liquidação)

Fundo Especial de Investimento CA EURIBOR + Registado na CMVM sob o nº 1133

FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO RENDIMENTO FIXO IV

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

Fundo Especial de Investimento Fechado CAIXAGEST MAXIPREMIUM. (em liquidação)

Fundo Especial de Investimento Aberto BBVA Gestão Flexível Todo-o-terreno - FEI

CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício.

CLASSE 5 CONTAS INTERNAS E DE REGULARIZAÇÃO

ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO ALPHA 3

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO

ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.

Fundo de Investimento CA MONETÁRIO. Registado na CMVM sob o nº 1131

Fundo Especial de Investimento CA AGRO VALORIZAÇÃO Fundo Fechado. Registado na CMVM sob o nº 1086

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER PRIVATE DINÂMICO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

RELATÓRIO E CONTAS SEMESTRAL

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER MULTITAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Ulysses

ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO RENDIMENTO DINÂMICO

AVISO DE FUSÃO DE FUNDOS

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Transcrição:

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 1/34

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 CONTEÚDO PÁGINA I - RELATÓRIO DE GESTÃO... 3 II - RELATÓRIO DE AUDITORIA... 15 III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016... 19 IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016... 22 V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016... 24 VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016... 26 Nota 1 Capital do Fundo... 27 Nota 3 Carteira de Títulos... 28 Nota 4 Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos... 30 Nota 12 Exposição ao Risco de Taxa de Juro... 32 Nota 13 Cobertura do Risco Cotações... 33 Nota 14 Perdas Potenciais em Produtos Derivados... 33 Nota 15 Custos Imputados... 34 Página 2/34

I - RELATÓRIO DE GESTÃO Página 3/34

Relatório do Fundo Alternativo de Poupança Reforma Santander Poupança Prudente FPR Enquadramento Macroeconómico Economia Internacional A atividade económica, durante o primeiro semestre de 2016, caraterizou-se por um ritmo de crescimento moderado e em desaceleração, também afetado por um conjunto de choques que aumentam a incerteza para a evolução nos próximos trimestres. Fruto destas condicionantes, o Fundo Monetário Internacional, na atualização de Julho do World Economic Outlook, reviu novamente em baixa as suas projeções para o crescimento do PIB mundial, em 2016 e 2017, para 3,1% e 3,4%, respetivamente (-0,1pp). O primeiro fator a considerar foi a incerteza, nos primeiros meses do ano, relativamente à dinâmica de crescimento na China, que gerou adicionalmente uma maior turbulência nos mercados financeiros. Os dados económicos entretanto divulgados revelaram um ritmo de crescimento ligeiramente mais forte do que o esperado, fruto também das medidas de estímulo que as autoridades adotaram nos últimos trimestres, e que levaram o FMI a prever uma convergência gradual do crescimento para cerca de 6% nos próximos anos, face aos 6,9% registados em 2015. O segundo fator foi o referendo britânico relativo à permanência do Reino Unido na União Europeia. A votação favorável à saída (materializando o cenário de Brexit ) surpreendeu a generalidade dos investidores, gerando um momento de volatilidade nos mercados financeiros. Na sequência desta votação, houve uma mudança de Governo, a quem caberá iniciar as negociações para a efetivação da saída. Cabe ao Governo britânico ativar o artigo 50º. do Tratado de Lisboa, após o que se abre um período de dois anos para negociar a saída e os moldes da relação futura entre as duas economias. O FMI estima que o impacto sobre o crescimento económico, num quadro de negociações bem sucedidas, possa ser de cerca de 0,5pp durante um período de dois a três anos. Isso justifica também a dimensão das revisões que foram efetuadas relativamente às projeções realizadas em Abril. O impacto mais forte, segundo o FMI, deverá ser ao nível da economia britânica que, em 2017, poderia perder cerca de 0,9pp de crescimento, para 1,3%, acentuando significativamente a desaceleração que estava já em curso. O Banco de Inglaterra, na sua reunião logo após o referendo, manteve as taxas de juro e o enquadramento da política monetária, embora mencionar dispor de todos os instrumentos para agir, como e quando necessário. As outras economias mais afetadas poderão ser as economias desenvolvidas, com as quais o Reino Unido tem laços comerciais e financeiros mais fortes. Neste contexto, mesmo dentro da União Página 4/34

Europeia, os impactos também poderão ser diferenciados, afetando mais a Irlanda e a Holanda, por exemplo. A zona euro, durante o primeiro semestre do ano, manteve um ritmo de crescimento sustentado, embora diferenciado entre países, beneficiando da melhoria da procura interna, incluindo a despesa de capital. No entanto, com uma estimativa de crescimento de 1,6% para o conjunto do ano, abaixo das estimativas do crescimento potencial, e com inflação claramente abaixo do objetivo de próximo, mas abaixo de 2%, o BCE reforçou as medidas de estímulo à atividade económica. Na reunião de Março, o BCE decidiu: (i) descer a taxa de juro de referência para 0% e a taxa de depósito para -0,4%; (ii) ampliar o programa de aquisição de ativos financeiros ( quantitative easing ) para 80 mil milhões de euros mensais (mais 20 mil milhões); (iii) adquirir dívida emitida por empresas não financeiras no leque de ativos elegíveis para o programa de quantitative easing ; e (iv) lançar um conjunto de operações de refinanciamento de prazo alargado (TLTRO2, na sigla inglesa), a quatro anos, em que os bancos podem financiar-se à taxa de juro de referência, e posteriormente beneficiar de uma bonificação da taxa de juro, até ao valor da taxa de depósito, dependente da evolução da carteira de crédito durante o período de vida da operação. Em resultado, as taxas de juro, de curto e de longo prazo, registaram uma nova descida, para mínimos históricos absolutos, fruto das declarações do Presidente do BCE de que as operações se manterão enquanto necessário. No caso das taxas de juro de longo prazo, em alguns países europeus, como a Alemanha, a curva de rendimentos convergiu para níveis negativos, incluindo a maturidade dos 10 anos. Nos EUA, a atividade económica evoluiu a um ritmo mais moderado durante o primeiro semestre do ano, tendo sido (mais uma vez) particularmente afetada por condições climatéricas adversas que penalizaram o investimento. A dinâmica de criação de emprego permaneceu forte, mas com uma maior volatilidade mensal, o que, conjugado com os riscos associados ao Brexit, impediu a Reserva Federal de subir as taxas de juro de referência como tinha pré-sinalizado. O adiamento do processo de subida de taxas de juro de referência pela Reserva Federal dos EUA contribuiu, também, para um movimento de depreciação do dólar face ao euro, que, durante todo o primeiro semestre, oscilou num intervalo entre 1,07 e 1,16 dólares por euro. Face à libra esterlina, o dólar apreciou para o nível mais forte em três décadas, na sequência do Brexit. Economia Portuguesa O crescimento económico, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciado na segunda metade de 2015, com taxas de variação homólogas abaixo de 1%, face a ritmos de cerca de 1,5% no período homólogo. Página 5/34

Este abrandamento foi mais marcado ao nível do investimento e das exportações, e decorreu, também, do aumento da incerteza global que caraterizou a economia global durante este período. A desaceleração do investimento, uma tendência que já vinha de 2015, foi ampliada pelas condições climatéricas adversas que penalizaram o setor da construção. Mas também o investimento em máquinas e equipamentos estava numa trajetória de abrandamento, com as empresas a adiarem processos de expansão da capacidade quando a procura externa evidenciava sinais de abrandamento e os níveis de utilização da capacidade instalada permanecem abaixo da média histórica. No entanto, o mais recente inquérito ao investimento, realizado pelo INE, aponta para um reforço da despesa de capital pelas empresas industriais e, em particular, pelas empresas exportadoras. As exportações desaceleraram ao longo de todo o primeiro semestre, sendo especialmente afetadas por dois fatores. Por um lado, a forte redução das vendas para Angola, cuja economia atravessa um processo de ajustamento provocado pela descida do preço do petróleo. Durante o primeiro semestre, as exportações de bens para Angola representaram apenas pouco mais de 2% do total, uma redução face aos cerca de 7% observados nos últimos anos. Por outro lado, a preparação para o lançamento de um novo modelo automóvel a ser produzido na AutoEuropa. Durante este período de transição entre modelos é frequente uma redução das vendas, o que está a afetar as exportações para a Alemanha e também a China. Acrescem fatores pontuais, relacionados com as exportações de produtos derivados do petróleo para mercados como os EUA. As exportações de bens para a União Europeia, entre Janeiro e Maio, cresceram 3,5%, ao passo que as exportações para mercados extra-ue contraíram 16,3% neste mesmo período. O consumo privado evoluiu de forma moderada no primeiro semestre, após a maior aceleração observada em 2015, e apesar da reposição gradual de rendimentos em curso para a Função Pública. No primeiro trimestre, houve um aumento do consumo em bens duradouros, em particular automóveis, devido à antecipação da aquisição de viaturas por via as alterações fiscais que entraram em vigor em Abril, com o Orçamento do Estado para 2016, um efeito que se dissipou no trimestre seguinte. A despesa de consumo beneficia da descida gradual do desemprego, que caiu para 11,2% em Junho, assim como dos baixos níveis de taxas de juro, que se refletem na descida da prestação mensal com o crédito hipotecário (e da qual cerca de 80% correspondem já a amortização de capital). O stock de crédito total à economia continua a reduzir-se, muito influenciado precisamente pela dinâmica do crédito hipotecário (e apesar de aumentos nos volumes mensais de produção), mas também do crédito a empresas. Neste apartado, é de destacar a redução do crédito aos setores de construção e atividades imobiliárias que são, no seu conjunto, responsáveis por cerca de dois terços Página 6/34

da redução do crédito a empresas. Por seu lado, o crédito ao consumo registou um ligeiro aumento do stock, nos primeiros meses do ano. A execução orçamental das Administrações Públicas, em ótica de caixa, registou uma melhoria no primeiro semestre, com uma redução do défice em quase mil milhões de euros, para 2,9 mil milhões de euros, face ao período homólogo. A melhoria resultou de um aumento da receita fiscal em impostos indiretos (em particular, o ISP e o IA, e, em menor grau, o IVA), já que a receita com impostos diretos se reduziu face ao mesmo período de 2015, devido à redução da sobretaxa em sede de IRS e a alterações na tributação de fundos de investimento em sede de IRC. A despesa estabilizou face aos volumes de 2015, com o aumento da despesa com pessoal (fruto da reposição salarial) a ser compensada por uma redução da despesa em bens e serviços e da despesa de investimento. Ao longo de todo o primeiro semestre, o Tesouro manteve o regular acesso a mercado, tendo lançado um novo produto destinado ao mercado de retalho, as Obrigações do Tesouro a Taxa Variável OTRV, com uma remuneração correspondente a Euribor 6 meses com um spread de 2,05%. Também as subscrições de Certificados do Tesouro Poupança Mais permaneceram sólidas. Em termos de dívida de médio e longo prazo, o Tesouro emitiu 10,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro. A dívida pública aumentou em cerca de 8,5 mil milhões de euros durante o primeiro semestre, para 240 mil milhões de euros (cerca de 132% do PIB). Política de investimento De acordo com os objectivos definidos, a política de investimento é orientada numa óptica de médiolongo prazo, e a generalidade dos investimentos foram concentrados em obrigações de emitentes de mercados desenvolvidos. A estratégia e alocação da carteira têm por base a análise fundamental e macroeconómica, investindo em activos que oferecem um maior potencial em termos de valor relativo. O Fundo aumentou a duração média da carteira em cerca de 0.3 anos para 4.23 anos beneficiando-se assim do movimento em baixa das taxas de juro. O fundo beneficiou também do programa de compras de obrigações de divida privada do BCE anunciado em Março de 2016. Em termos geográficos, o Fundo aumentou a sua exposição a Portugal, Espanha e Itália e como contrapartida reduziu a sua exposição a emissores do Reino Unido. O rating médio da carteira permaneceu inalterado em BBB. No final do ano, o Fundo encontrava-se investido em 4.8% em obrigações de governamentais e o restante maioritariamente investido em obrigações corporativas. Informamos ainda que nos últimos 3 anos civis não houve alterações substanciais à política de investimento. Página 7/34

Evolução das Unidades de Participação A evolução histórica das Unidades de Participação do Fundo e o respectivo valor unitário das mesmas nos últimos 7 anos foi a seguinte: Ano Número de Unidades Valor da Unidade de Participação de Participação ( ) 2009 22 914 112 6,1072 2010 22 714 639 5,9623 2011 19 945 612 5,7525 2012 18 002 783 6,2401 2013 17 342 583 6,4639 2014 17 236 419 6,7401 2015 17 266 864 6,7232 Performance A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte: Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco 2003 3,15% 0,16% 1 2004 3,03% 0,17% 1 2005 2,89% 0,18% 1 2006 3,01% 0,24% 1 2007 2,41% 0,30% 1 2008-6,95% 3,30% 3 2009 4,71% 2,34% 3 2010-2,38% 2,37% 3 2011-3,52% 2,29% 3 2012 8,48% 1,50% 2 2013 3,59% 1,26% 2 2014 4,27% 1,59% 2 2015-0,25% 2,31% 3 Fonte: APFIPP Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do Indicador Sintético de Risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo). Baixo Risco Remuneração potencialmente mais baixa Elevado Risco Remuneração potencialmente mais alta 1 2 3 4 5 6 7 Página 8/34

Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes Nos últimos 3 anos: Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo nomeadamente custos de transação, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas; Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo; No que respeita às comissões suportadas pelos Participantes existiram vários períodos de campanha que isentaram a comissão de subscrição. Atualmente a isenção da comissão de subscrição mantêm-se para as entregas pontuais ou periódicas efetuadas no período compreendido entre 01/01/2016 e 31/12/2016. As comissões suportadas pelo Fundo e pelos Participantes até 30 de junho foram as seguintes: Encargos Valor %VLGF Comissão de Gestão Fixa 710 326 0,61% Comissão de Depósito 20 462 0,02% Taxa de Supervisão 9 410 0,01% Custos de Auditoria 2 450 0,00% Encargos outros OIC - 0,00% Outros Custos Correntes - 0,00% TOTAL 742 647 TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 0,63% Custos e Proveitos Descritivo 30.06.2016 30.06.2015 Absoluta Variação Relativa Proveitos Juros e Proveitos Equiparados 1 723 551 1 773 429-49 878-3% Rendimento de Títulos 0 0 0 0% Ganhos em Operações Financeiras 5 074 328 5 112 565-38 237-1% Reposição e Anulação de Provisões 0 0 0 0% Provisões para Encargos 0 0 0 0% Outros Proveitos e Ganhos Correntes e Eventuais 38 530 21 045 17 485 83% Total 6 836 409 6 907 039-70 630-1% Custos Juros e Custos Equiparados 446 605 468 314-21 709-5% Comissões e Taxas 753 104 735 526 17 577 2% Comissão de gestão 710 326 703 792 6 533 1% Comissão de depósito 20 462 20 274 188 1% Outras comissões e taxas 22 316 11 460 10 856 95% Perdas em Operações Financeiras 2 864 826 7 097 520-4 232 694-60% Impostos 0 65-65 -100% Provisões para encargos 0 0 0 0% Outros Custos e Perdas Correntes 2 450 2 744-294 -11% Total 4 066 984 8 304 169-4 237 185-51% Resultado do Fundo 2 769 425-1 397 130 4 166 555-298% Página 9/34

Volume e Custos de Transação As transações do Fundo foram realizadas nos mercados da União Europeia e em outros mercados. O volume de transações registado no primeiro semestre de 2016 ascendeu a 135.294.426,7 repartidos em 100% no mercado europeu. Os custos de transação respeitantes a estas operações foram de 866,7, realizados na totalidade no mercado europeu. Evolução dos ativos sob gestão Descritivo 31.12.2015 30.06.2016 Valor Peso Relativo Valor Peso Relativo VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 103 296 080 88,55% 105 862 586 88,54% M.C.O.B.V. Portuguesas 4 755 061 4,08% 4 729 281 3,96% M.C.O.B.V. Estados Membros UE 98 218 030 84,20% 100 328 820 83,91% M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE 322 988 0,28% 804 486 0,67% UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 5 790 960 4,96% 5 797 983 4,85% OIC domiciliados em Portugal 5 790 960 4,96% 5 797 983 4,85% OIC domiciliados Estado membro UE - 0,00% - 0,00% OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00% Em Mercado Regulamentado - 0,00% - 0,00% Total do ativo 116 649 053 93,52% 119 565 885 93,39% 30.06.2016 Descritivo +/- Valias Compras Vendas Realizadas JURO TOTAL VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas 4 112 958 (70 873) 97 360 4 139 446 M.C.O.B.V. Estados Membros UE 59 877 115 54 621 387 481 270 806 879 115 786 651 M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE - - - - - UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO OIC domiciliados em Portugal - - - - - OIC domiciliados Estado membro UE - - - - - Total do ativo 59 877 115 58 734 345 410 397 904 239 119 926 097 Demonstração do Património Descritivo 30.06.2016 31.12.2015 Valores mobiliários 110 657 770 107 591 859 Saldos bancários 7 839 677 7 481 393 Outros ativos 1 068 438 1 575 800 Total dos ativos 119 565 885 116 649 053 Passivo 244 230 560 071 Valor Líquido do OIC 119 321 655 116 088 981 Página 10/34

Instrumentos Financeiros Derivados Descritivo 30.06.2016 Compras Vendas +/- Valias Potenciais +/- Valias Realizadas 31.12.2015 OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES Em Mercado Regulamentado Futuros 4 005 600 8 296 620 8 385 480-304 380 3 790 080 Em Mercado Regulamentado Opções - - - - - - Total 4 005 600 8 296 620 8 385 480-304 380 3 790 080 Volumetria Para dar cumprimento ao disposto no artigo 42.º do Regulamento CMVM n.º 2 / 2015, a SAM SGFIM, enquanto entidade responsável pela gestão do OIC identifica os seguintes critérios e metodologias adotados e os pressupostos utilizados para a valorização das diferentes categorias de ativo que integrem a carteira, com especial destaque para os valores não negociados em mercado regulamentado ou equiparados. 1. VALORES MOBILIÁRIOS O valor da unidade de participação dos OIC geridos é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo, à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos de valorização dos ativos que integram o património do OIC, as 17 horas GMT representam o momento de referência relevante do dia. As fontes de preços são obtidas via sistema Bloomberg através da aplicação Data License, sem prejuízo de, segundo o tipo de ativo a avaliar, se utilizarem outros canais, como informações remetidas por market makers (email, correio) ou divulgadas em websites, ou outros. Como regra, os valores mobiliários referidos na política de investimentos deverão ser admitidos à negociação no Mercado Regulamentado de qualquer Estado-membro da União Europeia, podendo ainda ser admitidos à negociação noutros mercados, nomeadamente, e a título de exemplo: NYSE, Bolsa de Valores de Zurique, Bolsa de Valores de Tóquio e Bolsa de Valores de São Paulo. FUNDOS DE INVESTIMENTO DE TERCEIROS O presente número aplica-se a todos os fundos não geridos pela SAM SGFIM Fundos de Investimento geridos por terceiros, nomeadamente, Fundos Mobiliários, Exchange Trade Funds (ETFs), Fundos de Investimento Alternativo, Private Equity, Fundos de Investimento Imobiliário, Fundos de Capital de Risco, entre outros. Em relação aos Fundos Mobiliários, não geridos pela SAM, e ETFs obtém-se a valorização através da Bloomberg utilizando o valor da última unidade de participação disponível no momento de referência relevante do dia, que em regra coincide com o valor de fecho do dia anterior (d-1). Página 11/34

Para os restantes tipos de fundos mencionados, como norma utiliza-se a informação disponibilizada pela sociedade gestora dos mesmos, via website, email, correio ou outro tipo de informação que permita aferir o valor a utilizar. TÍTULOS DE DÍVIDA (OBRIGAÇÕES) No caso de valores representativos de dívida, e quando a SAM considera que, por falta de representatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou admitidos à negociação, a cotação não reflete o seu presumível valor de realização, ou nos casos em que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado regulamentado, será utilizada a cotação que de acordo com os critérios implementados na SAM melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão (bid price), no momento de referência relevante do dia. A cotação dos títulos de dívida será obtida com recurso a: 1) Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), onde a seleção dos contribuidores é feita com base naqueles que se consideram melhor refletirem a informação disponível no mercado, sendo sempre uma oferta presumível do valor de realização. Neste caso, também se aplica o mesmo critério de utilização do último preço disponível no momento de referência relevante do dia. 2) Junto de market makers que a SAM escolha, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra. Em ambas as situações referidas em 1) e 2) têm que ser observados os seguintes pressupostos: - Excluem-se as ofertas de compra firmes de entidades que se encontram em relação de domínio ou de grupo com a SAM SGFIM; - Desconsideram-se médias que incluam valores cuja composição e/ou critérios de ponderação sejam desconhecidos, tais como, BVAL, BGN. No caso de instrumentos representativos de dívida, serão ainda considerados os seguintes mercados especializados: Mercado especial de dívida pública (MEDIP); MTS; outros mercados não regulamentados, com sistemas de liquidação reconhecidos e de utilização corrente, tais como Clearstream ou Euroclear, onde estejam salvaguardadas as condições que têm como objetivo assegurar a liquidez e a adequada avaliação dos títulos objeto de transação. 3) Na situação de indisponibilidade do referido nos pontos 1. e 2., poderão ocorrer duas situações distintas: Página 12/34

Títulos que são valorizados com preços fornecidos por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Estes preços podem ser extraídos de páginas da Bloomberg ou recebidos via correio eletrónico Aplicação de modelos teóricos que a SAM considere apropriados, atendendo às características do título. A título de exemplo, descontando os fluxos de caixa estimados para a vida remanescente do título a uma taxa de juro que reflita o risco associado ao ativo. Com o objetivo de aferir da validade e fiabilidade do modelo, recorre-se à comparação direta com títulos semelhantes. A aprovação destes modelos é da competência do Comité de Riscos da SAM. 2. INSTRUMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO Para instrumentos do mercado monetário representativos de dívida, que sejam líquidos e transacionáveis, nomeadamente os bilhetes do tesouro, normalmente utilizam-se as cotações obtidas através de Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), seguindo os critérios já explicados para os títulos representativos de dívida. Para os restantes instrumentos do mercado monetário, com prazo inferior a um ano, cujo valor possa ser determinado com precisão a qualquer momento, nomeadamente, certificados de depósito, papel comercial, e depósitos a prazo, a sua valorização será efetuada, na falta de preços de mercado, com base no reconhecimento diário do rendimento inerente à operação. 3. INSTRUMENTOS DERIVADOS Os instrumentos financeiros derivados cotados deverão ser negociados em Bolsas e mercados regulamentados da União Europeia. Acessoriamente poderá investir ainda nos mercados CBOT, EUREX, Hong Kong Futures Exchange, Tokyio International Financial Futures Exchange e LIFFE. O OIC poderá ainda transacionar instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral desde que satisfaça os seguintes requisitos: 1. Os ativos subjacentes sejam instrumentos financeiros tais como índices financeiros, taxas de juro, de câmbio ou divisas nos quais o fundo possa efetuar as suas aplicações, nos termos dos documentos constitutivos; 2. As contrapartes nas operações sejam instituições autorizadas e sujeitas a supervisão prudencial, de acordo com critérios definidos pela legislação da União Europeia, ou sujeitas a regras prudenciais equivalentes; e 3. Os instrumentos estejam sujeitos a avaliação diária fiável e verificável e possam ser vendidos, liquidados ou encerrados a qualquer momento pelo seu justo valor, por iniciativa do fundo; Página 13/34

Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados, utilizar-se-á a última cotação divulgada pelos respetivos mercados no momento de referência relevante do dia. Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à negociação, ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela SAM, esta seguirá um dos dois métodos: 1) Os valores disponíveis no momento de referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIC das ofertas de compra e venda difundidas por um market maker da escolha da Sociedade Gestora 2) Valores obtidos utilizando modelos teóricos que, no entender da Sociedade Gestora sejam considerados adequados às características do instrumento a valorizar. Estes modelos consistem na atualização dos cash-flows futuros para calcular o valor atual das posições em carteira, líquidos dos pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos para o período de vida do instrumento em questão. 4. CÂMBIOS No que respeita à valorização cambial, os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência relevante do dia de valorização, divulgadas pelo Banco de Portugal, ou alternativamente, por agências internacionais de informação financeira mundialmente reconhecidas, como a Bloomberg. A valorização dos forwards cambiais é feita diariamente, calculando o diferencial entre a taxa cambial contratada e a taxa spot. Eventos subsequentes Para o período ocorrido entre o termo do exercício e o da elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável. Lisboa, 17 de Agosto de 2016 Página 14/34

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA Página 15/34

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 19/34

(valores em Euros) BALANÇO Data: 30-06-16 ACTIVO CAPITAL E PASSIVO 30-06-16 31-12-15 Código Bruto Mv mv/p Líquido Líquido Código 30-06-16 31-12-15 Outros Activos Capital do OIC 32 Activos Fixos Tangíveis das SIM 61 Unidades de Participação 86.456.829 86.125.391 33 Activos Fixos Intangíveis das SIM 62 Variações Patrimoniais 8.172.690 8.040.879 64 Resultados Transitados 21.922.711 22.217.422 Total Outros Activos das SIM 65 Resultados Distribuídos 67 Dividendos antecipados das SIM Carteira de Títulos 66 Resultado Líquido do Período 2.769.425 (294.711) 21 Obrigações 102.808.676 2.725.933 (674.822) 104.859.787 101.800.899 22 Acções Total do Capital do OIC 119.321.655 116.088.981 23 Outros Títulos de Capital 24 Unidades de Participação 7.044.469 695.239 (1.941.725) 5.797.983 5.790.960 Provisões Acumuladas 25 Direitos 481 Provisões para Encargos 26 Outros Instrumentos da Dívida Total de Provisões Acumuladas Total da Carteira de Títulos 109.853.145 3.421.172 (2.616.547) 110.657.770 107.591.859 Terceiros Outros Activos 421 Resgates a Pagar aos Participantes 117.702 190.661 31 Outros activos 422 Rendimentos a Pagar aos Participantes 423 Comissões a Pagar 126.048 127.107 Total de Outros Activos 424+...+429 Outras contas de Credores 0 242.304 43+12 Empréstimos Obtidos Terceiros 44 Pessoal 411+...+ 418 Contas de Devedores 64.998 64.998 76.117 46 Accionistas Total de Valores a Receber 64.998 64.998 76.117 Total de Valores a Pagar 243.750 560.071 Acréscimos e diferimentos Disponibilidades 55 Acréscimos de Custos 11 Caixa 56 Receitas com Proveito Diferido 12 Depósitos à Ordem 7.839.677 7.839.677 7.481.393 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 480 0 13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 59 Contas transitórias passivas 14 Certificados de Depósito 18 Outros Meios Monetários Total de Acréscimos e Diferimentos Passivos 480 Total das Disponibilidades 7.839.677 7.839.677 7.481.393 Acréscimos e diferimentos 51 Acréscimos de Proveitos 1.003.439 1.003.439 1.495.820 52 Despesas com Custo Diferido 0 0 3.863 58 Outros acréscimos e diferimentos 59 Contas transitórias activas Total de Acréscimos e Diferimentos Activos 1.003.439 1.003.439 1.499.683 TOTAL DO ACTIVO 118.761.259 3.421.172 (2.616.547) 119.565.884 116.649.053 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 119.565.884 116.649.053 Número total de Unidades de Participação em circulação 17.333.312 17.266.864 Valor Unitário da Unidade Participação 6,8839 6,7232 Página 20/34

(valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 30-06-16 DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS Código 30-06-16 31-12-15 Código 30-06-16 31-12-15 Operações Cambiais Operações Cambiais 911 À vista 911 À vista 912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais) 913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais 914 Opções 914 Opções 915 Futuros 915 Futuros Total Total Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro 921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA) 922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 924 Opções 924 Opções 925 Futuros 4.005.600 3.790.080 925 Futuros Total 4.005.600 3.790.080 Total Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações 934 Opções 934 Opções 935 Futuros 935 Futuros Total Total Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros 942 Operações a prazo (reporte de valores) 942 Subscrição de títulos 944 Valores cedidos em garantia 944 Operações a prazo (reporte de valores) 945 Empréstimos de valores 945 Valores recebidos em garantia Total Total TOTAL DOS DIREITOS 4.005.600 3.790.080 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 4.005.600 3.790.080 Página 21/34

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 22/34

(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 30-06-16 CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS Código 30-06-16 30-06-15 Código 30-06-16 30-06-15 Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados 711+...+718 De Operações Correntes 446.605 468.314 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 1.723.551 1.702.864 719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+817+818 De Operações Correntes 0 70.565 Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais 722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 12.725 1.751 Rendimentos de Títulos e Outros Activos 724+...+728 Outras, de Operações Correntes 740.198 733.415 822+...+824+825 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 729 De Operações Extrapatrimoniais 181 360 829 De Operações Extrapatrimoniais Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras 732+733 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 2.425.326 6.786.431 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 4.330.448 4.778.217 731+738 Outras, em Operações Correntes 831+838 Outros, em Operações Correntes 739 Em Operações Extrapatrimoniais 439.500 311.090 839 Em Operações Extrapatrimoniais 743.880 334.349 Impostos Reposição e Anulação de Provisões 7411+7421 Imposto sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais 0 5 851 Provisões para Encargos 7412+7422 Impostos Indirectos 0 60 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 24.476 21.043 7418+7428 Outros impostos Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 6.822.355 6.907.037 751 Provisões para Encargos 77 Outros Custos e Perdas Correntes 2.450 2.744 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM Total dos Custos e Perdas Correntes (A) 4.066.984 8.304.169 Total dos Outros Proveitos e Ganhos das SIM (D) 79 Outros Custos e Perdas das SIM Proveitos e Ganhos Eventuais Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) 881 Recuperação de Incobráveis 882 Ganhos Extraordinários Custos e Perdas Eventuais 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores 13.801 0 781 Valores Incobráveis 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 253 2 782 Perdas Extraordinárias 783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 14.054 2 788 Outras Custos e Perdas Eventuais Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) 63 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício 66 Resultado Líquido do Período 2.769.425 66 Resultado Líquido do Período 1.397.130 TOTAL 6.836.409 8.304.169 TOTAL 6.836.409 8.304.169 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 3.615.948 (307.101) Resultados Eventuais [(F)-(E)] 14.054 2 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 304.199 22.899 Resultados Antes de Impostos 2.769.425 (1.397.065) Resultados Correntes [(B)-(A)] 2.755.371 (1.397.132) Resultado Líquido do Período 2.769.425 (1.397.130) Página 23/34

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 24/34

(valores em Euros) Data: 30-06-16 DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-16 30-06-15 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC RECEBIMENTOS: 5.062.731 5.208.141 Subscrições de unidades de participação 5.038.255 5.187.097 Comissão de Resgate 24.476 21.043 PAGAMENTOS: (4.647.965) (5.242.871) Resgates de unidades de participação (4.647.965) (5.242.871) Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC 414.766 (34.730) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS RECEBIMENTOS: 60.489.140 94.421.090 Venda de títulos e outros ativos da carteira 54.573.208 92.397.225 Reembolso de títulos e outros ativos da carteira 3.700.000 0 Resgates de unidades de participação noutros OIC Rendimento de títulos e outros ativos da carteira Juros e proveitos similares recebidos 2.215.932 2.023.865 PAGAMENTOS: (60.117.955) (90.936.301) Compra de títulos e outros ativos da carteira (59.658.637) (90.467.891) Subscrição de unidades de participação noutros OIC Subscrição de títulos e outros ativos Juros e custos similares pagos (446.605) (468.314) Comissões de Bolsa suportadas Comissões de corretagem Outras taxas e comissões (12.714) (96) Fluxo das Operações da Carteira de Títulos e Outros Ativos 371.184 3.484.789 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS RECEBIMENTOS: 754.999 244.337 Operações cambiais 0 70.828 Operações de taxa de juro Operações sobre cotações 743.880 173.509 Margem inicial em contratos de futuros e opções 11.119 0 PAGAMENTOS: (439.212) (299.062) Operações cambiais Operações de taxa de juro Operações sobre cotações (439.020) (299.062) Margem inicial em contratos de futuros e opções Comissões em contratos de futuros (192) 0 Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 315.787 (54.724) OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: 0 21.979 Juros de depósitos bancários 0 21.979 Outros recebimentos correntes PAGAMENTOS: (743.707) (780.723) Comissão de gestão (711.387) (748.430) Comissão de depósito (20.493) (20.406) Compras com acordo de revenda Impostos e taxas (9.367) (11.886) Outros pagamentos correntes (2.460) 0 Fluxo das Operações de Gestão Corrente (743.707) (758.744) OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: 253 0 Outros recebimentos de operações eventuais 253 0 PAGAMENTOS: 0 0 Outros pagamentos de operações eventuais 0 0 Fluxo das Operações Eventuais 253 0 Saldo dos Fluxos de Caixa do Período: 358.284 2.636.591 Disponibilidades no Início do Período: 7.481.393 11.704.349 Disponibilidades no Fim do Período: 7.839.677 14.340.940 Página 25/34

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 26/34

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (valores em euros) As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º 06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As Notas que não constam deste Relatório são não aplicáveis. Nota 1 Capital do Fundo Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o período findo em 30 de junho de 2016 apresentam o seguinte detalhe: Descrição 31-12-15 Subscrições Resgates Distribuição de Resultados Outros Resultados do Exercício 30-06-16 Valor base 86.125.391 3.686.438 (3.355.000) - - - 86.456.829 Diferença p/valor Base 8.040.879 1.352.318 (1.220.507) - - - 8.172.690 Resultados distribuídos - - - - - - - Resultados acumulados 22.217.422 - - - (294.711) - 21.922.711 Resultados do período (294.711) - - - 294.711 2.769.425 2.769.425 Total 116.088.981 5.038.756 (4.575.508) - - 2.769.425 119.321.655 Nº de Unidades participação 17.266.864 739.076 (672.628) - - - 17.333.312 Valor Unidade participação 6,7232 6,8176 6,8024 - - - 6,8839 A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte: Escalões Número de participantes Ups>= 25% - 10%<= Ups < 25% - 5%<= Ups < 10% - 2%<= Ups < 5% - 0.5%<= Ups < 2% - Ups<0.5% 45.252 TOTAL 45.252 O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo foi o seguinte: Ano Data Valor da UP VLGF Nº UP em circulação 2016 30-jun-16 6,8839 119.321.655 17.333.312 31-mai-16 6,8488 118.426.247 17.291.539 30-abr-16 6,8292 117.865.014 17.259.089 31-mar-16 6,8314 118.039.158 17.278.977 29-fev-16 6,7784 117.048.475 17.267.970 31-jan-16 6,7652 116.832.141 17.269.549 2015 31-dez-15 6,7232 116.088.981 17.266.864 30-set-15 6,6738 114.837.896 17.207.273 30-jun-15 6,6589 114.874.701 17.251.186 31-mar-15 6,8587 118.406.636 17.263.714 2014 31-dez-14 6,7401 116.175.871 17.236.419 30-set-14 6,7025 115.533.526 17.237.378 30-jun-14 6,7108 115.626.521 17.229.883 31-mar-14 6,6029 113.897.478 17.249.614 Página 27/34

Nota 3 Carteira de Títulos Em 30 de junho de 2016 esta rubrica tinha a seguinte decomposição: Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos Valias Valor da carteira Juros corridos 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas -Obrigações diversas SANT 0.875% 27/10/20 1.499.850 43.170-1.543.020 8.918 1.551.938 Parpub 3,75% 07/21 1.092.762 38.478-1.131.240 40.799 1.172.039 REFER 5.875% 18/2/19 1.186.250 - (86.050) 1.100.200 21.568 1.121.768 RENEPL 6.25% 21/9/16 383.715 - (13.890) 369.825 6.354 376.179 SAUDCR FLOAT 3/7/17 500.000 - - 500.000 7.356 507.356 4.662.577 81.648 (99.940) 4.644.285 84.996 4.729.281 M.C.O.B.V. Estados Membros UE -Títulos dívida Pública DBR 1% 15/08/2025 1.870.716 128.346-1.999.062 17.213 2.016.275 DBR 5.5 % 04/01/31 1.307.264 119.488-1.426.752 21.519 1.448.271 DBR 1.75% 04/07/2022 2.210.280 63.300-2.273.580 34.713 2.308.293 5.388.260 311.134-5.699.394 73.445 5.772.839 -Out.Fundos Públicos Equiparados PBBGR 1.25 4/2/19 1.197.792 21.576-1.219.368 6.066 1.225.434 DBHNGR 1.625 6/11/30 1.488.750 197.475-1.686.225 15.894 1.702.119 2.686.542 219.051-2.905.593 21.959 2.927.552 -Obrigações diversas ABESM 4.75% 25/10/19 1.154.030 - (5.830) 1.148.200 32.534 1.180.734 ABNANV 6.375 27/4/21 602.460 - (4.100) 598.360 5.676 604.036 ACE 3.75% 12/9/18 873.440 - (9.384) 864.056 24.016 888.072 ADPFP 1.5% 24/7/23 1.125.292 62.818-1.188.110 15.463 1.203.573 AMSSM 1.625 17/11/21 397.040 21.812-418.852 4.031 422.883 ASSGEN 7.75 12/2042 598.750 - (20.625) 578.125 21.387 599.512 ASGEN 2,875% 14/1/20 987.923 39.151-1.027.074 12.646 1.039.720 ADRIT 3.25% 20/2/21 1.102.600 17.000-1.119.600 9.171 1.128.771 ATL 3.625% 30/11/18 981.414 - (5.877) 975.537 19.076 994.613 Fortis 09/03/2020 4.027.500 807.000-4.834.500 29.011 4.863.511 BNP 1.125 15/1/23 1.374.287 46.920-1.421.207 7.146 1.428.353 POP 1% 3/3/22 900.000 37.575-937.575 2.959 940.534 BKT 1.75% 10/6/2019 1.126.114 14.190-1.140.304 1.108 1.141.412 BBVA 2,375% 22/1/19 1.865.700 25.380-1.891.080 18.805 1.909.885 BBV 1% 20/1/21 995.160 16.710-1.011.870 4.466 1.016.336 BFCM 0.25 14/6/19 1.495.740 11.550-1.507.290 175 1.507.465 BPCE Var 08/07/26 199.210 3.774-202.984 5.395 208.379 BPCE 1.125% 14/12/22 697.753 25.277-723.030 4.303 727.333 Brisa 4.5% 12/16 1.400.625 - (29.160) 1.371.465 34.691 1.406.156 BRCORO 3,875% 1/4/21 784.840 9.240-794.080 6.763 800.843 BRCORO 6.875% 04/18 1.012.500 - (10.350) 1.002.150 15.257 1.017.407 BRCORO 2% 22/3/23 798.192 14.848-813.040 4.427 817.467 SANTAN 2.5% 18/3/25 289.992 - (12.879) 277.113 2.158 279.271 SANTAN 1.5% 12/11/20 598.566 15.162-613.728 5.721 619.449 Sant 1.375 14/12/22 998.740 17.060-1.015.800 7.534 1.023.334 SANTAN 3.25 4/4/26 1.291.602 - (36.036) 1.255.566 10.186 1.265.752 SANTAN 0.75 3/4/19 897.615 1.935-899.550 1.627 901.177 CABK 3.125% 14/5/18 1.590.600 - (12.300) 1.578.300 6.164 1.584.464 CAP float 2/7/18 400.000 2.760-402.760 593 403.353 CARREF float19/10/19 905.000 6.969-911.969 1.262 913.230 KO 0.75% 9/3/23 1.007.738 23.109-1.030.846 2.366 1.033.212 CITI 1.375% 27/10/21 586.490 26.674-613.163 5.512 618.675 CS 0.5% 29/3/18 713.877 6.664-720.541 921 721.462 CS 1.125% 15/9/2020 1.023.914 26.763-1.050.676 9.137 1.059.813 CS 1% 7/6/23 664.794 4.683-669.477 441 669.918 DT 1.5 3/4/28 138.827 7.788-146.615 575 147.190 DIASM 1% 28/4/21 397.696 5.460-403.156 701 403.857 EZJLN 1.75 9/2/23 99.850 2.422-102.272 686 102.958 ELEPOR 5.75% 09/17 1.094.990 - (27.230) 1.067.760 44.617 1.112.377 EDP 4.875% 14/9/20 397.104 60.396-457.500 15.504 473.004 EDP 4,125% 20/1/21 626.175 - (12.425) 613.751 10.104 623.855 EDP 2.625% 18/1/22 1.056.200 - (3.750) 1.052.450 11.834 1.064.284 ENEL 4.875% 20/2/18 2.166.963 - (67.710) 2.099.253 34.285 2.133.538 Enel 5.25% 20/6/17 81.728 - (2.958) 78.770 119 78.888 ENEL 5.625% 21/6/27 343.715 23.505-367.220 385 367.605 ENEL 1.966% 27/1/25 113.460 5.215-118.675 913 119.588 ENELI 1,375 01/06/26 972.000 29.568-1.001.568 1.098 1.002.667 ENEXI 3.375% 26/1/22 338.010 15.402-353.412 4.343 357.755 ENIIM 2.625 22/11/21 384.839 5.271-390.110 5.573 395.683 Total Página 28/34

Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos Valias Valor da carteira Juros corridos 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Estados Membros UE -Obrigações diversas FCA 7.75 17/10/16 522.700 - (13.700) 509.000 27.316 536.316 FERSM 3.375% 30/1/18 743.050 - (7.266) 735.784 9.876 745.660 FGA 2,625% 17/4/19 315.690 - (2.961) 312.729 1.618 314.347 FCACAP 1.25 21/1/21 922.688 9.176-931.864 317 932.180 Ford 1.528% 9/11/20 413.000 12.138-425.138 4.052 429.190 GASS 4,125% 24/4/17 1.068.500 - (36.320) 1.032.180 7.572 1.039.752 HEIGR 8% 31/1/17 323.670 - (11.265) 312.405 10.067 322.472 HSBC 0.625 3/12/2020 397.712 7.864-405.576 1.441 407.017 IBESM 4.25% 11/10/18 111.435 - (1.805) 109.630 3.066 112.696 IBESM 3% 31/1/22 991.350 36.297-1.027.647 11.213 1.038.860 IBESM 2,5% 24/10/22 398.880 50.500-449.380 6.858 456.238 IBESM 1.125% 27/1/23 298.179 12.015-310.194 1.439 311.633 IBESM 1.125 21/4/26 298.479 6.222-304.701 657 305.358 VPARK 1.25% 16/10/20 599.093 24.133-623.226 5.307 628.533 INTND 6.125% 29/5/23 1.137.000 - (48.250) 1.088.750 5.538 1.094.288 INTNED 0.7% 16/4/20 488.770 10.511-499.281 714 499.995 COL 1.863% 5/6/19 600.000 20.202-620.202 796 620.998 ISS 1.125% 7/1/21 249.250 5.563-254.813 1.595 256.408 ITCIT 6,125 21/02/18 328.050 - (4.572) 323.478 6.577 330.055 KERFP 2.5% 15/7/20 1.182.830 20.130-1.202.960 26.448 1.229.408 LIFP 1% 17/4/23 298.056 10.671-308.727 616 309.343 LLOYDS 0.625 20/4/20 603.300 - (5.718) 597.582 740 598.322 MRDGF 3.779% 11/9/18 434.240 - (2.648) 431.592 12.142 443.734 BACRED 4.5 14/5/20 2.167.710 - (28.310) 2.139.400 11.244 2.150.644 BACRED 2.3% 30/9/18 527.195 - (2.695) 524.500 9.033 533.533 MRLSM 2.225 25/4/23 600.000 19.326-619.326 2.451 621.777 MS VAR dec 2016 3.271.275 81.405-3.352.680 1.325 3.354.005 NWIDE 0.5 29/10/19 399.860 - (2.592) 397.268 345 397.613 RABOBK 1.25 23/3/26 1.034.956 18.169-1.053.125 3.562 1.056.686 REESM 1% 21/4/26 498.015 9.490-507.505 973 508.478 REDEX 1.875% 27/4/27 593.520 - (18.870) 574.650 2.003 576.653 REN 4.75% 16/10/20 346.800 1.770-348.570 10.084 358.654 Renaul 0.625% 4/3/20 485.735 18.145-503.880 1.019 504.899 RENAUL 0.375 10/7/19 634.187 2.737-636.924 137 637.061 RENAUL 1.75% 6/7/16 448.632 1.409-450.041 7.789 457.829 RYAID 1.875% 17/6/21 1.035.200 22.380-1.057.580 719 1.058.299 RYAID 1.125% 10/3/23 516.922 7.498-524.420 1.811 526.231 ISP 6.625 8/5/18 1.102.000 - (32.000) 1.070.000 9.801 1.079.801 ISP 6.625% 13/9/23 489.744 - (24.564) 465.180 21.142 486.322 ISPIM 3,5% 17/01/22 1.140.270 - (18.670) 1.121.600 15.918 1.137.518 ISP 2% 18/6/21 945.567 - (5.310) 940.257 641 940.898 ARRFP 1.875 15/1/25 963.540 13.887-977.427 7.746 985.173 SNAM 3.875% 19/3/18 548.400 - (10.100) 538.300 5.576 543.875 SRGIM 3.5% 2/20 558.830 1.120-559.950 6.664 566.614 TIT 5.375 29/1/19 781.200 - (3.332) 777.868 15.831 793.699 TRNIM 4.75% 03/21 1.178.140 30.460-1.208.600 14.055 1.222.655 ODGR 2,375% 10/2/21 534.615 6.935-541.550 4.607 546.157 TLF 1.477% 14/9/21 822.376 13.048-835.424 9.395 844.819 TELEFO 1.46% 13/4/26 1.100.000 11.033-1.111.033 3.476 1.114.509 TELEFO 0.75% 13/4/22 1.100.000 6.501-1.106.501 1.786 1.108.287 UBS 1.125% 30/6/20 698.376 27.706-726.082 22 726.104 UCG 3.625% 24/1/19 2.180.420 - (33.320) 2.147.100 31.496 2.178.596 ANNGR 0.875 10/6/22 398.120 6.072-404.192 201 404.393 83.508.580 1.964.561 (574.882) 84.898.259 809.680 85.707.939 M.R.O.B.V. Estados Não Membros UE -Obrigações diversas FDX 1.625 11/1/27 785.086 16.551-801.637 2.849 804.486 785.086 16.551-801.637 2.849 804.486 Em processo de admissão em mercado estrangeiro -Obrigações diversas ABESM 1,375 20/05/26 893.178 26.559-919.737 1.424 921.161 MAPSM 1,625 19-05-26 697.438 2.954-700.392 1.340 701.732 MVCSM 2.375 23/5/22 1.392.132 26.726-1.418.858 3.553 1.422.411 RENEPL 01/06/23 2.100.231 66.782-2.167.012 3.035 2.170.047 SOCGEN 0.75 26/5/23 694.652 9.968-704.620 518 705.138 5.777.631 132.989-5.910.619 9.870 5.920.489 3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO -OIC domiciliados em Portugal Explorer - II 1.026.948 - (492.204) 534.744-534.744 Explorer I 230.214 - (106.735) 123.480-123.480 Fundo Lusimovest 5.444.307 600.239 (1.342.786) 4.701.759-4.701.759 FIIF Imosaúde 343.000 95.000-438.000-438.000 7.044.469 695.239 (1.941.725) 5.797.983-5.797.983 TOTAL 109.853.145 3.421.172 (2.616.547) 110.657.770 1.002.799 111.660.569 Total Página 29/34

O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o período findo em 30 de junho de 2016 foi o seguinte: Descrição 31-12-15 Aumentos Reduções 30-06-16 Depósitos à ordem 7.481.393 66.315.997 65.957.714 7.839.677 TOTAL 7.481.393 66.315.997 65.957.714 7.839.677 Nota 4 Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pela Lei nº 16/2015 de 24 de fevereiro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de Investimento Coletivo. a) Carteira de Títulos A valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo é efetuada de acordo com as seguintes regras: Para valores mobiliários cotados Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado, o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior quantidade, frequência e regularidade de transacções. Para a valorização de ativos cotados, é tomada como referência a cotação de fecho ou o preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram cotados do dia da valorização ou o último preço conhecido quando aqueles não existam. Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, é considerado o preço disponível no momento de referência do dia a que respeita a valorização. No caso de não existir preço disponível, é considerada a última oferta de compra firme, ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no merca em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade do ponto acima referido, é considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às caraterísticas do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows descontados. Para a valorização de instrumentos derivados, cotados ou admitidos à negociação num mercado regulamentado, é considerado o preço de referência do dia a que respeita a valorização. Página 30/34

Para valores mobiliários não cotados A valorização de valores em processo de admissão à cotação tem por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as caraterísticas de fungibilidade e liquidez entre as emissões. A valorização dos ativos não cotados tem em conta o seu presumível valor de realização e assentará em critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e de venda, difundidas através de entidades especializadas, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na impossibilidade de aplicação do referido, recorrem-se a modelos de avaliação utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado. Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem e relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade deste, num prazo máximo de 15 dias, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriado atendendo às caraterísticas dos títulos. São equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorização, os valores cotados que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respetiva valorização. Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o preço de compra ou de venda firme, consoante se trate de posições compradas ou vendidas respetivamente; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que as entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na ausência deste último, será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black- Scholes, à exceção dos Credit Default Swaps com maturidade inferior a doze meses os quais serão valorizados ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização. Página 31/34