A IMPORTÂNCIA DAS AGÊNCIAS NACIONAIS ANTI-DOPING. Thomaz Sousa Lima Mattos de Paiva OAB/MG

Documentos relacionados
esforço próprio Luta contra a dopagem Ação Inteligência Jogo Limpo Valor do bom exemplo Justiça saúde Prevenção Normatização

FÓRUM. Doping e antidoping: responsabilidade ética e criminal do médico CREMESP

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU.

Perguntas Frequentes / FAQ. 2. Como são realizados os controles nos competidores? 3. Os exames são feitos somente quando há suspeitas?

PORTARIA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Nº 702, DE

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 329, DE 11 DE OUTUBRO DE 2006

EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO 1993 EM DIANTE...

LEI Nº , DE 26 DE MARÇO DE Estabelece normas para a realização de jogos das Olimpíadas de 2016 no território do Estado

LUTA CONTRA A DOPAGEM - DADOS ESTATÍSTICOS CONSELHO NACIONAL ANTIDOPAGEM

Código Mundial Antidopagem

Comissão de Atletas Regulamento

Luta contra a Dopagem no Desporto DADOS ESTATÍSTICOS 2014

PROJETO DE LEI. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

POLÍTICA DE CONFORMIDADE

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A.

Resolução do Parlamento Europeu, de 14 de março de 2013, sobre a viciação de resultados e a corrupção no desporto (2013/2567(RSP))

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO

DIRETRIZES AUTORIDADE BRASILEIRA DE CONTROLE DE DOPAGEM

38/22. Ano Internacional da Juventude: Participação, Desenvolvimento e Paz

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. CBAt

DECRETO DE 21 DE JULHO DE 2008 (DOU 22/07/2008)

Novo modelo de financiamento e apoio ao movimento associativo Apresentação das linhas gerais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Política de Controles Interno

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FPDD

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA FACULDADE ESTÁCIO DO AMAPÁ ESTÁCIO AMAPÁ

RESOLUÇÃO COMPLEMENTAR N o 01/2002

Política de Compliance

- REGIMENTO INTERNO. Secretaria de Esportes e Lazer. Leis nº 6.529/05 e nº 6.551/06, Decretos nº /06, nº /06 e nº 16.

DECRETO Nº 9.929, DE 22 DE JULHO DE 2019

Companhia de Saneamento de Minas Gerais REGIMENTO INTERNO DA SUPERINTENDÊNCIA DE CONFORMIDADE E RISCOS DA COPASA MG

ABIN - Sistema Brasileiro de Inteligência e Agência Brasileira de Inteligência

PORTARIA Nº 168/2016/PRE/CPB, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2016.

RESOLUÇÃO Nº 4.588, DE 29 DE JUNHO DE 2017 CAPÍTULO I DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Políticas Corporativas

RESOLUÇÃO Nº CONSU, DE 07 DE AGOSTO DE 2009.

ABIN - Sistema Brasileiro de Inteligência e Agência Brasileira de Inteligência - Lei nº de 1999 e Decreto nº de 2002

Portaria Nº 372, de 25 de agosto de Presidência da República Secretaria de Direitos Humanos. DOU de 26/08/2015 (nº 163, Seção 1, pág.

Política de Conformidade (Compliance)

Auditoria Interna em Sistema de Integridade. Rodrigo Fontenelle, CGAP, CRMA, CCSA

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

O Controle de Doping. nos Jogos Olimpicos e. Paralimpicos. Rio 2016

Seminário Nacional NTU Lei Anticorrupção e Programa de Compliance. Lélis Marcos Teixeira

INFORME. Ref.: Decreto nº 9.637/2018 Política Nacional de Segurança da Informação

REDE DE CONTROLE DA GESTÃO PÚBLICA PARANÁ. Regimento Interno TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E DOS OBJETIVOS

ANEXOS RERELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES

POLÍTICA DE PATROCÍNIOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO N O 2, DE 2016 (Medida Provisória nº 693, de 2015)

PORTARIA Nº 21, DE 15 DE MARÇO DE 2017.

PORTARIA Nº 950, DE 14 DE SETEMBRO DE 2018

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Balanço da efetividade da Propriedade Intelectual para o êxito de grandes eventos desportivos, patrocínio de atletas e uso de sua imagem

Instrução Normativa IN CO Política de Compliance da CIP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Prefeitura Municipal de Ibipitanga publica:

A República Portuguesa e a República de Cuba, adiante denominadas «Partes»:

PROJETO DE LEI Nº, DE (Do Sr. Paulo Bornhausen) O Congresso Nacional decreta:

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 087/2012 POR /12/2012 ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA A S S U N T O

PORTARIA Nº 2.164, 30 de Setembro de Aprova o Regimento Interno da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DO ESTATUTO DA CBDA ADEQUAÇÃO À LEI 9615/98 ALTERADA PELA LEI 13155/2015 DETERMINAÇÕES JUDICIAIS, FINA E PATROCINADORES

CÂMARA MUNICIPAL DE BAL. PIÇARRAS ESTADO DE SANTA CATARINA Avenida Nereu Ramos, 299- Balneário Piçarras, SC Fone CGC:

Decreto n , de 16 de novembro de 2016.

REGULAMENTO GERAL OLIMPÍADA

RESOLUÇÃO CRCCE Nº 0703/2018 DISPÕE SOBRE A OUVIDORIA DO CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO CEARÁ.

Pacto de Constituição da Rede ODS Universidades Brasil

Institui a bolsa-atleta. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Dispõe sobre a política de conformidade (compliance) das administradoras de consórcio e das instituições de pagamento.

Mapeamento de Processos de Trabalho. Evento de Lançamento (Público-alvo: Todos os servidores)

DECRETO RIO Nº DE 11 DE JUNHO DE 2019

O GT de Conflitos Fundiários Urbanos do Conselho das Cidades apresenta para uma primeira discussão pública a seguinte proposta:

Luta contra a Dopagem no Desporto DADOS ESTATÍSTICOS STICOS 2009

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL. Segurança cibernética: onde estamos e onde deveríamos estar?

Art. 2º São competências do Conselho Municipal de Esporte e Lazer:

PORTARIA Nº 834, DE 14 DE MAIO DE 2013

Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal Fluminense

DECRETO Nº, DE DE DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea a, da Constituição,

CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

AUTOR: Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Atletismo do Brasil

REGIMENTO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIA

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 29 DE JANEIRO DE 2007.

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE COMPLIANCE

PORTARIA Nº 085/2017/PRE/CPB, DE 28 DE JULHO DE 2017.

9116/19 JPP/ds JAI.2. Conselho da União Europeia

Lei Orgânica do VII Governo Constitucional

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

RESOLUÇÃO Nº 83, DE 30 DE OUTUBRO DE 2014

RESOLUÇÃO N 123, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2015

DECRETO Nº 9.149, DE 28 DE AGOSTO DE 2017

Art. 1º - O Conselho Técnico de Vela é de caráter consultivo, normativo e fiscalizador.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 5.520, de 24 de agosto de 2005.

Transcrição:

A IMPORTÂNCIA DAS AGÊNCIAS NACIONAIS ANTI-DOPING Thomaz Sousa Lima Mattos de Paiva OAB/MG 59.689 Porto Alegre, 30 de novembro de 2012

INSTITUIÇÃO 1999 I World Conference on Doping in Sport - Lausanne

MONITORAMENTO E OBSERVAÇÃO DOS CONTROLES DE DOPING E PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE RESULTADOS DOS PRINCIPAIS EVENTOS DO MEIO DESPORTIVO; FINANCIAR PESQUISAS CIENTÍFICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MÉTODOS DE DETECÇÃO; PROVER EDUCAÇÃO ANTI-DOPING PARA ATLETAS, TÉCNICOS E DIRIGENTES;

CRIAÇÃO DO CMAD E MONITORAR A ACEITAÇÃO E O SEU IMPLEMENTO; ENCOURAJAR A CRIAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DE ORGANIZAÇÕES NACIONAIS ANTI-DOPING E PROGRAMAS ANTI-DOPING.

CÓDIGO MUNDIAL ANTI-DOPING CMAD II World Conference on Doping in Sport Copenhagen 2003 CONVENÇÃO INTERNACIONAL DA UNESCO CONTRA O DOPING NO ESPORTE Sessão Plenária da Unesco 2005 EM VIGOR DESDE 2007

Harmonização e uniformização das regras de combate ao doping no desporto (Regra-base de combate ao doping de todas as Federações internacionais). Base normativa pelos países signatários para as diretrizes do combate do doping.

Atualmente mais de 650 organizações são signatárias do Código. 81% dos signatários estão em conformidade com o Código, isso significa que atualmente, no mundo, com poucas exceções, as regras estão harmonizadas. O código estabelece os padrões internacionais para Testes, Lista de substâncias proibidas, Laboratórios, Isenção do Uso Terapêutico (TUE), Proteção de dados

Aumentar a consciência para as questões antidoping ao nível global de compreensão; Coordenar, capacitar e educar para a prevenção do doping com projetos nacionais e regionais; 95% dos projetos que apoio financeiro são educacionais. receberam

Tem como objetivo ainda de comprometer os governos na luta contra o doping esportivo, especificamente em áreas onde somente os governos podem agir. Art. 8º - os governos são obrigados a limitar a disponibilidade de substâncias e métodos proibidos, a fim de restringir o seu uso no esporte. Isso inclui medidas contra a produção, circulação, importação, distribuição, venda e tráfico.

PRINCÍPIO: O caminho para o Anti-Doping é pavimentado com bons valores, principalmente na educação não só para os atletas como para toda a população, elevando o esporte com consciência ao patamar de um bem público.

EDUCAÇÃO criar um ambiente de competição limpo, livre de substâncias e práticas ilegais através de regulamentos, educação e o cumprimento do código mundial da WADA REPRESSÃO Importância de proteger a integridade do desporto e seus participantes

Planejamento, implementação e monitoramento das políticas Anti-Doping no Reino Unido Implementação efetiva dos programas Anti- Doping Assegurar que os órgãos esportivos estejam de acordo com o Código Mundial Anti-Doping; Informar e educar os atletas sobre o seu papel e suas responsabilidades perante a questão do doping

Proporcionar programas de testes em mais de 45 esportes Olímpicos e Paraolímpicos profissionais Realizar pesquisa científica para analisar e identificar novas ameaças de doping Reunir conhecimento para apoiar a luta contra o doping no esporte Exercer papel fundamental inspirando futuras gerações de pessoas ligadas ao esportes à competirem sem doping.

Dois desenvolvimentos principais em 2011: Uso do código para enfrentar as questões de corrupção e integridade; Uso do código e aplicação da lei (law enforcement) para enfrentar as fontes das drogas usadas para melhorar a performance.

Preservar a integridade da competição através de iniciativas justas que previnem e detectam violações do esporte verdadeiro. Estimular o esporte verdadeiro através de iniciativas que transmitem os princípios do verdadeiro esporte: fair play, respeito ao competidor e respeito a igualdade fundamental da competição. Proteção aos direitos de seus atletas para competirem de forma saudável e limpa, realizando suas vitórias pessoais através do resultado de forte compromisso e trabalho duro, para que sejam celebrados como verdadeiros heróis.

ATUAÇÃO: Suporte aos Atletas Limpos Independência e Transparência Prevenção Efetiva: Educação Significativa Programa de testes com inteligência e base científica Detecção Efetiva: Gerenciamento de resultados e devido processo legal Compromisso com pesquisas científicas Aplicação da Lei (law enforcement) através do envolvimento das Autoridades Policiais (FBI)

ABORDAGEM PRINCIPAL O PROBLEMA DO DOPING FORA DO ESPORTE PROFISSIONAL THE DANISH ACT ON PROMOTION OF DOPING-FREE SPORT - 2005

Foco central: fornecer informações gerais ao público e combater em especial o uso de substâncias proibidas (esteróides) para o alvo primário: grupo de jovens homens com idade entre 15/25. Encorajar a industria das academias a tomar consciência do trabalho Anti-Doping local e envolvê-los na responsabilidade do combate às substâncias proibidas (Smiley Program).

O Parlamento Dinamarquês decidiu em 2008 que, as academias comerciais deveriam expor em sua entrada ou em seus websites se os seus membros estariam sujeitos ou não ao controle de doping. A partir de 1 de julho de 2008, é obrigatório que as academias comerciais dinamarquesas forneçam informações sobre se têm um acordo para controle anti-doping através da DENMARK ANTI DOPING ou não.

A intenção da lei era que mais academias do país aderissem ao programa da ANTI DOPING DENMARK Em contrapartida, as Academias usariam o programa como parte de seus planos de marketing

Fonte: Anti-Doping Denmark

Poucas Confederações tem um programa Anti-Doping efetivo e eficiente Exceções: Atletismo, Futebol, Natação NO ATLETISMO: ANAD (Agência Anti-Doping CBAt) Criada em 2005, responsável pelo combate ao doping no Atletismo brasileiro.

NECESSIDADE: Candidatura das Olimpíadas e Paraolimpíadas 2016 WADA / COI / UNESCO Criação de uma autoridade nacional independente para o controle da dopagem no país

Decreto nº 7.630 DE 30/11/2011 A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem foi instituída pelo governo brasileiro em dezembro de 2011

Em agosto de 2012, o Decreto nº 7.630 foi revogado pelo Decreto nº 7.784. Inserida na estrutura organizacional do Ministério do Esporte (contrária às diretrizes de independência e autonomia da WADA)

Art. 14. À Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem compete: I - assessorar o Ministro de Estado do Esporte na implementação da política nacional de prevenção e combate à dopagem, respeitadas as recomendações do CNE e o conteúdo do Plano Nacional do Esporte; II - subsidiar o CNE na elaboração, na modificação e na divulgação das diretrizes sobre substâncias e métodos proibidos na prática esportiva;

III - promover e coordenar o combate à dopagem no esporte de forma independente e organizada, dentro e fora das competições, de acordo com as regras estabelecidas pela Agência Mundial Antidoping, e os protocolos e compromissos assumidos pelo Brasil; IV - zelar pelo cumprimento da legislação, em especial da Convenção Internacional contra o Doping nos Esportes, promulgada pelo Decreto n o 6.653, de 18 de novembro de 2008, e das normas técnicas de controle de dopagem;

V - representar internacionalmente o Brasil em matérias relacionadas ao controle de dopagem, na qualidade de organização nacional de controle de dopagem, inclusive perante a Agência Mundial Antidoping e a Corte Arbitral do Esporte; VI - dar transparência às ações e garantir a divulgação do programa de controle da dopagem; VII - desenvolver programas de controle, prevenção, reabilitação e educação, de forma a criar a cultura do jogo limpo na sociedade;

VIII - gerar base de dados e conhecimentos sobre os casos de dopagem; IX - promover, coordenar e estabelecer programas de estímulo ao desenvolvimento de pesquisas com relação ao combate e detecção da dopagem, junto às entidades componentes do Sistema Nacional do Desporto, ao Comitê Olímpico Internacional, ao Comitê Paralímpico Internacional e às demais entidades envolvidas com o esporte;

X - estabelecer padrão de procedimento para o controle dos exames antidopagem, respeitadas as normas previstas no Código Mundial Antidoping; e XI - cooperar com as entidades esportivas nacionais e internacionais, públicas e privadas, no combate à dopagem, buscando a obtenção de um pacto de apoio cultural e político para o cumprimento das normas referidas no inciso IV do caput. Parágrafo único. As competências da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem são independentes das competências dos órgãos de vigilância sanitária.

Este organismo tem autonomia perante as entidades esportivas, já que representa o Estado e é o responsável pelas políticas reguladoras do controle de doping, sendo essencialmente, no entanto, um órgão de cooperação.

Maior segurança e certeza nas relações jurídicas e no cumprimento das obrigações contraídas perante os órgãos internacionais.

EFETIVIDADE Corpo Executivo (1 diretor e 2 coordenadores) - conhecimento da área??? Equipe técnica de suporte especializada??? Abrangência desportiva e social??? Real interesse do Estado ou somente casuística???

Problema de saúde pública EFICÁCIA DO CONTROLE DAS SUBSTÂNCIAS PROIBIDAS Tático e Estratégico: usar a inteligência para combater o doping no esporte e auxílio ao combate do tráfico das substâncias proibidas meio desportivo em geral (ACADEMIAS UTOPIA??)

www.cbat.org.br www.iaaf.org www.wada-ama.org www.olympics.com www.tas-cas.org http://www.usantidoping.org/ http://www.ukad.org.uk/ http://www.antidoping.dk/

OBRIGADO! thomaz@mattosdepaiva.com.br